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Sobe para três o número de mortos nas chuvas que atingem o Estado do Rio de Janeiro. A prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, confirmou na manhã desta quinta-feira, 12, a morte do pedreiro Martinho da Silva, de 50 anos. Ele desapareceu na madrugada da quarta-feira, 11, no bairro Rodilândia, quando foi arrastado pela correnteza de um rio.

O corpo do pedreiro foi encontrado no município de Belford Roxo, no Rio Botas, e reconhecido pela família. Na mesma cidade, foi encontrado o corpo de Neilson Viana Ribeiro, de 18 anos, que caiu num rio do bairro de Recantus. Em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense, o corpo de Reinaldo de Souza, de 26 anos, foi resgatado de dentro de um carro, que caiu de uma ponte na RJ-230. A estrutura não resistiu à força da água.

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Um adolescente de 15 anos, João Pedro Jacominho, continua desaparecido. Ele estava com o irmão, Edson Lisboa Jacominho, de 26 anos, que conseguiu se salvar.

Com o deslocamento da frente fria que estava no Rio de Janeiro para o Espírito Santo, a tendência é de diminuição das chuvas nas cidades fluminenses ao longo do dia, segundo o Climatempo. Nas regiões Norte e Serrana do Rio, no entanto, há possibilidade de chuva moderada ao longo da tarde.

"É preciso que essas regiões continuem em alerta porque, como já choveu muito por lá, qualquer chuva é prejudicial", diz a meteorologista Aline Tochio. Na capital e Grande Rio, a tendência é de chuva fraca em alguns pontos ao longo da tarde.

Sob protesto de um grupo de índios mundurucus, os deputados conseguiram instalar na noite desta quarta-feira a Comissão Especial que analisará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere para o Legislativo a palavra final sobre a demarcação de novas terras indígenas. A comissão é formada por ampla maioria de parlamentares da bancada ruralista.

Mesmo com a oposição do governo, que classifica a proposta como inconstitucional, os ruralistas saíram vitoriosos na estratégia de não perder tempo e instalar a comissão. "A decisão (sobre a demarcação de terras indígenas) não pode ser do Executivo nem do Judiciário", defendeu o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que deve ocupar a relatoria da PEC. A presidência da comissão deverá ficar com o PT.

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A instalação da comissão foi cercada por seguranças da Câmara, que temiam o confronto entre ruralistas e os índios. Os manifestantes, que estavam numa sala ao lado, entraram no plenário logo que a sessão foi aberta. Com o clima tenso, o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) conseguiu apenas declarar instalada a comissão e anunciou a eleição dos componentes do grupo para a tarde desta quarta-feira, 11. Ao final, os deputados da bancada ruralista deixaram a reunião sob gritos de "assassinos", numa referência dos índios às mortes ocorridas no campo nos últimos meses.

Cerca de 300 pessoas ficaram desabrigadas no incêndio de grandes proporções que atingiu a favela do Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, na madrugada desta terça-feira (10). O fogo começou por volta das 4h e às 6h30 já havia sido controlado pelo Corpo de Bombeiros. Ainda não há registro de feridos.

Cerca de 18 viaturas dos bombeiros foram enviadas ao local. No momento, a corporação trabalha no rescaldo. A chuva ajudou a retardar a propagação das chamas.

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Devido à chuva e a acidentes, a cidade de São Paulo registrou nesta segunda-feira, 25, o maior congestionamento de 2013 para o período da manhã. Às 10h40, a CET registrava 164 quilômetros de lentidão nas vias monitoradas.

O trecho mais movimentado foi a Marginal do Pinheiros, que chegou a ter 9,3 quilômetros congestionados no sentido Interlagos, entre a Rodovia Castelo Branco e o Viaduto Cidade Jardim. Um acidente entre duas motos próximo à Ponte Eng. Roberto Rossi Zuccolo interditou parte da pista durante cerca de uma hora, até as 09h50, o que complicou a situação.

