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Com a duração de 10 minutos, Dzhokhar Tsarnaev, acusado pelo duplo atentado que aconteceu na maratona da cidade de Boston, nos Estados Unidos, afirmou para o tribunal de Boston, que não é culpado pelo atentado no evento esportivo. Ele ainda responde por outras 30 acusações. 

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Além da presença do rapaz, que tem 19 anos, estiveram no tribunal, as vítimas da Maratona. O resultado foi julgamento foi a oficialização das acusações contra Dzhokhar. 

O suspeito de ter explodido as bombas na Maratona de Boston, Dzhokhar Tsarnaev, se declarou inocente das 30 acusações respondidas por ele, inclusive o uso de arma de destruição em massa.

Com sotaque russo, Tsarnaev tomou o microfone e se declarou "inocente", em todas as acusações atribuídas a ele. Promotores federais estão avaliando se pedem a pena de morte para o rapaz de 19 anos.

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Autoridades disseram que Tsarnaev e seu irmão mais velho, Tamerlan, são responsáveis pelas explosões que mataram três pessoas e feriram mais de 260 pessoas na maratona no dia 15 de abril. O irmão mais velho de Tsarnaev foi morto três dias após as explosões em um tiroteio com a polícia. Dzhokhar Tsarnaev foi encontrado logo depois escondido em um barco no subúrbio da cidade.

Esta foi a primeira vez que Tsarnaev apareceu publicamente desde que foi preso em 19 de abril. Fonte: Associated Press.

Um estudante de 19 anos, portador de necessidades especiais, foi preso nesta quinta-feira, 04, acusado de atirar em dois colegas de 16 anos na Escola Estadual Efigênia de Jesus Werneck, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Alexandre Esteves dos Santos assumiu o crime e alegou que atirou porque sofria bullying por parte de uma das vítimas. Os dois estudantes baleados foram internados sem risco de vida.

Segundo a Polícia Militar (PM), o acusado usou a arma de um tio, integrante da corporação, para cometer o crime. O tio dormiu na casa da avó de Santos, onde mora o rapaz, e teria guardado o revólver calibre 38 dentro de uma mochila colocada em cima de um armário. Mas o jovem encontrou a arma.

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Na escola o rapaz, que usa medicamentos controlados, se deparou com seu principal alvo no corredor. Santos começou a atirar e acertou o adolescente de raspão no ombro e na orelha. O outro adolescente, que não teria envolvimento direto com o atrito, foi atingido na barriga. Ele foi encaminhado para a Policlínica de Santa Luzia, enquanto o primeiro jovem baleado foi socorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro São Benedito. Depois de atirar nos colegas, o acusado voltou para casa, onde foi encontrado pela polícia.

Testemunhas contaram à polícia que o adolescente atingido costumava provocar o colega com piadas e tapas na cabeça.

Um homem vestido com o uniforme do exército afegão matou neste sábado, 8, três soldados norte-americanos e feriu outros três que treinavam com ele na província de Paktika, no leste do país, disseram autoridades. O incidente foi o último de uma série dos chamados "ataques internos", nos quais soldados afegãos abriram fogo contra as tropas internacionais.

Os atentados ameaçam abalar a confiança dos dois lados, num momento em que a retirada da maioria das forças estrangeiras se aproxima. Um discussão entre o militar afegão e seus treinadores aparentemente foi o motivo do tiroteio em uma base do exército no distrito de Kher Qot, em Paktika, de acordo com um comunicado emitido pelo gabinete do governador local.

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A coalizão militar internacional no Afeganistão confirmou a morte de dois soldados e um civil dos Estados Unidos. O soldado do Afeganistão, que não tinha nenhuma conexão conhecida com insurgentes, foi baleado por membros das tropas internacionais depois que abriu fogo contra os militares norte-americanos.

Um segundo homem afegão foi detido depois do tiroteio e uma investigação foi aberta, esclareceu a coalizão. Até agora neste ano, houve cinco ataques internos contra forças estrangeiras, com um total de nove mortos. Em 2012, foram relatados 29 casos e 62 mortes.

