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Depois da forte chuva que atingiu São Paulo e complicou o trânsito durante a tarde deste domingo, a capital paulista amanhece nesta segunda-feira (29) com, ao menos, 30 vias bloqueadas por 33 quedas de árvores. As principais são Avenida Giovanni Gronchi, Rua Manoel Gois, a Avenida Pirassununga e a Rua Ministro Alfredo Nasser. Na Avenida Lineu de Paula Machado, na altura do Jockey Club, há duas ocorrências de árvore na via.

Ontem, a cidade ficou em estado de atenção durante cerca de duas horas. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), houve acúmulo de água na Vila Mariana, Lapa, Santana, Mooca e em Pinheiros. Não há mais alagamentos nesta manhã e o tráfego está lento em diversas ruas, porém dentro do esperado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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A temporada de chuvas está começando e com ela a expectativa de atenção redobrada para motoristas e motociclistas, nas dezenas de ruas de Goiânia que foram arborizadas com jamelões (Syzygium cumini). Também conhecida em Goiás por jambolão, no Sul a árvore que cresce rápido e alcança altura de até 10 metros virou guapê e, no Nordeste, "azeitona preta". Nativa da Índia, os frutos maduros caem roxeados. Parecidos com jabuticabas, mancham calçadas e o teto dos veículos, e tornam lisa e escorregadia as ruas asfaltadas.

Um dos pontos que mais chama atenção fica na avenida Antonio Fidelis, no Parque Amazônia ou Parque Amazonas - as ruas respondem pelos dois nomes. O bairro fica na vizinhança da Nova Suíça com Jardim América, em Goiânia, e divisa do município vizinho de Aparecida de Goiânia.

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"Vai parecer exagero, mas já cai duas vezes e vi muitos outros acidentes nesse trecho da avenida", comentou à reportagem o motoboy Gilvan Medeiros.

"Aqui é tiro certo; choveu as motos começam a cair e os carros a bater", garante a dona de casa Lucélia Marangoni.

O problema aparece no período chuvoso, quando as frutas do jambolão caem do pé. Cultivadas às dezenas, e de tamanhos variados, as árvores se localizam em várias ruas e avenidas. E podem superar os oito metros de altura.

Frutos

Embora encarados como perigosos para motociclistas desavisados, ou inconvenientes por donas de casa pela sujeira, manchas e rachaduras nas calçadas pelo volume de raízes, os jamelões são bem-vindos no campo.

A produtora rural Rosamira de Souza Silva (64), de Bela Vista, região metropolitana de Goiânia, garante que as árvores de jamelão ou jambolão dão boa sombra. E seus frutos são apreciados por peixes, galinhas, porcos, bezerros e vacas. Em sua propriedade, plantou vários pés da frutífera, ressaltou.

"Os peixes páram, na água, quando os frutos de jambolão caem", declarou. "Os bezerros, as vacas, os porcos e os touros comem com avidez, demonstrando que o fruto é aprazível", afirmou a produtora.

Obesidade

Nome de rua em várias cidades brasileiras, os jamelões fazem parte da lista de mais de 250 mil espécies de plantas medicinais, existentes no planeta terra. Quem afirma é a farmacêutica Mara Rúbia Ferreira de Freitas (55), goiana de Jataí, uma especialista em Fitoterapia e Homeopatia. "O jambolão ou jamelão ajuda a reduzir a obesidade e, em casos de diabetes. Diminui a taxa de glicose."

Coordenadora da área de Ensino e Pesquisa do Hospital de Medicina Alternativa de Goiânia (HMA), Mara Freitas explicou que o jambolão, na forma "in natura", é empregado no controle da glicemia, na forma de chá, xarope ou cápsulas.

No HMA, em Goiânia, agrônomos trabalham com uma coleção dessas plantas, empregadas no tratamento homeopático e fitoterápico de pacientes.

Conhecida como a árvore documentada mais antiga de São Paulo, a Figueira das Lágrimas é o orgulho de Yara Rodrigues Caldas, de 55 anos. A árvore histórica, citada até em livros, é uma das "veteranas de guerra" que serão homenageadas nesta sexta-feira Dia da Árvore, pela SOS Mata Atlântica por seus serviços prestados à população de São Paulo.

Dona Yara é a guardiã da árvore desde 1974, quando se mudou para o bairro do Sacomã, onde fica o exemplar. Desde então, cuida dela todos os dias. "Esta figueira faz parte da minha vida. Sempre brinquei em volta dela e por isso passei a tratá-la como alguém da família", conta.