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A Marginal do Tietê, em ambos os sentidos, também apresentou pontos de congestionamento. Motoristas que seguiam em direção à Castelo Branco enfrentaram 8,2 quilômetros de tráfego lento da Ponte do Limão até a entrada da Rodovia, causado, em parte, por uma colisão junto à Ponte Júlio de Mesquita Neto. Para quem seguia no sentido contrário, o tráfego foi intenso do Viaduto dos Bandeirantes até a Rua Brazelisa Alves de Carvalho.

O mau tempo causou ainda problemas em 28 semáforos da capital paulista.

O adolescente Nayan Berton Félix, de 14 anos, morreu com um tiro no peito, sexta-feira à tarde, quando brincava com uma arma na casa de um amigo, num condomínio em Vargem Grande, zona oeste do Rio. A arma, um revólver calibre 38, era do pai do garoto que fez o disparo, da mesma idade de Nayan. Em depoimento, o adolescente contou que atirou acidentalmente.

O pai, que é ex-militar, foi preso por porte ilegal de arma e por omissão de cautela (descuido que permite que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo). O crime, previsto no Estatuto do Desarmamento, tem pena de um a dois anos de detenção e pagamento de multa.

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A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que, de acordo com o delegado Alexandre Magalhães, da 16ª DP (Barra da Tijuca), um terceiro adolescente, também de 14 anos, participava da brincadeira. O adolescente autor do disparo foi encaminhado à 2ª Vara da Infância e Juventude e irá responder por fato análogo a homicídio culposo.

A família de Nayan contou no Instituto Médico Legal que o pai do outro menino deixara a arma já carregada. O socorro foi chamado por uma vizinha.

Os pais de Nayan o levaram para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas ele não resistiu. O enterro ocorreu na tarde deste sábado, no cemitério de Jacarepaguá. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.

Exame realizado por um médico-veterinário na cachorra encontrada nesta quarta-feira (6), em Araçariguama (SP) revelou que não se trata de animal da raça beagle. O cão, suspeito de ter sido levado do Instituto Royal, de São Roque (SP), durante a invasão por ativistas, no dia 18, é de raça mista e tem dono.

Depois de comprovar a posse da cachorra nesta quinta-feira, 7, o proprietário a levou para casa. Exames revelaram que outro cão beagle que tinha sido achado em São Roque também não pertencia ao instituto. Com isso, apenas quatro dos 178 animais levados da unidade foram efetivamente recuperados.

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A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, que investiga a invasão do instituto e a subtração dos beagles, encaminhou à Justiça pedido de prorrogação do prazo para concluir o inquérito, inicialmente previsto em 30 dias. De acordo com a Polícia Civil, as investigações envolvem também o tumulto ocorrido durante manifestação de protesto no dia 19, e que envolveu centenas de pessoas.

Em razão do grande número de testemunhas e investigados a serem ouvidos, o prazo deve ser prorrogado para mais trinta dias. Na quarta-feira, o Instituto Royal anunciou o fim das atividades em São Roque em razão da falta de segurança. De acordo com a polícia, essa decisão não altera o rumo das investigações.

A Câmara instaurou na tarde desta terça-feira, 22, uma comissão externa formada por seis parlamentares para acompanhar as investigações sobre possíveis maus-tratos contra animais praticados pelo Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo. Na última semana, ativistas invadiram o laboratório e resgataram 178 cães da raça beagle. Ao fim dos trabalhos, os deputados deverão apresentar uma proposta para atualizar a legislação que trata do uso de animais em pesquisas científicas.

A coordenação dos trabalhos ficará à cargo do deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP), que acompanhou no fim de semana a situação no laboratório farmacêutico. Protógenes revelou que durante anos de trabalho como delegado da Polícia Federal (PF) nunca se deparou com um local sob investigação tão degradante. "O que eu vi lá foi um ambiente de tortura, parecia um campo de concentração nazista", comparou. Ele afirma que, pelas condições encontradas no laboratório, pode-se confirmar a denúncia de maus-tratos contra animais. "Encontrei um ambiente deprimente, fétido, muito distante da realidade de pesquisa científica", afirmou.

