Tópicos | Anfavea

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, anunciou nesta quinta-feira (6), uma revisão na previsão de crescimento da produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus em 2014. A variação estimada na produção é de 1,4%, e não mais de 0,7%. A previsão é de que sejam produzidas no total 3,765 milhões de unidades neste ano. A previsão de vendas de autoveículos foi mantida em 1,1%, para 3,810 milhões de unidades.

De acordo com o dirigente, a instituição manteve a projeção em termos de números absolutos, mas precisou fazer uma alteração na variação porcentual estimada devido a correções de dados de uma das associadas. A produção em 2013 somou 3,712 milhões de unidades e não 3,740 milhões como anteriormente informado. Já as exportações em volume também sofreram revisão nos dados de 2013 e consequente alteração das projeções. Foram exportadas 566 mil unidades e não 563 mil, como anunciado anteriormente. Com isso, o crescimento estimado passa de 2,1% para 1,6%.

##RECOMENDA##

A venda de veículos caiu 11,7% em janeiro, com a comercialização de 312.618 unidades contra 353.843 em dezembro, segundo dados divulgados hoje (5) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Na comparação com janeiro do ano passado, houve alta 0,4%.

A produção de veículos teve aumento de 2,9% em janeiro, ao chegar a 237.491 unidades. Em dezembro, o número ficou em 230.892. Na comparação com janeiro do ano passado, houve diminuição de 18,7%.

##RECOMENDA##

As exportações registraram queda de 40,5%, com 25.779 unidades comercializadas no mercado externo. Em janeiro de 2013, foram 36.233 unidades.

O presidente da Anfavea, Luiz Moan, voltou a afirmar, nesta terça-feira, 7, que acredita em um bom desempenho do segmento de máquinas agrícolas mesmo após as recentes altas nas taxas de juros do Programa de Sustentação de Investimento (PSI). Para ele, os juros do PSI ainda estão "extremamente competitivos" e continuarão como um indutor da manutenção do volume de vendas das máquinas. "Os juros do PSI estão extremamente competitivos, para caminhões e ônibus, 6%, e máquinas, 4,5%, quando falamos em médio e pequeno produtor, que é a essência do nosso mercado de máquinas agrícolas", completou.

O total de 83.078 máquinas agrícolas comercializadas em 2013 foi o recorde histórico do setor. Moan citou que a marca histórica anterior havia sido registrada em 1976, quando foram vendidas 80 mil máquinas agrícolas. "É importante observar que, em 1976, a potência das máquinas era muito baixa e, em 2013, as máquinas são muito mais modernas", disse Moan.

##RECOMENDA##

Entre as razões para o bom ano do setor de máquinas agrícolas, que acumulou alta nas vendas de 18,4% na comparação com 2012, Moan citou o ano mais rentável para o produtor, financiamento mais barato e a visão de que a mecanização aumenta a produtividade. "Tivemos um ano de 2013 em que o produtor teve desempenho de renda extremamente favorável, tivemos a política do PSI, e o mais importante é consciência do produtor pela busca constante do crescimento da produtividade via mecanização", afirmou.

A produção de máquinas agrícolas em 2013 também bateu recorde, ao crescer 20% sobre 2012 para 100.451 unidades, superando pela primeira vez a marca de 100 mil unidades anuais, de acordo com Moan.

Para 2014, a previsão da Anfavea é de estabilidade na produção de máquinas agrícolas, mas crescimento de 1,1% nas vendas internas. Moan destaca que o segmento de tratores de esteira foi o único que registrou queda em 2013, de 11,3% nas vendas. "Este vai ser um segmento com taxa relativa de crescimento em 2014, em função das concessões, dos investimentos em infraestrutura que em 2013 não ocorreram no volume desejado", disse Moan.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse nesta terça-feira, 7, que o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que começou a vigorar no dia 1º de janeiro e passará por novo ajuste em junho, não deve impactar na manutenção dos empregos no setor. "Quando ocorreu a redução do IPI, o (ministro da Fazenda, Guido) Mantega pediu a manutenção do emprego e nós fizemos até mais do que isso", afirmou. "Não acredito que há ameaça ao emprego."

