Tópicos | 40 anos

Há 40 anos, no dia 25 de janeiro de 1984, na Praça da Sé, centro da capital paulista, mais de 300 mil pessoas se reuniam durante o comício pelo voto direto para presidente da República. O evento não só deu visibilidade à campanha para a implementação do voto popular para a chefia do Poder Executivo, conhecida como Diretas Já!, como ficou marcado na história como símbolo de grande mobilização dos brasileiros, incluindo políticos, artistas, esportistas e trabalhadores de diversas categorias, contra a continuidade da ditadura civil-militar, que se estendia desde 1964.

Antes do evento da Praça da Sé, os comícios para chamar a atenção dos brasileiros para o tema começaram com pouca participação popular. O volume de participantes só aumentou com o maior apoio político e com o agravamento da situação econômica, no começo de 1984. 

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A campanha Diretas Já! foi iniciada em 1983 a partir da proposta de emenda constitucional apresentada pelo deputado Dante de Oliveira. A proposta alterava o sistema de eleição instituído pelos militares, no qual um colégio eleitoral formado por parlamentares, escolhidos pelo povo, elegia o presidente da República. 

Os primeiros comícios das Diretas Já! ocorreram em março de 1983. Em junho, uma frente suprapartidária reuniu os governadores Leonel Brizola, do Rio de Janeiro, e Franco Montoro, de São Paulo, e o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Luiz Inácio Lula da Silva. Outros governadores se engajam ao movimento, entre eles Waldir Pires (PMDB), da Bahia; Roberto Magalhães (PDS), de Pernambuco; José Richa (PMDB), do Paraná; e Gerson Camata (PMDB), do Espírito Santo.

A mobilização contou com o apoio de várias instituições, entre elas, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a União Nacional dos Estudantes (UNE), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT). Quase todos os setores da sociedade, de todas as classes sociais, participaram. A mobilização popular levou milhares de pessoas aos cerca de 30 comícios organizados em 1983 e 1984.

Bases

Mesmo com a derrota, no dia 25 de abril de 1984, da emenda Dante de Oliveira, as bases para a democracia já estavam formadas. As lideranças capitalizaram a força do movimento para convencer o colégio eleitoral a encerrar a ditadura. Embora a mudança desejada não tenha ocorrido imediatamente, o movimento Diretas Já! sinalizou o início de uma transformação rumo à democracia no Brasil. 

O ex-vereador e ex-deputado estadual de São Paulo Adriano Diogo (PT) era um dos responsáveis pela mobilização e por arrecadar recursos para a realização dos comícios. Ele conta que o movimento começou em 1983 com um pequeno evento na Praça Charles Muller, em frente ao Estádio do Pacaembu. Antes disso, o candidato a governador de São Paulo na época, Luiz Inácio Lula da Silva, havia sido derrotado nas primeiras eleições às quais o PT concorria, em 1982. Eleições essas que ocorreram depois da Lei da Anistia e permitiam que o eleitor escolhesse senadores, deputados federais e estaduais, vereadores e governadores.  

“Quando acabou a eleição, estávamos em uma situação dificílima. Então, o José Dirceu foi procurar o governador Franco Montoro, montou o comitê pelas diretas e o primeiro ato pelas eleições diretas foi esse pequeno comício. Faço questão de dizer que o José Dirceu foi um dos grandes organizadores da campanha pelas Diretas”, ressalta Adriano Diogo, ao citar o ex-ministro-chefe da Casa Civil do primeiro governo Lula.  

Diogo destacou que apesar de o governador liberar os comícios, a organização popular ficava toda por conta do partido e que para chegar à Praça da Sé foi um logo caminho, com muito trabalho e articulação com os outros partidos que aderiram. 

“Era um momento muito bom, porque ao mesmo tempo em que tínhamos medo de que a ditadura voltasse e nós fôssemos reprimidos, porque já tínhamos um passado de perseguição, tínhamos uma esperança muito grande. E quando falávamos de eleições diretas para presidente, a população não acreditava que ia acontecer, mas recebia muito bem. Foi um período muito interessante”, lembrou. 