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Além de Protógenes, participarão da comissão os deputados Alexandre Leite (DEM-SP), Antônio Roberto (PV-MG), Ricardo Trípoli (PSDB-SP), Roberto de Lucena (PV-SP) e Ricardo Izar (PSD-SP), este último como relator dos trabalhos. Os deputados terão acesso ao inquérito da Polícia Civil referente ao furto qualificado e aos danos nas dependências do laboratório, além da investigação em andamento há um ano do Ministério Público sobre as denúncias de crime de maus-tratos. Segundo Protógenes, o Instituto Royal recebe recursos públicos da União em suas pesquisas.

A comissão não tem prazo para concluir os seus trabalhos e poderá eventualmente investigar outros laboratórios que forem denunciados. O coordenador dos trabalhos já adiantou que defende uma nova legislação proibindo o uso de animais em experimentos científicos, à exemplo do que já existe em diversos países. "Se são métodos ultrapassados, por que estamos utilizando-os?", ponderou.

Subiu para 15 o número de mortos no naufrágio ocorrido no sábado (12), em Macapá, com um barco que havia participado do Círio Fluvial em homenagem à Nossa Senhora de Nazaré. Três pessoas seguem desaparecidas. Na tarde desta segunda-feira, 14, foram localizados os corpos do bancário aposentado Lavouzier Camilo e do secretário de Administração do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep-AP), Raimundo dos Santos Cardoso. Pela manhã, já haviam sido encontrados os corpos de Elizeu da Silva Santiago, funcionário do sindicato, e de sua filha, Eloane Santiago, de 3 anos.

Na tarde desta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros, com uma equipe reforçada, fazia as buscas por toda a extensão da orla de Macapá a fim de encontrar as três pessoas desaparecidas. De acordo com o Sindsep, que alugou a embarcação, o barco transportava 64 passageiros - 46 pessoas sobreviveram ao naufrágio.

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A tragédia

A embarcação de pequeno porte havia saído de Santana, a 24 quilômetros da capital do Amapá, às 7h30, com outros 37 barcos que participaram da procissão fluvial. Na volta, o barco virou na frente de uma região conhecida localmente como Igarapé das Pedrinhas. O Círio Fluvial é realizado todos os anos em homenagem à Virgem de Nazaré, padroeira da Amazônia, e faz o percurso entre Santana e Macapá, com a imagem da santa.

Nairóbi, 21/09/2013 - Subiu para 31 o número de mortos em um ataque terrorista contra um shopping de luxo na capital do Quênia, segundo informações do Centro Nacional de Operações de Desastres. O número ainda deve aumentar, já que as forças de segurança avançam dentro do Westgate Mall em busca dos terroristas, que ainda estariam no shopping.

O grupo militante da Somália al-Shabab assumiu a autoria pelo atentado. Em contas na rede de microblogs Twitter, o grupo diz que o governo queniano está tentando negociar com os membros que estão dentro do shopping, mas que "não haverá negociação". O grupo afirma que o número de mortos passa de 100, mas essas informações geralmente são exageradas.

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Segundo informações de testemunhas, no atentando deste sábado os insurgentes permitiram que muçulmanos saíssem do shopping antes do ataque. "Os homens armados disseram para os muçulmanos levantarem e saírem, porque eles estavam seguros e os não muçulmanos seriam o alvo", conta Elijah Kamau, que estava no local na hora do ataque. Fonte: Dow Jones Newswires. (Álvaro Campos - alvaro.campos@estadao.com)

Um aluno do segundo ano de mecatrônica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) morreu esfaqueado em uma briga em uma festa não autorizada dentro do câmpus da universidade, na madrugada deste sábado (21). Denis Papa Casagrande, de 21 anos, cursava engenharia e controle de automação, na Faculdade de Engenharia Mecânica. Ele era de Piracicaba e se envolveu em uma briga na festa, que acontecia no Ciclo Básico do câmpus.

