Tópicos | Apelidos

Fora o futebol sendo praticado e vários jovens tentando alcançar o sonho de virar profissional na Copa São Paulo de Futebol Júnior, o torneio todo ano diverte os espectadores com seus apelidos e nomes curiosos. Em 2024 não poderia ser diferente. 

A Copinha de 2024 terá atletas com nomes de personalidades históricas e atores famosos, é o caso de Abrhaão Linkonl, do São Raimundo-RR, Isac Niltton, do XV de Piracicaba-SP, Denzel Washington, do Fortaleza-CE, Eick Baptista, do Comercial-SP, Tinoco, do São José-RS e Pópó, do Carajás-PA. 

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Mas nem todo apelido precisa ser o nome de alguma personalidade para o jogador participar do torneio. Por isso veremos: Extrato, do Novorizontino-SP, DVD, do Suzano-SP, Gaiola, do Queimadense-PB, Feijoadinha, Juventus-SP, Jeregol, do Poityguar Seridoense-RN, Pirigol, do Macapá-AP e Piloto, do Vocem-SP. 

Os apelidos com nomes de jogadores também fazem sucesso no campeonato. Estarão lá: Negueba, do Suzano-SP, Neneca, do Fast Clube-AM, Neymar, do Aster-SP, Pogba, do Potyguar-RN, Diogo Bolt, do Nacional-SP, Seedorf, do Velo Clube-SP, Thierry Henry, do São Paulo-SP e Zidanne, do Carajás-PA. 

Pernambuco, que esse ano será representado na Copinha por Náutico, Santa Cruz, Sport e Retrô, também garantiu seus nomes na lista. É o caso de Gogó, Uba e Tabika, ambos da Fênix. Já a Cobra Coral conta com Amendoim para jogar o torneio. 

Confira outros nomes curiosos da Copinha.

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As seleções que disputarão a Copa do Mundo do Catar não são conhecidas apenas por suas conquistas em campo. No coração das torcidas, elas ganham apelidos de origens as mais diversas possíveis, que surgem de histórias curiosas, trágicas e que até se misturam com a do próprio país que defendem. Os times se transformam em simples cores, animais selvagens, pássaros e personagens celestiais. Das 32, 31 têm apelidos. Vamos conhecer?

Grupo A

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O Catar é o país-sede e sua seleção é conhecida como The Marron. Mas como uma seleção que tem a bandeira com as cores branca e vermelho-escuro é chamada de Marrom? A justificativa é histórica. O Catar é conhecido como o primeiro produtor de corante de marisco, e em especial de um corante roxo durante o domínio do Império Sassânida. Segundo a lenda, a bandeira original do Catar seria toda em vermelho-púrpura, exatamente para destacar esse papel de produtor de corantes. Mas a tinta usada era de baixa qualidade e, sob o sol, assumia a cor marrom. Em 2015, finalmente, foi adotado o tom exato da bandeira, chamado de Pantone 1955. Localmente a cor é chamada de Catar marrom.

A seleção do Equador é conhecida como La Tri, A Tricolor. A explicação é simples: a bandeira tem as cores amarelo, azul e vermelho.

Os Leões de Teranga é o apelido da seleção de Senegal. O felino é um dos símbolos da população senegalesa, enquanto Teranga é uma palavra proveniente da língua wolof, uma das mais faladas no país. Ela significa hospitalidade e acolhimento.

A Holanda completa o Grupo A e o apelido de Laranja Mecânica tem várias interpretações. A primeira, e mais óbvia, é a cor do uniforme. Outros dizem que o codinome surgiu na Copa de 74 em razão do sistema tático inovador, conhecido como carrossel. Por fim, o apelido seria uma homenagem ao filme “Laranja Mecânica”, lançado em 1971 e dirigido por Stanley Kubrick.

Grupo B

Os ingleses são bem criativos quando se fala de apelidos de sua seleção. O English Team é chamado de The Three Lions (Os Três Leões), em referência ao escudo da camisa, mas também de The Rose Team (O Time da Rosa) - a rosa é símbolo da casa real britânica. Os três leões também estão presentes no brasão do exército inglês e no escudo da federação de futebol do país.

A seleção iraniana adota apelidos variados também. No Irã, todas as seleções de qualquer esporte são chamadas de Team Melli, que em persa significa Time do Povo. Mas em 2006 a seleção ficou conhecida como Estrelas Persas. Na Copa Asiática de 2011 os iranianos também foram chamados de Os Leões da Pérsia, Corações de Leão e Príncipes da Pérsia. Vale lembrar que durante muitos anos o Irã foi confundido com a Pérsia, e a região é um dos últimos redutos do leão asiático, também conhecido como leão persa.