Também hoje, na província de Farah, no oeste do Afeganistão, um soldado italiano foi morto e outros três ficaram feridos em um ataque a granada contra o veículo blindado em que estavam. O Ministério de Defesa da Itália disse que o atentado aconteceu quando os soldados retornavam para a base depois de um treinamento com as forças de segurança afegãs.

Um carro-bomba explodiu neste sábado,8, em uma região da Síria amplamente habitada por uma seita do ramo xiita que domina o regime, matando oito pessoas, incluindo três mulheres e um adolescente, de acordo com a TV estatal Al-Ikhbariya. Fora da cidade central de Homs, onde a explosão ocorreu, tropas do governo realizaram uma ofensiva contra rebeldes em fuga em vilarejos próximos.

A TV estatal disse que um carro explodiu em uma região populosa perto de uma rotatória em Adawiya, uma região predominantemente alauíta. O repórter da emissora no local disse que 10 pessoas ficaram feridas pela explosão, que também danificou casas.

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As imagens da TV mostraram moradores desesperados correndo, sangue espalhado no chão, e um carro destruído. Outros carros na rua também foram danificados. O repórter disse que o carro estava transportando cerca de 100 quilos de explosivos.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos, baseado no Reino Unido, que conta com uma rede de informantes dentro da Síria, confirmou que o carro continha explosivos. Segundo o órgão, sete pessoas foram mortas, citando relatos preliminares.

A explosão rara em um bairro habitado por alauítas, seita à qual o presidente Bashar Assad pertence, ocorre em um momento no qual o conflito assume cada vez mais conotações sectárias.

O pai do imigrante checheno morto durante interrogatório do FBI disse que os agentes "executaram" o seu filho. Ibragim Todashev era investigado pela sua relação com um dos irmãos Tsarnaev, acusados dos atentados na Maratona de Boston, em abril deste ano, nos Estados Unidos.

Em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira em Moscou, Abdul-Baki Todashev mostrou aos jornalistas 16 fotos supostamente de seu filho, Abragim, em um necrotério da Florida. Segundo ele, o corpo de seu filho tinha seis tiros no tronco e um na parte de trás da cabeça. As fotos foram tiradas por um amigo de Abragim, Khusen Taramov.

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Não foi imediatamente possível autenticar as fotografias. O FBI afirma que o homem, de 27 anos, foi morto após reagir violentamente durante o interrogatório. As informações Associated Press.

Cartas com ricina foram enviadas na semana passada ao prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e a um funcionário de uma organização contra o tráfico de armas apoiada pelo político, informou a polícia nesta quarta-feira.

As cartas foram abertas na sexta-feira passada, em Nova York, e no domingo, em Washington, pelo diretor da organização "Prefeitos contra Armas Ilegais', apoiada por Bloomberg.

As cartas continham "ameaças anônimas" e "quando foram examinadas" revelaram a presença de ricina, "a princípio", disse o porta-voz da Polícia de Nova York, Paul Browne.

"O autor ameaçou nas cartas o prefeito Bloomberg, com referências ao debate sobre a legislação sobre armas".

Segundo Browne, membros dos serviços de emergência da Polícia de Nova York que vistoriaram a carta no correio em Manhattan apresentavam no domingo "sintomas menores de exposição à ricina".

"A força tarefa conjunta antiterrorista integrada por FBI e pela divisão de Inteligência da Polícia de Nova York, responsável pela proteção do prefeito, está investigando as ameaças".

Uma mulher-bomba atacou o sul da região russa do Daguestão, nesse sábado (25), ferindo pelo menos 18 pessoas, incluindo duas crianças e cinco policiais. Segundo a polícia, duas pessoas estão em estado grave. A mulher foi identificada como uma viúva de dois radicais islâmicos mortos por forças de segurança do país. Esse foi o primeiro atentado suicida no Daguestão desde os ataques na Maratona de Boston no mês passado.

