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Um tribunal britânico vai anunciar nesta segunda-feira (21) a sentença sobre a enfermeira condenada na sexta-feira pelos assassinatos de sete recém-nascidos e outras tentativas de homicídio, um caso que chocou o Reino Unido.

Lucy Letby, de 33 anos, pode ser condenada à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional, uma pena incomum na legislação inglesa. A sentença será anunciada durante a tarde.

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Na sexta-feira (18), o tribunal de Manchester a declarou culpada pelos assassinatos de sete recém-nascidos prematuros e de seis tentativas de homicídio no hospital em que trabalhava.

A mulher, descrita pela acusação como "fria, calculista, cruel e tenaz", alegou inocência durante o longo julgamento, iniciado em outubro de 2022.

Letby trabalhava na Unidade de Terapia Intensiva do hospital Countess of Chester, noroeste da Inglaterra, onde aconteceram os assassinatos, entre junho de 2015 e junho de 2016.

A enfermeira foi acusada de injetar ar nos bebês por via intravenosa e com sondas nasogástricas, além de administrar doses excessivas de leite à vítimas.

Durante o processo, uma mãe explicou que, ao comparecer à UTI para levar leite para um de seus gêmeos prematuros em agosto de 2015, o ouviu gritar e percebeu que o bebê tinha sangue ao redor da boca. Letby a tranquilizou e recomendou que retornasse para o quarto.

De acordo com a acusação, a enfermeira acabara de introduzir um utensílio médico até o fundo da garganta do bebê. Também havia injetado ar. A criança morreu poucas horas depois.

Letby atacava bebês depois que os pais saíam, quando a enfermeira responsável estava ausente ou durante a noite, quando ela ficava sozinha.

Em algumas ocasiões, ela participava nos esforços coletivos para salvar os recém-nascidos e, inclusive, apoiava os pais desesperados. Também escrevia cartas aos pais em luto.

- Alertas dos médicos -

Transferida em junho de 2016 para o setor administrativo, Letby foi detida pela primeira vez em 2018 e, novamente, um ano depois. Ela foi presa em definitivo em novembro de 2020.

Após 10 meses de julgamento, ainda há dúvidas sobre as motivações. Os investigadores encontraram bilhetes em sua casa. Em um deles, ela escreveu: "Não mereço viver. Eu os matei de propósito porque não era boa o suficiente para cuidar deles. Sou uma pessoa horrível.

Porém, em outros textos ela clamava inocência.

"A sentença não evitará a dor extrema, a revolta e o sofrimento que todos sentimos", reagiram as famílias das vítimas em um comunicado.

"Talvez nunca saibamos por que isto aconteceu", acrescentaram.

Ainda resta saber porque Letby não foi detida antes: a imprensa britânica afirma que um grupo de médicos teria alertado a direção do hospital desde 2015.

Porém, a direção do hospital, preocupada com a reputação do centro médico, teria ignorado o alerta ou optado por não agir, segundo a imprensa.

O governo anunciou a abertura de uma investigação independente para esclarecer "as circunstâncias por trás dos horríveis assassinatos e tentativas de assassinatos".

A polícia continua examinando milhares de casos com o objetivo de identificar outras possíveis vítimas.

A enfermeira não compareceu às audiências finais e informou aos advogados que não pretende acompanhar a leitura da sentença.

Isto significa que ela não ouvirá as declarações das vítimas, uma decisão criticada pelo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

"É covarde que aqueles que cometem crimes tão horrendos não se apresentem diante de suas vítimas", afirmou.

Uma moradora de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco, é investigada por assassinar um cachorro a marteladas nessa terça-feira (21). Testemunhas relataram que a mulher teria esquartejado o animal após o crime. 

De acordo com as informações dadas à Polícia Militar, o corpo teria sido jogado em um rio perto do Centro da cidade. A suspeita de 42 prestou depoimento à Polícia Civil e assumiu ter matado o animal. 

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Ela disse que o cachorro estava em estado terminal após ter contraído um germe bovino e, por isso, teria abreviado seu sofrimento. Um inquérito foi instaurado para esclarecer os fatos. 

A juíza María Eugenia Capuchetti, responsável pelo caso da tentativa de assassinato da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, indiciou formalmente o casal Fernando Montiel e Brenda Uliarte pelo crime na noite desta quinta-feira (15).

Os dois são considerados coautores da tentativa de homicídio qualificada agravada pelo uso de armas, por premeditação de duas ou mais pessoas e por traição. Conforme a magistrada, o brasileiro executou um "plano prévio" que foi criado por Uliarte e por sua amiga, Agustina Mariel Díaz" - que também está presa preventivamente.

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A decisão não atinge Nicolás Carrizo, líder de um grupo de ambulantes que vendem algodão doce e preso um dia antes também por participação no crime. Apesar das quatro detenções, a polícia ainda investiga se há mais pessoas envolvidas no atentado.

A tentativa de assassinato ocorreu no dia 1º de abril, quando Montiel entrou em um grupo de apoiadores de Cristina que estavam aguardando a vice-presidente para tirar fotos em Buenos Aires.

Ele disparou duas vezes a menos de um metro de distância do rosto da política, mas a arma falhou.

O brasileiro foi preso imediatamente pelos próprios apoiadores e por seguranças de Cristina. Os demais foram detidos nos dias que sucederam o plano fracassado.

Da Ansa

Horas antes do julgamento de Kyle Rittenhouse, que matou dois manifestantes negros com tiros de fuzil AR-15 em uma passeata antirracista em Kenosha, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (15), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) escreveu que torce por sua absolvição. Na publicação, o parlamentar incluiu um pôster em que o réu aparece rodeado por demônios no dia do ataque.