Anderson Marcelino Mamede, de 20, possível autor do crime, também ficou ferido com uma facada na perna e está internado no Hospital de Clínicas da Unicamp. O crime aconteceu por volta das 3h30, quando alunos da Unicamp brigavam com um grupo de punks que estava na festa. Segundo relataram os guardas municipais Nilson da Silva e Rodrigo Veiga, que foram até o local para atender o caso, a briga teria começado por um desentendimento entre os jovens por causa da namorada de Mamede.

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Maria Tereza Pelegrino, de 20 anos, que mora com Mamede, foi ouvida pelo delegado Nuno Peres, da Polícia Civil, mas deixou a delegacia sem dar entrevistas. Um amigo do suposto autor do crime, André Motta, de 22 anos, afirmou que o grupo foi hostilizado pelos estudantes antes da briga.

Festa

A festa, batizada de "Festival de rádios livres", que aconteceu no teatro de arena do Ciclo Básico, foi organizada pela Rádio Muda - rádio universitária que funciona dentro do câmpus. O evento, que contou com banda, estava marcado para as 23h.

A Unicamp divulgou nota em que informou que a festa era irregular e não foi autorizada. Segundo a nota, por volta das 23h a vigilância interna da universidade chegou a acionar a Polícia Militar e a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) por causa da invasão do câmpus por participantes da festa. Eles teriam avançado sobre as barreiras e os vigilantes de duas guaritas.

"Ambas as solicitações não foram atendidas, apesar da insistência da Vigilância Interna", informou a Unicamp em nota. A PM informou que não houve chamado sobre festas no campus. A Emdec informou que a área dentro da universidade não é de competência da empresa.

A Unicamp informou que vai apurar o caso "e identificar os responsáveis pela festa realizada sem autorização da instituição bem como a participação de pessoas estranhas à comunidade acadêmica".

Desde 2009, toda festa no câmpus está sujeita a autorização prévia da universidade, que disse não ter autorizado nem tem participação na rádio, que segundo a nota, opera de forma "clandestina e ilegal". A rádio funciona dentro da caixa d'água na praça do Ciclo Básico. Os responsáveis da rádio não foram encontrados para comentar o caso.

Mesmo com a presença de dois mil policiais militares no centro do Rio, integrantes do movimento Black Bloc conseguiram invadir a Avenida Presidente Vargas enquanto era realizado o desfile de Sete de setembro, ontem de manhã. Houve confronto com a polícia, que usou gás lacrimogêneo. O público que assistia à parada ficou apavorado e abandonou as arquibancadas. Pelo menos 27 pessoas foram detidas e 12 ficaram feridas.

O tumulto generalizado, com famílias correndo e crianças chorando, não alterou o desfile, que seguiu como se nada estivesse acontecendo. A confusão continuou depois da apresentação militar, que não contou com as presenças do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e do prefeito Eduardo Paes (PMDB).

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No fim da tarde, os manifestantes seguiram para o Palácio Guanabara, sede do governo estadual, em Laranjeiras, na zona sul. A polícia mais uma vez usou gás lacrimogêneo para impedir a passagem do grupo.

As manifestações foram convocadas pelo Facebook e começaram por volta das 7h30, uma hora e meia antes do desfile. Antes do início da parada, pelo menos quatro manifestantes já haviam sido levados à delegacia por desacato, agressão, uso de máscara e recusa em se identificar, o que está proibido por decisão judicial. Os PMs ordenavam a retirada das máscaras e a apresentação de RG. Quem não concordava era detido.

Às 9h, os manifestantes tentaram invadir a avenida Presidente Vargas e houve confronto com a PM. Por volta das 10h, conseguiram. A invasão e a reação da polícia afetaram o público nas arquibancadas, calculado em quatro mil pessoas.

