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Após defender, em telefonema gravado com o presidente Jair Bolsonaro, que a CPI da Covid inclua governadores e prefeitos, o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) admitiu na segunda-feira (12), ao Estadão, que ampliar os trabalhos da comissão pode beneficiar o Palácio do Planalto. E disse que o ideal seria abrir duas CPIs distintas, uma com foco na atuação do governo federal na pandemia e outra nos Estados e municípios. "Para pensar as duas com 90 dias (de prazo para concluir os trabalhos) é complicado."

Bolsonaro sabia que o conteúdo da conversa ia ser divulgado?

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Eu liguei para ele às 12h40 (de domingo). A gravação foi colocada no ar às 13h. Falei assim: "Aquela conversa nossa vou colocar no ar daqui a pouco, 20 minutos". Aí tudo bem, tchau. Se ele falasse para mim às 12h40: "Não, Kajuru, não coloca esse papo nosso no ar, não". Claro que eu não ia colocar. Ia guardar. Caso amanhã ele falasse alguma coisa contrária, eu ia falar: "Não, presidente, desculpa, não foi o que o senhor falou, não, está aqui. O senhor sabe que eu gravo. Eu falei na tribuna do Senado".

Algumas pessoas falaram que a gravação foi uma jogada ensaiada entre os senhores.

Isso é ridículo. Eu liguei para me defender. Você ouviu a conversa, que teatro que eu fiz? Primeiro que tem gente que não merece meu respeito. Tem gente que o que mais faz é teatro, que é o Supremo Tribunal Federal. Basta você ver os julgamentos, lá tem teatro. Se alguém fez teatro aí foi ele (Bolsonaro), eu não.

Além da CPI da Covid, o sr. assinou um pedido para uma nova comissão que inclua governadores e prefeitos. Elas devem ser juntadas?

Para apensar as duas com 90 dias de CPI é complicado. Isso aí cheira a beneficiar o governo. Como vai focar governador, prefeito e governo federal ao mesmo tempo, tudo junto? Se trabalhar de segunda a sexta, tudo bem. Se trabalhar uma vez por semana, não tem jeito. As duas juntas há o risco de o governo ser beneficiado. Sai do foco principal. O foco principal é o governo federal, e em segundo plano vêm governadores e prefeitos.

A CPI deve ser presencial?

Não, de forma alguma. Remota. São 11 titulares e sete membros. Uma CPI nunca vai todo mundo. Se quiser fazer presencial tem que limitar o número de presentes.

Bolsonaro pediu para o sr. tentar barrar a CPI?

Meu sigilo telefônico está a disposição da Justiça, vê se algum dia ele me ligou pedindo isso. Se eu avisei que eu gravo a conversa com todo mundo, você acha que ele teria coragem de ligar para mim para barrar CPI? Uma CPI que eu assinei?

O Instagram vai começar a fazer uma apuração mais forte sobre o tipo de conteúdo que é publicado na rede social. Para evitar contas falsas e publicações geradas por bots com o propósito de enganar seguidores, a plataforma de Mark Zuckerberg começará, a partir desta quinta-feira (13), a solicitar que as pessoas confirmem quem está por trás de uma perfil ou conteúdo.

"Solicitando às pessoas por trás das contas que confirmem as próprias informações, poderemos entender melhor quando as contas estão tentando enganar os seguidores, responsabilizá-las e manter a nossa comunidade segura", diz publicação oficial da empresa. Apesar do alerta, o Instagram afirma que a "peneirada" será feita em uma pequena parcela da comunidade que usa a plataforma com frequência. "A maioria das pessoas não será afetada", afirma o comunicado. 

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Estão na mira do Instagram contas potencialmente envolvidas em comportamento não autêntico coordenado, como perfis em que a maioria dos seguidores está em um país diferente da localização do usuário ou quando há sinais de automação, como contas de bot. 

