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O ex-deputado federal Daniel Silveira foi transferido na quarta-feira, 8, ao presídio de Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio. A cadeia abriga policiais militares condenados e é a mesma onde estão o ex-vereador carioca Gabriel Monteiro e o ex-deputado Roberto Jefferson.

Silveira foi preso pela Polícia Federal na semana passada, um dia após encerrar oficialmente seu mandato parlamentar. Ele foi levado à prisão por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Condenado no ano passado a quase nove anos de prisão, o ex-deputado estava solto após receber indulto do então presidente Jair Bolsonaro. Deveria, porém, cumprir uma série de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e não poderia acessar as redes sociais. Essas determinações teriam sido desobedecidas, o que motivou a prisão.

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Na sexta-feira passada, 3, Daniel Silveira passou por audiência de custódia, na qual teve sua prisão preventiva confirmada. Desde que havia sido preso, ele aguardava por transferência no presídio de Benfica, porta de entrada do sistema prisional carioca.

O ex-deputado foi preso em sua casa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Na ocasião, a PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis e automóveis de Silveira. Na casa dele, os agentes encontraram R$ 280 mil em dinheiro vivo.

Os advogados do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) voltaram a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 25, para reclamar que teriam sido impedidos de visitá-lo no presídio de Bangu 8, na zona oeste do Rio.

A defesa diz que a explicação dada pela administração da cadeia foi a de que o STF não autorizou a entrada sem autorização judicial. O Estadão entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, mas ainda não houve retorno.

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Os advogados pedem ao ministro Alexandre de Moraes que notifique com urgência o diretor de Bangu para liberar o acesso ao ex-deputado e citam risco de abuso de autoridade.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) já havia pedido ao STF "autorização expressa" para o ex-deputado receber os advogados na cadeia.

Moraes esclareceu que "obviamente" a ordem que restringiu as visitas a Roberto Jefferson, inclusive de líderes religiosos, familiares e advogados, não inclui a defesa dele.

"Obviamente, a decisão não se refere aos advogados do réu, regularmente constituídos e com procuração nos autos", escreveu Moraes.

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, foi hostilizado por outros presos ao dar entrada em Bangu 8, no Complexo de Gericinó, no Rio de Janeiro, na noite dessa terça-feira (12). O médico é acusado de dopar e estuprar uma gestante no momento do parto.

Giovanni foi preso em flagrante, passou por audiência de custódia e foi transferido para o presídio na Zona Oeste do Rio de Janeiro por volta das 21h15. Ele está em uma cela separada, mas foi recebido com xingamentos, vaias e ameaças de outros detentos, que sacudiram as grades na sua chegada, segundo o G1. 

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No domingo (10), o anestesista foi filmado colocando o pênis na boca de uma gestante na mesa de parto, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti. Ele ainda é investigado por outros cinco abusos na unidade de saúde.

"A gravidade da conduta é extremamente acentuada. Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico. Portanto, sequer a presença de outros profissionais foi capaz de demover o preso da repugnante ação, que contou com a absoluta vulnerabilidade da vítima, condição sobre a qual o autor mantinha sob o seu exclusivo controle, já que ministrava sedativos em doses que assegurassem a absoluta incapacidade de resistir”, sintetizou a juíza Rachel Assad para determinar a prisão por estupro de vulnerável. 

O presidente do PTB, Roberto Jefferson, está internado no hospital do complexo penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro - mais conhecido por Bangu 8 - por problemas de saúde. 

A vice-presidente do partido, Graciela Nienov, afirmou em seu perfil no Twitter que o ex-deputado teve que receber os atendimentos médicos após apresentar febre alta de 39°, pressão baixa, taquicardia, dor na palpação na região do fígado e acúmulo de líquido nas pernas. 

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Ao Uol, o advogado de Jefferson, Luiz Gustavo Pereira da Cunha, disse que o presidente do PTB foi diagnosticado com uma recidiva de problemas nos rins. O político havia sido internado na última sexta-feira (22), mas depois voltou para a cela. No entanto, ele teve um mal súbito na tarde do último sábado (23), precisando retornar para o atendimento médico. 

Cristhiane Brasil, filha de Roberto, utilizou as suas redes sociais para pedir que o seu pai seja solto e receba os atendimentos necessários em casa. "O ideal para ele seria voltar imediatamente para casa dele, onde ele pode ficar com a cuidadora que vai dar a comida que ele pode comer e os remédios que ele pode usar", salienta.

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Mandado de volta ao presídio de Bangu 8 após receber alta do Hospital Samaritano Barra, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, nessa quinta-feira (14), o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, compartilhou um vídeo com aliados em que afirma rezar contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As informações são do Metrópoles.

Alexandre determinou a volta do ex-deputado bolsonarista à prisão a pedido da Polícia Federal. Preso há dois meses, Jefferson precisou deixar a cela no início de setembro por um quadro de infecção urinária e queixas de dores na lombar. 

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No período em que esteve na unidade de saúde, ele também foi submetido a um cateterismo para desobstruir uma artéria. No intervalo entre a alta e a volta ao Complexo Prisional de Jericó, o qual Bangu 8 faz parte, gravou um vídeo segurando uma Bíblia no qual admite: “oro em desfavor do Xandão".

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Preso anteriormente por ser beneficiado pelo "mensalão", Jefferson permitiu a expulsão da própria filha do seu partido, que no mês passado, convidou o senador Flávio Bolsonaro para se filiar. O filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não confirmou a saída do Patriota, mas condicionou a ida do seu pai ao PTB mediante ao arrefecimento das críticas e ameaças de Jefferson ao STF e ao Estado Democrático de Direito, fatores que culminaram em sua nova prisão. 

O ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, preso na manhã desta sexta-feira, 13, em sua casa em Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio, foi levado no final da tarde para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu (zona oeste do Rio).

Ele ficará detido nesse presídio, reservado aos presos com curso superior completo, onde também estão o ex-governador do Rio Sérgio Cabral e o ex-vereador Jairo de Souza Santos, o doutor Jairinho. O ex-deputado, preso por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes dentro do inquérito que investiga as milícias digitais, foi detido pela Polícia Federal e conduzido de Levy Gasparian até o Instituto Médico-Legal (IML) do Rio, onde fez exame de corpo de delito, e depois levado à sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio, na praça Mauá. Dali saiu logo depois das 15h30 para o presídio de Benfica, onde foi submetido a uma triagem e em seguida levado para Bangu 8.

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A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de transferência do ex-governador fluminense Sérgio Cabral para um batalhão da Polícia Militar. Cabral está preso na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), localizada no complexo penitenciário de Gericinó (Bangu), na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

A defesa do ex-governador alegou no pedido que Cabral deveria ter garantido seus direitos fundamentais. Mas, segundo o juiz Rafael Estrela, titular da Vara de Execuções Penais, Cabral está em uma cela individual, isolado dos demais presos. O banho sol, inclusive, é feito separado dos outros detentos, de acordo com o magistrado.

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Em sua decisão, o juiz afirmou que não há norma legal que autorize o ex-governador a cumprir pena em um batalhão da PM e que não se verificou nenhuma condição humilhante para Cabral em Bangu 8.

O ex-governador foi preso em novembro de 2016 condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em processos que tramitam na 13ª Vara Federal de Curitiba e na 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Cabral ficou em Bangu logo que foi detido. Depois passou pela Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica (zona norte do Rio), e pelo Complexo Médico de Pinhais, no Paraná, antes de voltar a Bangu 8.

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