Democracia Corinthiana

O mesmo orgulho por ter participado de um momento tão intenso da história do Brasil é expressado pelo ex-diretor de futebol do Sport Club Corinthians Paulista, Adilson Monteiro Alves. Ele, que já era ligado à política desde a juventude, ao assumir o cargo quis levar consigo a consciência política aos integrantes e jogadores do time. Foi então que nasceu a Democracia Corinthiana. Com adesão de atletas de peso como Wladimir, Sócrates, Casagrande, Zé Maria, Zenon, entre outros, o futebol serviu como instrumento para engrossar a campanha pelas Diretas Já e pela volta da democracia no Brasil. 

“Quando eu fui convidado para ser diretor de futebol, eu fui com minha experiência política e disse aos jogadores que não era só futebol, que nós estávamos vivendo uma ditadura e tínhamos que participar disso, que eles eram pessoas públicas e o que diziam era ouvido. Aos poucos eles foram entendendo e em 1982 nós participamos da primeira eleição direta para governador e escrevemos na camisa “Dia 15 vote”.  

A estreia do uniforme foi em jogo contra o América, no Campeonato Paulista, transmitido pela televisão em uma quarta-feira à noite. Mais tarde, houve ainda a faixa histórica que estampava a frase “Ganhar ou perder, mas sempre com democracia”, exibida pelo time na final do jogo que definiria o bicampeonato paulista em 1982/1983.  

“A Democracia Corinthiana foi muito importante porque nós fomos a voz do esporte na luta contra o autoritarismo. Rompeu as fronteiras do conservadorismo e por isso enfrentou todo tipo de adversidade. E foi sensacional participar do comício. Tivemos Belchior, Fafá de Belém e quem encerrou foi Geraldo Vandré, cantando Para não dizer que não falei das flores (também conhecida como Caminhando), enquanto todos nós estávamos de mãos dadas no palanque. Foi emocionante”.  

Diversidade

A professora de história Mary Zanin foi ao comício de 25 de janeiro de 1984 com duas amigas e ressaltou que as três só perceberam a grandiosidade do ato ao observarem tantas categorias de trabalhadores, sindicatos e partidos políticos misturados na Praça da Sé. “Eu já participava das greves e assembleias dos metalúrgicos em 1980, 1981, acompanhando meu pai e meu irmão e aí fui começando a entender o movimento que mexia muito comigo, tanto que depois fui estudar ciência sociais”.  

Ela lembrou que o regime militar já estava estremecido e que as eleições anteriores para governador já haviam mostrado que o povo estava começando a se mexer e a se reconhecer como cidadãos com direitos, inclusive de votar. Para Mary, além da questão política havia a questão econômica, já que esse setor também não ia bem. “O trabalhador e as pessoas mais pobres estavam todos descontentes com a economia. Algumas pessoas não entendiam a ditadura e a política, mas percebiam que estavam sem dinheiro, que tinha uma inflação alta e tudo isso levou a essa busca pela democracia”.  

Mary recorda que ao começar a lecionar história ficava emocionada ao abrir os livros didáticos no capítulo que tratava desse período e pensar que estava lá participando e contribuindo para a conquista do direito ao voto para presidente. “É um sentimento bom de ter contribuído e de continuar contribuindo, porque continuei participando e, como professora, sempre esclarecendo. É emocionante ter feito parte disso”. 

Naquele período, a jornalista Rosana Córnea tinha 21 anos, era bancária, estava estudando jornalismo e acompanhou a efervescência do surgimento do movimento sindical e pelas Diretas Já com muita esperança e crença de que as coisas iriam mudar a partir dali. Ela participou do comício de janeiro e do seguinte, em abril. Apesar da frustração pela não aprovação da emenda Dante de Oliveira, ela reconhece o grande avanço político no país, porque apesar de as eleições de 1985 para presidente da República terem sido indiretas, em 1989 ela teve a chance de votar pela primeira vez para presidente. 

“Foi uma época muito interessante e importante de viver, tanto para a formação profissional quanto como cidadã. Não era uma mobilização só da esquerda, era mais amplo, percebíamos o envolvimento até de quem não tinha partido nenhum ou não participava de nenhum movimento específico, mas que foi acreditando no exercício da democracia, da cidadania, por achar importante poder escolher o presidente do país. Era muito bonito ver aquele monte de gente e com bandeiras do que quisessem”, pontuou.   