Os irmãos Tsarnaev, suspeitos de realizar o ataque em Boston, são chechenos étnicos que viviam na turbulenta província do Cáucaso, antes de se mudarem para os Estados Unidos. Tamerlan Tsarnaev, o irmão mais velho, morto em um tiroteio com a policia dias depois do atentado, passou seis meses no Daguestão em 2012. O Daguestão é o centro da violência dos confronto entre islâmicos radicais e forças federais. Os extremistas islâmicos se esforçam para criar um estado muçulmano independente no região do Cáucaso e em partes da sul da Rússia.

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No ataque de sábado, o mulher-bomba detonou um cinto carregado de explosivos na praça central de Makhachkala, capital da província, segundo informações do porta-voz da polícia do Daguestão, Vyacheslav Gasanov. Madina Alieva, de 25 anos, era casada com um islâmico morto em 2009. A mulher teria se casado novamente com outro radical islâmico, que também foi baleado no ano passado.

Desde 2000, ao menos 20 mulheres, a maioria delas do Cáucaso, realizaram atentados suicidas em cidades russas ou, então, a bordo de trens e aviões. Todas tinham ligação com a insurgência islâmica que se espalhou por todo Daguestão e pela região predominantemente muçulmana do Cáucaso, após duas guerras separatistas na vizinha Chechênia. Essas mulheres são frequentemente chamadas de "viúvas negras" na Rússia porque muitas delas são viúvas ou familiares de militantes mortos em conflito com as forças federais. Elas são geralmente convencidas de que um ataque suicida irá reuni-las aos mortos.

Ainda nesta semana, uma dupla explosão na cidade de Makhachkala matou quatro civis e deixou 44 feridos, enquanto três oficiais de segurança e três supostos militantes também foram mortos em outros incidentes. Um dos explosivos estava em um carro estacionado e o outro foi colocado em uma lixeira. As informações são da Associated Press.

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Na última segunda-feira (13) a cidade de Benghazi, na Líbia, foi atingida por mais um atentado que deixou cerca de 13 mortos e mais de 40 feridos, segundo dados provisórios. A explosão partiu de um carro-bomba que estava estacionado perto de um hospital, destruindo completamente um restaurante e causando danos em edifícios vizinhos.

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Após o atentado, centenas de estudantes se reuniram no local para denunciar o aumento no número de ataques que cada vez se tornam mais violentos. Outra exigência dos jovens é a dissolução das milícias armadas e a formação de um Exército nacional.

Benghazi que, foi o palco da revolução que derrubou o regime de Muammar Kadhafi, e também tem sido cenário de vários atentados e ataques nos últimos meses contra representações de serviços ocidentais e serviços de segurança.

Grupos ligados ao regime do presidente sírio Bashar Assad estão por trás das explosões de dois carros-bomba na Turquia neste sábado, 11, que deixaram pelo menos 41 mortos e 100 feridos, disse o ministro do Interior da Turquia, Muammer Guler. "As pessoas e a organização que realizaram esse ataque foram identificadas. Descobrimos que elas são ligadas a grupos que apoiam o regime sírio e aos serviços de inteligência do país", disse Guler à emissora de TV TRT.

O secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, condenaram veementemente o ataque. Ban Ki-moon ofereceu condolências às famílias das vítimas e ao povo turco e disse esperar que os responsáveis sejam identificados rapidamente e levados à justiça, segundo o porta-voz da ONU Martin Nesirky.

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"Essa notícia horrível nos atinge de forma mais pessoal, já que temos uma parceria estreita com a Turquia, e muitas vezes a Turquia foi um interlocutor essencial no meu trabalho como secretário de Estado nesses últimos três meses", disse Kerry, em nota.

As explosões ocorreram em Reyhanli, que fica a apenas alguns quilômetros da principal passagem de fronteira que dá acesso à Síria.

Mais cedo, o vice-primeiro-ministro da Turquia, Bulent Arinc, disse que o regime de Assad possivelmente estaria por trás do ataque - o pior ocorrido na Turquia desde o início dos conflitos no país vizinho.