Segundo Moan, em maio de 2012 o setor tinha 145 mil empregados e agora possui 153,5 mil. "Não só cumprimos o acordo, como adicionamos mais de 8 mil postos de trabalho", afirmou. De acordo com os dados da Anfavea, o número de empregos diretos nas montadoras em 2013 foi 26,4% maior do que a média registrada nos últimos dez anos.

##RECOMENDA##

Moan, que também é presidente da General Motors (GM), não quis comentar as recentes demissões na montadora.

De acordo com o dirigente, a redução do IPI garantiu que o setor gerasse mais de R$ 8 bilhões em impostos para o governo federal, com tributos como PIS/Cofins, IPVA e ICMS. "Eu falei isso para o Mantega, esses números ele conhece, mas houve uma decisão política por parte do governo", disse.

Moan afirmou ainda que o setor não trabalha com a hipótese de o governo voltar a reduzir o IPI. "O governo tomou a decisão dele, os decretos estão publicados e esse é o cenário que estamos trabalhando. Prefiro que a gente esteja bem do que eu tenha de pedir alguma coisa."

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro somou 3.740.418 unidades em 2013, o que representa uma alta de 9,9% em relação a 2012, segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesta terça-feira (7). No último mês do ano passado, a produção somou 235.858 unidades, o equivalente a uma queda de 18,6% na comparação com novembro e a um recuo de 12,7% ante dezembro de 2012.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, a produção em 2013 atingiu 3.510.003 unidades, o que representa uma alta de 8,6% sobre 2012. Em dezembro, a produção desses veículos alcançou 226.108 unidades, queda de 16,8% ante o mês anterior e recuo de 11,9% sobre o último mês de 2012.

##RECOMENDA##

A produção de caminhões atingiu 190.304 unidades em 2013, o que representa um avanço de 43,1% ante 2012 - e somou 8.105 veículos em dezembro, diminuição de 43,9% ante novembro e queda de 9,0% sobre dezembro de 2012. No caso dos ônibus, foram produzidas 40.111 unidades no ano passado, aumento de 9,5% sobre 2012, e ainda 1.645 unidades em dezembro, queda de 50,4% ante novembro e diminuição de 37,4% sobre dezembro de 2012.

Já as vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus acumularam um total de 3.767.370 unidades em 2013, o que equivale a um recuo de 0,9% em relação ao total comercializado em 2012. Em dezembro, as vendas superaram em 16,8% às do mês anterior, com 353.843 unidades, e recuaram 1,5% na comparação com dezembro de 2012, quando foram vendidas 302.939 unidades.

O setor automotivo encerrou dezembro com 153.474 empregados, o que representa uma baixa de 1% em relação a novembro. Na comparação com dezembro de 2012, houve avanço de 2,7% no contingente de empregados, considerando autoveículos e máquinas agrícolas.

O segmento de autoveículos registrou, em dezembro, uma queda de 1,1% ante novembro no contingente de empregados, totalizando 131.632. Em relação a igual mês de 2012, o avanço foi de 1,3%.

Já o segmento de máquinas agrícolas finalizou dezembro com a diminuição de 0,5% no número de empregados na comparação com novembro e registrou 21.842 funcionários. Na comparação com dezembro do ano anterior, houve uma alta de 11,7%.

As exportações do setor automotivo brasileiro, em valores, somaram US$ 16,567 bilhões em 2013, alta de 13,5% sobre o total de US$ 14,599 bilhões de 2012. Os valores consideram as exportações de autoveículos e máquinas agrícolas.

Em dezembro, as exportações movimentaram US$ 1,202 bilhão, queda de 9,2% em relação ao mês de novembro e um avanço de 14,5% na comparação com dezembro de 2012. Em 2013, 563.268 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus foram exportados, um avanço de 26,5% ante 2012. Dezembro encerrou com 40.267 unidades exportadas, uma queda de 2,2% sobre o mesmo período de 2012.

A fatia de automóveis e veículos comerciais leves bicombustíveis (flex) sobre o total comercializado atingiu 88,4% em dezembro de 2013, acima da participação registrada em novembro (88,0%). Ao todo, os veículos flex somaram 297.333 unidades no mês passado. Em dezembro de 2012, a participação das vendas de veículos flex foi de 88,4%.

