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A veterana estilista britânica Vivienne Westwood venderá a partir deste sábado uma camisa em apoio ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, refugiado há mais de quatro meses na embaixada do Equador em Londres, anunciou em seu blog.

A camisa branca unissex, que leva o slogan impresso em inglês "Eu sou Julian Assange" (I'm Julian Assange) sobre uma foto do rosto da estilista com um penteado inspirado no ex-hacker australiano, custará 40 libras esterlinas (65 dólares) na internet.

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"Camisas para Julian: Você pode mostrar o seu apoio a um herói real visitando www.viviennewestwood.com", escreveu em seu blog a estilista ruiva de 71 anos, incansável defensora de causas diversas.

"As doações para o WikiLeaks foram bloqueadas, mas 100% do lucro das vendas da camisa pode ajudá-los a financiar seu trabalho", acrescentou.

Westwood vestiu a camisa durante uma visita realizada na semana passada a Assange na embaixada do Equador, onde o australiano ainda espera uma resolução para o caso, depois que o governo de Rafael Correa concedeu asilo político em agosto.

Assange buscou refúgio na embaixada no dia 19 de junho para evitar uma iminente extradição para a Suécia, onde é suspeito de crimes de agressão sexual, mas onde ainda não foi formalmente acusado.

O ativista, de 41 anos, teme que o objetivo final seja entregá-lo para os Estados Unidos, onde poderia ser julgado e sentenciado à morte por expor dezenas de milhares de documentos confidenciais de seu governo através do WikiLeaks.

Um tribunal britânico ordenou hoje a simpatizantes do jornalista australiano Julian Assange que paguem milhares de libras em fiança, apesar de o editor-chefe do site dedicado a vazamento de documentos secretos WikiLeaks não estar mais sob custódia da justiça do Reino Unido.

A justiça britânica cobra a fiança de 93.500 libras (equivalente a cerca de US$ 150.000) por considerar que Assange, de 41 anos, violou os termos de sua liberdade condicional ao pedir asilo ao Equador.

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O juiz Howard Riddle estabeleceu que nove simpatizantes que haviam prometido pagar a fiança de Assange têm até 6 de novembro para efetuar o depósito.

O simpatizantes em questão queixam-se que não podem ser penalizados pelo fato de Assange ter buscado asilo em outro país.

Antes de refugiar-se na Embaixada do Equador em Londres, em 19 de junho, Assange era obrigado a comparecer diariamente a uma delegacia de polícia.

Assange refugiou-se na representação diplomática em Londres para evitar uma possível extradição para a Suécia, onde a justiça o procura para que responda por acusações de violência sexual.

O jornalista e seus simpatizantes temem que a extradição para a Suécia seja apenas um pretexto para uma posterior extradição para os Estados Unidos, onde Assange poderia ser levado à justiça pelo vazamento de centenas de milhares de documentos secretos do governo norte-americano ao longo dos últimos anos.

O australiano está refugiado na embaixada equatoriana em Londres há mais de três meses. Os governos do Equador e do Reino Unido têm negociado uma solução para o impasse, mas o lado britânico insiste em executar a extradição e nega-se a conceder salvo-conduto para que Assange vá para o Equador, que lhe concedeu asilo em agosto. As informações são da Associated Press.

O fundador e editor-chefe do site WikiLeaks, Julian Assange, acusou nesta quinta-feira o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de tirar partido dos levantes da Primavera Árabe para obter ganhos políticos pessoais. As declarações foram feitas durante uma reunião lateral da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual Assange participou por meio de um link de vídeo.

O ativista australiano está abrigado na embaixada do Equador em Londres, onde não pode ser detido pela polícia londrina, desde 19 de junho, quando buscou refúgio no local após ter exaurido todas as possibilidades legais para não ser extraditado para a Suécia, onde é acusado por crimes sexuais.

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Durante a reunião paralela organizada pelo Equador, o ativista tentou traçar paralelos entre ele mesmo e os instigadores da Primavera Árabe e afirmou que todos se decepcionaram com Obama. "Deve ser uma surpresa para os tunisianos quando Barack Obama diz que os Estados Unidos apoiaram as forças que querem mudanças na Tunísia", disse Assange, falando a partir de Londres.

Ele afirmou que os levantes no mundo árabe foram inspirados, em parte, pela divulgação, feita por sua organização, de informações sobre líderes despóticos, dentre eles o deposto presidente tunisiano Zine El Abidine Ben Ali.