O ministro turco de Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, disse durante visita a Berlim que "não é coincidência" o fato de o ataque ter ocorrido num momento em que os esforços diplomáticos internacionais estão se intensificando para resolver a crise na Síria.

Os EUA e a Rússia, um dos poucos países que ainda apoiam o regime de Assad, se comprometeram esta semana a retomar os esforços para encontrar uma solução para o país. Segundo estimativas da ONU, cerca de 70 mil pessoas foram mortas desde o início dos conflitos na Síria, em março de 2011. As informações são da Dow Jones.

Três colegas de faculdade suspeitos de envolvimento no atentado à Maratona de Boston foram detidos hoje pelas autoridades norte-americanas. Três dias após o incidente, ocorrido em 15 de abril, eles teriam destruído uma mochila contendo pólvora de fogos de artifício que estava no dormitório de Dzhokhar Tsarnaev, na Universidade de Massachusetts, em Dartmouth.

Dzhokhar, de 19 anos, está se recuperando em um centro médico na prisão após ter se ferido durante uma tentativa de fuga no dia 19 de abril. Seu irmão Tamerlan Tsarnaev, 26 anos, morreu depois de um tiroteio com a polícia. Três pessoas morreram e outras 260 ficaram feridas com a explosão das duas bombas no evento.

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Segundo a polícia, os cazaques Azamat Tazhayakov e Dias Kadyrbayev são acusados de conspiração e obstrução da Justiça. O norte-americano Robel Phillipos é acusado de dar falsos testemunhos aos investigadores federais. De acordo com declaração do FBI, os três começaram a frequentar a universidade com Tsarnaev na mesma época, em 2011.

Anteriormente, Tazhayakov e Kadyrbayev, haviam sido detidos por mais de uma semana sob acusação de terem violado seus vistos de estudantes. Linda Cristello, advogada de Boston que representa os dois, confirmou que eles estavam enfrentando acusações federais separadas.

Em comunicado nesta terça-feira (30), Katherine Russell, viúva de Tamerlan Tsarnaev, informou, por meio de seu advogado, que quer deixar os restos mortais de Tamerlan com a família Tsarnaev. Os parentes de Tamerlan, por sua vez, afirmaram que vão reivindicar o corpo.

Ontem, o presidente Barack Obama também disse, durante entrevista coletiva, que os EUA "fizeram o que deveria ter sido feito", ao responder um comentário sobre a possibilidade de o país ter interrompido o ataque. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Três pessoas estão sendo mantidas sob custódia por envolvimento no atentando à Maratona de Boston, no último dia 15, informou a polícia norte-americana nesta manhã, pela rede social de microblogs Twitter. O porta-voz Cheryl Fiandaca confirmou a informação publicada na internet, mas acrescentou que o FBI deve detalhamento o assunto nesta quarta-feira à tarde.

Um funcionário dos Estados Unidos familiarizado com o assunto afirmou à agência de notícias Dow Jones que as três pessoas não são acusadas de participação no atentado a bomba, mas que as autoridades acreditam que eles ajudaram os suspeitos após o fato.

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Nas últimas duas semanas, o FBI investigou muitos companheiros de Dzhokhar Tsarnaev, 19 anos, e Tamerlan Tsarnaev, 26, acusados de serem os responsáveis pelo bombardeio que matou três pessoas e feriu outras 260. Dzhokhar Tsarnaev está se recuperando em um centro médico na prisão após ter se machucado durante uma tentativa de fuga no dia 19 de abril. Seu irmão Tamerlan morreu depois de um tiroteio com a polícia.

Parentes de Tamerlan reivindicarão seus restos mortais agora que sua esposa Katherine Russell concordou em liberá-los. Amato DeLuca, advogado da viúva, afirmou em um comunicado na terça-feira (30) que sua cliente havia acabado de descobrir que o médico legista estava pronto para liberar o corpo de Tsarnaev e que ela quer deixá-lo com a família Tsarnaev.