Na média de 2013, a fatia comercializada de veículos flex ficou em 88,5%, com 3.169.111 unidades, ante 87,0% na média do ano anterior, ou 3.162.874 unidades.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse nesta terça-feira, 24, em nota distribuída à imprensa, que a alta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)a partir do próximo ano, publicada nesta terça-feira, 24, no Diário Oficial da União (DOU), ficou acima da expectativa inicial e terá impacto nas vendas.

"Acreditamos que os aumentos estão acima de nossas expectativas iniciais e ainda não podemos fazer prognósticos detalhados dos impactos no mercado, mas é importante lembrar que um ponto porcentual adicional de IPI, no caso dos (automóveis) populares, representa o acumulado de dois meses de inflação, e certamente com impacto no volume de vendas", afirmou Moan.

##RECOMENDA##

A nota da Anfavea alega que, desde maio de 2012 até o dia 30 de novembro deste ano, a indústria automobilística deixou de recolher pouco mais de R$ 4,9 bilhões com a redução de IPI, mas, em compensação, gerou receita de R$ 11,6 bilhões em PIS/Cofins, IPVA, ICMS, além de viabilizar a produção de mais de 1,3 milhão de unidades adicionais e aumento de dez mil empregos.

"A arrecadação adicional de mais R$ 6,7 bilhões comprova que a redução do IPI - sobre os automóveis mais tributados do mundo - tem efeito extremamente positivo para a economia brasileira", disse Moan.

Recomposição

O governo federal definiu nesta terça nova recomposição parcial das alíquotas do IPI para automóveis e utilitários, que valerá de 1.º de janeiro a 1º de julho de 2014. Para os veículos de até 1.000 cilindradas, os chamados 1.0 litro, e para os utilitários, a recomposição será de um ponto porcentual. Já para os entre 1.000 e 2.000 cilindradas (de 1.0 litro a 2.0 litros), a recomposição será de dois pontos porcentuais na alíquota. Com isso, o impacto da alta nos preços dos veículos deve ser 1,1% a 2,2%, segundo as montadoras.

A indefinição sobre as taxas de juros e o volume de recursos para o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) em 2014 farão com que os bancos financiadores de máquinas agrícolas deixem de aprovar e liberar o crédito na próxima semana, segundo o vice-presidente da Anfavea e representante do setor, Milton Rego. "Na prática, os pedidos de financiamento para janeiro têm de ser feitos até o dia 13 próximo. Se o mês for perdido, será um problema grande, porque estamos no pico de vendas de colheitadeiras para a safra", afirmou.

O executivo comemorou o recorde histórico de vendas de máquinas agrícolas e ainda a alta de 20% este ano no volume comercializado, para 77,2 mil unidades entre janeiro e novembro, mas ponderou: "o volume de máquinas agrícolas poderia ser maior em novembro, o que não ocorreu por causa da indefinição do PSI", disse "O soluço no mês passado preocupa devido ao período de vendas (de colheitadeiras); maior que o apetite por linha de crédito só mesmo o apetite da Helicoverpa armigera", disse o executivo, referindo-se à lagarta considerada a principal praga na safra brasileira 2013/2014.

##RECOMENDA##

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis vai subir em 1.º de janeiro, mas não integralmente. A alíquota a ser aplicada será definida até o fim do ano. A decisão foi anunciada ontem, em São Paulo, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao presidente da Associação Nacional do Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan.

"Ficou claro que a alíquota não voltará integralmente e pedimos que seja a menor possível", disse Moan, após o encontro. "Para nós, o melhor mesmo seria manter como está hoje."

##RECOMENDA##

Após passarem por duas mudanças em maio de 2012 e março, as alíquotas estão em 2% para carros 1.0, em 7% para carros até 2.0 flex e em 8% para a gasolina. As taxas antes do corte promovido no ano passado eram, respectivamente, de 7%, 11% e 13%.

Recentemente, o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, havia citado estudos para uma prorrogação do corte até o fim do primeiro trimestre.

A decisão de Mantega foi anunciada no mesmo dia em que saíram os resultados das vendas em outubro. Houve crescimento de 6,6% em relação a setembro, mas queda de 3,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi o segundo melhor outubro da história, com 330,2 mil unidades, incluindo caminhões e ônibus. O recorde para o mês foi em 2012, com 341,7 mil veículos.

