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Uma falha de várias horas obrigou a retirada, na terça-feira (31) à noite, de milhares de pessoas em uma das principais linhas do metrô de Paris, muito frequentada por turistas.

Cinco passageiros sofreram enjoos, devido ao calor, e foram atendidos pelos bombeiros, disse à AFP um porta-voz da Brigada dos Bombeiros de Paris, que mobilizou cerca de 40 agentes.

Entre as pessoas afetadas havia uma grávida e uma idosa. Ambas foram levadas para o hospital.

Segundo fontes policiais, entre 3.200 e 3.800 pessoas tiveram de ser evacuadas pelo incidente.

A Companhia de Transporte Metropolitano (RATP) disse à AFP, porém, que não podia confirmar esse número. Em nota, reconheceu que foram afetadas "várias centenas" de passageiros e pediu desculpas por este "evento muito pouco habitual" e pelas "condições penosas de espera e de evacuação".

O incidente começou na terça, às 20h10 locais (15h10, em Brasília) na linha 1 do metrô que cruza Paris de oeste a leste e que passa por lugares emblemáticos da capital francesa, como o Museu do Louvre, o Jardin des Tuileries, ou a avenida dos Champs-Élysées.

Segundo a RATP, o tráfego voltou ao normal nesta quarta de manhã.

A avaria resultou de um problema técnico que afetou um trem entre duas estações do centro de Paris.

Doze trens da linha 1 ficaram bloqueados por essa falha técnica. Seus passageiros foram evacuados andando pelas vias, em condições caóticas denunciadas nas redes sociais.

"Os agentes da #RATP gritam com a gente", tuitou a jornalista Assma Maad, do jornal digital BuzzFeedNewsFr, que acompanhou sua mensagem com um vídeo no qual se ouvia uma voz dando ordens sobre a porta pela qual a multidão tinha de passar.

"Não tinha ar-condicionado, era um verdadeiro forno", acrescentou Maad em outro tuíte.

Passageiros entrevistados pela AFP criticaram a pouca reação da RATP e denunciaram que tiveram de se virar com seus próprios meios.

Embora pouco habitual, não é a primeira vez que um incidente desse tipo acontece. Coincide com os problemas recentes de tráfego na estação de trem parisiense de Montparnasse, afetada por uma falha, na última sexta-feira, que alterou a circulação de trens no meio das férias de verão.

O navio "Santíssima Trinidad", que liderou o desembarque das tropas argentinas pouco antes da guerra das Ilhas Malvinas (1982), sofreu uma avaria e afundou diante de uma base da Marinha, 600km ao sul de Buenos Aires, informou a instituição.

A embarcação, que foi retirada do serviço ativo em 2004, sofreu uma avaria por causa da ruptura de uma tubulação de 6 polegadas, o que ocasionou a entrada de água que superou a capacidade das bombas, informou a marinha em um comunicado.

Os técnicos estão esperando que o destroier que estava atracado no Porto Belgrano toque o fundo do mar para começar a repará-lo.

As autoridades tinham previsto converter o navio num museu.

O "Santíssima Trinidad", que Argentina comprou da Grã-Bretanha pouco antes do conflito bélico, é da mesma classe que os destroieres da Marinha britânica, "Sheffield" e "Coventry", afundados pelas tropas argentinas.

A Guerra das Malvinas deixou 649 argentinos e 255 britânicos mortos.

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