Ontem, o presidente Barack Obama também disse, durante entrevista coletiva, que os EUA "fizeram o que deveria ter sido feito", ao responder um comentário sobre a possibilidade de o país ter interrompido o ataque. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Investigadores encontraram DNA feminino em pelo menos uma das bombas utilizadas nos ataques durante a Maratona de Boston, apesar de ainda não terem determinado de quem é o DNA ou se isso significa que uma mulher ajudou os dois suspeitos no ataque, segundo autoridades.

As fontes alertaram que podem haver diversas explicações para o por quê de o DNA de outra pessoa que não os dois suspeitos - Tamerlan Tsarnaev e seu irmão mais novo, Dzhokhar - ter sido encontrado nos destroços das bombas. O material genético pode ter vindo, por exemplo, de uma lojista que mexeu nos materiais usados nas bombas ou de um fio de cabelo que acabou caindo no local.

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Nesta segunda-feira, agentes do FBI, a polícia federal norte-americana, deixaram a casa dos pais de Katherine Russel, a viúva de Tamerlan Tsarnaev, no Estado de Rhode Island. O irmão mais velho morreu após um tiroteio com a polícia quatro dias após o atentado do dia 15 de abril.

Katherine tem ficado com seus pais desde o ataque e agentes do FBI têm monitorado a casa desde que seu marido foi identificado como um dos possíveis responsáveis. Seu advogado afirmou que ela "está fazendo tudo que pode para ajudar com a investigação".

Uma autoridade próxima ao assunto disse que os agentes do FBI foram até a casa nesta segunda-feira para coletar uma amostra do DNA de Katherine. Eles também têm negociado com o advogado da viúva para tentar ter mais acesso para interrogá-la. O DNA de Katherine será analisado para determinar se ele é compatível com o encontrado nas bombas.

Katherine é uma das pessoas sendo investigadas pelas autoridades para descobrir se os irmãos tiveram alguma ajuda para organizar o ataque ou para se esconderem depois das explosões, segundo fontes. As informações são da Dow Jones.

O pai dos dois suspeitos de terem promovido o atentando a bomba durante a Maratona de Boston, Anzor Tsarnaev, adiou uma viagem que faria aos Estados Unidos por motivos de saúde. Na semana passada ele havia dito que viajaria da Rússia para os EUA para ver seu filho mais novo, Dzhokhar, que está preso, e enterrar o mais velho, Tamerlan, que morreu em um confronto com a polícia.

Anzor disse neste domingo (28) para a Associated Press que está "muito doente" e que sua pressão sanguínea subiu muito. Ele afirmou que vai permanecer na Chechênia, província no sul da Rússia, mas não revelou se está hospitalizado. Antes dos atentados ele e a mãe dos suspeitos, Zubeidat Tsarnaeva, viviam no Daguestão, mas foram obrigados a se mudar em função do assédio da imprensa e de curiosos. Ao longo da última semana Anzor e Zubeidat foram exaustivamente interrogados por investigadores dos EUA que viajaram para Makhachkala.

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Separadamente, o deputado norte-americano Michael McCaul disse acreditar que Tamerlan e Dzhokhar receberam treinamento militar e que a mãe deles teve "um papel muito forte" no processo de radicalização dos filhos. O deputado, que é presidente do Comitê de Segurança Interna da Câmara, comentou sobre uma ligação telefônica entre Zubeidat e Tamerlan, gravada secretamente por autoridades russas em 2011. No diálogo eles discutem vagamente a jihad - guerra santa dos muçulmanos - e citam a possibilidade dele ir para a Palestina.

Em uma segunda ligação, Zubeidat conversou com um homem na região do Cáucaso que estava sendo investigado pelo FBI, segundo fontes com conhecimento do assunto. Em nenhuma das duas ligações existem referências a um possível ataque nos EUA. Jacqueline Maguire, porta-voz do FBI em Washington, onde a investigação está baseada, se recusou a comentar o assunto.