No ano, contudo, a soma de 3,110 milhões de veículos vendidos é 0,65% inferior ao resultado do mesmo período de 2012. Para atingir a nova meta da Anfavea, de crescimento de 1% a 2% em relação a 2012, o setor terá de vender, no mínimo, 364 mil veículos este mês e em dezembro, número alcançado somente uma vez, em julho do ano passado.

Só o segmento de automóveis e comerciais leves, beneficiado pelo IPI menor, vendeu 313,8 mil unidades em outubro, alta de 6,6% ante setembro, mas redução de 4% em relação a outubro de 2012. No ano, as vendas somam 2,641 milhões de unidades, 1,3% a menos que no mesmo período do ano passado.

O sócio-diretor da consultoria Go Associados, Fábio Silveira, não vê para os próximos meses "um ambiente econômico que favoreça o fortalecimento da indústria automobilística". Para ele, câmbio mais elevado, desaceleração da massa salarial e crédito mais caro são fatores que inibirão as vendas.

O presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Flavio Meneghetti, informou que o resultado de outubro é consequência, em parte, de o mês ter um dia útil a mais que em setembro.

Meneghetti aposta que a perspectiva de volta do IPI, ainda que parcialmente, deve provocar aquecimento nas vendas nos dois últimos meses do ano, "equilibrando o resultado final de 2013".

Segundo analistas do mercado, mesmo com todas as promoções realizadas em outubro, com a maior oferta de financiamentos sem juros e prazos de até 60 meses, o estoque de fábricas e lojas continua alto, próximo a 40 dias de vendas, mesmo nível do fim de setembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, disse, nesta sexta-feira (1), que a alíquota atual do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo será mantida até 31 de dezembro. A informação foi dada por ele quando deixava uma reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

Segundo o executivo da Anfavea, o ministro teria avisado que, a partir de 1º de janeiro, a alíquota de IPI incidente sobre os veículos terá um pequeno ajuste. "Não me pergunte de quanto será este ajuste. Para nós, o ideal seria manter a alíquota inalterada durante todo o ano que vem. Mas o ministro só prometeu até 31 de dezembro de 2013", disse Moan.

##RECOMENDA##

O presidente da Anfavea teria argumentado com Mantega que o mercado automotivo está estabilizado, em torno de 310 mil a 315 mil unidades por mês. No entanto, Moan disse ter trazido boas notícias para o ministro no que se refere à produção que, graças ao programa Inovar-Auto, deve fechar o ano com crescimento acima de dois dígitos em relação a 2012. "Isso deve também influenciar o consumo de autopeças", afirmou.

Caminhões - Moan também contou ter levado boas notícias para a reunião no que diz respeito ao segmento de caminhões, ônibus e máquinas agrícolas. "Mas trouxemos também a preocupação com relação a esse segmento dentro do Programa de Sustentação dos Investimentos (PSI)", disse o presidente da Anfavea, acrescentando que há grande demanda por esses itens, mas que o programa está paralisado.

A avaliação do presidente da Anfavea é a de que tanto Mantega quanto Coutinho se mostraram sensíveis à solicitação para destravar o programa. "Esperamos que o PSI volte a funcionar logo a todo vapor, porque se tratam de três segmentos importantes para a Formação Bruta de Capital Fixo", disse.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou, nesta segunda-feira, 21, que a produção brasileira de veículos - automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus - terá um "crescimento extraordinário, acima de 5%" em 2014 sobre 2013, após um aumento estimado em 11,9% neste ano ante 2012. Caso as estimativas sejam concretizadas, a produção deve atingir 3,7 milhões de veículos em 2013 e encostar na marca de 4 milhões em 2014, com 3,9 milhões de unidades.

Foi a primeira estimativa feita para o mercado automotivo no próximo ano pelo presidente da Anfavea. "Não tenho dúvida de que em 2014 teremos queda nas importações, que o licenciamento de veículos crescerá por causa dos veículos produzidos no Brasil e que as exportações crescerão", afirmou o presidente da Anfavea, durante o Congresso Autodata, em São Paulo (SP).

##RECOMENDA##

Moan afirmou que no último dia 15 de outubro o setor atingiu 3 milhões de unidades produzidas em 2013, marca obtida no período mais curto dentro de um ano na história da indústria automotiva. Segundo a Anfavea, nos três anos passados a marca foi atingida apenas em novembro.