Assange afirmou que Obama - cujo governo ele acusa de formular um caso criminal contra o WikiLeaks e de perseguir sua equipe - busca tirar proveito das reformas da Primavera Árabe durante sua campanha para a reeleição.

"Mohamed Bouazizi não ateou fogo ao próprio corpo para que Barack Obama pudesse ser reeleito", disse Assange, referindo-se à autoimolação do vendedor de frutas que deu início ao levante que derrubou Ben Ali.

Em reunião realizada nesta quinta-feira com ministros de Relações Exteriores para discutir a questão, Reino Unido e Equador não chegaram a um acordo, disseram autoridades. "Não vemos uma solução imediata", disse o chancelar do Equador, Ricardo Patiño, aos jornalistas após encontro com o secretário de Relações Exteriores britânico William Hague, às margens da Assembleia Geral da ONU.

Hague disse a Patiño "que o Reino Unido é obrigado a extraditar Assange para a Suécia", disse um porta-voz do secretariado de Relações Exteriores britânico em comunicado". As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O jornalista australiano Julian Assange, fundador e editor-chefe do site dedicado a vazamento de informações WikiLeaks, usará um link de vídeo para discursar em um evento às margens da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) programado para amanhã, anunciou o governo equatoriano nesta terça-feira.

Refugiado desde junho na embaixada equatoriana em Londres, Assange participará do evento junto com o ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño. Ambos falarão sobre o pedido de asilo feito pelo australiano e concedido por Quito.

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O Reino Unido, no entanto, recusa-se a conceder salvo-conduto para que Assange embarque para o Equador. Londres quer cumprir um pedido de extradição feito pela Suécia para que o australiano responda por acusações de estupro no país.

Assange e seus simpatizantes temem que a extradição para a Suécia seja apenas um pretexto para uma futura extradição para os Estados Unidos, onde Assange poderia ser levado a julgamento pelo vazamento de centenas de milhares de telegramas diplomáticos e militares confidenciais.

O chanceler britânico, William Hague, disse que as negociações entre o Reino Unido e o Equador continuam, mas "não há nenhum sinal de avanço". As informações são da Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, afirmou nesta segunda-feira que o Equador precisa retomar as negociações sobre o destino do fundador e ex-editor-chefe do WikiLeaks, Julian Assange.

Assange, que tenta evitar sua extradição para a Suécia, onde é acusado de estupro, está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde junho. O governo do presidente Rafael Correa concedeu asilo político para ele, mas os britânicos afirmam que será preso assim que colocar os pés para fora da representação diplomática.

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Hague disse que o Equador deve reiniciar as conversas "o mais breve possível". "Nossos dois países devem ser capazes de encontrar uma solução diplomática", escreveu o ministro em comunicado.

Assange afirma que o caso na Suécia não passa de um complô para enviá-lo para os Estados Unidos por seu trabalho com o Wikileaks - acusação que os suecos rechaçam. As informações são da Associated Press.

O presidente do Equador, Rafael Correa, afirmou nesta quarta-feira que o jornalista australiano Julian Assange, fundador e editor-chefe do site dedicado a vazamento de documentos secretos WikiLeaks, está disposto a ir à Suécia responder a acusações de violência sexual, mas o governo equatoriano exige garantias de que ele não será extraditado a um terceiro país.

Correa esclareceu que o Equador não pretende interferir de nenhuma maneira nas decisões da justiça sueca e disse que o asilo a Assange jamais teria sido concedido por seu governo se o australiano tivesse exclusivamente a intenção de esquivar do processo na Suécia.

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"Assange sempre disse: quero responder, que me interroguem na Embaixada do Equador em Londres ou em Estocolmo e eu dê a minha versão dos fatos", relatou Correa em conversa com jornalistas em Quito. "Mas com a garantia de que ele não será extraditado a um terceiro país", prosseguiu o presidente equatoriano.

Assange está refugiado há pouco mais de dois meses na Embaixada do Equador em Londres. A polícia britânica cerca a representação diplomática com a intenção de prender Assange e extraditá-lo para a Suécia. O temor, no entanto, é de que a Suécia seja apenas uma ponte para que Assange seja posteriormente extraditado para os Estados Unidos.