As autoridades americanas acusam Tamerlan e Dzhohkar de detonarem duas bombas caseiras no dia 15 de abril, na linha de chegada da Maratona de Boston, uma das provas mais tradicionais de atletismo nos EUA. O atentado deixou três mortos e mais de 260 feridos. Tamerlan morreu em um tiroteio com a polícia e o irmão mais novo está sob prisão domiciliar em um hospital.

O FBI chegou a realizar uma breve investigação de Tamerlan e sua mãe em 2011, mas após alguns meses eles não encontraram nenhuma evidência de que os dois estariam envolvidos em planos terroristas. A polícia americana pediu mais informações às autoridade russas, porém não obteve respostas e fechou o caso em junho daquele ano.

Jim Treacy, adido do FBI em Moscou entre 2007 e 2009, disse que os russos pediram assistência aos EUA há muito tempo sobre atividades terroristas na Chechênia. Dzhohkar afirmou aos investigadores dos FBI que ele e o irmão estavam irritados com as guerras no Afeganistão e Iraque e as mortes de civis muçulmanos nesses países.

Zubeidat negou que ela e os filhos estejam envolvidos em terrorismo, mas neste sábado Ruslan Tsarni, tio dos meninos e ex-cunhado dela, afirmou que a mãe teve "uma grande influência" sobre a fé de Tamerlan. Familiares dizem que ele se tornou mais radical entre 2008 e 2009, quando conheceu um muçulmano identificado apenas como Misha.

Duas fontes do governo americano afirmaram que o FBI acredita ter identificado Misha. Embora não esteja claro se ele chegou a ser interrogado, essas fontes dizem que não foi encontrada nenhuma conexão entre ele os ataques de Boston ou qualquer atividade terrorista.

Neste sábado o porta-voz do Centro Médico Federal de Devens, John Collauti, disse que Dzhohkar está em uma casa segura onde as autoridades podem monitorá-lo. Sua cela tem uma sólida porta de aço com uma janela para observação e uma abertura para a passagem de alimentos e medicação. As informações são da Associated Press.

Tamerlan Tsarnaev, um dos suspeitos de ter atacado a maratona de Boston na semana passada, era um grande leitor de sites jihadistas e de propaganda extremista, informaram autoridades norte-americanas nesta terça-feira. O jovem de 26 anos morreu na sexta-feira durante um confronto com a polícia.

Seu irmão, Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, continua internado no hospital com um ferimento a bala na garganta e foi acusado na segunda-feira por ter participado do ataque e pode ser condenado à morte.

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As respostas ao interrogatório ao qual foi submetido foram escritas e levaram a polícia a acreditar que ele e o irmão foram motivados a realizar o ataque pelo extremismo religioso, embora aparentemente não tenham ligação com grupos terroristas importantes, informaram autoridades norte-americanas, que falaram em condição de anonimato.

As fontes disseram que tentam verificar as informações dadas por Tsarnaev e analisam suas comunicações por telefone e pela internet.

Nesta terça-feira, dois funcionários disseram que o irmão mais velho costumava visitar sites extremistas, dentre eles a revista Inspire, uma publicação em inglês, produzida por um afiliado da Al-Qaeda no Iêmen. A revista estimula pessoas sozinhas a realizarem ataques terroristas.

Dzhokhar Tsarnaev, estudante da Universidade de Massachusetts em Dartmouth, foi acusado por usar e conspirar para o uso de arma de destruição em massa. Ele também foi acusado de se unir a seu irmão na detonação de bombas feitas com panela de pressão que mataram três pessoas e feriram mais de 260 no dia 15 de abril. Os irmãos são chechenos étnicos provenientes da Rússia, que viviam nos Estados Unidos havia uma década.

O próximo passo no processo legal contra Tsarnaev deve ser o indiciamento, no qual promotores federais podem acrescentar mais acusações. Promotores disseram que esperam acusar Tsarnaev separadamente pelo assassinato de um policial do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês).

A defensora pública Miriam Conrad, cujo escritório recebeu o pedido para representar Tsarnaev, pediu que dois advogados sejam indicados para o réu, "tendo em vista a magnitude do caso".