Para o presidente da Anfavea, a principal ação de 2014 por parte da entidade será trabalhar com o governo na elaboração do Inovar-Auto 2, já que o atual regime automotivo termina em 2017. "A indústria é madura e precisa iniciar já o planejamento para o período que terá início em 2018 e será concluído entre 2025 e 2030", afirmou.

IPI

Moan manteve o ceticismo em relação à prorrogação da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente em veículos, que termina em janeiro, mesmo com o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, anunciando, semana passada, a possibilidade de prorrogação para março de 2014. "O que o Pimentel colocou sobre a prorrogação do IPI é desejo dele e que deve ser analisado por outro ministério que não o dele", disse. "A Anfavea não discute a prorrogação do IPI e todos os sinais que temos até agora é que o governo federal tem reduzido drasticamente as desonerações."

Moan, que segue hoje para Belo Horizonte (MG) onde participará do lançamento do programa de renovação da frota de caminhões daquele Estado, disse ainda que pretende negociar com o setor um programa nacional de renovação da frota desses veículos. "Na Fenatran (Feira Internacional do Transporte, que acontece na próxima semana), pretendo reunir as entidades e discutir um projeto único", afirmou.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) , Luiz Moan, afirmou, nesta segunda-feira, 2, que o dólar, no patamar de R$ 2,40, prejudica o setor automotivo no curto prazo, pois amplia os custos de produção, mas ajuda as montadoras no médio e longo prazos, pois melhora a competitividade dos veículos e fomenta as exportações. "Eu gosto muito do patamar que está hoje. Apesar de nos punir com o aumento do custo no curto prazo, no médio e longo prazos estimula a exportação e a competitividade das montadoras e até das autopeças será reconquistada", disse Moan, que participou de um simpósio SAE Brasil de Inovação Tecnológica e Tendências Globais.

Moan afirmou que há quase dois anos era possível imaginar "uma virada no câmbio", quando a oferta da moeda começou a ficar mais escassa que a demanda no País. Ele avaliou que a volatilidade cambial deve ser menor e que o dólar deve ficar em torno de R$ 2,40 até o final do ano. "Teremos daqui pra frente uma menor volatilidade, já apontada no boletim Focus", disse.

##RECOMENDA##

Para o presidente da Anfavea, cada empresa definirá se irá ou não repassar o aumento de custos de produção com a alta de dólar. "Não tenho ideia de como será a alta do custo, pois depende do nível participação de importados e da negociação com fornecedores", explicou.

Moan afirmou que há uma queda do nível de confiança dentro das empresas, mas lembrou que é um dos poucos otimistas, já há algum tempo, dentro do setor automotivo. "Há um mês e meio era o único a apostar em um PIB em 2,5% para 2013 e, com o resultado divulgado (na sexta-feira, 30), o PIB anualizado está em 3,3%. Se fosse só anualizado no segundo trimestre, 6,6%", disse. "Continuo otimista e agora o mercado é que vai me seguir", completou.

O presidente da Anfavea evitou falar no desempenho do setor automotivo em agosto, cujas vendas devem ser menores que agosto de 2012, recorde histórico do setor com mais de 405 mil unidades de autos e comerciais leves vendidos. Ele lembrou que a entidade divulga os dados do mês passado na próxima quinta-feira (5) e que, independente do volume, tem "convicção que teremos mais um recorde de vendas e produção este ano".

No evento, Moan voltou a criticar o custo trabalhista como um dos entraves para a produção brasileira de veículos. Segundo ele, esse custo coloca as montadoras e empresas autopeças em um "cenário agravante". Citou ainda a negociação com o governo para a redução dos impostos não compensados da cadeia automotiva, que oneram os veículos entre 9% e 11%. De acordo com Moan, o pagamento de ICMS sobre energia elétrica de escritórios e até mesmo de imposto de renda e contribuição social sobre margem de 15% do custo e sobre prejuízos são exemplos dessa tributação contestada pela Anfavea.

A compensação desses impostos faz parte do programa Exportar-Auto, negociado entre a Anfavea e o governo federal para que o Brasil atinja a meta de exportar 1 milhão de veículos anualmente em 2017. "Com os investimentos de R$ 72 bilhões previstos para até 2017, a capacidade de produção deve atingir 5,7 milhões de unidades por ano. E por mais otimista que seja o mercado, a demande será de até 4,7 milhões de unidades", disse. "Se não voltarmos a exportar, teremos uma capacidade ociosa grande no Brasil", concluiu.