“Torcendo para que a decisão seja justa, logo, ele seja absolvido", apoiou Eduardo, que já havia defendido o Kyle e chamado o movimento Black Lives Matter de terrorista.

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Incitador da cultura armamentista no Brasil, ele explicou que o júri vai definir a sentença após ouvir os argumentos finais da defesa e da acusação com 2h para cada lado e 30 minutos de réplicas.

O crime

Apoiador de Donald Trump, Kyle é suspeito de integrar a milícia supremacista branca "Boogaloo Boys". No dia 25 de agosto de 2020, aos 17 anos, ele foi armado ao protesto em memória de Jacob Blake, um homem negro assassinado pela Polícia com sete tiros enquanto tentava separar uma briga em Winsconsin.

Kyle começou a disparar contra a passeata e atingiu três pessoas. O jovem é responsável pela morte de Joseph Rosenbaum, de 27 anos, e Anthony Huber, de 26, ambos negros. 

Audiência suspensa pelo choro do réu

Em seu depoimento na quinta (11), o acusado começou a chorar quando descreveu a noite em que cometeu os assassinatos. Ele disse que agiu em defesa, pois foi encurralado. "Eu trouxe a arma para me proteger, mas não achei que teria que usar para me defender", relatou. A sessão precisou ser suspensa até que parasse de chorar.

Na sessão plenária desta segunda-feira (10), a vereadora do Recife Aimée Carvalho (PSB) saiu em defesa do candidato à presidente Jair Bolsonaro (PSL), que foi agredido com uma faca na última quinta-feira (6) enquanto cumpria agenda de campanha. Aimée disse que o ataque foi uma tentativa de assassinato. 

A parlamentar falou que o momento é grave. “Este ano tivemos a caravana de um ex-presidente recebida a tiros, o assassinato de uma vereadora e, agora, um atentado à vida de um candidato a presidência da república. O momento é grave e pede, além de serenidade, energia no combate aos ataques a nossa jovem democracia”, relembrou. 

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A vereadora evangélica também disse que ganhar e perder faz parte do processo democrático e ressaltou que a arma mais poderosa é a democracia. “Divergências políticas existem e sempre existirão, mas estas diferenças não podem ser resolvidas na faca ou no tiro. Nossa arma é e continuará sendo o voto”. 

“Situação e oposição são posições nobres porque ambas integram o conjunto da governabilidade. A única posição que não merece honra alguma é a da covardia, a que não aceita a divergência e tenta resolvê-la com o crime, com morte, com sangue”, complementou em seu pronunciamento. 

A polícia indiana procura um homem acusado de mutilar sexualmente e assassinar uma mulher no sul do país, um caso que recorda um crime de 2012 em Nova Délhi que provocou uma onda de indignação.

A mulher, uma estudante de 30 anos de uma casta inferior, foi agredida na quinta-feira em sua casa no estado de Kerala. O corpo foi encontrado pela mãe da vítima em uma poça de sangue.

"O suspeito a atacou, matou e fugiu rapidamente", disse o comandante policial Mahipal Yadav, que investiga o caso, revelado nesta terça-feira pela imprensa indiana.

"Os intestinos parecem ter sido extraídos após a introdução brutal de um corpo estranho", afirmou à AFP.

A vítima provavelmente foi estuprada, mas a polícia ainda aguarda os resultados da necropsia.

A polícia acredita que a estudante, natural da cidade de Perumbavoor, 220 km ao norte de Thiruvananthapuram (capital do estado de Kerala), conhecia o agressor porque não havia sinal de arrombamento na casa.

A imprensa indiana compara este assassinato com o estupro coletivo e agressão com uma barra de ferro de uma estudante em Nova Délhi em dezembro de 2012. A vítima morreu poucos dias depois em um hospital de Cingapura.

O caso provocou uma onda de indignação e protestos para denunciar as agressões sexuais no país.

O governo aprovou uma legislação mais rígida, mas a Índia continua registrando muitos casos de violência contra as mulheres. Apenas em 2014 foram 36.735 estupros, um número muito inferior à realidade, segundo as organizações de defesa dos direitos humanos.

Uma mulher de 28 anos foi presa na França por ter feito uma lista de 25 pessoas para matar. De acordo com a polícia, a assassina em potencial foi abordada no sul do país após ter batido numa das possíveis vítimas - uma estudante - com uma réplica de arma medieval.

A adolescente de 12 anos foi agredida na segunda-feira enquanto saía de casa para ir ao colégio. A descrição da arma utilizada, confirmada por testemunhas, conduziu os investigadores a identificarem uma arma medieval composta de uma barra de ferro com uma bola cheia de pregos presa a uma corrente.

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A investigação levou a uma mulher com distúrbios psiquiátricos, cujo pai, um colecionador de armas, havia dado queixa do sumiço de uma barra de ferro e um punhal napoleônico. Ele também disse ter encontrado uma lista feita pela filha com 25 pessoas que seriam mortas. As informações foram confirmadas pelo jornal Le Parisien.

Interpelada na quarta-feira quando retornou à casa de sua família em Gignac, a mulher confirmou ter a intenção de matar as 25 pessoas pois "todos os pensamentos (deles) ficavam na sua cabeça".

As pessoas têm em comum o fato de serem atendidas pela mesma agência de correspondência, onde a suspeita trabalhou antes de ser demitida há um ano.

A suspeita, considerada "muito perigosa", foi internada num hospital como medida de segurança. Um processo judicial foi aberto.

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