Os Estados Unidos adotam dois apelidos para sua seleção. Ela é conhecida como The Star and Stripes (time das Estrelas e Listras), numa homenagem à bandeira do país. Mas também utilizam o apelido Yankees, como forma de lembrar dos vencedores da Guerra da Secessão, que chegou ao final em 1865.

De uniforme predominantemente vermelho, a seleção do País de Gales é conhecida como The Dragons. Esta é a cor dos dragões da bandeira nacional e do escudo da Federação Galesa de Futebol.

Grupo C

A Argentina tem um apelido de fácil entendimento, Seleção Albiceleste, em razão do uniforme com listras verticais, em branco e azul-celeste.

A Arábia Saudita é conhecida como Al Akhdar, o Verde, cor predominante de sua bandeira. A seleção também carrega o apelido de Os Falcões Verdes, pois os falcões são uma ave popular entre os sauditas, que têm na falcoaria um esporte nobre, considerado até mesmo uma forma de arte, e que movimenta milhões de dólares. A falcoaria é considerada Patrimônio Cultural Intangível da Humanidade, pela Unesco.

O México é outra seleção conhecida como La Tri, a Tricolor. A bandeira tem as cores verde, vermelho e branco.

Também é a bandeira que determina o apelido da seleção polonesa. Bialo-czerwoni é o codinome da seleção alvirrubra, que é o mais popular no mundo do futebol. Os poloneses também são chamados de Biale Orly (As Águias Brancas), em homenagem ao símbolo do país.

Grupo D

A seleção francesa até já foi chamada de Le Tricolore (A Tricolor), por causa das três cores da bandeira. Mas o apelido Les Bleus (Os Azuis) é o que predomina há muitos anos, até mesmo por conta da cor do uniforme da seleção.

O apelido da seleção da Dinamarca tem histórico esportivo. Surgiu na Copa do Mundo de 1982. Após bom desempenho nas Eliminatórias, os dinamarqueses venceram Escócia, Uruguai e Alemanha nas três primeiras rodadas do Mundial e o apelido Dinamáquina logo pegou.

A Tunísia adota um apelido com história em sua seleção. A equipe é chamada de Eagles of Carthage (Águias de Cartago). A águia é um dos símbolos da federação da Tunísia e Cartago era o centro comercial mais importante do Mediterrâneo Antigo. A cidade é a capital da antiga civilização cartaginesa e ficava próxima ao lago de Túnis, onde hoje é a Tunísia.

A Austrália tem um apelido curioso, sem tradução imediata. A seleção é conhecida como Socceroos, uma união das palavras soccer (futebol) e kangaroos (cangurus), animal nativo da Austrália. Aussies, gíria local que identifica os australianos, e Cangurus também são utilizados.

Grupo E

A história do país também serve de influência para um dos apelidos da seleção da Espanha. Por conta de uma das cores da bandeira e do uniforme, ela é chamada de La Roja (A Vermelha). Mas a Guerra dos 80 anos, entre 1568 e 1648, na qual os Países Baixos buscavam a independência da Espanha, registrou o trágico ataque à Antuérpia, em 1576, quando sete mil vidas foram perdidas. A crueldade em apenas três dias ficou registrada como a Fúria Espanhola, e o apelido La Fúria também foi aplicado à seleção nacional.

A Costa Rica adota um apelido carinhoso para sua seleção. Ao contrário dos demais países de língua espanhola, na Costa Rica os diminutivos usam o sufixo “ico” e não “ito”. Por isso, desde 1856, quem nasce na Costa Rica é chamado de Tico, e esse codinome foi herdado pela seleção: Los Ticos.

A poderosa Alemanha, até o último dia 29 de julho, tinha um apelido forte: Die Mannschaft (O Time). No entanto, para surpresa do mundo do futebol, a Federação Alemã aboliu o apelido sob a alegação de que, desde seu surgimento, dividiu a opinião dos torcedores, que viam também o apelido como um símbolo de comercialização da equipe. A Alemanha, portanto, é a única seleção da Copa que não tem um apelido oficial.

A bandeira do Japão é das mais conhecidas do mundo: branca com um disco vermelho no centro. No entanto, a seleção japonesa é conhecida como Os Samurais Azuis, que participam das Copas desde 1998. A origem do apelido é bem mais antiga, remonta à Copa de 1954, quando o Japão disputou pela primeira vez um jogo internacional pela etapa classificatória daquele Mundial. A única equipe de futebol que existia naquela época era da Universidade de Tóquio, que vestia azul. O uniforme foi adotado pela seleção e deu origem ao apelido. Os Samurais celebram a tradição dos guerreiros do Japão feudal.