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou nesta quarta-feira, 28, que o setor não tem como absorver um eventual reajuste de 10% no preço do aço. Segundo ele, as empresas terão que fazer um longo processo de negociação com os fornecedores e com as siderúrgicas para evitar um aumento de custo.

De acordo com Moan, há uma relação madura entre montadoras e seus fornecedores e que a política adotada é a de ganho em toda a cadeia. Ele afirmou também que o setor não enxerga espaço para eventual repasse para o preço final do automóvel ao consumidor. Segundo ele, o mercado brasileiro é um dos mais competitivos do mundo e, por isso, as empresas têm dificuldade em aumentar preço. Apesar disso, o executivo disse que não há um pedido do setor para que o governo reduza o imposto de importação para produtos siderúrgicos.

##RECOMENDA##

Moan afirmou ainda que as vendas e a produção no setor estão crescendo. Ele acredita que agosto terá um bom desempenho, embora a base de comparação seja elevada porque agosto de 2012 foi recorde histórico de vendas. "Em termos de volume, estamos bem, embora em termos relativos possa ter uma queda", disse.

Ele informou que, na próxima entrevista coletiva para divulgar o resultado de agosto, deve ser elevada a projeção da Anfavea de aumento das vendas e produção de veículos para este ano.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentou à Receita Federal sugestões para a regulamentação da apropriação de crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e engenharia automotiva. O principal ponto é que a regulamentação confirme a defasagem de dois meses entre a realização do investimento e a apropriação do crédito.

Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan, a defasagem existe, mas como não está regulamentada gera insegurança jurídica para as montadoras. Ele observou que o período de dois meses é importante para que o valor do investimento esteja computado e auditado pelas empresas.

##RECOMENDA##

Moan afirmou também que as vendas de veículos novos em julho devem ficar acima da média mensal do primeiro semestre, que foi de 300 mil unidades. Segundo ele, os resultados estão dentro do previsto e "a Anfavea não está na onda de mau humor vigente".

MP 612

O deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP) esteve mais cedo nesta quarta-feira, 24, reunido com o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, para tratar da inclusão da mudança nas regras para os portos secos, que consta atualmente na Medida Provisória 612, em outra MP. A inclusão é necessária porque a MP 612 vai perder a validade na próxima semana.

As montadoras de veículos pediram ao governo a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para importação de uma cota de automóveis híbridos e elétricos até 2017. A proposta foi apresentada nesta sexta-feira pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, ao ministro do Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Hoje, o IPI para esse tipo de veículo é de 25%. As montadoras pedem que o tributo seja reduzido ou até zerado, como forma de baratear o produto.

Pela proposta, seria permitida a importação dentro de uma cota que começaria em 450 veículos por ano, por fábrica, em 2013. Em 2017, a cota chegaria a 2,4 mil veículos anuais por empresa. Ao mesmo tempo, seria dado o incentivo tributário para empresas que queriam produzir no Brasil autopeças para esse tipo de veículo, que teriam de começar a ser montados no País em 2020, quando esse outro incentivo terminaria. "O ministro recebeu bem a proposta e acha que esse tipo de veículo será benéfico do ponto de vista de eficiência energética e do meio ambiente", afirmou.

##RECOMENDA##

Grupo

Moan afirmou que a Anfavea fará parte de um grupo interministerial que já avalia hoje a questão da fabricação de veículos híbridos e elétricos no Brasil. "A Anfavea será incluída nesse grupo para auxiliar o governo", disse. "Ninguém sabe qual o tamanho do mercado e qual o comportamento do consumidor brasileiro com essas novas tecnologias, por isso esse período de teste e de conhecimento do mercado consumidor", disse.

"Todas as montadoras que são associadas à Anfavea já têm disponível esse tipo de tecnologia no exterior." Ele destacou que a habilitação das empresas para importação dos veículos e também para a fabricação no Brasil seria feita dentro do Inovar-Auto, o regime automotivo que vigora no País até 2017.

