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A explosão de um carro-bomba neste sábado (16) perto do local onde uma reunião deve ser realizada na semana que vem para discutir o acordo de segurança de do Afeganistão com os EUA matou pelo menos seis pessoas e feriu 23, informaram as autoridades afegãs.

A força da explosão quebrou vitrines a centenas de metros de distância e virou vários veículos.

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O atentado ocorreu nas imediações da Universidade de Cabul, poucos dias antes do chamado Loya Jirga, ou Grande Conselho, que reunirá cerca de 2,5 mil delegados. A reunião foi convocada pelo presidente afegão Hamid Karzai para discutir o acordo com os EUA sobre a presença militar norte-americana no Afeganistão, após a retirada definitiva das tropas internacionais, no final de 2014.

Os EUA e o Afeganistão têm discutido o acordo há vários meses, e uma proposta de texto do acordo teria sido concluída, conforme informou Karzai.

O Taleban prometeu identificar os delegados do Loya Jirga como "traidores" se eles aprovarem o acordo e deixarem as tropas americanas permanecem no país. Falando a jornalistas horas antes do ataque, Karzai convidou o Taleban e outro grupo insurgente, o Hezb-e-Islami, a fazer parte na assembleia. "Eu gostaria que eles participassem do Loya Jirga", disse Karzai. "Eles são povo do

Afeganistão e têm o direito de participar nessas assembleias."

Karzai acrescentou que, se o Loya Jirga se opuser ao acordo, ele não vai assiná-lo. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A justiça do Quênia indiciou nesta segunda-feira quatro homens envolvidos no ataque ao shopping Westgate de Nairóbi em setembro passado, reivindicado por islamitas somalis, e no qual morreram ao menos 67 pessoas.

Os quatro se declararam inocentes das acusações, entre elas apoio a grupo terrorista, entrada ilegal em território queniano e obtenção de documentos falsos. Nenhum deles é acusado de ser autor material do ataque.

Os quatro acusados, que são somalis, se chamam Mohammed Ahmed Abdi, Liban Abdullah, Adan Adan e Hussein Hassan.

Os suspeitos, que não têm advogado, permanecerão detidos porque a promotoria pediu mais tempo para continuar com suas investigações.

Todos os criminosos envolvidos no massacre de Westgate - quatro ao invés dos 12 assinalados inicialmente - morreram no ataque, que durou quatro dias.

Subiu para 62 o número de mortos em explosões de uma série de carros-bomba em bairros xiitas de Bagdá, disseram autoridades. Os atentados marcam o dia de maior violência no país desde 5 de outubro, quando 75 pessoas morreram em ataques no país. Bombardeios coordenados atingiram o Iraque por várias vezes ao longo dos últimos meses, deixando mais de 5 mil pessoas mortas desde abril.

A rede local do Al-Qaeda normalmente assume a responsabilidade pelos atentados, embora nenhum grupo tenho declarado autoria aos ataques deste domingo. O mais sangrento dos ataques aconteceu no distrito de Nahrwan, sudeste da capital, onde dois carros-bomba explodiram simultaneamente, matando sete pessoas e deixando 15 feridas.

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Outras duas explosões atingiram Shaab e Abu Dshir, bairros do norte de Bagdá. Atentados também foram registrados nos bairros de Mashtal, Baladiyat e Ur, no leste da capital iraquiana, em Bayaa, que fica no sudoeste, e em Sab al-Bor e Hurriyah, ao norte.

Em Mosul, um carro-bomba atingiu um grupo de soldados que estavam em fila numa rua, matando pelo menos 14 pessoas e deixando 30 feridas. Um policial informou que o homem jogou o carro contra os soldados que isolavam uma rua que dá acesso a um banco, onde os militares recebem seus salários. Mosul, que foi um reduto insurgente, está localizada a 360 quilômetros a noroeste de Bagdá. Fonte: Associated Press.