Grupo F

Um dos apelidos mais antigos adotados pelas seleções da Copa é o dos belgas. Die Roten Teufel (Os Diabos Vermelhos) surgiu em 1906, quando a seleção da Bélgica venceu a da Holanda por 3 a 2 em Rotterdam. O nome também é uma referência à cor principal do uniforme.

A fauna marca presença na seleção de Marrocos. The Atlas Lions (Os Leões do Atlas) homenageia os leões daquele país, cuja espécie leão berbere, ou leão do Atlas, foi extinto da natureza no século XX. O Atlas é uma referência à Cordilheira do Atlas, que tem o pico mais alto, Toubkal, com 4.167 metros de altitude, dentro do Parque Nacional do Marrocos.

Uma Equipe em Chamas. Assim é conhecida a seleção da Croácia, ou a Vatreni, que significa Ardente. A inspiração para o apelido vem da paixão dos croatas pelo país e pelo futebol. A seleção, por conta do uniforme, também é chamada de Kockasti (Xadrez).

Os Vermelhos é o apelido da seleção do Canadá. The Reds e Les Rouges são outros codinomes. Há também The Canucks (Os Canadenses), também é utilizado.

Grupo G

A tão famosa Seleção Canarinho, cinco vezes campeã do mundo, só ganhou esse apelido após uma tragédia esportiva. Foi na Copa de 1950, em casa, na derrota para o Uruguai na final. O uniforme branco, até então utilizado, foi aposentado e, através de um concurso popular, a camisa amarela saiu vencedora. O apelido foi inventado pelo radialista Geraldo José de Almeida.

Uma águia branca de duas cabeças, no brasão da bandeira da Sérvia, é a referência do apelido da seleção: Águias Brancas. A ave refere-se à dinastia Nemânica, a mais importante da Sérvia na Idade Média.

A Suíça é pouco criativa quando falamos de apelidos. A Nati, diminutivo de Schweizer Nationalmannschaft (Equipe Nacional), em alemão, também é conhecida como La Nati e Sqaudra Nazionale, que têm os mesmos significados em francês e italiano, respectivamente.

O leão é o símbolo de Camarões. E o apelido da seleção faz essa referência: Leões Indomáveis.

Grupo H

A Seleção de Portugal é conhecida como Seleção das Quinas. E a explicação é dada com conhecimento histórico. O apelido tem origem na bandeira portuguesa, que, além das cores verde e vermelho, apresenta no centro o escudo português sobre uma esfera armilar, que vem a ser um instrumento de astronomia, aplicado em navegação (há quem chame a seleção lusa de Os Navegadores). Dentro do escudo português encontramos cinco emblemas azuis (durante a monarquia, as cores da bandeira eram azul e branco) chamados de quinas, que simbolizam os cinco reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique, no século 12.

O principal apelido da seleção do Uruguai tem origem esportiva. Também conhecida como Charrúa, celebrando um povo indígena que foi massacrado por tropas uruguaias em 1831, a equipe é chamada de Celeste Olímpica, não só pelo azul de seu uniforme (que, além de estar na bandeira, faz homenagem ao extinto clube River Plate FC), mas também pela conquista de duas medalhas de ouro olímpicas, conquistadas em 1924 (Paris) e em 1928 (Amsterdã). A seleção uruguaia também dá nome ao gol marcado diretamente de uma cobrança de escanteio, pois em 1924 o argentino Cesáreo Onzari marcou o primeiro gol desta forma, em um amistoso contra o Uruguai, que meses antes havia sido campeão olímpico. Assim, os argentinos criaram a expressão gol olímpico para ironizarem os rivais.

A estrela negra de cinco pontas, que representa a liberdade da África, bem ao centro da bandeira de Gana é a inspiração para o apelido da seleção de futebol do país: Os Estrelas Negras.

A origem do apelido da seleção da Coreia do Sul é econômica. Entre as décadas de 1960 e 1990 quatro territórios do sudeste asiático se destacaram com um crescimento agressivo: Hong Kong, Singapura e Taiwan, ao lado dos coreanos, eram conhecidos como Tigres Asiáticos. Esse codinome foi levado para o futebol, e a Coreia do Sul o adotou. Vale lembrar que o tigre é um animal típico da Ásia.