Ao relembrar e comparar aquele período com os dias atuais, Rosana ressalta que a sensação é a de que nunca podemos perder o desejo de lutar pela democracia, que deve ser um exercício permanente e necessário.

“Basta ver que temos observado a democracia sendo ameaçada constantemente aqui no Brasil, em países da América do Sul, na América do Norte e em outros continentes. Hoje eu vejo que aquilo foi muito importante para eu continuar exercitando tudo isso”.    

 

 

“Menina Veneno” chegou aos 40 anos. O tempo passou rápido para o maior sucesso da carreira de Ritchie: a música atravessou as últimas quatro décadas sendo cantada por todas as gerações. Para celebrar a trajetória de sucesso que começou com o álbum “Voo de Coração”, o cantor está em turnê e o show em Pernambuco será no dia 10 de dezembro, no Teatro Guararapes, em Olinda. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do teatro e no site Sympla.

No palco, Ritchie estará acompanhado por um quinteto de músicos. No repertório, os sucessos que marcaram a carreira desse inglês que chegou ao Brasil nos anos 70 e não foi mais embora. São músicas que ainda estão e ficarão na memória, como a “A Mulher Invisível”, “Casanova”, “Pelo Interfone”, “Transas”, além da própria “Menina Veneno” e de “A Vida Tem Dessas Coisas”, canção que empresta nome à turnê, onde o cantor montou um show para marcar época no século XXI.

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“Em ‘Voo de Coração’, Ritchie já falava em holograma, computador pessoal, numa época em que esses equipamentos mal existiam. Vamos ambientar esse espetáculo com a tecnologia atual para reforçar o lado visionário que Ritchie sempre teve”, diz Alexandre Arrabal, ao lado de Kiko Dias, que assinam a direção de arte da turnê. Esse conceito ainda vem acompanhado da iluminação de Césio Lima, nome por trás da luz/fotografia dos maiores shows nacionais e internacionais no país. A direção geral da turnê é de Jorge Espírito.

Serviço:



Ritchie - “A Vida Tem Dessas Coisas”

Apresentações: 10 de dezembro, às 20h

Local: Teatro Guararapes

Tempo de duração do espetáculo: uma hora e vinte minutos

Classificação etária: Livre

Especificações do espetáculo: Show musical

Vendas: bilheteria do teatro e site Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/86903)

*Da assessoria de imprensa

 

Tata Werneck está de volta às novelas! No dia 8 de maio, o público poderá acompanhar a atriz como Anely na nova produção da Rede Globo, Terra e Paixão. Na obra de Walcyr Carrasco, ela fará um bico na loja de Graça, personagem vivida por Agatha Moreira, mas começa a ganhar dinheiro em outro trabalho, que promete divertir a todos.

Em entrevista para Glamour, Tata falou um pouco da sua personagem e como se preparou para vive Anely:

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- Vou aparecer com barriga de fora, talvez Lib no peito, não sei o que pode ir ao ar. Mas chego na Globo topando tudo, só fico com vergonha depois porque sou tímida nesse sentido. Já gravamos algumas cenas de mostra, mas não mostra, contou.

No dia 11 de agosto, a atriz completará 40 anos de idade e, durante a conversa, revelou que não tem problemas com o envelhecimento:

- Desde a gravidez me senti frágil e comecei a me exercitar mais, já que tinha orgulho de ser sedentária e me apaixonei. Para a novela, para não ficar com pudor de mostrar uma coisa ou outra, me dediquei mais à academia antes, porque gravando não tenho tanto tempo.

E não parou por aí, já que ela ainda revelou que se orgulha de todas as suas imperfeições:

- Graças a Deus sou flácida, porque uma mulher que não é flácida ela é muito esquisita. Ela no mínimo está indo por um caminho que não sei qual é. As mulheres são flácidas, as mulheres têm celulite. Tenho muitas celulites, tenho muita flacidez, tenho estria. Meu peito esquerdo, pode reparar, tem estria - que foi onde a Maria mamou mais. Graças a Deus, sou uma mulher com tudo que tem direito. Sou uma mulher com todas as coisas. Tenho diástase, tenho flacidez. Tenho tudo.

Tata quebra web com comentário sobre sexo

Sempre divertida em suas redes sociais, Tata novamente deu o que falar ao fazer um comentário envolvendo uma notícia de câncer causado pelo sexo oral. Segundo alguns estudos, a pratica pode causar a doença na garganta.