A polícia norueguesa apontou um norueguês de origem somali de 23 anos, Hassan Abdi Dhuhulow, como suspeito de ter participado do ataque ao centro comercial Westgate de Nairóbi em setembro, segundo uma investigação da BBC.

O jovem, nascido na Somália, chegou em 1999 à Noruega, onde sua família estava refugiada, segundo familiares e amigos interrogados pela BBC em Larvik, 135 km ao sul de Oslo, para uma investigação divulgada na noite de quinta-feira.

"Tinha posições muito extremistas, não gostava da vida na Noruega", disse um de seus antigos vizinhos, Morten Henriksen, ao falar sobre o suspeito quando era adolescente.

O PST, o serviço de inteligência norueguês, anunciou em 10 de outubro a abertura de uma investigação para estabelecer o possível envolvimento de um nacional norueguês de origem somali no planejamento e na execução do ataque, reivindicado por insurgentes islamitas shebab somalis vinculados à Al-Qaeda.

O PST também indicou que investigadores noruegueses se deslocaram a Nairóbi para colaborar com seus colegas quenianos.

Segundo a BBC, Hassan Abdi Dhuhulow seria um dos quatro homens do comando islamita identificado pelos investigadores.

Um parente do jovem negou estas informações à rede de televisão norueguesa, mas indicou que Hassan Abdi Dhuhulow chegou à Somália há algum tempo, sem especificar quando ou o motivo.

Na manhã desta sexta-feira, a AFP não conseguiu contactar diretamente o serviço de inteligência norueguês ou a família do jovem.

O ataque ao Westgate começou no dia 21 de setembro e se prolongou por vários dias, deixando ao menos 67 mortos e 23 desaparecidos.

Com base nas imagens das câmeras de segurança, as autoridades quenianas revisaram em baixa o número estimado de membros do comando que realizou o ataque, passando dos 10 a 15 islamitas iniciais para entre seis e quatro.

Uma bomba colocada dentro de uma mesquita matou o governador da província de Logar, no Afeganistão, enquanto ele discursava em função do feriado muçulmano de Eid al-Adha, disseram autoridades.

Além de matar o governador Arsallah Jamal, a explosão na principal mesquita da capital da província deixou 15 feridos. Segundo o porta-voz do governador, Din Mohammad Darwesh, cinco delas estão feridas gravemente.

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Ninguém reivindicou imediatamente a responsabilidade pelo ataque, mas o Taleban tem sido alvo constante de autoridades afegãs, tropas militares e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) como parte de sua campanha para retomar o território à medida que as tropas internacionais se preparam para sair do país definitivamente no final de 2014.

Com 47 anos, Jamal foi um confidente próximo do presidente Hamid Karzai e serviu como seu gerente de campanha durante as eleições presidenciais de 2009. Ele também atuou como governador da província de Khost, antes de ser nomeado para a atual função em abril deste ano.

Fonte: Associated Press.

A Cruz Vermelha informou nesta segunda-feira que 39 pessoas ainda estão desaparecidas após o ataque de militantes somalis em um shopping de luxo da capital do Quênia, Nairóbi.

Segundo o líder da instituição, Abbas Gullet, o número de mortos chegou a 67, mas o montante pode aumentar à medida que os investigadores reviram os escombros na parte destruída do complexo.

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Os números da Cruz Vermelha têm caído desde a semana passada conforme corpos foram sendo identificados e algumas pessoas desaparecidas se encontraram com suas famílias, disse Gullet. A Cruz Vermelha disse na sexta-feira que o número de desaparecidos estava em 59.

No domingo, o ministro do Interior do Quênia, Joseph Ole Lenku, afirmou a jornalistas que a polícia não tinha registros de pessoas desaparecidas e que as autoridades não acreditavam que havia reféns no edifício quando ele desabou parcialmente.

Contudo, o ministro deixou em aberto a possibilidade de que as coisas podem mudar. "Nós pensamos, a menos que a investigação forense mostre o contrário, que realmente não havia reféns".