O jornalista australiano ganhou os holofotes internacionais há dois anos, quando o WikiLeaks vazou centenas de milhares de telegramas e documentos oficiais contendo segredos diplomáticos e militares dos EUA.

Em relação à ameaça britânica de invadir a embaixada para fazer cumprir a ordem de extradição, Correa disse que o diálogo passou a ocorrer em níveis mais baixos de hierarquia e comentou que o impasse pode se arrastar por tempo indeterminado se o Reino Unido não conceder um salvo-conduto.

"Depois de tamanha ameaça, tamanha grosseria, os diálogos baixaram muitíssimo de nível. Há contatos, mas de nível médio", comentou Correa. O Equador, no entanto, continua aberto a negociações e a expectativa, segundo ele, é de que o diálogo com o Reino Unido seja retomado logo e o impasse não se estenda por tempo indeterminado.

Correa afirmou ainda que o governo equatoriano está estudando as opções legais para conseguir que o Reino Unido conceda salvo-conduto a Assange. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

É improvável que o fundador e ex-editor-chefe do WikiLeaks, Julian Assange, seja extraditado da Suécia para os Estados Unidos caso exista risco de pena de morte ou tribunal militar, disse nesta quarta-feira o ministro de Relações Exteriores da Austrália, Bob Carr. Assange é australiano.

O ministro afirmou que o país não pode se envolver em casos fora de sua jurisdição, mas que "os suecos disseram que não extraditam ninguém caso exista uma ofensa capital ou se é uma questão militar ou de inteligência". "Não é um assunto para a diplomacia australiana, mas um assunto para apoio consular", afirmou Carr.

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Assange está refugiado na embaixada do Equador em Londres, pois o Reino Unido quer extraditá-lo para a Suécia, onde responderá por acusações de estupro. Ele nega as alegações e teme que, uma vez na Suécia, possa ser mandado para os Estados Unidos, onde pode enfrentar processo por espionagem devido a divulgação de documentos secretos pelo WikiLeaks.

Estocolmo não recebeu pedido de extradição de Washington e a lei sueca e a convenção de direitos humanas europeia proíbem o envio de alguém que possa ser condenado à morte. "Nós temos buscado garantias da Suécia de que o procedimento correto será seguido", disse o ministro para o jornal Australian Financial Review. As informações são da Dow Jones.

A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) declarou apoio à decisão do Equador de conceder asilo ao jornalista australiano Julian Assange, fundador e editor-chefe do WikiLeaks, um site especializado em vazamento de informações secretas.

Em comunicado conjunto divulgado após reunião de chanceleres realizada neste domingo (19) na cidade equatoriana de Guayaquil, a Unasul expressou solidariedade a Quito e defendeu que uma "solução mutuamente aceitável" para o impasse envolvendo os governos do Equador e do Reino Unido seja encontrada por meio de diálogo.

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Assange está refugiado há dois meses na Embaixada do Equador em Londres. O governo equatoriano anunciou na última semana a concessão de asilo a Assange. O Reino Unido expediu uma ordem de extradição contra Assange para a Suécia, onde o australiano é acusado de estupro. Assange nega que tenha cometido o crime e qualifica o processo como retaliação às atividades do WikiLeaks. As informações são da Dow Jones.

O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, advogado o fundador e editor-chefe do WikiLeaks Julian Assange, disse neste domingo que o ativista australiano continua determinado a lutar por seus direitos. Segundo Garzón, Assange "instruiu seus advogados a entrarem com ações legais para proteger os direitos do WikiLeaks, dele próprio e de todos aqueles estão sendo investigados atualmente", mas não ofereceu mais explicação. As declarações do advogado foram feitas após Garzón se reunir com Assange, antes de seu cliente discursar hoje na janela da embaixada do Equador, em Londres.

O jornal El País informou, em reportagem publicada em sua edição online, que Garzón garantiu que tomará todas as medidas legais para defender seu cliente e que pediu garantias à Justiça da Suécia sobre um compromisso de não extraditar o australiano para os EUA. "(Assange) nunca se negou a responder à Suécia, disse o advogado, em referência a acusações de crimes sexuais que o australiano enfrenta no país nórdico. Ele buscou garantias que não tinham sido dadas."

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O ex-juiz declarou que o Equador poderá considerar fazer um apelo ao Tribunal Internacional de Justiça em Haia, na Holanda, a fim de obrigar a Grã-Bretanha a conceder a Assange passagem segura para fora do país.