Sem rodeios, ela falou:

Por favor, não diga isso, divertindo os seus fãs.

Os 40 anos do primeiro ato público em favor das eleições diretas no Brasil, que aconteceu no município de Abreu e Lima, em 1983, serão comemorados nesta sexta-feira (31). O evento será realizado no Memorial da Democracia, localizado no Sítio da Trindade, Estrada do Arraial, às 10h.

Na ocasião, será fixada uma placa em alusão ao ato de Abreu e Lima, apresentações culturais e proferidos discursos dos representantes das instituições envolvidas. São elas: Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Ministério Público, Governo do Estado, Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico de PE, Unicap (Cátedra D. Helder Câmara) e OAB-PE. Participam do evento o ex-deputado federal João Goulart Filho (filho do ex-presidente João Goulart 1961-1964), familiares da jornalista Cristina Tavares (1936-1992) e do ex-deputado federal constituinte Egídio Ferreira Lima (1929-2022), além de estudantes universitários.

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Além do evento no Memorial, a Alepe aprovou, em primeira discussão, o Projeto de Lei Ordinária 395/2023 que inclui o 31 de março no calendário oficial de eventos e datas comemorativas do Estado como o "Dia Estadual das Diretas Já". A proposta é de autoria do deputado João Paulo (PT) e subscrita pelos deputados Doriel Barros (PT), Rosa Amorim (PT), Dani Portela (PSOL), Rodrigo Novaes (PSB) e Waldemar Borges (PSB). O Projeto determina que todo dia 31 de março sejam realizadas atividades, entre instituições públicas e representantes da sociedade civil, com o objetivo de incentivar a reflexão e o debate sobre o tema.

Para o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, o resgate da primeira manifestação pelas "Diretas Já" é uma forma de reafirmar o "espírito lutador e libertário do povo pernambucano". Já o primeiro secretário da Assembleia, deputado Gustavo Gouveia, reforçou a necessidade de dar visibilidade a movimentos importantes da história, sobretudo daqueles que resgatam direitos democráticos. "Se hoje temos a liberdade de escolher quem nos governa, devemos a quem lutou por isso lá atrás".

Pioneirismo

Organizado pelos então vereadores Reginaldo Silva, Severino Farias, Antônio Amaro Cavalcante e José da Silva Brito (in memoriam), o comício de Abreu e Lima reuniu aproximadamente 100 pessoas e foi o estopim de várias manifestações que eclodiram pelo país, resultando na votação na Câmara dos Deputados da Emenda Dante de Oliveira, que restaurava os direitos eleitorais e civis dos brasileiros. Para Severino Farias, o comício "foi um grito de esperança para que as autoridades reconhecessem que o Brasil não aguentava mais a ditadura".

“O ato na Praça da Bandeira foi um marco pela democratização. Nos entristece ver um símbolo como aquele sem o devido cuidado. Falta empenho do poder público, infelizmente", lamenta. Também à frente do comício de Abreu e Lima, o ex-vereador do MDB Reginaldo Silva conta que eles não imaginavam a dimensão que o evento tomaria, por se tratar de mais uma das ações decorrentes do trabalho que faziam em igrejas, sindicatos e na campanha da Anistia em 1979.

*Da assessoria de imprensa

A criança cresceu! Um dos nome mais marcantes dos anos 2000, Kelly Key completa 40 anos de idade nesta sexta-feira, dia 3. A artista abriu o coração sobre a nova fase de vida em seu perfil oficial do Instagram. Na legenda, a cantora mostrou todo seu dom para a escrita.

"Completar 40 anos é um marco na vida de qualquer pessoa, mas para as mulheres é ainda mais significativo. É uma idade em que a maturidade, a força e a experiência se encontram, criando uma combinação poderosa e única. Hoje, vejo que todas as escolhas que fiz, boas ou ruins, me trouxeram até aqui, e sou grata por cada uma delas."