Agentes do FBI, junto com especialistas do Reino Unido, Canadá e Alemanha, estão participando da investigação sobre o ataque. Os resultados só devem ser anunciados a partir do final desta semana.

Fonte: Associated Press.

Uma onda de ataques com carros-bomba aconteceu em bairros xiitas de Bagdá nesta segunda-feira, causando a morte de pelo menos 24 pessoas, afirmaram autoridades do Iraque.

De acordo com policias iraquianos, os carros-bomba estavam estacionados e as explosões atingiram mercados ao ar livre e estacionamentos. O atentado que causou mais mortes foi no bairro de Sadr City. No total, 7 pessoas morreram. Segundo autoridades, 75 pessoas ficaram feridas nos ataques.

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Ataques em diferentes partes do Iraque - incluindo dois atentados suicidas na região norte do país - mataram 46 pessoas neste domingo. Mais de 4.500 pessoas foram mortas desde abril de 2013. Fonte: Associated Press.

Um carro-bomba explodiu em uma rua movimentada do velho bazar de Peshawar, no Paquistão, causando a morte de 40 pessoas. Essa foi a terceira explosão a atingir a cidade paquistanesa em menos de uma semana, disseram as autoridades. Nenhum grupo terrorista reivindicou imediatamente a responsabilidade pelo atentado.

A explosão deste domingo parece ter sido causada por uma bomba colocada dentro de um carro estacionado, que teria sido detonada por controle remoto, afirmou o policial paquistanês, Zahid Khan. O carro-bomba explodiu perto de uma mesquita e de uma delegacia de polícia.

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Pelo menos 40 pessoas foram mortas e 90 ficaram feridas, afirmou Jamil Shah, porta-voz do Hospital Lady Reading, responsável por atender as vítimas do ataque. Ao longo da última semana, mais de 140 pessoas foram mortas em Peshawar por meio de ataques violentos. No domingo passado, 85 pessoas morreram depois que dois suicidas detonaram explosivos na parte de fora de uma igreja histórica cristã.

Na sexta-feira, 19 pessoas morreram quando uma bomba colocada em um ônibus que transportava funcionários do governo explodiu nqa periferia de Peshawar.

O grupo militante sunita Jundullah reivindicou a responsabilidade pelo ataque feito à Igreja.

O novo governo do primeiro-ministro, Nawaz Sharif, disse que gostaria de negociar com os militantes para acabar com o derramamento de sangue, mas até agora os esforços apresentaram pouco progresso. Fonte: Associated Press.

Pelo menos vinte pessoas foram mortas por causa da explosão de um carro-bomba nesta sexta-feira na cidade de Rankus, ao norte de Damasco, disse o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Rankus fica a cerca de 30 quilômetros da capital síria, na região de Qalamun, onde os rebeldes detém grande parte do controle. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O grupo extremista islâmico somali Al-Shabab defendeu como "alvos legítimos" os estrangeiros atacados em um shopping center de luxo no Quênia e confirmou que, durante a crise de reféns, separou os muçulmanos dos fiéis de outras religiões e permitiu que os islamitas saíssem.

As informações foram reveladas em uma troca de e-mails entre a Associated Press e militantes do Al-Shabab. Segundo o grupo extremista, os militantes que perpetraram o ataque "realizaram um meticuloso processo de seleção" para que muçulmanos não fossem feridos.

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Pelo menos 18 estrangeiros figuram entre as dezenas de pessoas mortas na crise de reféns iniciada no sábado, entre eles seis britânicos e cidadãos de França, Canadá, Trinidad e Tobago, Holanda, Austrália, Peru, Índia, Gana, África do Sul e China.

Testemunhas disseram que os milicianos armados abordaram as pessoas, fizeram perguntas sobre o Islã e liberaram os muçulmanos. Fonte: Associated Press.