No entanto, o ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague, disse em um comunicado emitido após a decisão do Equador na semana passada de garantir asilo político a Assange, que o Reino Unido estava sob "obrigação vinculativa" de extraditá-lo à Suécia, segundo reportagem do El País.

O jornal afirmou também que Garzón negou categoricamente que há uma negociação da defesa sobre uma extradição de Assange de Londres para a Suécia. "Não há negociação. Pelo menos que eu saiba, porque não é o nosso trabalho, nem a nossa responsabilidade negociar."

Garzón disse após o encontro com Assange, que o fundador do WikiLeaks estava com espírito de luta. "Ele está agradecido ao povo do Equador e, especialmente ao Presidente Rafael Correa, por conceder-lhe asilo", declarou Garzón. Ele sempre lutou pela verdade e Justiça, sempre defendeu os direitos humanos e vai continuar a fazer isso. Ele exige que o WikiLeaks e seus próprios direitos também sejam respeitados." As informações são da Associated Press.

O fundador e editor-chefe do site de divulgação de documentos oficiais WikiLeaks, Julian Assange, pediu ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que "faça a coisa certa" e retire as acusações contra o WikiLeaks. Em sua primeira aparição pública após ter se refugiado na embaixada do Equador em Londres, há dois meses, Assange não indicou quais serão seus próximos passos após ter seu pedido de asilo concedido pelo presidente equatoriano, Rafael Correa, e o Reino Unido ter negado o salvo conduto para que ele deixe o país.

O breve pronunciamento de Assange durou cerca de cinco minutos e foi transmitido ao vivo pela rede de TV britânica BBC. De uma janela da embaixada, Assange agradeceu a "coragem do presidente Correa" e do ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patino, por considerarem seu pedido de asilo. Refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde 19 de junho deste ano, o fundador do WikiLeaks também agradeceu a hospitalidade e gentileza dos funcionários da embaixada.

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Assange indicou que vai aguardar a reunião de emergência dos ministros de Relações Exteriores dos países que compõem a Organização dos Estados Americanos (OEA), marcada para a próxima sexta-feira (24), em Washington, e mencionou individualmente os governos de vários países que integram a organização. A cada país citado por ele, que não incluiu os Estados Unidos, apoiadores do WikiLeaks e manifestantes que se concentravam do lado de fora da embaixada em Londres aplaudiram.

Antes de concluir, Assange pediu que Obama "faça a coisa certa" e retire as acusações contra ele e o WikiLeaks, e também liberte o soldado Bradley Manning, acusado de ter passado ao site os arquivos confidenciais divulgados no ano passado. Manning está preso e é acusado, em um tribunal militar, de conspiração e traição com base na Lei de Espionagem. "Bradley deve ser libertado. Ele está preso há dois anos sem julgamento, e o máximo permitido por lei são 120 dias", acusou Assange. "Peço ao presidente Obama que faça a coisa certa", pediu.

O fundador do WikiLeaks Julian Assange planeja fazer sua primeira aparição pública neste domingo desde que se refugiou dentro da embaixada do Equador em Londres há dois meses, a fim de evitar uma extradição para a Suécia devido a acusações de crimes sexuais.

O porta-voz do WikiLeaks Kristinn Hrafnsson afirmou que Assange planeja falar hoje para marcar o aniversário de dois meses desde que ele conseguiu refúgio no dia 19 de junho na embaixada equatoriana, mais se recusou a fornecer detalhes sobre o que executivo pretende dizer.

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A aparição de Assange será sua primeira declaração desde que o Equador garantiu asilo diplomático, um movimento que o presidente do país, Rafael Equador disse ter a finalidade de proteger o australiano de 41 anos de idade de qualquer tentativa futura dos Estados Unidos para perseguir o ativista sobre o seu trabalho no WikiLeaks.

A Grã-Bretanha disse que não vai garantir a passagem segura de Assange para fora do Reino Unido, insistindo que precisa seguir a lei e entregá-lo para a Suécia dentro do mandado de detenção europeu.

Enquanto Assange permanecer dentro da embaixada do Equador, que é protegida por

privilégios diplomáticos, ele está fora do alcance das autoridades britânicas. Se ele sair da embaixada, enfrentará detenção imediata de dezenas de policiais britânicos que cercam o edifício e que estão dentro do lobby do edifício. As informações são da Associated Press.