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Continuando seu texto, Key se aprofundou sobre a importância de amadurecer. A dona dos hits Baba e Cachorrinho mostrou que a juventude ficou só na carinha, e que enfrenta o processo de envelhecer com naturalidade:

"Que eu possa encarar cada nova etapa com serenidade e confiança, sabendo que a maturidade é uma aliada valiosa para enfrentar todos os desafios que a vida possa me apresentar. Cheguei aos 40 anos com muitas histórias para contar! Me sinto abençoada… Por ter uma carreira de mais de 22 anos, muitos aqui me acompanham até hoje, desde o primeiro dia que ouviram uma música minha na rádio em 2001… Vocês cresceram comigo, me ensinaram tanto!"

Kelly Key finaliza sua declaração revelando que não tem medo do tempo. E nem precisa, já que vários comentários de seus seguidores falam de como ela parece com a filha, Suzanna Freitas, de apenas 22 anos de idade. A Princesinha do Pop brasileiro, mostrou que gosta de ser inspiração para outras mulheres.

"Eu não tenho medo de envelhecer, porque sei que a idade é apenas um número e que hoje eu sou capaz de me manter saudável e forte em qualquer fase da vida! Eu espero que a minha jornada inspire outras mulheres a seguirem seus sonhos e acreditarem em si mesmas, independentemente da idade ou das circunstâncias… Afinal, a vida é uma jornada de aprendizado e crescimento, e não há limite para o que podemos alcançar."

A cantora, também revelou que o lugar escolhido para comemorar essa data tão importante foi Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Nos Stories, Kelly compartilhou todo o trajeto do Brasil até lá, mostrando o filho, Artur, de seis anos de idade.

Sandy recebeu homenagens do marido, Lucas Lima, e do irmão, Junior, ao completar 40 anos de idade. Animada com o início de um novo ciclo, a cantora fez uma publicação um dia após o aniversário para agradecer as mensagens de carinho e fazer uma reflexão.

Em sua conta do Instagram, a artista exibiu um clique feito durante uma viagem e revelou na legenda que ainda tem muito para conquistar:

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"É, minha gente… Ontem eu *q u a r e n t e i !!!* E devo dizer que, apesar de um certo estranhamento, estou achando o máximo!!! Cheguei aqui com tanta história já vivida e ainda tantos planos e sonhos e inspirações… Dizem que a vida começa aos 40. Se for isso mesmo, UAU!!! Estou no lucro. E estou pronta!! Muito grata por tudo que eu sou e por tudo de lindo que essa vida já me deu, principalmente pelas pessoas que fazem parte dela. E muito, muito grata pelo mar de amor q eu recebi ontem. Estou feliz!!!"

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Em um cenário de variantes e crescimento de casos de Covid-19, apesar de menos severos, o Ministério da Saúde estagnou a segunda dose de reforço em pessoas com mais de 40 anos. Com um público majoritariamente jovem e ainda fora da cobertura da 4ª dose, as prévias de Carnaval já atraem multidões e são ambientes de fácil transmissão do vírus.  

Uma das grandes discussões sobre a Covid-19 foi a situação em que o Brasil estaria se tivesse suspendido o Carnaval em 2020. Naquela ocasião, nenhum diagnóstico havia sido confirmado no país, mas, agora, depois da experiência vivida nesses três anos de pandemia, a imunização mostrou ter sido determinante para que os blocos e agremiações pudessem voltar com a festa popular.

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Nessa segunda (23), o país registrou 12.860 novos casos e 67 óbitos causados pela doença. No geral, mais de 696 mil vidas foram perdidas pelas complicações pela Covid-19.

Sem expectativa para ampliar o plano da segunda dose de reforço para pessoas com menos de 40 anos - faixa etária dominante nas festas de Carnaval - o Ministério da Saúde informou que seu corpo técnico acompanha diariamente o cenário epidemiológico e entende que ainda não há necessidade de alterar o esquema atual.

Em nota enviada à reportagem, a pasta ressaltou que atende às evidências científicas e que distribuiu mais de 595 milhões de vacinas de forma proporcional e igualitária para todo o Brasil. 

"Atualmente, a segunda dose de reforço da vacina Covid-19 é indicada para pessoas a partir de 40 anos. A Câmara Técnica Assessora em Imunizações mantém as discussões referentes às alterações e ampliações do esquema vacinal para novos grupos, de acordo com as evidências científicas e o cenário epidemiológico, que são acompanhados diariamente”, comunicou.

Grazi Massafera viu o seu nome viralizar após sua participação em Travessia, nova novela da Rede Globo. A atriz deu vida a Débora, noiva de Guerra, mas morreu no primeiro capitulo em um acidente de carro.

Aos 40 anos de idade, solteira e mãe de Sofia, Grazi falou da pressão que sofre para arrumar um parceiro. Em uma entrevista ao veículo O Globo, ela contou que não cede as pressões:

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- É uma questão de a gente não ceder a uma estrutura de cultura que institui que, se a mulher não está acompanhada, ela deu errado. [O desabafo] foi na intenção de a gente poder falar: eu tenho essa escolha, não preciso ceder a pressões. Se a gente já faz esse questionamento em relação à estética e a outros (tabus), por que não? Sou a favor de relacionamento, de encontrar o amor, mas quando se faz essa reflexão a pessoa fica ainda mais preparada para uma relação.

A atriz também falou um pouco da preparação para viver Débora:

- Tentei me jogar com a intensidade que essa personagem exigia. Eu sabia que eram só algumas cenas no primeiro capítulo, então eu tinha que contar essa história da melhor maneira possível. Ela tinha que ser meio furacão. E, para isso, nada melhor do que essa intensidade. Trabalhei cena a cena.

Diante da repercussão do seu belíssimo trabalho, Grazi agradeceu todas as mensagens de carinho:

- Nossa! É tão bacana... Fiquei tanto tempo fora da televisão, sem fazer uma personagem, só estudando. Fui para a Espanha aprender mais e, por escolha, não quis aceitar nada nos últimos anos porque foi ótimo, e ainda está sendo, passar mais tempo com a Sofia. Por esse período todo pensei: Não quero estar de novo no olho do furacão e nem quero perder isso. Estou amando o que faço, atuar, mas tem horas que entro em crise. A profissão de ator tem isso.

Agora, com as gravações de sua parte em Travessia encerradas, a atriz está se preparando para um novo desafio:

- Sou apaixonada pelo Maurinho e admiro a Gloria como autora, como mulher. Agora, tenho um filme engatado ('Uma família feliz', de Raphael Montes e José Eduardo Belmonte). E todas as cenas da novela já foram gravadas. Já entro em preparação para o longa semana que vem. Estou bem ansiosa para esse projeto, que sai do drama e vai para o suspense. Sou fascinada por filme de terror, assistia desde pequena quando minha mãe deixava.

Um dos mais bem-sucedidos projetos científicos do Brasil completa 40 anos. O Programa Antártico Brasileiro, o Proantar, começou seus trabalhos no continente gelado em janeiro de 1982, quando os primeiros cientistas brasileiros desembarcaram por lá. A próxima temporada de pesquisa marcará também a ocupação definitiva da nova estação brasileira. Ela ficou pronta poucos meses antes do início da pandemia de covid-19. A presença brasileira na Antártida é também estratégica do ponto de vista geopolítico. O País faz parte do grupo de 29 nações com estações científicas no continente. Por isso, tem poder de voto e de veto sobre os rumos da exploração da região. O Tratado Antártico impede que nações reivindiquem o território. Também garante um regime de cooperação internacional voltado, basicamente, para a pesquisa científica.

A presença de militares na estação é constante. Sempre há um grupo de aproximadamente 15 pessoas, garantindo a manutenção da infraestrutura e da logística. Além disso, dois navios apoiam o trabalho científico no continente: o Ary Rongel e o Almirante Maximiano.

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Com 14,2 milhões de quilômetros quadrados (aproximadamente o dobro do território brasileiro) quase inteiramente cobertos por uma espessa camada de gelo durante todo o ano, a Antártida é o principal regulador térmico do planeta. Sua gigantesca massa de gelo controla circulações atmosféricas e correntes oceânicas. Afeta diretamente o clima e as condições de vida em todo o planeta. No continente, está a maior reserva de gelo (90%) e água doce (70%) do mundo. Há ainda recursos minerais e energéticos incalculáveis.

A aproximadamente 3.200 quilômetros de distância da Antártida, o Brasil é o sétimo país do mundo em proximidade com o continente. Ou seja, estudar e compreender os fenômenos naturais do continente é uma questão de sobrevivência para o País, sobretudo em tempos de aquecimento global. "As correntes marinhas que vêm da Antártida para o Brasil garantem a qualidade da água que permite o desenvolvimento dos peixes da nossa costa", exemplifica o coordenador científico da estação, Paulo Câmara, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB).