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O presidente norte-americano Barack Obama mais uma vez defendeu uma reforma na legislação sobre a compra e posse de armas nos Estados Unidos. Ele utilizou a cerimônia que aconteceu no bairro da Navy Yard, local onde ficava o prédio da Marinha que foi palco de um tiroteio que deixou 12 mortos. "Se realmente queremos um país onde possamos ir trabalhar ou ir para escola e andar por nossas ruas sem medo da violência, sem tantas vidas sendo roubadas por uma bala de uma arma, então vamos ter que mudar", ressaltou Obama.

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Após outros massacres ocorridos ano passado, o presidente também fez apelos por uma legislação mais severa envolvendo as armas de fogo. Porém, houve uma resistência do congresso, influenciado pelo poderoso lobby armazenista.

O grupo de militantes Shabab, responsável pelo atentado ao shopping Westgate em Nairóbi, disse nesta quarta-feira que a ofensiva do governo queniano no complexo de luxo deixou 137 mortos. Segundo os combatentes, as forças de segurança causaram a "demolição" de várias partes do complexo, soterrando os reféns. A alegação foi negada por autoridades.

Em uma série de mensagens publicadas em uma conta no Twitter, o Shabab também disse que "não tendo conseguido derrotar o mujahideen dentro do shopping, o governo queniano usou gases químicos para acabar" com o atentado. O grupo não especificou qual gases foram usados, o que teoricamente pode incluir qualquer coisa desde gás lacrimogêneo até veneno.

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O porta-voz do governo Manoah Esipisu disse à Associated Press que não foram utilizadas armas químicas e que o colapso de alguns andares no shopping foi causado por um incêndio provocado pelos terroristas. O representante também afirmou que o número oficial de civis mortos continua sendo 61.

"O Shabab é conhecido por fortes alegações e não há absolutamente nenhuma verdade no que eles estão dizendo". Contudo, as autoridades informaram que o número de mortos ainda deve aumentar.

Nesta quarta-feira, o governo do Reino Unido informou que um britânico foi preso após o ataque em Nairóbi. Segundo o Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, as autoridades estão prontas para oferecer a assistência ao homem preso. O nome do detido não foi divulgado.

O jornal Daily Mail disse que ele foi preso na segunda-feira quando tentava embarcar em um voo de Nairóbi para a Turquia. O homem tinham o rosto machucado e estava agindo de maneira suspeita.

Na terça-feira, o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, assegurou que as forças de segurança do país derrotaram um pequeno grupo de extremistas depois de quatro dias de confrontos em meio a uma crise de reféns em um shopping center de alto padrão em Nairóbi. Em pronunciamento televisionado, Kenyatta sentenciou: "Nós humilhamos e derrotamos nossos agressores".

Kenyatta anunciou que três andares do shopping Westgate desabaram e que há "diversos corpos presos sob os escombros, inclusive de terroristas".

No shopping, nesta quarta-feira de manhã, tiros foram ouvidos, mas o representante do governo, Manoah Esipisu, disse que eles eram das forças quenianas. Segundo o porta-voz, os agentes dispararam por segurança antes de entrar em território desconhecido quando vasculhavam alguns espaços.

O governo do Quênia disse que especialistas dos Estados Unidos, Reino Unido e Israel deve ajudá-lo em sua investigação do ataque. "O shopping está selado. É uma cena de crime", disse Esipisu.

De acordo com os dados oficiais, a crise de reféns teve um total de mais de 240 vítimas, das quais 72 morreram. Entre os 72 mortos, 61 eram civis, seis integravam as forças de segurança e cinco eram "terroristas". Além dos cinco agressores mortos, 11 foram detidos. Fonte: Associated Press.

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, assegurou nesta terça-feira que as forças de segurança do país derrotaram um pequeno grupo de extremistas depois de quatro dias de confrontos em meio a uma crise de reféns em um shopping center de alto padrão em Nairóbi. Em pronunciamento televisionado, Kenyatta sentenciou: "Nós humilhamos e derrotamos nossos agressores".

