Tópicos | atletas olímpicos

Hoje (23) é comemorado o Dia do Atleta Olímpico e o objetivo da data é homenagear os atletas que se dedicam com treino a participarem dos esportes olímpicos. Para celebrar a data, a equipe do LeiaJá separou cinco histórias de atletas que participaram das Olimpíadas e viraram roteiro de cinema. Confira a seguir. 

Jamaica Abaixo de Zero (1993) – um dos clássicos da sessão da tarde, a comédia conta a história da equipe jamaicana de bobsleigh. Formada por quatro pessoas, é considerada a primeira equipe de trenó da Jamaica que participou dos Jogos de Inverno de Calgary, no mesmo ano, sem ter visto neve antes. Com a ajuda de um ex-campeão desonrado desesperado para se redimir, os jamaicanos decidem tentar a classificação para a seleção olímpica e buscar a glória.  

##RECOMENDA##

Eu, Tônia (2017) - o filme retrata a história da patinadora olímpica Tonya Harding (interpretada por Margot Robbie). Forçada a competir desde cedo por sua mãe, ela se torna uma das principais atletas dos Estados Unidos por emergir como campeã no Reino Unido e em segunda colocada no Campeonato Mundial, por isso, é forte candidata para o ouro nos Jogos de Inverno de 1994. No mesmo ano, ela ficou conhecida quando seu marido e dois ladrões tentaram incapacitar uma de suas concorrentes quebrando a perna dela durante um treino às vésperas do campeonato nacional de patinação em Detroit.  

Raça (2016) - este drama conta a história de uma das figuras mais emblemáticas do esporte: Jesse Owens (1913-1980). Além dos desafios como atleta americano, Owens enfrentou o racismo na Olímpiada de 1936, que ocorreu em Berlim em plena Alemanha Nazista e conquistou quatro medalhas de ouro. 

Carruagem de Fogo (1981) - este clássico não pode ficar de fora quando se fala sobre Olimpíadas. A obra mostra a preparação da equipe de atletismo da Grã-Bretanha para os Jogos Olímpicos de Paris, em 1924. A equipe formada por corredores que são colegas na faculdade de Cambridge, decidem superar os desafios pessoais na competição. Sua trilha sonora ficou famosa ao retratar a competição.  

King Richard: Criando Campeãs (2021) - Richard Williams é um pai determinado a tornar suas filhas, Venus e Serena, em lendas do esporte. Com métodos pouco tradicionais. Desde os Juvenis até os campeonatos mundiais, ele cria duas das maiores atletas de todos os tempos. O filme deu o Oscar de melhor ator para Will Smith em sua premiação.  

A estratégia não é nova. Surfar na popularidade de atletas vencedores em Copas do Mundo e Olimpíadas já é tradição no meio político, e desta vez não é diferente. Em tempos dominados por notícias ruins relacionadas à pandemia, governadores, prefeitos e parlamentares associam suas imagens a medalhistas em Tóquio para tentar conquistar a simpatia de parte da torcida digital. Desde que os Jogos começaram pipocam nas redes fotos e testemunhos de apoio ao esporte nacional.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que era o gestor da cidade nos jogos de 2016, é medalha de ouro na categoria "empolgação" com a Olimpíada. Interessado em defender o legado da Rio 2016, Paes já publicou 37 tuítes sobre o tema (28% de um total de 133 mensagens) desde o dia 23, data da abertura dos Jogos.

##RECOMENDA##

Em tom bem-humorado, Paes procura mostrar sua "aptidão esportiva", ora andando de skate, ora lembrando do dia em que "disputou" uma corrida contra Usain Bolt, a lenda do atletismo mundial que se tornou tricampeão olímpico no Rio. Também fez questão de compartilhar uma foto em que aparece próximo à ginasta Rebeca Andrade, primeira brasileira (paulista) a conquistar medalhas olímpicas na modalidade.

A oposição notou que, antes de Paes publicar a foto, foi apagada a imagem de Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro que já foi preso pela Operação Lava Jato e é suspeito de ter comprado votos para que o Rio fosse escolhido como sede em 2016. A ausência virou motivo de piada nas redes.

O governador do Rio, Cláudio Castro (PSC), não fica atrás. Político de pouca expressão nacional e baixa popularidade - assumiu o posto em 2020 após o impeachment de Wilson Witzel -, Castro faz questão de cumprimentar os medalhistas e, quando possível, destacar a importância do Estado na conquista.

O sucesso de Rebeca também é reivindicado pelos petistas, já que a atleta iniciou sua trajetória no esporte como integrante de um projeto social desenvolvido pela Prefeitura de Guarulhos, sua cidade, durante a gestão do prefeito Elói Pietá (PT).

No Rio Grande do Norte, a governadora Fátima Bezerra (PT) foi além. Publicou um vídeo no Twitter no qual "convoca" o artista Guaraci Gabriel a fazer uma escultura para homenagear o primeiro surfista campeão olímpico Ítalo Ferreira, que é de Baía Formosa (RN). O "presente" deverá ter o nome de Fátima, que deve concorrer à reeleição, na placa.

Entre os possíveis presidenciáveis, passar a imagem de incentivador do esporte é estratégia unânime. Ciro Gomes (PDT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), João Doria (PSDB) e Eduardo Leite (PSDB) cumprimentam os vencedores pelas redes e destacam programas que já desenvolveram ou desenvolvem em prol do esporte. Lula ainda postou fotos treinando boxe, nadando ou andando de skate.

O governador do Rio Grande do Sul recepcionou os gaúchos medalhistas com uma homenagem no Palácio Piratini, mas não sem fazer propaganda de seu programa na área.

Em disputa direta com Leite pela vaga de candidato ao Planalto em 2022 pelo PSDB, o governador paulista prepara também a sua festa em casa. Como mostrou ontem a Coluna do Estadão, Doria homenageará os atletas paulistas ou radicados no Estado que brilham nos Jogos de Tóquio com uma comenda. O mesmo deve ocorrer nas cidades dos atletas, como Guarulhos, casa de Rebeca, ou São Joaquim da Barra, onde mora o velocista Alison dos Santos.

Já o presidente Jair Bolsonaro, que gosta de ressaltar seu "histórico de atleta", tem sido mais tímido. Desde que os Jogos começaram, em 23 de julho, ele só usou o Twitter para dar os parabéns aos skatistas Rayssa Leal e Kevin Hoefler, ambos medalhistas de prata. Na ocasião, aproveitou para dizer que seu governo reduziu o imposto sobre importação de skate.

Em Niterói, o prefeito leva a homenagem no sobrenome. Axel Grael (PDT) é irmão dos medalhistas Torben Grael e Lars Grael e tio, portanto, de Martine Grael, bicampeã olímpica na vela em Tóquio. Velejador como toda a família, Axel comemora duas vezes e aproveita para divulgar o projeto municipal que incentiva a prática do esporte. Desde que Martine e Kahena Kunze levaram o ouro, o prefeito já postou 17 tuítes para homenagear a dupla e destacar a importância da modalidade.

A iniciativa dos políticos, no entanto, pode não encontrar respaldo entre os atletas. Ao retornar ao Maranhão como campeã olímpica de skate, Rayssa Leal se negou a posar para fotos ao lado de políticos locais. Motivo: não recebeu apoio deles enquanto atleta.

'Madrinha' do skate

No ranking dos políticos que tentam faturar com o sucesso dos medalhistas brasileiros, uma pode se considerar vencedora: a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), que liberou a prática de skate em São Paulo quando assumiu o cargo de prefeita, em 1989. Seu antecessor, Jânio Quadros, havia proibido o esporte na cidade e liberado a Guarda Civil a quebrar skates de quem tentava furar o veto. Desde que revogou a lei da censura do skate, Erundina passou a ser considerada a "madrinha" do esporte, hoje "vovó do skate". Depois das três medalhas de prata conquistadas por brasileiros nos primeiros Jogos Olímpicos da modalidade, Erundina virou "medalha de ouro", com direito a agradecimento público direto de Tóquio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A disputa dos Jogos Olímpicos no Japão é um símbolo importante para uma geração de atletas que cresceu influenciada em maior ou menor medida pelos mangás, o universo japonês dos quadrinhos, que em muitos casos está intimamente ligado às suas disciplinas pelos valores dos personagens.

Seja em sua versão em papel, ou em série animada, os atletas que eram crianças nos anos 1990, ou mesmo depois, cresceram com os mangás.

##RECOMENDA##

Com a Internet, estes quadrinhos experimentaram uma explosão ainda mais importante, como aconteceu com "One Piece", que desde 1997 já vendeu mais de 480 milhões de cópias em todo mundo, de acordo com o site especializado mangazenkan.com.

Muitos atletas que vão participar das Olimpíadas de Tóquio - de 23 de julho a 8 de agosto -, e não apenas japoneses, são grandes fãs do gênero.

"One Piece é a história mais incrível. Mudou minha vida. Leio o novo capítulo todas as semanas", diz o velocista francês Pierre-Ambroise Bosse, campeão mundial em 2017 dos 800 metros, que telefona regularmente para seus compatriotas Jimmy Vicaut (multimedalhista europeu dos 100 m) e Dimitri Bascou (bronze olímpico dos 110 metros com barreiras) para discutir o capítulo da semana.

O astro americano Noah Lyles, campeão mundial dos 200 metros, é outro apaixonado por mangás: em 2019, durante as eliminatórias de seu país para o Mundial de Doha, pintou o cabelo em homenagem a Goku, o herói do clássico "Dragon Ball".

"Eu ficava acordado à noite para ler das 21h às 3h quando estava na escola", contou ele, em uma live no Instagram na companhia da nadadora Katie Ledecky.

- "Poder interno" -

O interesse dos mangás pelos esportes parece recíproco. Os dois universos se alimentam mutuamente, especialmente no subgênero "shonen", o mais difundido.

"A Shonen Jump (revista de referência) vende milhões de exemplares por semana. Seu lema é, desde muito tempo, 'amizade, vitória e perseverança'", explica Julien Bouvard, especialista nesta área e professor da Universidade de Lyon (França).

"Principalmente na década de 1990, o esquema clássico é um herói, ou uma heroína em que você vê a evolução da infância à idade adulta, para acompanhar a evolução dos leitores. Você treina para ser mais forte e luta contra inimigos que também vão ser gradualmente mais fortes. Comparada com a vida de um atleta, faz sentido", frisa.

"Eu cresci no universo shonen", explica o atleta francês Bosse. "Um herói que avança aos poucos, antes de se fazer respeitar, é a evolução do personagem que gostava", explica.

"A força interior é mais forte que tudo, é como o atletismo. Você tem que buscar em si mesmo. Isso eu senti várias vezes no treino. Heróis lutam antes de vencer. No atletismo é parecido (...) O importante é nunca desistir. Ganhar quando ninguém espera é algo que o mangá me trouxe", acrescentou ele em referência ao título mundial surpresa em 2017.

Luffy de One Piece ou Naruto, da obra de mesmo nome, são dois heróis de histórias de aventura, verdadeiros apóstolos da perseverança e, portanto, um espelho óbvio para atletas de alto nível.

"Os mangás são agradáveis de ler porque os heróis têm um relativo apreço pela dor, eles se machucam, ultrapassam seus limites", afirma o recordista mundial do decatlo, o também francês Kevin Mayer, outro fã dos quadrinhos japoneses.

- Enfrentamentos entre países -

"Os mangás com conteúdo esportivo também têm uma longa tradição, desde antes da Segunda Guerra Mundial, mas sua explosão ocorreu na década de 1950 com mangás sobre beisebol, basquete e artes marciais. Estes últimos eram proibidos pela GHQ (ocupação americana)", detalha Bouvard.

"Na década de 1960, se constituiu o gênero Supokon, séries em que jovens atletas mostram enorme determinação, a ponto de perder saúde, ou às vezes até a vida, com combates que se tornaram quase existenciais. As Olimpíadas de Tóquio em 1964 atuaram como amplificadores do gênero", analisa.

"Em alguns mangás, vemos confrontos entre países, em que o ápice são os Jogos Olímpicos, o confronto com os Estados Unidos (...) como uma profunda revanche pela humilhação da ocupação americana", explica.

Como ele destaca, "no Japão, o treinamento não é um meio racional de melhorar fisicamente, mas sim de fortalecer sua mentalidade, uma espécie de meditação que permite vencer um oponente mais forte, graças ao seu espírito".

Valores a serem usados sem dúvida pelos 11.000 atletas, verdadeiros "heróis", esperados em Tóquio.

Entre os dias 18 e 23 de janeiro, a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Recife irá realizar seletivas de atletas, nas modalidades INDIVIDUAIS, vôlei, basquete, futsal e handebol. As avaliações acontecem das 8h e 10h, para as modalidades coletivas, no ginásio localizado no bloco A. Os interessados em participar têm até o dia 17 de janeiro para se inscrever no site.

Alunos novatos estão convidados a participar, e mostrar suas habilidades no esporte escolhido. Não existe limite de idade e os selecionados terão direito a desconto de até 70% nos cursos, exceto para o curso de Medicina. 

##RECOMENDA##

O coordenador de esportes da UNINASSAU, Carlos Hermógenes, falou sobre as seletivas. “Essa é uma oportunidade para alunos novatos, que possuem habilidades nas modalidades envolvidas, ingressarem nas equipes e desenvolverem ainda mais suas técnicas esportivas”, salienta.

 Para participar é preciso ter habilidade na modalidade escolhida e ter concluído o ensino médio.  

Da assessoria

A Maratona de Nova York vai contar com a presença de atletas que participaram das Olimpíadas de Londres. Três medalhistas dos jogos já confirmaram presença na competição, que está agendada para o dia 4 de novembro. A etíope Tiki Gelana, a russa Tatyana Arkhipova, medalhista de bronze, e o queniano Wilson Kipsang, que também foi bronze, já estão garantidos na disputa.

Kipsang tem o tempo de 2h03min42s, apenas quatro segundos mais lento que o recorde mundial, alcançado em Frankfurt 2011. Moses Mosop, também do Quênia, e Gebre Gebremariam, da Etiópia, são os principais candidatos ao título da prova, que poderá ter o brasileiro Solonei Rocha da Silva, campeão da maratona dos Jogos Pan-Americanos de 2011.

##RECOMENDA##

O etíope Firehiwot Dado, atual campeão da prova, e as quenianas Sharon Cherop, vencedora da Maratona de Boston, e Edna Kiplagat, campeã mundial, são os principais nomes da competição entre as mulheres.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando