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O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), acusa o PT e a presidente Dilma Rousseff de terem feito "uma invasão ilegítima em Minas Gerais", ao lançarem o ex-ministro Patrus Ananias para a prefeitura e terem obrigado o presidente do PSD, Gilberto Kassab, a intervir no partido para apoiar o petista.

Para o tucano, a ação de Dilma deu importância nacional à eleição na capital mineira. O adversário de Patrus é o prefeito Marcio Lacerda (PSB), apoiado pelo senador Aécio Neves, potencial candidato a presidente pelo PSDB em 2014. "Aécio lidera a campanha contra o mundo do PT e os invasores", diz Guerra.

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De acordo com Guerra, a eleição em São Paulo é importantíssima pelo peso do PSDB, pelo peso do PT, "pelo tamanho de São Paulo, pela relevância de José Serra." "Mas Belo Horizonte ganha importância similar. O PT e a presidente Dilma fizeram uma invasão ilegítima em Minas, com o grupo que os acompanha. Isto demonstra o caráter autoritário e antidemocrático desse grupo. O PSD está no meio disso e vai se dar mal.

O PSD está com Serra em São Paulo, mas interveio em BH para se afastar do senador Aécio Neves e se aliar ao PT. O PSD está com Serra ou com Dilma?", questiona o deputado.

Segundo ele, "nos últimos 40 dias, o PT descobriu o naufrágio do partido nas eleições municipais. Como só liderava em Goiânia, o senador e ex-governador do Piauí Wellington Dias foi empurrado para ser candidato em Teresina. Do mesmo modo, o Humberto Costa, que é um senador reconhecidamente importante, foi levado a ser candidato na marra em Recife. Em BH é mais grave. O conjunto das forças que estão em torno do PT e que incorpora o PSD invadiu Minas."

Guerra também afirmou que o PSDB avalia que Dilma não está fazendo um bom governo. "Ela está bem com a opinião pública, com esse negócio de discurso moralista. Mas a economia está piorando a cada dia. Já não é mais impressão, é realidade. Está com um "PIBinho", sem dinheiro para pagar contas. A arrecadação está caindo e as empresas estão sem querer ajudar nas campanhas." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

O comércio de Belo Horizonte está proibido de cobrar pelas sacolas plásticas biodegradáveis. A proibição é uma decisão administrativa do Procon, que considerou haver formação de cartel, já que todos os estabelecimentos comerciais cobravam os mesmos R$ 0,19 pela embalagem, além de propaganda enganosa, pois não há coleta seletiva na capital mineira e o material é descartado no aterro sanitário com os demais resíduos. Mas, como o comércio também não está obrigado a distribuir o material gratuitamente, a Associação Mineira de Supermercados (Amis) orientou seus associados a decidirem individualmente o que fazer.

A distribuição das sacolas plásticas tradicionais foi proibida na capital mineira em abril do ano passado e, desde então, todo comerciante passou a cobrar pelas novas embalagens biodegradáveis. Porém, para o promotor Amauri Artimos da Matta, do Ministério Público Estadual (MPE), o fato de todos estabelecimentos cobrarem o mesmo valor pelas sacolas é ilegal. "Essa nova realidade do mercado, inspirada numa suposta proteção ambiental teve como efeito colateral a formação de cartel e a lesão a outros princípios como a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor. Quer na defesa do livre mercado e da concorrência, quer na proteção do consumidor, há lesão efetiva à ordem econômica", afirmou.

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Segundo a Amis, desde que a lei municipal entrou em vigor, cerca de 180 milhões de sacolas deixaram de circular. Anteriormente, aproximadamente 450 mil embalagens eram distribuídas diariamente. Com custo médio de R$ 0,01 por sacola, o comércio economizou mais de R$ 2 milhões nos últimos 15 meses. E os estabelecimentos ainda passaram a lucrar com a venda das sacolas biodegradáveis. Segundo fabricantes do produto, as embalagens têm preço médio de R$ 0,10 no atacado, o que representa ganho de 80% com a venda por R$ 0,19.

Segundo o promotor, a mudança imposta pela lei causou um "desequilíbrio" com "desvantagem exagerada" para o consumidor. "O fornecedor deixou de ter que arcar com o custo do fornecimento das sacolas plásticas descartáveis ao consumidor, passando a cobrar pela compra de sacolas reutilizáveis, sem deduzir do custo de seus produtos o valor antes neles embutidos referente ao fornecimento de sacolas plásticas gratuitas", avaliou.

Com relação à questão ambiental, Amauri Artimos assumiu que houve ganho, mas devido à mudança de postura da população, principalmente por causa do atual custo. "O ganho ambiental divulgado pelo setor supermercadista é relativo, pois não tem relação com a natureza da sacola biodegradável. Deve-se apenas à cobrança", ressaltou. "Há, inclusive, a possibilidade de que todos estejamos sendo vítimas de propaganda enganosa, quer pela distribuição de sacolas falsificadas, quer pela necessidade de descarte em usina de compostagem, não existente no município. O ganho ambiental supostamente obtido no processo de fabricação da sacola biodegradável está sendo anulado com seu descarte no aterro sanitário", acrescentou.

Por meio de nota, a Amis informou que recomendou a seus associados cumprirem a decisão e orientou os comerciantes a incentivarem o uso de embalagens retornáveis "por meio de promoções, oferta de sacolas retornáveis de baixo custo, coleções culturais e sociais, entre outras iniciativas". A multa pelo descumprimento da decisão do Procon pode passar de R$ 8 milhões, dependendo do faturamento do estabelecimento.

A disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte ganha cada dia mais ares de prévia do embate eleitoral que PT e PSDB devem travar em 2014. Nesta quarta-feira (18), a coordenação da campanha do ex-ministro Patrus Ananias confirmou que o marketing do candidato ficará a cargo de João Santana, marqueteiro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que intermediou as negociações.

A missão de Santana será tentar superar Cacá Moreno, encarregado do marketing do candidato à reeleição Marcio Lacerda (PSB), e responsável por desenvolver campanhas para o governador Antonio Anastasia (PSDB) e para seu mentor político, o senador Aécio Neves (MG) - principal nome tucano para a corrida presidencial.

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Oficialmente, o comando petista rechaça a tese de nacionalização. "Estamos satisfeitos com o João Santana à frente do marketing. Mas isso (nacionalização) é a visão de analistas políticos e da mídia", disse o coordenador de comunicação de Patrus, o ex-secretário de Comunicação do PT, Gleber Naime.

A avaliação é que o marqueteiro pode ajudar a "sincronizar" participações da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula nas campanhas em Belo Horizonte e São Paulo, onde Santana também está encarregado da imagem do ex-ministro e candidato petista Fernando Haddad. "Nosso programa é para a cidade e não uma plataforma para o País. Mas o aspecto nacional é evidente, porque uma derrota do Lacerda pode ser fatal para as pretensões presidenciais de Aécio", emendou o deputado estadual Rogério Correia (PT).

Irmã - Do lado de Lacerda, Aécio escalou para turbinar a campanha sua irmã Andrea Neves, o secretário de Governo, Danilo de Castro, e o presidente do partido em MG, Marcus Pestana, além de Cacá Moreno. O publicitário foi o responsável pelo marketing da candidatura de Aécio ao governo, em 2002, e do próprio Lacerda no segundo turno de 2008. A Perfil, sua agência, tem a conta das campanhas da Prefeitura de BH. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A direção do PSD em Belo Horizonte protocolou documento na Justiça Eleitoral mineira nesta quinta-feira (5) confirmando a decisão do partido no Estado de apoiar a candidatura à reeleição do prefeito Marcio Lacerda (PSB). O ato é contrário à orientação da direção nacional da legenda comandada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de o partido aderir à campanha do ex-ministro petista Patrus Ananias. Em Minas, o PSD é ligado ao senador Aécio Neves (PSDB) e ocupa cargos inclusive de primeiro escalão no governo do tucano Antonio Anastasia, e corre o risco de sofrer uma intervenção de sua executiva nacional para o cumprimento da decisão tomada na noite desta quarta-feira (4).

"Rechaçamos veementemente qualquer interferência de outros Estados nas decisões de Minas", afirmou o secretário de Estado Extraordinário de Gestão Metropolitana, o deputado federal Alexandre Silveira, secretário-geral dos diretórios mineiro e municipal de Belo Horizonte do PSD. Segundo Silveira, a "decisão tomada em Brasília" de apoiar Patrus foi uma "tentativa de ingerência forte" e uma "agressão à democracia interna" do partido, que já havia decidido, em convenção no último dia 23, aderir à candidatura de Lacerda, que passou a ser comandada por Aécio após a saída do PT da aliança.

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O presidente da legenda em Minas, Paulo Simão Safady, no entanto, afirmou que "com absoluta certeza" haverá uma intervenção para que o PSD na capital acate o que foi decidido pela direção nacional. "Isso é uma insubordinação. A decisão do partido não pode ser contestada por alguns de seus integrantes", afirmou o empresário, que estava em Brasília e chegou a Belo Horizonte no fim desta manhã para tentar resolver a questão.

Para os dirigentes do PSD mineiro, a decisão da direção nacional da legenda foi uma manobra orquestrada, com apoio da presidente Dilma Rousseff, para o partido fazer um "gesto ao governo federal", e pelo ex-governador José Serra, adversário de Aécio dentro do PSDB e candidato à prefeitura paulistana com apoio do partido de Kassab. "Estamos convictos do ponto de vista político e jurídico da nossa posição", declarou Silveira.

Ele protocolou nesta manhã no cartório eleitoral a ata de uma reunião feita durante esta madrugada por uma comissão do partido formada pelo grupo ligado a Aécio, na qual pedem apuração da polícia caso seja apresentado à Justiça Eleitoral algum documento no sentido contrário. O secretário ainda descartou a possibilidade de intervenção na legenda. "Esperamos retaliação contra os integrantes do partido, não contra a decisão", disse. O PSD tem direito a 2 minutos e 2 segundos na propaganda eleitoral gratuita e sua bancada mineira é composta por seis deputados federais e oito estaduais.

 

A presidente Dilma Rousseff fez nesta terça-feira em Belo Horizonte uma defesa ampla do conteúdo nacional como forma de fortalecimento da economia brasileira. Falou sobre a importância de haver conteúdo nacional, por exemplo, na construção de plataformas de petróleo. Mas citou também outros projetos e produtos, como a fabricação de celulares. O discurso fez parte da cerimônia de assinatura do termo de compromisso para elaboração do projeto executivo das obras de reformulação e modernização do anel rodoviário de Belo Horizonte, em evento realizado no Palácio da Liberdade.

Em relação a formas de proteger o Brasil da crise internacional, a presidente reforçou que o governo continuará realizando investimentos, para assim impulsionar a economia interna. Disse, ainda, que sempre procurará parceiros entre os governos estaduais e prefeituras para a realização de novos projetos. Destacou que diferenças políticas não impedirão que essas iniciativas avancem e lembrou que o projeto do anel viário firmado nesta terça-feira envolve parceria com o governo de Antonio Anastasia, do PSDB. Lembrou que Anastasia é da oposição, que pensa politicamente diferente dela, mas que é parceiro nesse novo investimento, que também é uma forma de enfrentar a crise.

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Dilma deu destaque também ao "Minha Casa, Minha Vida" e disse não aceitar que os valores aplicados nesse programa sejam taxados como custeio, argumentando que são recursos de investimento. Segundo a presidente, "não é bolha, é investimento, porque é dinheiro que entra direto na construção". Dilma defendeu auxílio do governo às famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil nesse programa. Segundo ela, o Brasil ainda não é um país de classe média e temos ainda muitas pessoas pobres.

A presidente previu que crise na Europa continuará e disse que a ajuda recentemente dada à Espanha é insuficiente, com cem bilhões de euros. Disse que no ano passado foi realizada a injeção de 1 trilhão de euros e que isso não resolveu a crise europeia. "O Brasil soube fazer isso", defendeu a presidente. Dilma afirmou que o mercado interno continuará sendo bastante importante para conter os impactos da crise internacional. A presidente disse que os brasileiros permanecerão comprando e que esse consumo interno manterá o Brasil forte.

Custo Brasil

Dilma ainda manifestou compromisso na redução do "Custo Brasil" e defendeu um "combate sem tréguas aos juros e impostos altos". Segundo ela, sempre que for tecnicamente possível, o governo trabalhará para reduzir o Custo Brasil, com foco sobre três pontos: impostos altos, juros altos e câmbio.

Há mais um compromisso na agenda presidencial em Belo Horizonte, com visita ao Hospital Sofia Feldman ainda na tarde desta terça-feira. Às 16h, Dilma deverá partir da capital mineira rumo a Brasília.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), as obras de adequação dos 27 quilômetros do anel rodoviário de Belo Horizonte, em projeto oficializado nesta terça-feira, serão realizadas nas rodovias BR-262 e BR-040. Pistas marginais serão criadas ou ampliadas, assim como passagens superiores e inferiores e viadutos rodoviários. O acordo firmado com o governo de Minas Gerais prevê o repasse de R$ 17,3 milhões de recursos federais para a elaboração do projeto executivo da obra, que integra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2).

Três pessoas morreram e quatro ficaram feridas na noite de quarta-feira em um acidente na Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Bairro Carmo, região centro-sul de Belo Horizonte, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros.

O engavetamento aconteceu por volta das 21 horas, envolvendo uma carreta desgovernada, que transportava bobinas, e sete veículos de passeio, segundo os bombeiros. Cinco equipes dos bombeiros fizeram o resgate das vítimas, algumas presas às ferragens.

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Duas pessoas morreram no local. Outras cinco vítimas foram levadas para um hospital da região. Uma delas faleceu ao chegar ao hospital, de acordo com os bombeiros. A carreta ficou atravessada na pista.

O Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte está há cerca de um mês sem conseguir liberar os corpos das vítimas de acidentes ou assassinatos que precisam ser identificados por meio de exame de DNA. O resultado é uma "fila" de 27 corpos para serem examinados, o que aumenta o drama das famílias que perderam seus parentes.

A única máquina que faz a identificação pertence ao Instituto de Criminalística de Minas Gerais (IC) e está quebrada há mais de 30 dias. De acordo com a Polícia Civil, não existe previsão de quando ela voltará a funcionar. Em nota, a assessoria de imprensa da corporação afirma apenas que o IC já solicitou o conserto do equipamento. "Entretanto, a única empresa que faz esse tipo de reparo fica em São Paulo e ainda não estimou o prazo necessário para o conserto", informa a nota.

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Enquanto isso, a Polícia Civil pretende fazer exames usando arcada dentária e raio x para ajudar na identificação dos corpos que foram carbonizados ou estão em estado avançado de decomposição, para que as famílias, possam, enfim, enterrá-los. A instituição não respondeu sobre o motivo pelo qual já não estaria fazendo esses exames.

Após reuniões quinta-feira no Ministério Público do Trabalho, em Brasília, os sindicatos dos metroviários e ferroviários de Belo Horizonte, Recife, Maceió, Natal e João Pessoa decidiram nesta sexta-feira manter a greve. Na quinta-feira, a Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) afirmou que somente revelaria a porcentagem de reajuste a oferecer depois que os funcionários retornassem ao trabalho.

A CBTU instaurou um dissídio de greve na terça-feira junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). A estatal solicitou que o TST determinasse o retorno imediato ao trabalho dos metrobviários em greve. O TST, segundo o presidente da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), Paulo Roberto Pasin, negou. "A empresa não afirmou ao TST que ela mesma tinha feito um acordo com todos os sindicatos de funcionamento das linhas nos horários de pico, nossos trabalhadores estão em greve, mas não pararam de trabalhar", afirma Pasin. "O TST negou o pedido da CBTU, e determinou, ainda, que as partes que esclarecessem a real situação da greve", diz o presidente da Fenametro.

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Nesta sexta-feira, os trabalhadores de Belo Horizonte concordaram com a medida de Recife e também manterão a greve até que o governo federal e a CBTU apresentem reajuste ou corcordem com o aumento salarial já proposto pela categoria. Os sindicatos apresentaram uma contraproposta para a CBTU, no último dia 29, de reajuste salarial de 5,13% e aumento real de 7%. A princípio, a categoria reivindicava aumento real de 10%, afirma Pasin.

Uma mulher de 32 anos ficou em estado grave após ter 80% de seu corpo queimado, na madrugada desta sexta-feira, por um grupo suspeito de tráfico de drogas no centro de Belo Horzonte, em Minas Gerais. De acordo com informações da Polícia Militar, a quadrilha foi detida.

Segundo o boletim de ocorrência, uma viatura da Polícia Militar teria notado um tumulto na Avenida Santos Dumond, no centro de Belo Horizonte. Quando os agentes militares se aproximaram do local, eles notaram que a causa da confusão era o corpo de uma mulher que ainda estava em chamas.

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Segundo informações da assessoria de imprensa da PM do Estado, uma testemunha informou que um homem teria se aproximado da mulher e a agredido sem motivo identificado. Acompanhado de um outro suspeito, o homem teria ido a uma farmácia próxima e comprado uma garrafa de álcool. Ainda segundo a testemunha, os suspeitos teriam imobilizado a mulher e colocado fogo em seu corpo.

Os policiais militares levaram a mulher até o Hospital João XXIII em estado grave.

Os homens, acompanhados de duas garotas, teriam tentado pegar um táxi, na região da Praça Rio Branco, mas uma segunda viatura da Polícia Militar identificou os suspeitos e os detiveram. Conforme informações da polícia, o grupo é conhecido por denúncias de tráfico de drogas na região. O caso foi registrado na Divisão de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (DOPCAD) de Belo Horizonte.

Na manhã desta sexta-feira o hospital informou que a mulher respirava com ajuda de aparelhos e continuava em estado grave.

O metrô de Belo Horizonte vai continuar operando em escala mínima. Reunião entre trabalhadores e representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) realizada nesta segunda-feira no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) terminou sem acordo e a categoria decidiu manter a greve iniciada no último dia 14.

Terça-feira, os metroviários fazem nova assembleia para decidir os rumos do movimento. Com isso, o serviço permanece funcionando apenas entre 5h20 e 8h30 e de 17 horas às 19h30. A manutenção da escala mínima foi determinada pela Justiça do Trabalho, após os metroviários paralisarem todo o serviço no primeiro dia de greve, provocando caos no tráfego da capital mineira.

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Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 5,74%, adicional noturno de 50%, participação nos lucros e resultados e plano de saúde integral para toda a categoria. A CBTU não fez contraproposta e alega que um acordo coletivo está em negociação com todos os operadores do sistema.

Os metroviários de Belo Horizonte terminaram o quarto dia de greve nesta quinta-feira sem previsão de voltar ao trabalho. Eles cruzaram os braços na segunda-feira (14), mas, desde o dia seguinte, o serviço voltou a funcionar das 5h20 às 8h30 e entre 17 horas e 19h30 por determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). No fim de semana, o metrô funcionará apenas na parte da manhã do sábado (19).

A greve deve durar pelo menos até a próxima semana, quando está marcada nova reunião dos trabalhadores com representante da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), responsável pelo gerenciamento do metrô na capital mineira. Os metroviários reivindicam aumento de 5,74%, adicional noturno de 50%, plano de saúde integral e participação nos lucros. Até o momento, a CBTU não fez nenhuma contraproposta e afirmou apenas que um acordo coletivo está em negociação com todos operadores do sistema.

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O metrô de Belo Horizonte transporta cerca de 215 mil pessoas por dia. Para reduzir o impacto da redução na oferta do serviço, a BHTrans, que gerencia o transporte público na capital, e o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas (DER-MG) criaram linhas de ônibus especiais próximos às estações do metrô.

Apesar de os metroviários de Belo Horizonte ainda estarem de greve, a realização de escala mínima determinada pela Justiça e a opção de parte dos passageiros por outros meios de transporte ajudou a reduzir drasticamente nesta quarta-feira o caos registrado na segunda-feira (14), quando foi iniciado o movimento. Os trens na capital mineira estão funcionando de 5h20 às 8h30 e das 17 horas às 19h30.

O metrô de Belo Horizonte transporta uma média de cerca de 215 mil pessoas em dias normais. Na manhã desta quarta-feira, porém, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), aproximadamente 57 mil pessoas passaram pelas 19 estações do metrô em Belo Horizonte e Contagem, na região metropolitana da capital, o que equivale a 88% da demanda normal. A escala mínima foi determinada ainda na segunda-feira pela Justiça do Trabalho, que estipulou multa de R$ 30 mil em caso de descumprimento.

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Os trabalhadores do metrô de Belo Horizonte reivindicam reajuste de 5,74%, plano de saúde integral, participação nos lucros e resultados (PLR) e adicional noturno de 50%. A CBTU não fez contraproposta e, por meio de nota, informou que está em negociação para um acordo coletivo para todas as operadoras do sistema.

O Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) decidiu entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira. Cerca de 220 mil usuários do transporte público podem ser afetados.

Segundo informações do sindicato, a paralisação é total e ocorre porque na última reunião entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o sindicato, realizada entre os dias 7 e 8 de maio, a empresa teria anunciado que o reajuste salarial para o ano de 2012 seria de 0%.

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Ainda de acordo com a assessoria, a decisão foi acompanhada de um depoimento, registrado na Ata da reunião, em que a CBTU afirma que estaria disposta a lidar com até 30 dias de greve por conta do não reajuste dos salários.

Procurada pelo Grupo Estado, a CBTU afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que aguarda um posicionamento da presidência da empresa e que ainda não tem posição sobre o caso.

Segundo o sindicato, uma assembleia está marcada para acontecer às 15h desta segunda.

Oitenta pessoas ficaram desalojadas e 20 residências foram danificadas durante temporal que atingiu a cidade de Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, na tarde de ontem, segundo dados da Defesa Civil de Minas Gerais.

Os bairros mais afetados foram a Vila Papine, Bairro Sônia e Conjuntos Henrique Sapoli e Santa Fé, segundo a defesa civil, que registrou ocorrências de queda de árvores que interditaram vias por algum tempo, até que equipes do Corpo de Bombeiros desobstruíram para o trafego de veículos e pedestres.

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A chuva forte que teve duração de cerca de duas horas também afetou a capital mineira na tarde de ontem. Algumas ruas ficaram alagadas, principalmente nos bairros de Venda Nova, Barreiro e Noroeste, segundo a Defesa Civil municipal.

Motorista de ônibus e cobradores que trabalham na capital mineira e na Região Metropolitana de Belo Horizonte planejam entrar em greve na próxima segunda-feira, dia 12. A greve foi decidida numa segunda assembleia, realizada na tarde de sexta-feira, dia 9, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH).

A categoria reivindica reajuste salarial de 49%, um total de 30 folhas de tíquete-alimentação no valor de R$ 15,00 cada, instalação de banheiros femininos nos pontos finais, participação nos lucros e resultados (PLR) e uma jornada de trabalho de seis horas diárias. Motoristas e cobradores rejeitaram a proposta patronal na qual são oferecidos 13% de reajuste condicionados a um aumento de 20 minutos na jornada de trabalho diária. Para os setores de manutenção e administração, foram oferecidos 9% de aumento.

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Outra proposta oferecida à categoria foi um aumento de 6% no tíquete-alimentação, R$ 150,00 na PLR para quem ganha até R$ 1.000, e R$ 300,00 para quem recebe acima de R$ 1.000,00. Foi proposto também aumento de 6% nos salários sem mudança na carga horária. Nesta sexta-feira, 9, após ratificarem a decisão pela greve, motoristas e cobradores fizeram uma passeata pelas ruas da capital, deixando o trânsito caótico principalmente na região central. Muitos passageiros chegaram a desistir de esperar pelos coletivos nos pontos em razão do engarrafamento.

Um suspeito investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais por 49 assassinatos foi preso na noite de hoje em Jaboticatubas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ademar Rodrigues de Souza, de 35 anos, o "Dema", integrava a lista de criminosos mais procurados do Estado, apontado chefe do tráfico de drogas na favela Cabana do Pai Tomaz, na região oeste da capital.

O suspeito foi encontrado com um homem identificado como Diogo de Jesus Rodrigues em um sítio da zona rural de Jaboticatubas após a polícia receber denúncias anônimas de que a dupla também estaria atuando no comércio de drogas no município. Eles foram autuados por tráfico e uso de documento falso.

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Dema já responde a cinco processos, sendo três por homicídio. O acusado tinha mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas. O sítio, segundo a polícia, era usado para armazenar drogas, mas até a noite de ontem não havia sido divulgado o que foi apreendido no local.

Em pleno ano eleitoral, os vereadores de Belo Horizonte cederam à pressão popular e, apesar de discursos contrários, mantiveram o veto do Executivo municipal ao projeto que aumentava em 61,8% os salários dos parlamentares. Mesmo com voto secreto, 21 vereadores foram favoráveis à posição do Executivo, que alegou inconstitucionalidade do projeto. Dez parlamentares votaram pela derrubada do veto.

Bastante tumultuada, a sessão teve que ser suspensa em alguns momentos por causa de protestos dos manifestantes que lotaram as galerias e entoavam a marchinha vencedora de concurso carnavalesco na capital, "Na Coxinha da Madrasta". A música faz referência aos gastos de R$ 62 mil da verba indenizatória por parte do presidente da Câmara, vereador Léo Burguês (PSDB), com lanches no estabelecimento de sua madrasta.

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Durante a sessão, o vereador Leonardo Mattos (PV) fez a mais ferrenha defesa da derrubada do veto e acusou o prefeito de "desrespeitar" a "soberania" da Câmara. "O prefeito veta tudo. Não tem a menor consideração com o poder Legislativo", disse. E afirmou que Lacerda foi "oportunista" ao vetar o projeto, após diversos protestos nas ruas da capital e nas redes sociais na internet.

Mattos disparou também contra os colegas ao lembrar que a maioria da Casa foi favorável ao reajuste. "Todos os vereadores assinaram o documento em que se comprometiam com o projeto", declarou. O aumento foi aprovado na última sessão ordinária de 2011 e faria os salários saltarem de R$ 9 mil para mais de R$ 15mil. Na ocasião, o texto foi aprovado com 22 votos favoráveis e apenas três contrários.

Vereadores de Belo Horizonte estão promovendo uma ofensiva para tentar melhorar a própria imagem. Após a repercussão negativa causada pela aprovação de um aumento de 61,8% nos salários a partir de 2013, a Câmara de Belo Horizonte iniciou campanha para tentar reduzir o desgaste, mas que pode ter o efeito inverso, já que a medida representa nova sangria nos cofres públicos. A missão é ainda mais difícil porque todos vereadores eleitos em 2008 e os suplentes que assumiram no lugar do que foram eleitos deputados estaduais, por exemplo, são acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de irregularidades com a verba pública.

Uma das iniciativas da Câmara é a veiculação, há pelo menos duas semanas, de mensagens em horário nobre da televisão e até nos intervalos do Big Brother Brasil, da TV Globo. A Câmara não revela o custo da iniciativa nem quantas inserções serão feitas no total, sob alegação de que a campanha está em andamento. Mas agências de publicidade ouvidas pela reportagem afirmaram que uma inserção de 30 segundos no Jornal Nacional, por exemplo, custaria cerca de R$ 450 mil e os intervalos do BBB são ainda mais caros. A mensagem produzida pela Câmara tem um minuto. Os parlamentares também gastaram cerca de R$ 3 milhões com autopromoção por meio de impressos, jornais particulares e mensagens enviadas às casas dos eleitores.

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Boa parte disso para tentar reduzir o desgaste causado pelo projeto de aumento, aprovado na última sessão ordinária do ano passado por 22 dos 25 vereadores presentes no plenário, que eleva o salário dos atuais R$ 9.288 para R$ 15.031. Mas, além do vencimento e de dois salários adicionais no início e no fim de cada ano, os vereadores ainda têm direito a R$ 15 mil de verba indenizatória, R$ 1.548 de auxílio-paletó, R$ 800 de franquia de telefone e R$ 42,6 mil de verba de gabinete, que pode ser gasta com até 15 funcionários.

Ações - Além da repercussão negativa, a situação pode se agravar para os vereadores porque MPE não descarta a possibilidade de novas ações pelas verbas indenizatórias. O presidente da Casa, vereador Léo Burguês (PSDB), por exemplo, teria gasto mais de R$ 60 mil em lanches no estabelecimento da própria madrasta. Ele não foi encontrado na Câmara esta semana. E o MPE pode verificar ainda o gasto com a própria campanha publicitária. "É preciso verificar se o contrato foi feito com o devido processo licitatório", observou o promotor João Medeiros, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público.

O projeto com o aumento está nas mãos do prefeito Marcio Lacerda (PSB), que tem até o dia 26 para decidir se veta, sanciona ou deixa o texto voltar para a Câmara para que seja promulgado pelo próprio Legislativo. "Há uma série de circunstâncias que têm que ser levadas em conta e a gente, com toda tranquilidade e embasamento, vai tomar uma decisão", disse, sem adiantar qual.

Diante do impasse, o próprio prefeito tornou-se alvo de protestos nas ruas e nas redes sociais da internet, promovidos pelo grupo "Veta, Lacerda". Além disso, manifestantes também criaram um "vídeo resposta" no mesmo formato do veiculado pela Câmara, mais uma vez com duras críticas aos parlamentares. "São movimentos sem orientação de organizações, com adesão individual por uma questão pontual ou expressão de descontentamento. Políticos não sabem lidar com isso. Estão acostumados a negociar com lideranças. E essa campanha na TV é uma burrice, porque posterga a imagem negativa", avaliou o cientista político Rudá Ricci.

"Há uma repercussão impressionante. A campanha (na TV) esclarece dúvidas, mas não quer dizer que a cidade aceitou. Estamos em um momento de crise e está todo mundo atento", avaliou a vereadora Neusinha Santos (PT) que votou contra o aumento ao lado dos colegas Iran Barbosa (PMDB) e Arnaldo Godoy (PT). "Este tema terá que ser discutido pelo colégio de líderes quando voltarem os trabalhos", completou.

Um engavetamento envolvendo três ônibus terminou com dez feridos hoje pela manhã, no bairro Liberdade, em Belo Horizonte. As vítimas tiveram ferimentos leves e foram conduzidas para hospitais da região.

O acidente aconteceu na altura do número 6.627 da Avenida Antônio Carlos, por volta das 7 horas. Cinco viaturas dos bombeiros do 3ºBatalhão estiveram no local para socorrer os feridos. O motivo do acidente será investigado.

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Terminou ontem à noite o julgamento do ex-policial mineiro acusado de torturar e matar dois empresários em abril de 2010, no bairro Sion, em Belo Horizonte. Ele foi condenado a 59 anos prisão em regime fechado. Ele foi condenado a 40 anos por homicídio triplamente qualificado, 12 anos por extorsão, 4 por destruição e ocultação de cadáver, e 3 anos por formação de quadrilha. Ele deverá aguardar eventual recurso na prisão.

O ex-policial é o primeiro dos oito acusados a ser julgado. Está marcado para o próximo dia 16 o julgamento de outro envolvido.

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De acordo com a denúncia, o grupo inicialmente sequestrou e extorquiu os empresários. Após fazer saques e transferências de valores das contas deles, executou os reféns e levou os corpos no porta-malas do carro de um deles para a região de Nova Lima, onde os corpos foram deixados.

Consta ainda na denúncia que os empresários estavam envolvidos em estelionatos e atividades de contrabando de mercadorias importadas, mantendo em seus nomes várias contas bancárias, de onde eram movimentadas grandes quantias em dinheiro.

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