Kenyatta anunciou que a crise de reféns teve um total de 240 vítimas, das quais 72 morreram. Segundo ele, dos 72 mortos, 61 eram civis, seis integravam as forças de segurança e cinco eram "terroristas". Além dos cinco agressores mortos, 11 foram detidos, prosseguiu o presidente.

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Ele afirmou ainda que três andares do shopping Westgate desabaram e que há "diversos corpos presos sob os escombros, inclusive de terroristas".

No pronunciamento, Kenyatta informou ter decretado três dias de luto nacional pelas vítimas da crise de reféns iniciada no sábado. Fonte: Associated Press.

Combatentes islamitas do Shabab afirmaram nesta terça-feira que ainda estão mantendo algumas pessoas como reféns dentro de um shopping em Nairóbi. Desde sábado, quando invadiram e atacaram os frequentadores do local, os militantes têm enfrentado as forças de segurança do Quênia.

Na madrugada desta terça-feira, foram escutados tiroteios esporádicos no shopping Westgate, horas depois que autoridades disseram que tropas quenianas estavam no "controle" do imenso complexo de luxo.

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"Os reféns que estavam sendo mantidos pelo mujahedin dentro de Westgate ainda estão vivos, aparentemente bastante perturbados, mas vivos", afirmou o Shabab em uma mensagem publicada em sua conta no Twitter.

Pelo menos 62 pessoas foram mortas e cerca de 200 ficaram feridas, mas ainda há temores de que o número de vítimas pode subir. Fontes de segurança disseram que "um ou dois" militantes foram cercados dentro ou perto de um cassino, em um dos andares superiores do complexo.

Insurgentes do Shabab da Somália reivindicaram o ataque, que começou ao meio-dia do sábado, quando militantes armados invadiram o complexo de luxo. Os rebeldes jogaram granadas e dispararam contra as pessoas com armas automáticas.

O Shabab também alegou que os combatentes no local ainda estavam resistindo. O grupo também se gabou do "incontável número de corpos ainda espalhados no interior do shopping".

Uma série de contas no Twitter administradas pelo Shabab foi fechada desde o início do ataque, mas os militantes têm sido rápidos em abrir novos perfis no site.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Dois ou três homens dos Estados Unidos e uma mulher do Reino Unido fazem parte do grupo que invadiu e realizou um atentado em um shopping de Nairóbi, no Quênia, neste sábado, informou o principal diplomata do Quênia. O ataque deixou pelo menos 60 pessoas mortas e mais de 200 feridas.

Em entrevista à PBS, a ministra das Relações Exteriores do Quênia, Amina Mohamed, foi questionada sobre relatos de que norte-americanos e britânicos estavam entre os culpados pelo massacre.

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"Sim. Pelas informações que temos, houve o envolvimento de dois ou três norte-americanos e acho que até agora ouvi falar de uma britânica", explicou Mohamed, acrescentando que a britânica já teria realizado outros atentados. "Pelo que sabemos, os norte-americanos são homens jovens, entre 18 e 19 anos, teriam origem somali e árabe, mas vivem nos Estados Unidos", completou, sinalizando a natureza global do atentado.

O grupo radical somali Al-Shabab, ligado a al Qaeda, assumiu a responsabilidade pelo atentado contra o Westgate Mall.

"Estamos todos chocados", declarou Mohamed durante um evento da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. "E o que esse ataque nos diz? Mostra que os governos devem melhorar. Se eles podem cooperar a esse nível, os governos ao redor do mundo devem cooperar ainda mais apenas para se certificar de que ficará à frente da curva. Acho que acabamos de ver quanto dano eles podem fazer", concluiu Mohamed. Fonte: Dow Jones Newswires.

As autoridades do Quênia anunciaram há pouco que acreditam que todos os reféns que estavam em um shopping center de alto padrão em Nairóbi desde sábado foram resgatados, mas afirmaram que as forças de seguranças quenianas ainda estão fazendo buscas para garantir que nenhum refém foi deixado para trás.

Nesta segunda-feira, as forças de segurança reforçaram o cerco ao shopping em um esforço para libertar os reféns que ainda estavam dentro do centro comercial. No início da operação, tiros e explosões aconteceram acompanhados por uma nuvem negra de fumaça no ar.

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As autoridades quenianas disseram que as forças de segurança conseguiram libertar quase todos os civis, mas se recusou a dar um panorama atual. "Nós acreditamos que todos os reféns foram libertados. É uma situação que precisa ser confirmada", explicava uma mensagem na conta de Twitter do Centro de Operações de Desastres do governo queniano, acrescentando que os soldados estavam vasculhando o prédio para confirmar que todos os reféns foram resgatados.

O governo não resolveu o que acontecerá com os responsáveis pelo atentado. Enquanto isso, começaram a surgir detalhes sobre os responsáveis pela invasão. Uma mulher com aparência caucasiana e um lenço na cabeça disparou contra compradores no Westgate Mall com um rifle. Os demais ainda não foram identificados.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou nesta segunda-feira apoio ao Quênia pela tomada de reféns em um shopping center de Nairóbi e qualificou o ataque reivindicado por extremistas islâmicos como "uma terrível atrocidade".

Segundo Obama, cujo pai nasceu no Quênia, os EUA estão fornecendo ao governo queniano todo tipo de assistência que possa ajudar a lidar com o ataque.

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Dezenas de pessoas morreram desde o sábado, quando teve início a tomada de reféns. Ao reivindicar a ação, o Al-Shabab alegou agir em retaliação ao apoio militar do Quênia ao frágil governo da Somália em 2011.

Em suas primeiras declarações públicas sobre o assunto, Obama declarou que a comunidade internacional precisa opor-se à "violência insensata" representada por grupos como o Al-Shabab. Fonte: Associated Press.

O presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, reiterou nesta segunda-feira que a ameaça representada pelo grupo extremista islâmico Al-Shabab é global, e não apenas limitada a seu país.

Ele fez o comentário durante discurso na Universidade Estadual de Ohio ao falar sobre a tomada de reféns em um shopping center de Nairóbi iniciada no sábado e que já deixou dezenas de mortos.

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Segundo ele, os relatos segundo os quais alguns dos participantes da ação são somalis que viviam nos Estados Unidos ilustram a natureza global do Al-Shabab, grupo radical islâmico que reivindicou a autoria do ataque. Fonte: Associated Press.

Cristãos paquistaneses protestaram nesta segunda-feira contra o mais mortífero atentado já perpetrado contra a comunidade no Paquistão. O ataque de domingo em Peshawar deixou 85 mortos e 140 feridos, segundo os mais recentes números divulgados por autoridades locais.

Manifestantes bloquearam rodovias e avenidas em diferentes partes do país durante os protestos. Em Islamabad, a capital paquistanesa, eles queimaram pneus e exigiram que o governo proteja as minorias religiosas. Mais de 95% da população paquistanesa é muçulmana.

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No atentado, uma dupla de militantes suicidas detonou explosivos em meio a centenas de fiéis nas proximidades de Igreja de Todos os Santos, um templo cristão histórico no noroeste do Paquistão. O ataque ocorreu no momento em que os fiéis saíam de uma missa.

Um braço do Taleban paquistanês reivindicou a autoria do atentado e prometeu continuar atacando não muçulmanos até que os Estados Unidos suspendam os bombardeios com aviões teleguiados dentro do Paquistão. Fonte: Associated Press.

O Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido confirmou nesta segunda-feira (23) que quatro cidadãos britânicos estão entre os mortos do atentado em um shopping no Quênia. Outros dois britânicos e um cidadão britânico-australiano já haviam sido confirmados entre os mortos no atentado no shopping Westgate, que até o momento já tirou 69 vidas.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, deve presidir nesta segunda-feira uma reunião do comitê de resposta a emergências (Cobra) sobre a crise na capital queniana.

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Fonte: Dow Jones Newswires.

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