Segundo o pesquisador, a massa de ar frio e seco da Antártida que sobe para a América do Sul influencia o regime de chuvas quando se encontra com a massa de ar quente e úmido vinda da Amazônia. "O equilíbrio desse fluxo, em que ora uma massa predomina sobre a outra, garante os períodos alternados de seca e chuva, essenciais para a agricultura brasileira", explica ele. O aumento das temperaturas médias no planeta pode também gerar problemas graves para o Brasil, dada a proximidade com a Antártida. "Existem plataformas de gelo na Antártida do tamanho de Pernambuco", lembra o pesquisador Luiz Rosa, da UFMG. Ele estuda fungos que só existem no continente gelado. "Se essas plataformas derreterem, as cidades litorâneas do Brasil, sobretudo do Sul e do Sudeste, vão ser tremendamente afetadas."

RESERVA

Além disso, como lembra o especialista, o avanço acelerado das mudanças climáticas e a escassez de recursos naturais do planeta vão tornar a Antártida cada vez mais crucial para todo o mundo. O continente é uma espécie de último reduto dos recursos naturais da Terra, uma reserva para toda a humanidade.

Câmara e Rosa estiveram na estação no fim do ano passado. Estavam no primeiro grupo de cientistas brasileiros que foram à Antártida depois de praticamente dois anos de pandemia. Essa suspensão das pesquisas in loco afetou praticamente todos os países que atuam no continente gelado. E adiou a inauguração dos modernos laboratórios da nova Estação Comandante Ferraz.

A estação original, inaugurada em 1984, pegou fogo em 2012. O incidente deixou dois militares mortos e 70% das instalações destruídas. Com um investimento de quase US$ 100 milhões, a nova estação é uma das mais modernas do mundo. Foi inaugurada no início de 2020, logo quando foi decretado o início da pandemia de covid-19.

Naquele ano, não houve pesquisa brasileira na Antártica. Mas um grupo de militares ficou na estação, e os cientistas envolvidos seguiram com suas pesquisas em suas respectivas universidades. Em 2021, alguns poucos cientistas estiveram na nova estação. Entre eles, estava Câmara. Ele vistoriou os novos laboratórios, já em antecipação à temporada deste ano. "Montamos os laboratórios em 2019, mas, infelizmente, veio a pandemia e, em 2020 não tivemos operação científica, apenas logística", lembrou Rosa, do Instituto de Microbiologia da UFMG.

ESTRUTURA

A nova estação ocupa uma área de 4,5 mil metros quadrados e tem capacidade para abrigar 64 pessoas. Os quartos, cada um com duas camas e um banheiro privativo, recebem militares e pesquisadores com muito mais conforto do que na estação anterior. Além disso, oferece acesso à internet 4G, sala de vídeo, áreas de reunião, academia de ginástica, ambulatório médico para emergências e 17 laboratórios de pesquisa de última geração. A segurança foi uma das maiores preocupações na construção da nova estrutura. Ela é capaz de enfrentar abalos sísmicos, nevascas e ventos de até 200 quilômetros por hora.

Também conta com modernas estruturas contra incêndios. Elas impedem que o fogo se espalhe rapidamente, como aconteceu na antiga estação. De acordo com especialistas, a nova estação está entre as mais modernas do continente, comparável apenas às duas bases americanas. "A gente tem uma Ferrari nas mãos", comparou Rosa. "Só precisamos do combustível e dos recursos para dirigi-la."

Entre as unidades de pesquisa já reativadas estão a estação meteorológica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o módulo VLF (Very Low Frequency), que realiza estudos sobre a propagação eletromagnética na parte mais alta da atmosfera terrestre, a ionosfera. Para a temporada de pesquisas deste ano estão previstos 22 projetos, entre eles os de Rosa e Câmara.

O pesquisador da UnB estuda como pode vir a ser a futura vegetação na Antártida à medida que as temperaturas globais aumentarem. "Nós extraímos DNA do ar para ver o que está presente na Antártida. E tem coisa para caramba. O ambiente não é tão prístino (antigo) como se imagina. Já encontramos partículas genéticas de maçã, banana, abóbora", contou Câmara. "Por enquanto, essas espécies não florescem por lá por conta do gelo, mas o que pode acontecer no futuro?"