A aposentada Nair Rosa, de 69 anos, caiu de uma delas e teve uma crise de pressão. Foi atendida no hospital Souza Aguiar e liberada por volta de 12h. "Eu estava em cima da arquibancada quando começou a confusão, fui empurrada e caí lá de cima. Fiquei muito nervosa". Em pânico, dezenas de pessoas deixaram correndo o local e se abrigaram na estação de metrô da Central.

O cinegrafista Patrick Granja, do jornal A Nova Democracia, foi detido na Presidente Vargas. A PM não informou o motivo da prisão e nem para qual delegacia ele seria encaminhado. O fotógrafo do jornal O Dia Alessandro Costa levou um chute de um PM. Uma agência bancária teve vidraças estilhaçadas.

Terminado o desfile, cerca de mil manifestantes do Grito dos Excluídos saíram em passeata pacífica pela Presidente Vargas. Black Blocs tentaram se misturar ao grupo, mas foram impedidos por policiais. Eles foram até o monumento a Zumbi dos Palmares, retiraram a bandeira do Brasil, a rasgaram e queimaram, e colocaram uma bandeira preta no lugar.

Com a prisão de 21 pessoas nos protestos da tarde deste sábado, em Belo Horizonte, os manifestantes se dirigiram para a delegacia onde eles estavam detidos, no Barro Preto, região Central, e houve novos confrontos com a polícia. Uma mulher também foi ferida por estilhaços de bomba. Na porta da Área Integrada de Segurança Pública (1ª AISP), cerca de 50 pessoas pediam sua liberação. A PM usou balas de borracha para dispersar o grupo, bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta. Advogados dos detidos estão na delegacia acompanhando os interrogatórios.

A advogada voluntária dos manifestantes, Desirêe Marchetti, afirmou que viu cerca de 15 pessoas em uma sala da delegacia, dois com algemas. Segundo ela, as algemas eram desnecessárias porque eles já estavam rendidos. A PM não se manifestou ainda sobre as prisões.

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Um repórter do jornal O TEMPO foi agredido com cassetete por um policial enquanto filmava os confrontos com seu smartphone. Lucas Simões, 22, contou que, de repente, veio um grupo de policiais gritando "dispersa, dispersa", e algumas pessoas foram revistadas. Em seguida, um PM veio em sua direção com o cassetete em punho e bateu em sua mão, derrubando o celular e o ofendendo. "Não foi nada grave, só fiquei com o dedo roxo, mas achei arbitrário. Eu me identifiquei, mas não adiantou", afirmou o repórter. Neste momento, a situação é mais tranquila no local.

A diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo, Elisabete Sato, disse nesta terça-feira, 3, que os laudos entregues pelo Instituto de Criminalística (IC) confirmam as suspeitas de que o estudante Marcelo Pesseghini, de 13 anos, matou os pais, a avó, a tia-avó e depois se suicidou em sua residência, na Vila Brasilândia, na zona norte da capital paulista.

De acordo com Elisabete, as perícias vão ao encontro dos depoimentos prestados pelas testemunhas ouvidas no DHPP. Ela disse que nem todos os laudos ainda foram analisados pela polícia e que poderá haver novos pedidos de esclarecimentos ao IC. "Nós podemos afirmar que eles (laudos) estão coerentes com a investigação realizada desde o início. Foram recebidos os laudos de confrontos balísticos, averiguação do local do fato, acústica, levantamento de ligações de telefones celulares, perícias sobre computador e tablet, armas apreendidas e exames necroscópicos.

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Pelo menos seis pessoas morreram e 34 ficaram feridas quando um micro-ônibus da Viação Itaguaí caiu do viaduto Novo, conhecido como Tobogã, no bairro Brisa Mar, em Itaguaí, na Baixada Fluminense, por volta das 18 horas desta quarta-feira, 07. A prefeitura chegou a divulgar que sete pessoas haviam morrido, mas o Corpo de Bombeiros afirmou, às 22 horas, que o acidente deixou seis mortos - o motorista do micro-ônibus e cinco passageiros.