Tsarnaev não falou durante os procedimentos de segunda-feira, exceto para dizer "não" quando foi perguntado se poderia pagar um advogado. Ele concordou com a cabeça ao ser perguntado se tinha condições de responder algumas perguntas e se compreendera seus direitos. As informações são da Associated Press.

O Irã negou, nesta terça-feira, ter qualquer ligação com um suposto plano terrorista que, segundo autoridades canadenses, foi formulado por integrantes da Al-Qaeda em território iraniano e tinha como objetivo descarrilar um trem de passageiros.

Autoridades canadenses acreditam que os suspeitos Chiheb Esseghaier, de 30 anos, e Raed Jaser, de 35, receberam "instruções e orientação" de membros da Al-Qaeda no Irã, embora não tenha havido afirmações de ataques patrocinados por Teerã. Acredita-se que Esseghaier seja tunisiano e que Jaser seja cidadão dos Emirados Árabes Unidos.

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Alguns membros da Al-Qaeda receberam permissão para ficar no Irã após terem fugido do Afeganistão, mas estariam sob rígido controle iraniano. As relações entre o Irã, predominantemente xiita, e a Al-Qaeda, liderada por sunitas, têm sido duras há vários anos.

O Irã foi um forte opositor do Taleban, que abrigou Osama bin Laden outros líderes antes da invasão do país após os ataques de 11 de setembro de 2001. Muitos líderes da Al-Qaeda também veem o muçulmanos xiitas com desconfiança e hostilidade.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, disse aos jornalistas que "não há evidências firmes" de qualquer envolvimento iraniano e que grupos como a Al-Qaeda "não tem compatibilidade" com o Irã, seja em questões políticas ou ideológicas.

"Nós nos opomos a qualquer ação terrorista e violenta que possa ameaçar as vidas de pessoas inocentes", afirmou Mehmanparast. Ele disse que as afirmações canadenses são parte das políticas hostis contra Teerã e acusou o Canadá de indiretamente ajudar a Al-Qaeda ao se unir ao grupo ocidental que dá apoio aos rebeldes na Síria.

Alguns grupos islâmicos, que afirmam ser aliados da Al-Qaeda, se uniram às forças que tentam derrubar o regime do presidente sírio Bashar Assad, um dos principais aliados do Irã na região.

"A mesma corrente (da Al-Qaeda) está matando pessoas na Síria, ao mesmo tempo em que recebe apoio do Canadá", afirmou Mehmanparast.

Em outro comentário, o ministro de Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, disse que as afirmações das autoridades canadenses são "as mais ridículas palavras falsas". "Eu espero que as autoridades canadenses lancem mão de mais sabedoria", disse ele.

Os dois países não têm mais relações diplomáticas desde que o Canadá ter tomado a medida unilateral de fechar sua embaixada em Teerã em 2012 e ter expulsado diplomatas iranianos de Otawa. As informações são da Associated Press.

O homem suspeito de executar o atentado de uma semana atrás contra a maratona de Boston não será julgado como combatente inimigo na justiça militar dos Estados Unidos, assegurou nesta segunda-feira a Casa Branca. Dzhokhar Tsarnaev, um cidadão russo naturalizado norte-americano, será processado dentro do sistema judiciário federal, afirmou o secretário de Imprensa da Casa Branca, Jay Carney.

De acordo com Carney, a lei dos EUA não permite que cidadãos norte-americanos sejam julgados por comissões militares. Tsarnaev, de 19 anos, nasceu no sul da Rússia, mas possui cidadania norte-americana.

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Dzhokhar Tsarnaev e seu irmão mais velho, Tamerlan, são suspeitos de executar o atentado da segunda-feira passada contra Boston. Tamerlan morreu quando fugia da polícia. Dzhokhar foi preso na noite de sexta-feira. As informações são da Associated Press.

O criador da série de animação "Family Guy", Seth MacFarlane, condenou na terça-feira um vídeo falso do programa, divulgado na internet, que mostra o protagonista do desenho utilizando um telefone celular para detonar as explosões na maratona de Boston.