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A Figueira das Lágrimas é uma entre as 20 árvores, nativas da Mata Atlântica, que receberão uma placa de bronze no projeto Veteranas de Guerra. No site (www.veteranasdeguerra.org), os moradores poderão acompanhar o desenvolvimento das espécies e encaminhar eventuais denúncias de agressão.

Também fazem parte da lista um chichá do Largo do Arouche, um cambuci de Santo Amaro e um jatobá do Parque da Luz. A seleção foi feita pelo botânico Ricardo Cardim, que levou em consideração aquelas que mais precisam de atenção, tanto pela idade quanto pela raridade da espécie.

"Essas árvores são testemunhas não só da história, mas da biodiversidade ancestral paulistana", diz Cardim, que também é o fundador da rede Árvores de São Paulo. A copaíba, que fica na Granja Julieta, é a mais vulnerável da lista: está em uma área particular e fica difícil acompanhar o seu desenvolvimento.

O projeto Veteranas de Guerra quer familiarizar os paulistanos com a biodiversidade urbana. "A ideia é fazer com que as pessoas valorizem as espécies que ocorrem nos locais onde vivem", diz Márcia Hirota, da SOS Mata Atlântica. "Em São Paulo, muitas vezes a população não se dá conta de que o bioma tem uma importância enorme para sua qualidade de vida." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O historiador e professor da USP Henrique Carneiro, de 52 anos, acordou ontem com o som de motosserras que podavam as árvores da Praça Laerte Garcia da Rosa, perto da sua casa, no Jardim Rizzo, Butantã, zona oeste de São Paulo. Preocupado com o que poderia acontecer com os fícus, as seringueiras e amoreiras do local, que, segundo ele, já haviam sido podados indiscriminadamente na sexta-feira, Carneiro saiu correndo, mas era tarde. Uma das árvores tinha perdido três partes do tronco e os funcionários da empresa contratada para o serviço seguiam na direção de outra. Como seus argumentos pareciam não convencê-los, o professor subiu na árvore e se recusou a sair dali até que desistissem de cortá-la.

"Alguns riram de mim, outros até concordaram. As árvores estavam saudáveis, não atrapalhavam a rede elétrica e a ordem era de poda generalizada. Esse tipo de ação é irreparável. Depois que fossem cortadas, nada poderia ser feito", afirma. "A herança brasileira é de destruição do verde, a começar pela Mata Atlântica. Há uma cultura ‘antiárvore’, as pessoas parecem ter horror ao verde. O que houve aqui foi um crime, um atentado ao espaço verde e lúdico."

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Segundo a Subprefeitura do Butantã, um pedido de poda foi feito ao Conselho de Segurança (Conseg) do bairro. A poda, no entanto, seria de uma única seringueira e não das 15 árvores que foram podadas pelas motosserras. A justificativa seria garantir a segurança do local ao aumentar a luminosidade - argumento compartilhado por alguns moradores.

"Essa praça é uma escuridão só. Ficamos preocupados com assaltos, várias pessoas ficam escondidas entre as árvores. Eu concordo com a poda de todas elas", afirmou a aposentada Claudette Franco, de 66 anos, vizinha de Carneiro e da praça. "Precisamos de ar, de verde, mas tudo que é exagerado (a atitude de Carneiro de subir nas árvores) deve ser questionado", afirmou outra moradora, a também aposentada Marlene Marcondes, de 77 anos.

Para o artista plástico Ivan Pereira, de 72 anos, a segurança é uma preocupação, mas outra solução poderia ter sido encontrada. "Precisamos de iluminação, isso sim. O que fizeram aqui não foi uma poda, foi estupidez. Tenho uma foto do meu filho brincando naquela árvore quando ainda era uma criança. Cortaram 30 anos de história."

Estudos

A subprefeitura garante que, antes da execução dos serviços, engenheiros agrônomos fazem vistoria e elaboram um laudo técnico indicando a condição das árvores. Segundo o órgão, as medidas são executadas quando as árvores apresentam más condições de preservação, quando estão prestes a cair ou interferem na fiação elétrica.

Durante todo o dia, Henrique Carneiro e sua mulher, Sílvia Miskulin, de 41anos, também historiadora e professora universitária, ficaram de prontidão para evitar que a poda recomeçasse. Eles procuraram os vizinhos para pedir apoio e enviaram também uma denúncia para a Procuradoria de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual. Carneiro afirma que, caso a empresa retorne, subirá de novo nas árvores para evitar que o corte seja feito.

Segundo a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, o serviço foi suspenso ontem, mas será realizado novamente ainda nesta semana. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) divulgou, nesta sexta-feira (13), o balanço das chuvas registradas nas últimas 24 horas no Recife, Região Metropolitana (RMR) e Zona da Mata. Os dados são baseados nas informações repassadas pelas coordenadorias municipais de Defesa Civil até às 8h de hoje.

Duas cidades registraram quedas de árvores. Em Olinda, o acidente ocorreu no bairro do Alto Nova, em Sapucaia, mas ninguém ficou ferido. Em Camaragibe, uma árvore atingiu uma residência, no bairro de Vila da Fábrica, deixando a proprietária do imóvel com escoriações leves. Os demais municípios não registraram ocorrências.

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Segundo os dados, na RMR a maior chuva registrada foi em Abreu e Lima, 48,0 mm. Na Zona da Mata o maior índice pluviométrico ocorreu em Água Preta, 42,3 mm. A previsão para as próximas 24 horas, nas regiões monitoradas, é de chuva forte.

Prefeitura do Recife realiza, nesta quarta-feira (06), avaliação da vegetação na Rua João Tude de Melo, no Canal do Serpro de 40 árvores. Técnicos da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) que irão contar com um aparelho chamado Arbosonic Test, pioneiro no nordeste, que faz um raio-x, diagnosticando se a espécie apresenta danos internos.

A ação deve durar a manhã inteira e se for constatada alguma lesão, a Emlurb programará serviços de manutenção. O equipamento é utilizado quando os técnicos não conseguem visualizar problemas na vistoria normal. O objetivo é reduzir em mais de 70% o risco de queda de árvores e galhos apodrecidos, que acontecem principalmente no período de chuvas mais intensas.

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Segundo o diretor de Limpeza Urbana da Emlurb, Rodrigo Brayner, caso sejam identificados problemas nas árvores avaliadas como fungos e outras pragas, na próxima semana será feita a poda ou erradicação.

*Com informações da repórter Damares Romão

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A Lions Clube Recife promoveu, na manhã deste sábado (2), o plantio de cerca de 2,5 mil mudas de mata atlântica. A ação foi realizada no Caxangá Golfe Clube, na Zona Oeste do Recife e celebra a chegada de mais uma Semana Mundial do Meio Ambiente, que terá início na próxima terça-feira (5).

A Lions, que é ONG internacional voltada para preservação e conscientização do meio-ambiente, conseguiu - nesse ano leonístico (período de cada gestão compreendido entre julho a junho do ano seguinte) - a marca de nove milhões de árvores plantadas em todos os países. A meta do Clube no Estado era plantar três mil árvores, entre elas espécies que já estão em extinção, como é o caso dos tipos: Pau de Jangada, Jacarandá da Bahia e Peroba Rosa. De setembro de 2011 até o mês atual, haviam sido plantadas 500 mudas.

Na ação deste sábado, foram plantadas as outras 2.500 mudas, todas doadas pela Líber Conservação e Serviços Gerais, que é a principal parceira nesta iniciativa. A celebração contou com a presença especial de 10 alunos da Escola Professor Cândido Duarte, que faz parte da rede estadual de ensino. “Me sinto muito satisfeito sabendo que cumpri a meta da minha gestão, através da conscientização das crianças e adolescentes. Se cada pessoa pudesse plantar uma árvore, o planeta estaria salvo”, declarou José Roberto Barbosa - presidente do Lions Clube Recife.

O estudante Luiz Carlos, 12 anos, relatou a sensação após o seu primeiro plantio. “Me sinto muito feliz em ajudar o meio ambiente. Pretendo ensinar aos meus amigos e familiares”. A professora Vera Lúcia, que esteve acompanhando o grupo, também aprovou a iniciativa. “É ótimo que, pela primeira vez, estas crianças estejam tendo a oportunidade de plantar uma árvore. Essa atividade abre espaço para que eles continuem cuidando do meio-ambiente”, ressaltou.

As ações da Lions continuam na próxima semana. Neste domingo (3), o presidente mundial da entidade, o chinês Kim-Kun-Tan, chegará ao Recife. Na segunda-feira (5) pela manhã ele estará em Itamaracá, onde vai participar de um evento promovido pela Lions no Projeto Pequeno Nazareno, que abriga crianças e jovens. Os residentes do local terão ensinamentos sobre o meio ambiente e a importância de sua conservação. No período da tarde, ele estará presente no fórum que a ONG realizará, no Mar Hotel, das 16h às 18h.

A Semana Mundial do Meio Ambiente, comemorada na próxima terça-feira (5), será celebrada com o plantio de árvores no Caxangá Golfe Clube, na Zona Oeste do Recife, a partir das 9h desse sábado (2). A ação de conscientização e preservação do meio ambiente será realizada pelo Lions Clube Recife Caxangá em conjunto com a empresa Líber Conservação e serviços gerais.