Um avião monomotor caiu em uma pista marginal da rodovia Anhanguera , em um dos trevos de Jundiaí, na altura do km 61, por volta dos 12h20 deste sábado (3). Os quatro ocupantes da aeronave - dois homens e duas mulheres - morreram carbonizados, segundo o Corpo de Bombeiros.

O monomotor, modelo Beech Baron, decolou do Aeroporto de Jundiaí, que fica próximo do local, minutos antes e caiu na marginal. Segundo testemunhas disseram ao Bombeiros, o avião subiu, fez uma curva e caiu. Assim que atingiu o chão, a aeronave pegou fogo e a Anhanguera teve que ser fechada no sentido interior-capital.

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Durante quase uma hora, a concessionária da rodovia, AutoBAn, registrou congestionamento do km 57 ao 61, por causa do fechamento da rodovia. Participam do resgate equipes dos Bombeiros, Polícia Rodoviária, AutoBAn e Samu.

Os acessos às rodovias Dom Gabriel (SP-300) e João Cereser (SP-360) ficaram interditados por causa do acidente, sem previsão de serem abertos.

O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Jr, afirmou nesta quarta-feira que o metrô da capital paulista funcionará normalmente nesta quinta-feira, 11, Dia Nacional de Lutas que está sendo organizado pelas centrais sindicais do País. "A diretoria decidiu pela adesão à greve, mas os trabalhadores foram contra", disse, reforçando que não haverá paralisação em nenhum momento do dia.

Mais cedo, Altino havia afirmado que a categoria deveria decidir pela greve e que só estava faltando definir o horário e o período. Porém, após assembleia de trabalhadores, realizada no início desta noite, a decisão mudou. À tarde, o governo do Estado de São Paulo conseguiu uma liminar no Justiça do Trabalho que impede a paralisação dos funcionários do metrô nesta quinta-feira em horários de pico. O requerente na ação foi a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô).

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Uma manobra regimental articulada com o respaldo da base aliada e da oposição levou à aprovação, nesta quarta-feira, da proposta de emenda à Constituição (PEC) que acaba com a figura do segundo suplente e proíbe parentes na mesma chapa. A PEC foi ressuscitada nesta quarta, depois de ter sido derrotada nesta terça-feira, 9, à noite com amplo apoio dos atuais suplentes. A sugestão de mudança na regra de escolha dos suplentes foi apresentada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff em mensagem enviada ao Congresso Nacional, quando ainda se pretendia fazer um plebiscito sobre reforma política.

Com o apoio de líderes partidários e o aval do presidente da Casa e grande derrotado de terça-feira, Renan Calheiros (PMDB-AL), os senadores consideraram na nova votação que não tinham mandado para o arquivo o texto-base da PEC inicialmente proposta pelo ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). Em seguida, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) apresentou em plenário um novo parecer no qual manteve a base do texto proposto na terça pelo senador Luiz Henrique (PMDB-SC).

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Contudo, para aplacar as queixas dos atuais suplentes, Dornelles retirou da matéria a possibilidade de eleição de um novo senador nos casos de afastamento definitivo do titular. Ou seja, o primeiro suplente permanecerá no cargo até o final do mandato. A proposta manteve a restrição para se colocar na chapa cônjuge ou parentes consanguíneos até o segundo grau, inclusive familiares que tenham sido adotados.

A proposta, que seguirá para análise da Câmara dos Deputados, foi aprovada em segundo turno por 60 votos a favor, apenas um contra - do senador Pedro Simon (PMDB-RS), que pediu para retificar o voto - e uma abstenção - Lobão Filho (PMDB-MA), suplente do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Nesta terça, o texto de Luiz Henrique recebeu 46 votos favoráveis, 17 contrários e uma abstenção. Faltaram três para aprová-lo.