As vendas internas de máquinas agrícolas no atacado em abril apresentaram uma alta de 0,5% sobre março e avanço de 32,3% ante igual mês de 2012. Ao todo, foram vendidas 7.356 unidades, informou nesta terça-feira, 07, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado dos quatro meses de 2013 as vendas somam alta de 29,6% sobre o igual período de 2012.

Já a produção de máquinas agrícolas subiu 6,4% em abril na comparação com o mês anterior e chegou a 9.100 unidades. O resultado significa um aumento de 28,3% sobre abril de 2012. No acumulado de 2013 foram produzidas 31.531 máquinas agrícolas, número 10,1% maior que o de igual intervalo do ano passado.

##RECOMENDA##

As exportações de máquinas agrícolas totalizaram US$ 339,45 milhões em abril, um aumento de 17,4% na comparação com março e alta de 29,2% quando comparadas com igual mês de 2012. Em 2013 até abril, as exportações em valores recuaram 2,8% ante os quatro meses de 2012.

Foram exportadas, ao todo, 1.557 máquinas agrícolas em abril, alta de 35,4% sobre março e avanço de 7,8% sobre o mesmo mês de 2012. No acumulado do ano, as exportações de máquinas agrícolas somaram 4.513 unidades, queda de 27,3% sobre igual período de 2012.

Empregos estáveis

O setor encerrou abril com 153.029 empregados, o que representa uma alta de 0,5% em relação a março. Na comparação com abril de 2012, houve avanço de 5,4% no contingente de empregados, considerando autoveículos e máquinas agrícolas.

O segmento de autoveículos registrou crescimento de 0,6% ante março no total de empregados, totalizando 132.562. Em relação a igual mês do ano passado, o avanço em abril foi de 5,8%.

O segmento de máquinas agrícolas teve diminuição de 0,2% no número de empregados na comparação com março e registrou 20.467 funcionários. Na comparação com abril de 2012, a alta foi de 2,9%.

A Anfavea informou também que a fatia de automóveis e veículos comerciais leves bicombustíveis (flex) atingiu 88,7% em abril, abaixo da participação registrada em março, de 88,9%. Ao todo, os veículos flex somaram 281.017 unidades. Em abril do ano passado, a participação das vendas dos veículos flex foi de 85,7%.

A renegociação do acordo automotivo entre Brasil e Argentina será "dura e complexa" por conta da assimetria econômica dos dois países. A avaliação é do vice-presidente da Ford no Brasil e ex-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Rogelio Golfarb.

A partir de julho, está previsto o livre comércio de veículos entre os dois países, mas os argentinos pressionam pela adoção de cotas para preservar a indústria local.

##RECOMENDA##

"Quando o acordo foi assinado existia essa assimetria econômica e a perspectiva era que diminuísse. Mas a assimetria persiste, será levada em conta, a negociação será dura e complexa, mas vamos achar um bom caminho", disse o executivo, após um seminário sobre Inovar-Auto, em São Bernardo do Campo (SP).

Dados da Associação de Fabricantes de Automóveis da Argentina (Adefa) apontam que o Brasil consumiu 87% das exportações argentinas de 90 mil veículos no primeiro trimestre deste ano. Segundo a Adefa, entre janeiro e março, a Argentina fabricou 176 mil unidades.

Na palestra, Golfarb afirmou que, diante da matriz energética brasileira, o modelo híbrido de veículos, com o uso de vários combustíveis e ainda a energia elétrica, "aparece como alternativa viável para a mobilidade veicular no Brasil".

Ainda segundo ele, o Inovar-Auto é o instrumento para estimular a pesquisa em engenharia no setor. "O grande avanço na mobilidade será com o uso intensivo e de alta tecnologia eletroeletrônica, que faz o carro mais eficiente do que a mecânica."

Conhecido pela firmeza nas negociações com trabalhadores da General Motors, o diretor de Assuntos Institucionais da montadora e novo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou, em seu discurso de posse, que "há uma preocupação imensa com o descolamento do custo do trabalho, e não falo de salário, com o grau de investimento do setor".

Citando os sindicalistas presentes no evento, na noite desta segunda-feira, 22, Moan afirmou que esse custo "prejudica a alocação do investimento no País" e pediu o apoio dos trabalhadores para mitigá-lo. "Vamos trabalhar conjuntamente para medidas que não prejudiquem os investimentos."