O vídeo falso é baseado em cenas de um episódio da série exibido mês passado, e que foi retirado pelo canal Fox de seu serviço online Hulu.com na segunda-feira.

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"O vídeo editado de Family Guy que atualmente circula é repugnante. O fato foi um crime e uma tragédia, e meus pensamentos estão com as vítimas", escreveu MacFarlane no Twitter.

No vídeo, o protagonista da série, Peter Griffith, utilizando um celular para detonar as explosões, para vencer a maratona.

No episódio completo original, "Turban Cowboys", exibido mês passado, Peter Griffith se converte muçulmano e descobre que é parte de um plano terrorista para destruir uma ponte.

O episódio foi retirado dos sites Fox.com e Hulu.com, informou a Fox.

Uma porta-voz disse que a decisão foi tomada de forma independente da controvérsia provocada pelo vídeo falso.

A fonte disse ainda que está de acordo com as decisões que tanto a Fox como outras emissoras tomam regularmente quando histórias de ficção inadvertidamente entram em conflito com fatos da vida real.

Investigadores acreditam que os dois irmãos suspeitos dos atentados a bomba da última segunda-feira na maratona de Boston estariam planejando outros ataques, depois de terem encontrado um esconderijo com armas, disse o comissário da polícia de Boston, Ed Davis, neste domingo ao programa "Face the Nation" da CBS. Os atentados deixaram três mortos e mais de 180 pessoas feridas.

Os residentes da região de Boston reuniram-se neste domingo em oração e reflexão depois de uma semana tumultuada, enquanto o único sobrevivente suspeito do atentado se encontra hospitalizado e, aparentemente, sem condições de ser interrogado.

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Dzhokhar Tsarnaev, de 19 anos, foi capturado na noite de sexta-feira, escondido dentro de um barco que estava estacionado no quintal de uma casa em Watertown. Ele estava ferido por um tiro e havia perdido muito sangue. Seu irmão Tamerlan Tsarnaev, de 26 anos, também suspeito de participar do ataque da última segunda-feira, foi morto pela polícia na madrugada de sexta-feira.

O comissário informou que as autoridades encontraram explosivos confeccionados domesticamente depois do tiroteio entre a polícia e os dois suspeitos. "Temos motivos para acreditar, com base nas evidências encontradas - as explosões ocorridas, o material bélico explosivo achado e o poder de fogo que possuíam - que ambos planejavam cometer novos atentados", disse Davis. "Isso é o que acredito". O comissário disse também que um explosivo foi encontrado no automóvel Mercedes que os irmãos foram acusados de roubar. As informações são da Associated Press.

Republicanos e democratas questionaram neste domingo as autoridades norte-americanas por não terem monitorado suficientemente as atividades do suspeito pelas duas bombas da maratona de Boston, Tamerlan Tsarnaev, antes do ataque terrorista da última semana, dadas as aparentes crenças extremistas do jovem de 26 anos.

O FBI disse ter interrogado Tsarnaev em 2011 a pedido do governo russo, mas como não encontrou nenhum indicativo suspeito, encerrou o caso. O jovem morreu na madrugada de quinta-feira para sexta-feira, depois de troca de tiros com policiais do campus do Massachusetts Institute Technology (MIT).

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Em entrevistas em programas de televisão, os políticos questionaram a investigação do FBI sobre o caso, especialmente porque Tsarnaev esteve na Rússia por seis meses em 2012. Muitos especulam que o jovem de etnia chechena poderia estar sendo treinado por grupos extremistas na região nesse período.

O republicano Mike Rogers, de Michigan, disse que o período em que Tsarnaev retornou à Rússia foi quando "ele deve ter recebido treinamento para o que vimos na última semana", na maratona de Boston. Em programa da CNN, o senador democrata de Nova York, Charles Schumer, questionou por que Tsarnaev não foi interrogado por autoridades locais quando voltou aos EUA. "Havia coisas no site dele que indicam que ele havia sido radicalizado", disse Schumer. As informações são da Dow Jones.

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