"A base está de parabéns por cumprir os anseios das urnas", afirmou o senador Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), primeiro suplente da ministra Marta Suplicy e que ontem foi um dos 17 votos contrários à PEC. "O suplente de senador poderia substituir e não suceder, o que nós consideramos um erro", ponderou o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), suplente do ministro da Pesca, Marcelo Crivella, sobre a mudança feita pelos parlamentares. Lopes chegou a dizer que o suplente não deveria se chamar suplente, e sim "vice-senador".

"Essa foi uma importante resposta do Senado Federal e, na continuidade da matéria, deliberou como cobrado pelas manifestações pelas ruas", afirmou Renan Calheiros. O presidente do Senado elegeu-a desde a semana passada como uma das pautas prioritárias da Casa em reação aos protestos.

Grupos que se dispersaram da manifestação pela redução das tarifas do transporte público e mais recursos para educação depredaram automóveis, lojas e contêineres de lixo pelas ruas por onde passaram na noite desta quinta-feira, em Porto Alegre. Um levantamento prévio, feito por volta das 23 horas pela Brigada Militar, indicava que cinco pessoas foram presas e três ficaram feridas, sem gravidade, entre as quais dois soldados da corporação atingidos por pedradas.

As confusões começaram no local da concentração dos manifestantes. Enquanto a maioria dos cerca de 5 mil participantes do protesto permaneceu diante do Palácio Piratini, um grupo menor, com cerca de cem pessoas, saiu para o outro lado da Praça Marechal Deodoro e atirou pedras e rojões contra o Palácio da Justiça, sede de Judiciário.

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Na sequência, saiu depredando contêineres de lixo e grades de lojas na Rua Jerônimo Coelho e Avenida Borges de Medeiros e seguiu para o bairro Cidade Baixa. Nas ruas em que passou, o grupo quebrou placas de sinalização e arrombou estabelecimentos comerciais e automóveis estacionados. No final da noite, repetiram-se as cenas de manifestações anteriores, com depredadores agindo e sendo perseguidos pela Brigada Militar em correrias pelo bairro.

A manifestação na Praça Marechal Deodoro reuniu público bem menor que as 20 mil pessoas da quinta-feira passada e as 10 mil pessoas de segunda-feira desta semana. Também teve carros de som e shows musicais. Uma comissão de 11 representantes dos manifestantes foi recebida pelo governador Tarso Genro, apresentou as reivindicações do movimento e ficou de receber respostas nos próximos dias.

O grupo que se desgarrou e partiu para as depredações saiu gritando "protesto não é festa". Por volta das 21 horas, o grupo maior deixou a praça e caminhou cinco quadras, até o Largo Zumbi dos Palmares, já na Cidade Baixa, onde permaneceu concentrado, pacificamente.

Policiais militares que cercam o Congresso Nacional na noite desta quarta-feira, 26, começaram a revidar as provocações dos manifestantes. Após eles lançarem bombas contra o policiamento, a PM usou spray de pimenta diante de um manifestante mais exaltado. Em reação, outro grupo do protesto começou a lançar objetos contra os policiais.

A Polícia Militar do Distrito Federal estima que 5 mil pessoas estejam concentradas no gramado do Congresso. Os manifestantes seguem jogando bombas contra a PM, que passou a utilizar bombas de gás lacrimogêneo para conter o protesto. Segundo balanço da Secretaria de Saúde, três policiais já foram atendidos com crise de hipertensão.

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Policiais do Batalhão de Choque dispersaram manifestantes com bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, na noite desta quinta-feira, 21, na Avenida Rio Branco, no centro do Rio. Houve pânico e muitas pessoas se abrigaram em uma lanchonete, o único estabelecimento comercial que estava aberto.

Pouco antes, um grupo havia passado pela rua, em direção à Cinelândia, gritando palavras de ordem contra o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB. "Não vai ter Copa", gritavam também.

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Os policiais tentaram evitar que manifestantes chegassem à Praça Quinze, onde fica o Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa, que foi invadido e depredado depois da manifestação na última segunda-feira, 17. Pelo menos 22 pessoas ficaram feridas durante o protesto no Rio.

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