O governo do Equador anunciou nesta quinta-feira que concederá asilo político para o australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks. Ele está refugiado na embaixada equatoriana há oito semanas, desde que perdeu uma disputa jurídica para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é procurado para responder por acusações de estupro. Ele nega o crime.

O ministro de Relações Exteriores equatoriano, Ricardo Patiño, afirmou que Assange enfrenta uma perseguição real com a ameaça de ser extraditado para os Estados Unidos, onde, segundo o ministro, não terá um julgamento justo e pode ser condenado à morte. O fundador do WikiLeaks irritou os Estados Unidos em 2010, quando seu site publicou documentos diplomáticos secretos. Ele disse temer que a Suécia o extradite para os EUA, e acredita que ali sua vida corre perigo.

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Na quarta-feira, Patinõ acusou o governo do Reino Unido de planejar invadir embaixada do Equador, em Londres, para prender Assange. "Seria um ato hostil e inamistoso, da parte de um Estado com o qual o Equador tradicionalmente mantém uma relação amigável e de cooperação", disse o ministro na ocasião. Nesta quinta-feira, o site do WikiLeaks condenou a ameaça britânica, classificando-a como um ataque "hostil e extremo" às pessoas que pedem asilo político. As informações são da Associated Press e Dow Jones

O site WikiLeaks condenou nesta quinta-feira a ameaça britânica de invadir a embaixada do Equador em Londres, onde seu fundador, Julian Assange, está refugiado. O site classificou a ameaça como um ataque "hostil e extremo" às pessoas que pedem asilo político. O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, disse que a decisão sobre o pedido de asilo será anunciada hoje às 9h (horário de Brasília).

"O WikiLeaks condena nos termos mais fortes possíveis o uso de intimidação por parte do Reino Unido", diz o comunicado do site. "Uma ameaça desta natureza é um ato hostil e extremo, que não é proporcional às circunstâncias, e um ataque sem precedentes aos direitos dos que pedem asilo em todo o mundo", afirma o texto. O australiano está na embaixada do Equador há oito semanas, desde que perdeu uma disputa jurídica para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é procurado para responder por acusação de estupro. Ele nega o crime.

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Assange irritou os Estados Unidos em 2010, quando seu site publicou documentos diplomáticos secretos. O fundador do WikiLeaks disse que teme que a Suécia o extradite para os EUA, porque acredita que ali sua vida corre perigo. O governo da Austrália informa que pouco pode fazer por Assange. As informações são da Dow Jones.

O conhecido juiz espanhol Baltazar Garzón vai viajar para o Equador, onde se reunirá com a mãe de Julian Assange, o fundador e editor-chefe do site WikiLeaks, que está no interior da embaixada equatoriana em Londres, enquanto espera pela resposta de seu pedido de asilo.

Nesta quarta-feira, Garzón disse que está atuando como coordenador internacional da defesa de Assange. Ele vai viajar para o Equador na quinta-feira, mas negou-se a dizer com quem mais vai se reunir no país.

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Assange luta contra a extradição para a Suécia, onde é procurado para interrogatório sobre supostos delitos sexuais. Ele diz ser alvo de perseguição política por publicar documentos secretos do governo dos Estados Unidos.

Garzón conquistou fama por causa dos processos internacionais contra figuras importantes que cometeram crimes contra os direitos humanos. Mas o juiz foi condenado por ultrapassar sua jurisdição num caso de corrupção na Espanha neste ano e impedido de atuar por 11 anos. As informações são da Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, disse que não haverá decisão sobre o pedido de asilo de Julian Assange, fundador e editor-chefe do WikiLeaks, até o final da Olimpíada de Londres.

Patiño disse nesta quarta-feira aos jornalistas que seria imprudente anunciar uma decisão durante os Jogos Olímpicos, que começam na sexta-feira e vão até 12 de agosto.

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Assange buscou refúgio na embaixada do Equador em Londres no dia 19 de junho para evitar ser extraditado para a Suécia, onde é procurado para questionamento sobre uma suposta agressão sexual.

O fundador do WikiLeaks contesta as acusações e diz que elas foram forjadas e que ele é alvo de perseguição política por publicar documentos secretos norte-americanos.