 

O Ministério Público do Paraná ofereceu nesta segunda-feira (6) a denúncia contra Luís Felipe Manvailer pela morte da advogada Tatiane Spitzner. Os promotores usaram casos de violência doméstica seguidos e graves contra a mulher relatados por testemunhas para pedir a manutenção da prisão preventiva do acusado. Entre as situações mencionadas estão a destruição de peças de roupa da qual ele não gostou e até ofensas e apelidos humilhantes, como "bosta albina", devido à sua cor de pele

Segundo o texto dos promotores, Manvailer, preso desde 22 de julho, "praticou todas as formas de violência familiar e doméstica contra Tatiane Spitzner". O MP alega violência psicológica ao citar que ele obrigava a mulher a fazer todos os serviços domésticos, não ajudava nas tarefas e a proibia de contratar uma diarista. Além disso, o homem também é acusado de violência patrimonial, por impedir que a vítima usasse o dinheiro que recebia do trabalho de forma livre, como para fazer compras.

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De acordo com o documento da denúncia, o marido da vítima chegou a rasgar roupas dela por não gostar do modelo. O acusado também não teria aceitado o divórcio e teria ficado dias sem conversar com a mulher; quando não, chegou a expressar sentir "ódio mortal" e "nojo" dela.

Ele também foi denunciado por violência física, com agressões graves e em série, gravadas pelas câmeras de segurança, como "tapas, puxões de cabelo, empurrões, chutes, socos, golpes de artes marciais, que inclusive deixaram a vítima desacordada por aproximadamente dois minutos no dia do crime". 

Segundo o Ministério Público, além destes comportamentos, também são indícios de que é necessária a manutenção da prisão de Luis Felipe Manvailer devido ao "comportamento extremamente agressivo e perigoso" que ele apresentou na execução dos crimes, pela "conduta intensamente violenta, cruel e brutal", por ter mexido "artificiosamente no local do crime" e por tentar fugir para o Paraguai.

Fumaça, Grafite, Negueba, Nêgo Pai, Petróleo, Pantera, Negueti, Negrete, Escurinho, Chôco, Somália. A lista de jogadores de futebol negros que levaram no nome a própria  cor é extensa. Há quem julgue tais nomenclaturas como algo pejorativo e existe quem defenda que isto já faz parte da cultura do esporte.

Se um jovem atleta de pele escura mostra uma maior desenvoltura com a bola no pé já lhe é dada a alcunha de Pelezinho. Mas até onde denominações para jogadores negros podem ser consideradas preconceito? Algumas podem ter alguma conotação de carinho?

Não lembro dos nomes que abrem esse texto terem alguma vez reclamado por serem chamados pelo apelido. Grafite protagonizou um caso de racismo quando foi chamado de macaco pelo argentino Desábato durante uma partida da Libertadores de 2005. Nesse caso a ofensa nada tem a ver com um vulgo.

Em tempos de jogadores de nomes compostos desde as categorias de base, é cada vez mais raro encontrar estas denominações. Talvez no futuro até sumam e deixemos de ter Neguebas e teremos apenas Guilhermes Ferreiras. Quem dera que os problemas de preconceito no futebol fossem apenas por conta dos apelidos.

Para Copa do Mundo de 2018, que será realizada na Rússia, país com graves problemas de aceitação racial, onde jogadores são recepcionados com bananas e gritos que imitam primatas, um grupo de atletas negros planeja boicotar a competição.

20 de novembro é dia de celebrar grandes atletas negros (Ali, Jordan, Tyson, Silva, Pelé, Bolt) e cada vez mais refletir como pequenos gestos e grandes manifestações ainda trazem um preconceito cultural que ainda demorará um tempo para ter um final.

3 dentro

- Patrick. Lateral,tantas vezes criticado pela torcida, vem sendo um das principais peças do Sport na reta final da Série B.

- Robinho. Agradou nos dois últimos amistosos da seleção brasileira em 2013 e pode ter conseguido vaga na Copa do ano que vem nos instantes finais.

- França. Seleção francesa conseguiu reverter o placar negativo da primeira partida repescagem e garantiu vaga na Copa. Todos os campeões mundiais estarão no Brasil em 2014.

3 fora

- Dênis Marques. Mais uma vez o jogador tem regalias da diretoria coral e foi dispensado do treino para ir à Maceió. Em Alagoras tem quem garanta que ele irá para o CRB em 2014.

- Ingressos no Arruda. A fase é boa e a maior parte da renda do clube vem das arquibancadas, mas colocar ingressos a R$ 70 é muito para o torcedor tricolor.

- Ibrahimovic. Em grande fase no PSG, mas de fora da Copa do Mundo o jogador foi arrogante ao declarar que um mundial sem ele não valeria a pena. Menos.

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