Ao todo serão plantadas 2.500 mil mudas de mata atlântica, entre elas espécies já em extinção como é o caso dos tipos: Pau de Jangada, Jacarandá da Bahia e Peroba Rosa. De acordo com o Lions, o Caxangá Golfe Clube foi escolhido para receber as mudas por ser um pulmão verde do Recife e possuir um sistema de irrigação eficaz, que ajudará na preservação das espécies plantadas.

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O clube já alcançou  nesse ano leonístico (período de cada gestão compreendido entre julho a junho do ano seguinte) a marca do plantio de 9 milhões de árvores em todos os países. Em Pernambuco, a meta é conseguir plantar 3 mil árvores.  Para a próxima gestão, o clube tem como objetivo conseguir levar ações educativas, como o plantio e dicas de conscientização sobre a preservação do meio ambiente, para as escolas públicas do Estado.

Serviço:

Comemoração da semana mundial de Meio Ambiente

Onde: Caxangá Golfe Clube

Horário: a partir das 9h

Por Tatyane Serejo

Começou hoje na Avenida Boa Viagem, a poda das árvores, no trecho que vai da Pracinha de Boa Viagem ao Pina. A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), responsável pelo trabalho, começou a limpeza no lado da praia.

Moradores e frenquentadores do local afirmam se sentem mais seguros, “Agora me sinto mais protegida, sobretudo, porque tinham muitos galhos passando por cima da fiação elétrica”, contou a vendedora do quiosque 13, Erika Rodrigues Batista.

“O nosso objetivo é erradicar o risco de acidentes causados pelas quedas dos galhos secos e apodrecidos. Resolvemos começar pelo calçadão, pois é muito grande o fluxo de pessoas caminhando e trabalhando durante o dia e à noite”, disse o gerente de Operações de Poda e Erradicação da Emlurb, Djacir Costa.

No local estão sendo utilizados dois caminhões de elevação, que executam a retirada dos galhos, e um triturador. Já a remoção dos galhos baixos, está sendo realizada por uma equipe formada por quatro homens.

A previsão é que o serviço esteja totalmente concluído no começo de fevereiro.

O senso comum é algo presente na opinião dos atores políticos. Um exemplo clássico do senso comum é o fato de que candidato à frente de outros em pesquisas eleitorais é de antemão o favorito a vencer a disputa eleitoral. Outro raciocínio é que prefeitos mal avaliados são prefeitos previamente derrotados.

Os analistas eleitorais, dentre estes, estrategistas, politólogos e publicitários, também fazem uso costumeiramente do senso comum e com isto agem de modo semelhante aos candidatos, os quais, como já dito, também utilizam do senso comum.

O senso comum me incomoda, pois ele conduz ao erro e possibilita que estratégias eleitorais equivocadas sejam criadas e colocadas em prática. O senso comum também provoca miopia, com isto, candidatos, por estarem à frente nas pesquisas, acreditam veementemente que vencerão as eleições.

Recomendo aos adeptos do senso comum que leiam o último livro de António R. Damásio – E o cérebro criou o homem. O livro não aborda o objeto eleições, mas ao explicar a relação entre corpo, mente e cérebro, o autor contribuiu para a interpretação do comportamento do eleitor.

As plantas não possuem neurônios, e na ausência deles não há mente”. Esta assertiva contida no livro de Damásio incentiva um novo olhar para a compreensão do comportamento dos eleitores. Segundo Damásio, o corpo interage com o meio ambiente e este provoca reações nos indivíduos. Estes, por sua vez, procuram se adaptar ao meio ambiente ou buscar outros ambientes que propiciem bem-estar ao seu corpo e organismos, já que possuem neurônios e estes incentivam a reação do corpo.

De modo semelhante, as árvores, apesar de não terem neurônios e possuírem raízes, sentem a influencia do meio ambiente. Entretanto, por não possuírem neurônios e estarem presas por raízes ao solo, as plantas não saem do lugar e continuam a sofrer, caso isto ocorra, a influência negativa do ambiente.

Eleitores são indivíduos. Portanto, possuem neurônios e não estão, necessariamente, presos à raízes. Deste modo, numa trajetória eleitoral, eleitores, em razão de estratégias eficientes advindas dos candidatos, podem mudar ou consolidar as suas escolhas. Então, antes de algum candidato decidir em ser candidato, ele deve ficar atento ao fato de que eleitores podem mudar as suas escolhas eleitorais prévias.

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