Segundo a companhia, caso a equipe do Instagram perceba sinais de atividade considerada não-autêntica, será necessário que o proprietário do perfil confirme a própria identidade. Assim que as informações forem confirmadas a conta voltará a funcionar. Os números de identificação serão armazenados de forma segura e excluídos em até 30 dias após a conclusão da análise feita pela rede social. Eles não serão compartilhados ao público.

Caso uma conta escolha não confirmar as próprias informações, algumas sanções serão aplicadas como ter a distribuição reduzida do conteúdo ou, até mesmo, a desativação do perfil.

É inegável que as redes sociais aproximaram a população dos políticos e com o advento das eleições gerais, marcadas para 7 de outubro, a tendência é de que os debates nas plataformas ganhem um fôlego maior e mais acalorado, uma vez que os candidatos, com a redução do tempo da campanha tradicional, passaram a utilizar as ferramentas com mais frequência para apresentar suas propostas. 

Com 125 milhões de usuários no Brasil, o Facebook é a rede que comporta as principais discussões eleitorais, como aconteceu durante os pleitos municipais de 2016 e em diversas eleições pelo mundo, e agora, com a permissão de que as publicações eleitorais sejam impulsionadas, o investimento dos candidatos deve ser mais intenso com este setor durante a campanha. 

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De acordo com a gerente do setor de Políticas e Governos do Facebook, Debs Delbart, “as pessoas estão na plataforma para falar de política e questões cívicas”. Uma prova disso, segundo ela, é que em abril deste ano quase 1 bilhão das interações na rede social trataram de assuntos como segurança, educação e saúde. 

Em entrevista ao LeiaJá, Delbart salientou que o sucesso dos eventuais candidatos durante a campanha através da rede social deve se dar pela autenticidade, interação constante e criatividade deles no uso do Facebook. A gerente da plataforma no Brasil esteve no Recife, nessa quarta-feira (4), para dar dicas de boas práticas dos políticos na rede social durante o pleito.

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Trazendo para um recorte estadual, os dados do Facebook de abril deste ano dão conta de que em Pernambuco a discussão sobre segurança pública liderou o ranking das conversas na plataforma: 1.195 milhões de pessoas iniciaram discussões sobre o tema. O debate sobre economia ficou em segundo lugar com 1.060 milhões usuários tratando do assunto em suas publicações e educação em terceiro, com 1.030. 

Além disso, as interações - que são compartilhamentos, reações e comentários -  também chamam a atenção. Quase 3 milhões de pessoas interagiram no Facebook quando o assunto foi saúde e 2.156 ao tratar da questão do transporte público. Os dados devem ser aproveitados pelos políticos ao apresentar suas propostas e nas estratégias para conquistar o eleitorado.

Para utilizar o Facebook para a campanha, entretanto, os postulantes devem tomar alguns cuidados. Caso infrinjam as regras da plataforma, eles podem sofrer sanções que levam até a suspensão da conta. Os maiores alertas, este ano, são com a propagação de fake news - que podem gerar punições oriundas também do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), complicando a candidatura -, a compra de likes e a estimulação de reações dos usuários, que podem levar os perfis a serem considerados sem confiança.

O Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo (Detran SP) lançou um novo serviço que permite consultar a autenticidade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pela internet, no site do órgão. 

Para isso, basta digitar os dados do motorista que estão na CNH (CPF, RG, data de nascimento, número de registro, do Renach e do espelho da carteira de habilitação). Se todas as informações estiverem corretas, será exibida a mensagem "CNH autêntica", além da foto do condutor utilizada no momento do cadastro do documento. 

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De acordo com o governo do estado, se algum dado estiver divergente do que foi cadastrado, incluindo a foto, o cidadão saberá que aquela CNH não é verdadeira. A verificação dos dados será feita com a via mais recente do documento e, até mesmo a habilitação vencida poderá ter sua autenticidade consultada, desde que tenha sido a última emitida. 