##RECOMENDA##

No discurso, Moan privilegiou elogios ao governo federal e à presidente Dilma Rousseff. No ano passado, com as vendas em queda, o governo reduziu a alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI), medida que reaqueceu as vendas para um recorde anual de 3,8 milhões de unidades.

No início do pronunciamento, Moan se dirigiu ao ministro Fernando Pimentel (do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e pediu que agradecesse Dilma "pela firmeza como conduz os destinos da nação, com políticas que faz o Brasil maior e melhor".

Moan citou ainda a crise internacional, que, segundo ele, estreita mercados, reduz produções, gerando perdas para empresas e nações. De acordo com ele, o mercado interno é o "antídoto" para miminizar os impactos externos. "A postura ativa do País diante o cenário externo desfavorável foram políticas que geraram empregos e impactam na economia."

O novo presidente da Anfavea apresentou mais cedo, em entrevista à imprensa, propostas como a meta de atingir a exportação de 1 milhão de unidades em 2016. Moan pregou ainda a integração "maior e mais produtiva" para o setor no Mercosul.

No discurso de despedida da presidência da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o presidente do Grupo Fiat para a América Latina, Cledorvino Belini, destacou, na noite desta segunda-feira, 22, as medidas de apoio do governo ao setor automotivo, como a redução do imposto e o aumento do crédito.

Belini lembrou que as montadoras atingiram, em 2012, nove anos seguidos de expansão nas vendas. "Caminhamos para o décimo ano de crescimento. O suporte de medidas adotadas inverte curvas de mercado e a indústria responde prontamente ao binômio menos tributo e mais crédito", disse.

##RECOMENDA##

O executivo destacou ainda o cenário brasileiro, "de pleno emprego, renda e consumo" em um mercado internacional conturbado. Belini classificou ainda a indústria automotiva como "um catalisador do crescimento, que exige contínuos aportes" e citou o programa Inovar-Auto, novo regime automotivo, o qual, segundo ele, "consolida o Brasil como grande mercado, reconhecido produtor mundial e nos coloca na rota do futuro".

O novo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, refuta as afirmações de que as montadoras no Brasil tenham alta lucratividade e que não revelam números por não ter capital aberto no País. "A famosa alta lucratividade das montadoras não existe no setor e vamos comprovar isso. Teremos dados rapidamente", disse Moan a jornalistas, nesta segunda-feira, 22.

Segundo ele, a Anfavea faz um levantamento sobre os ganhos das montadoras no País e irá divulgá-los em breve. "Vocês só vão acreditar quando eu concluir e divulgar os dados e de preferência com os dados do governo", afirmou o executivo.

##RECOMENDA##

Moan informou ainda que pedirá ao governo, dentro do programa de incentivo às exportações, uma redução dos chamados impostos não compensáveis, ou seja, os que não são incidentes sobre a produção, que correspondem, segundo ele, a 8,8% de carga total. "São impostos, por exemplo, sobre a luz elétrica utilizada em prédios da administração, sobre alimentos de trabalhadores", disse. "Vamos pedir primeiro para exportações para discutir a competitividade da indústria brasileira. Depois, se for para o mercado interno, seria ótimo", completou.

As vendas de automóveis, comerciais leves (como vans) e caminhões cresceu 20,8% em março deste ano na comparação com fevereiro, aponta levantamento divulgado hoje (4) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram licenciados 283,9 mil veículos no último mês ante 235,1 mil em fevereiro. Em relação a março do ano passado, quando foram comercializados 300,6 mil veículos, no entanto, houve decréscimo de 5,5%.

No primeiro trimestre do ano, a comercialização de veículos registra acréscimo de 1,5% na comparação com o mesmo período de 2012. De janeiro a março deste ano, foram licenciados 830,5 mil unidades ante as 818,4 mil que foram vendidos nos três primeiros meses do ano passado.

##RECOMENDA##

A produção de veículos também apresentou alta, de 39,2%. Foram produzidas 89,8 mil unidades a mais em março do que em fevereiro, quando a produção alcançou a marca de 229,3 mil. Na comparação com março do ano passado, o acréscimo foi menor, 3,4%. Nesse mesmo período de 2012, foram fabricados 308,5 mil veículos.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando