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O mês de julho é aguardado pelas crianças por causa das férias escolares, mas também nesta época as igrejas evangélicas por todo o país realizam a escola bíblica de férias, as EBFs, como são conhecidas. Os eventos infantis geralmente ocorrem na primeira ou segunda semana de julho, com brincadeiras, danças, narração de histórias, apresentações teatrais e distribuição de lanches.

O Teatro Águia, que é formado por mãe e filhos, há quase oito anos realiza encenações infantis durante essa época. As temáticas das encenações vão desde obediência aos pais, ajudar ao próximo até respeitar outras crianças. Só na primeira semana, Márcia Patrícia Sarah e seus dois filhos, Lucas e Quéren Sarah, já se apresentaram em EBFs nos bairros do Marco, Bengui, Distrito Industrial, Terra Firme e Jurunas.

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Márcia, 46 anos, conta que trabalha com EBF desde que era jovem e que é muito gratificante ver as crianças se divertindo e aprendendo valores do cristianismo que são importantes para formar qualquer cidadão, independentemente de religião. “Me vestir de palhaço, de boneca, de soldado, de salva-vidas me faz sentir uma ‘molecona’ no meio e ainda poder levar algum aprendizado para eles é incrível”, complementa a atriz.

Elaine Freire, 37 anos, está organizando pela primeira vez uma EBF, mas já mantém desde o início do ano uma reunião com as crianças da avenida Celso Malcher, no bairro da Terra Firme. As reuniões ocorrem todo domingo na Assembleia de Deus que fica ao lado da nova ponte. Aos domingos a média é de 30 crianças, mas na EBF a quantidade subiu para 80 crianças. “Estou me sentindo uma criança de novo. É a melhor coisa, trabalhar com crianças”, afirmou. Elaine conta que as crianças se apegam com os tios da EBF, como são chamados os voluntários que ajudam na organização. “Uma criança me falou que se sentia muito amada, porque converso com elas e faço carinho nelas. A criança me contou que a mãe e pai dela não lhe davam carinho e que tinha vontade de morrer, me emocionei quando ouvi isso”, contou.

A líder infantil conta que um dia estava com as crianças em um culto de domingo por volta de 20h30 quando foi servido um lanche e uma das crianças que tinha apenas 7 anos lhe falou que ainda não tinha almoçado porque na sua casa não havia alimentos. “Me deu uma dor no coração saber que aquela criança estava com fome aquela hora”, complementou.

Gleicivalda Silva, 28 anos, trabalha há quatro anos com crianças e diz amar o que faz. Ela acredita que foi uma oportunidade de Deus para sua vida. Gleice, como é chamada, conta que tem um ótimo relacionamento com cada criança que participa da EBF e que pelas crianças o evento não terminaria nunca. Ela sempre está acompanhada de suas duas filhas. A menor, Raquel, de 8 anos, fica muito feliz quando é período de escola bíblica de férias, pois se sente motivada a seguir os ensinamentos de Jesus. O Teatro Águia disponibiliza em seu blog e nas redes sociais pelo @teatroaguia as encenações infantis e histórias contadas nas escolas bíblicas de férias.

Por Lucas Sarah.

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As sessões da Câmara Municipal de Araraquara, no interior de São Paulo, começaram com uma polêmica nesta semana. A vereadora Thainara Faria (PT) disse que, apesar de ser católica praticante, não vai ler trechos da Bíblia no início das reuniões, como prevê o Regimento Interno do Legislativo. Ele determina um rodízio entre os vereadores na leitura do livro logo no início dos trabalhos.

Aos 22 anos, Thainara é a mais jovem vereadora da história da Câmara e a primeira negra no cargo. Na tribuna, alegou que o Estado é laico e que seria um erro doutrinar uma religião. Ela sugeriu que o vereador poderia, por exemplo, em vez de ler um trecho da Bíblia, "encarnar um caboclo" ou ainda "falar a palavra de outras religiões".

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A posição da vereadora repercutiu após o posicionamento na reunião da última terça-feira, 7. Ela afirmou ter recebido elogios pela postura, mas também algumas críticas. Entretanto, garantiu continuar acreditando que a "Casa do Povo" não deva ter religião e, por isso, pediu que seja substituída por outro vereador quando for sua vez de ler a Bíblia.

O presidente da Câmara, Jeferson Yashuda (PSDB), contou que é a primeira vez que alguém se recusa a cumprir esse artigo, que foi instituído em 2006 no regimento interno. Mas disse ser direito da vereadora se negar a fazer a leitura - o que será respeitado pela Câmara.

Conhecida por encenar uma crucificação na Avenida Paulista em 2015, a modelo transexual Viviany Beleboni, de 28 anos, resolveu usar neste ano uma fantasia de Justiça e segurar uma Bíblia, com uma cruz sangrando e a frase "Bancada evangélica: retrocesso". O carro onde vai desfilar expõe uma faixa de "Fora Temer".

Segundo afirma, a ideia da fantasia é representar a Lei de Igualdade de Gênero para travestis e transexuais, tema da Parada LGBT em 2016. "Eu não penso em fazer polêmica. Quero mostrar a Justiça com uma faixa preta que tampa a visão. A Bíblia é para representar a bancada evangélica, que significa retrocesso para mulheres e LGBT." A modelo também colou notas de dólar na parte interna da bíblia. "Representa o dinheiro do povo, a forma como eles da bancada chegam ao poder."

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"No ano passado, me acusaram de vilipendiar um símbolo sagrado por causa da crucificação. Era uma cruz feita dois dias antes na marcenaria, eu não tirei nada da Igreja", disse. "Neste ano, a Bíblia é só um fichário imenso. É artístico, não é vilipendiar. Vilipendiar é vender sabão em pó a R$ 70 na igreja e pedir número de cartão de crédito dos fiéis."

Para Viviany, a encenação faz parte da militância. "Travestis e transexuais são os mais prejudicados. Gay, quando não aparenta não ser, ainda consegue sair na rua, consegue emprego. Nos, não", disse. "O Brasil está muito atrasado em tudo."

A modelo também afirmou que chegou a receber ameaças, mas não se mostrou preocupada. "Disseram que iam atirar em mim na Parada. Ainda estou esperando", afirmou. Ela não quis comentar a faixa de "Fora Temer" do carro. "Só tenho a dizer que precisamos de eleições gerais. É uma democracia ou teocracia?"

A Biblioteca do Vaticano e a Biblioteca Bodleian da Universidade de Oxford digitalizaram e colocaram na internet as primeiras de 1,5 milhão de páginas de manuscritos antigos, entre eles seus respectivos exemplares da Bíblia de Gutemberg.

As bibliotecas haviam anunciado no ano passado um projeto de quatro anos de duração para digitalizar algumas das obras mais importantes de suas coleções de manuscritos hebraicos e gregos, assim como obras publicadas nos anos que se seguiram à criação da imprensa.

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Além das Bíblias de Gutemberg, o site dá acesso a uma Bíblia alemã dos século 15 repleta de iluminuras. O projeto orçado em 2 milhões de libras é financiado pela Fundação Polonsky, que se propõe a democratizar o acesso à informação.

Fundada em 1451, a Biblioteca do Vaticano é uma das bibliotecas de pesquisa mais importantes do mundo. A Bodleian é a maior biblioteca universitária da Grã-Bretanha. Fonte: Associated Press.

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Diferente do tradicional Réveillon brasileiro, o ano novo judaico – chamado de Rosh Hashaná – não tem representação histórica, apenas religiosa, onde a auto reflexão e ‘‘penitência’’ marcam o momento para este povo. Ele se inicia nos dois primeiros dias do mês tishrei, correspondentes, em 2013, aos dias 05 e 06 de setembro no calendário civil e dura 10 dias.  

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No período é celebrado o sexto dia de criação do mundo, quando Deus criou o primeiro homem – Adão – portanto, o aniversário de toda a humanidade. Passou a ser considerado o ano novo judaico, em épocas pós-exílio e, a partir da literatura pós-bíblica, começou a ser chamado de Rosh Hashaná (cabeça do ano), que deveria ser anunciado pelo Shofar – chifre de carneiro ocado. 

O instrumento de sopro é tocado diariamente durante todo o mês de elul, que precede ao mês tishrei, anunciando a chegada de um novo ano. O primeiro dia do Rosh Hashaná é conhecido como Yamim Noraim, que significa "dias temíveis". O ano novo é celebrado nas sinagogas, onde serão pronunciadas orações direcionadas à relação do ser humano com Deus e consigo mesmo. 

Segundo o Prof. St. Cloud da Universidade Estadual de Minnesota, o rabino-progressista Joseph Edelheit, este momento serve de preparação para o Yom Kipur – Dia do perdão. “É um período de introspecção, para pedirmos perdão por todos os nossos erros”, afirmou o rabino.

A coordenadora de Estudos Judaicos do Colégio Israelita, Ilana Kreimer, explica que todo esse processo não é apenas para pedir perdão a Deus, e sim para que o judeu torne-se uma pessoa melhor. “Esse momento serve para nós perdoarmos uns aos outros, isso nos torna melhores. E uma pessoa melhor, contribui com a sociedade no geral”. 

Os alunos do Colégio Israelita conversaram sobre o que é o Rosh Hashaná e o quanto o período é importante para eles. “Para nós, esse momento é quando Deus vai colocar nosso nome no livro da vida e somente no outro ano é que ele poderá colocar de novo. Se nós não nos arrependermos das coisas ruins que fizemos, não teremos direito a ter o nome no livro e é ter o nome lá que nos dá anos de vida”, explicou Léa Ribemboim, de 8 anos.

O objetivo do Yom Kipur (dia 15 de setembro) é conseguir atingir a “pureza”, que de acordo com o judaísmo, é a finalidade para qual fomos criados por Deus. Neste dia, é realizado um jejum que dura em torno de 25 horas, começando ao anoitecer da véspera (14/9), até o aparecimento da primeira estrela no outro dia, onde acontece o encerramento - que também é feito com o toque do Shofar.

O cabo da Polícia Militar João Samir de Oliveira, de 36 anos, atirou e matou o coletor de lixo Antonio Marcos dos Santos, de 40, após confundir com uma arma uma bíblia que estava em seu poder. O crime aconteceu na noite de quarta-feira (26), em Avaré, a 263 km de São Paulo. A vítima caminhava pela rua próxima de sua casa quando foi abordada pelo cabo, que estava na companhia de outro policial. De acordo com testemunhas, no momento da abordagem o coletor teria levantado os braços para mostrar que não estava armado. O cabo da PM, no entanto, disparou a arma, atingindo o coletor no pescoço.

No depoimento prestado à Polícia Civil, o policial disse que o coletor mostrou-se assustado com a abordagem e fez menção de pegar algo que trazia sob a camisa. O policial acreditou que o volume seria uma arma e atirou. O coletor, que era funcionário da prefeitura local havia 18 anos, foi socorrido pelos próprios policiais e levado ao pronto-socorro da cidade. Ele chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu. O corpo será sepultado na manhã desta sexta-feira (28). O cabo da PM foi preso e encaminhado para o Presídio Romão Gomes, na capital. Ele e o outro policial tiveram as armas apreendidas para perícia.

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