As pessoas que pretendem realizar a venda de veículos, por exemplo, poderão checar a identidade do possível comprador por meio da CNH. “Em dois minutos a pessoa poderá realizar a consulta e ter a certeza de que aqueles dados são exatamente os mesmos cadastrados em nosso banco de dados”, afirma o diretor-presidente do Detran SP, Maxwell Vieira. 

Inicialmente, o serviço permitirá cinco consultas por dia. A quantidade se renova diariamente e dependendo da adesão, o órgão poderá rever o limite diário de consultas.  

Depois de uma pausa na sua carreira, Maisa Silva voltou com tudo para as telinhas! A jovem apresentadora e atriz, que iniciou sua carreira com quatro anos de idade no SBT, participou do The Noite, talkshow comandado por Danilo Gentilli, na noite da quinta-feira, dia 29, e revelou que o seu segredo para uma carreira de sucesso sempre foi não forçar nada.

- Meu intuito como pessoa nunca foi ter graça ou agradar as pessoas. Autenticidade leva as pessoas além, disse ela ao apresentador.

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A atriz, que acabou de lançar um livro intitulado Sinceramente Maisa, também contou que na época em que trabalhava no comando do programa matinal Bom Dia & Cia não pensava muito no que ia fazer diante das câmeras.

- Acho que não pensava, só fazia. Eu era muito louca, revelou ela.

Além disso, ela falou sobre os vídeos diários que publica na internet sobre seu cotidiano. Segundo a atriz mirim, o intuito é se aproximar cada vez mais de seu público e mostrar para eles como é a verdadeira Maisa. Mas o papo não parou por aí, já que a atriz e cantora, que está em cartaz com o musical Maisa no Ar e que voltará para as telinhas na novela Carinha de Anjo, revelou que a televisão continua sendo seu maior foco.

- Isso é o que quero fazer, porque desde pequena sempre fui muito decidida. Isso sempre foi uma coisa sobre a qual eu tinha completa certeza, finalizou ela.

Um quadro do pintor Alfredo Volpi (1896-1988) foi considerado de autoria "duvidosa" e retirado de um leilão da casa de arte nova-iorquina Phillips, que vai acontecer no dia 23, às 16h. Segundo noticiou o jornal O Globo, o questionamento da autenticidade do quadro Sem Título, de 1970, foi levantado pelo Instituto Volpi, de São Paulo, que estranhou o fato de ser uma têmpera sobre papel timbrado.

Conforme o Instituto Volpi, se houvesse material do artista em papel timbrado, seria datado da década de 1950, já que nos anos 1970 o pintor se dedicava à pintura em tela tradicional. A mesma casa de leilões já tinha vendido um quadro de Volpi no ano passado, Fachada, de 1970, por US$ 92,5 mil (cerca de R$ 180 mil). O instituto catalogou cerca de 300 obras de autoria questionável de Volpi em circulação e estima que a série em papel timbrado proceda de um mesmo lugar, Petrópolis (RJ).

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"Não posso dizer que é falsa porque, pela lei brasileira, implicaria dizer que alguém é falsário. Mas vejo isso com os mesmos olhos de quem vê uma nota de R$ 3", disse ontem (15) Marco Antonio Mastrobuono, presidente do Instituto Volpi. Segundo ele, a casa de leilões foi alertada por e-mail. Mastrobuono diz que a composição da pintura é a segunda coisa "chocante" do quadro, já que Volpi não usara a temática em papel. "A chance disso ser Volpi, meu amigo, é zero!".

Representantes dos herdeiros do pintor, no entanto, não ficaram satisfeitos com a intervenção. "A pessoa, à distância, emitir um parecer? Me pareceu completamente descabido", disse o advogado Salvador Ceglia Neto, que representa a única filha legítima de Volpi, Eugênia Maria Volpi. Segundo Ceglia Neto, o Instituto Volpi "tem cometido toda sorte de desmandos" em seu trabalho de catalogação da obra do artista. A família questiona no Tribunal de Justiça decisão de uma juíza que autorizou a atuação do instituto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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