Na terça-feira, o WikiLeaks anunciou que contratou o juiz espanhol Baltasar Garzón para liderar a equipe de advogados que representa Assange. As informações são da Associated Press.

O WikiLeaks informou que contratou o juiz espanhol Baltasar Garzón para ser o líder do grupo de advogados que representam o grupo e seu fundador e editor-chefe, Julian Assange.

Garzón conquistou fama mundial por ter atuado agressivamente em casos internacionais de abuso dos direitos humanos. Ele ficou mais conhecido por indiciar o ex-ditador chileno Augusto Pinochet, em 1998.

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O WikiLeaks disse nesta terça-feira que Garzón encontrou-se recentemente com Assange na embaixada do Equador em Londres, onde o fundador do grupo está abrigado enquanto espera pela resposta de seu pedido de asilo. Os dois discutiram uma "nova estratégia legal" para o caso de Assange.

O fundador do WikiLeaks luta contra a extradição para a Suécia, onde é procurado para prestar esclarecimentos sobre supostos crimes sexuais, negados por ele. O WikiLeaks disse em comunicado postado no Twitter que Garzón expressou "sérias preocupações" sobre "a falta de salvaguardas e transparência" nas ações tomadas contra Assange. As informações são da Associated Press.

Anna Alban, embaixadora do Equador em Londres, vai se reunir em Quito, nas próximas horas, com o presidente Rafael Correa para analisar o pedido de asilo político do fundador e editor-chefe do WikiLeaks, Julian Assange, que está refugiado na representação diplomática equatoriana em Londres.

"Estamos convocando nossa embaixadora para consultas porque se trata de uma questão muito séria e extraordinária", disse o presidente Rafael Correa neste sábado, durante seu discurso semanal. "Vamos pedir opiniões. Não queremos ofender ninguém."

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Correa disse que o caso será tratado como "absoluta prudência, responsabilidade e seriedade" e o governo equatoriano não vai aceitar "pressão de ninguém".

O presidente equatoriano disse que seu governo vai levar o tempo necessário para decidir se vai conceder asilo político a Assange.

O pedido de Assange representa sua última chance para evitar a extradição para a Suécia, onde é procurado por supostos crimes sexuais cometidos em 2010. Assange se tornou mundialmente conhecido em 2010, após começar a divulgar documentos secretos do governo dos Estados Unidos. As informações são da Dow Jones.

Julian Assange passou seu terceiro dia no interior da embaixada do Equador nesta quinta-feira. O vice-ministro de Relações Exteriores do Equador, Marco Albuja, disse à Australian Broadcasting Corporation, na noite de quarta-feira, que o presidente Rafael Correa tomaria a decisão sobre o pedido de asilo do fundador e editor-chefe do site WikiLeaks em 24 horas.

Mas Kristinn Hrafnsson, porta-voz do site fundado por Assange, disse que "pode levar horas ou dias" até que a decisão seja tomada. Falando após uma visita a Assange, nesta quinta-feira, ele disse que o Equador havia pedido informações do Reino Unido, Suécia e dos Estados Unidos e que as estudaria antes de tomar a decisão.

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A embaixada equatoriana em Londres confirmou que a decisão deve vir da capital do país, Quito, mas a porta-voz Priscilla Kohn declarou que não estava certo se ela seria anunciada ainda nesta quinta-feira.

Jornalistas e alguns partidários de Assange se reuniram do lado de fora do prédio onde está instalada a embaixada, no bairro de Knightsbridge.

Desde 2010, Assange luta contra a extradição do Reino Unido para a Suécia, onde é procurado por crimes sexuais contra duas mulheres. Ele nega as acusações e afirma que o caso tem motivação política, por causa da divulgação de documentos secretos pelo WikiLeaks.

O soldado Bradley Manning, de 24 anos, norte-americano nascido em Oklahoma, é acusado de ter passado arquivos secretos para o WikiLeaks. Ele está preso e aguarda julgamento.

Per Samuelson, um dos dois advogados suecos de Assange, disser que ele "sente que é perseguido politicamente pelos Estados Unidos" por ter revelado crimes de guerra norte-americanos.

"Ele está convencido de que os Estados Unidos estão preparando acusações" contra ele, afirmou o advogado. "Para ele, o pedido de asilo não é sobre as acusações criminais que ele enfrenta na Suécia, mas ele quer ser protegido dos Estados Unidos."

Partidários dizem que o fundador e editor-chefe do WikiLeaks acredita que se for extraditado para a Suécia vai se tornar um alvo para um pedido norte-americano de extradição por acusações ligadas ao vazamento dos documentos. Muitos especialistas em lei consideram essa ideia como paranoica e fantasiosa.

O pedido de asilo de Assange à embaixada equatoriana pegou muitos de seus partidários - e até mesmo seus advogados - de surpresa. Samuelson disse que não foi informado sobre os planos de Assange até o australiano de 40 anos já ter entrado na representação diplomática. As informações são da Associated Press.

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, que se encontra na embaixada do Equador em Londres, Inglaterra, solicitou asilo político ao ministro das relações exteriores, Ricardo Patiño, e ao presidente do país, Rafael Correa. Após esgotar os recursos legais na justiça britânica contestando acusações de crimes sexuais, Assange tenta evitar sua extradição para a Suécia.

Na carta, ele afirma sofrer perseguições em diversos países por publicar informações que comprometem os poderosos, desmascarando a corrupção e abusos dos diretos humanos ao redor do mundo. Ele também considera impossível seu retorno ao país de origem, após a declaração de abandono recebida por autoridades australianas.

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Na solicitação entregue às autoridades, Assange alega sofrer ameaças de morte, boicote econômico e a possibilidade de ser entregue aos Estados Unidos por autoridades britânicas suecas ou australianas. Dessa forma, ele busca asilo político e proteção em território equatoriano.

Já o governo do Equador respondeu que está analisando a solicitação de Assange, que detém nacionalidade australiana e residência no Reino Unido. A decisão levará em conta princípios internacionais e a tradicional política de direitos humanos do país.

Julian Assange, responsável por divulgar vários documentos que comprometem governos e estados ao redor do mundo, é procurado por autoridades suecas, acusado de cometer crimes sexuais contra mulheres que ele conheceu durante uma viagem à Estocolmo.

O Tribunal Superior do Reino Unido aprovou nesta quarta-feira o pedido de extradição, feito pela Suécia, de Julian Assange, fundador e editor-chefe do site WikiLeaks. Assange é acusado por crimes sexuais na Suécia.

O australiano tem agora 14 dias para conseguir que o Tribunal Europeu de Direitos Humanos aceite sua apelação. Porém, seus advogados disseram que primeiramente vão tentar uma medida jurídica na própria corte britânica, tendo como base uma questão legal.

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Assange vem lutando contra a extradição para a Suécia desde que foi detido em território britânico no final de 2010 por causa de um mandado emitido pela promotoria sueca.

As autoridades suecas querem interrogar Assange, de 40 anos, sobre a acusação de que ele teria estuprado uma mulher e molestado outra durante uma viagem ao país escandinavo em 2010.

Ele nega ter cometido os crimes e afirma que as relações sexuais foram consensuais. Mark Stephens, seu ex-advogado, chegou a dizer que as acusações eram uma armadilha com o objetivo de prejudicar as operações de divulgação de documentos secretos realizadas pelo WikiLeaks. Já o advogado das duas mulheres suecas afirma que o caso não tem nada a ver com o trabalho de Assange.

O caminho esperado pela defesa de Assange é apelar ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos, sediado em Estrasburgo, na França. A Corte tem 14 dias para decidir se aceita o caso de Assange. Se o tribunal rejeitar o caso, as autoridades britânicas podem extraditar o australiano, mas se ele for aceito, o fundador do WikiLeaks poderá permanecer no Reino Unido sob as atuais condições de condicional até que o tribunal de Estrasburgo conclua o processo.

Para permanecer em território britânico, Assange tem de receber uma ordem do tribunal europeu ou uma liminar de um tribunal superior suspendendo o pedido de extradição sueco.

Mas o advogado de Assange introduziu uma nova peça ao processo nesta quarta-feira. A dúvida é se um promotor sueco, como o que emitiu o mandado de prisão contra Assange, é uma "autoridade judicial" devidamente qualificada para fazer uma pedido de extradição, de acordo com a lei europeia.

Dinah Rose, que integra o grupo de advogados de defesa de Assange, disse ao tribunal que seu cliente pode apelar ao Tribunal Superior britânico para "reabrir o caso", já que ela não foi convidada para apresentar argumentação no que diz respeito a este aspecto legal. As informações são da Dow Jones.

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