O cientista disse que imagina a Antártida, em cem anos, como um pampa, com vegetação gramínea. "Mas o continente está esquentando, o gelo está derretendo, em mais algumas centenas de anos, quem sabe, podemos ter até mesmo um pé de jaca por lá", brinca.

Veterano das pesquisas na Antártida, o antropólogo Alexander Kellner, do Museu Nacional da UFRJ, estuda a pré-história do continente gelado - que nem era tão gelado assim. O projeto Paleoantar descobriu, por exemplo, provas fósseis de uma vegetação exuberante no passado, bem como da presença de animais grandes, como plesiossauros e pterossauros, répteis marinhos e alados.

POSIÇÃO ESTRATÉGICA

"A gente sente que está sempre tendo de lutar por espaço", criticou Kellner. "É preciso entender que é a presença da atividade científica na Antártida que garante a posição estratégica brasileira de tomar decisões sobre o continente. Essa atividade deveria ser mais valorizada. Precisamos ampliar a nossa presença científica, ir mais ao sul, expandir nosso horizonte."

Livro conta aventura de jornalistas no continente gelado

No fim de 2019, os jornalistas do Estadão Luciana Garbin e Clayton de Souza passaram 12 dias na Antártida. Acompanharam os últimos retoques na nova Estação Comandante Ferraz. A estrutura seria inaugurada oficialmente em 15 de janeiro de 2020. As reportagens publicadas ao longo da viagem e os diários pessoais mantidos por Luciana deram origem ao livro Expedição Antártida: Uma viagem pelo extremo sul do planeta (Editora Letras do Brasil), que será lançado neste sábado, 26.

Com orelha assinada pelo cientista Paulo Câmara, textos inéditos de Luciana, editora executiva do Estadão, e fotos exclusivas de Clayton, editor de Fotografia, o livro conta a aventura dos dois jornalistas pela região mais fria do globo. Também fala dos desafios de fazer uma grande reportagem num dos ambientes mais inóspitos da Terra. Embora já haja atividade turística na Antártida, ela é ainda incipiente. "Abordamos desde a história dos primeiros desbravadores do continente até a moderna tecnologia usada na nova estação, passando pela vida no navio, a questão climática e a geopolítica", diz a jornalista. "Falamos de muitas coisas, mas de uma forma que as pessoas sentissem que estão embarcando nessa viagem conosco, já que é uma viagem ainda muito restrita."

Além de contar a história do continente e sua importância para o clima, o livro aborda o dia a dia de cientistas e militares no navio Ary Rongel, que apoia as pesquisas na Antártida. Discute ainda as pesquisas em andamento pelas instituições brasileiras no continente e a questão geopolítica da ocupação da Antártida. Os jornalistas também visitaram a estação científica mais próxima da brasileira, a polonesa.

RELATO PESSOAL

Foram ainda à Ilha Deception, que foi originalmente ocupada por antigos caçadores de baleias. Luciana lembra de ter tido um momento de pânico ao sobrevoar de helicóptero a cratera alagada do vulcão, com sua paisagem que lembra a superfície lunar. "Enquanto o Clayton estava entusiasmado, fazendo muitas fotos, eu pensava: ‘Meu Deus, tenho duas crianças em casa, o que estou fazendo aqui?’ Até sensações e pensamentos entraram no livro."

Serviço

Expedição Antártida, uma Viagem ao Extremo Sul do Planeta

Autores: Luciana Garbin e Clayton de Souza (fotos)

Editora: Letras do Brasil

154 páginas, ilustrado com fotos, R$ 54

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Estado de São Paulo começa a aplicar nesta segunda-feira (27) a quarta dose da vacina contra a Covid-19 em pessoas a partir de 40 anos. Segundo a Secretaria de Saúde, há 5 milhões de pessoas dessa faixa etária aptas a receber o imunizante, após pelo menos quatro meses da aplicação anterior. A expectativa é de que a segunda dose de reforço tenha ainda menos reações.

"A cidade de São Paulo tem ampliado, gradativamente, a imunização para novos grupos a fim de reforçar a cobertura vacinal. O avanço resulta na redução de internações por quadros graves da doença e por isso é fundamental", afirmou o secretário da Saúde, Luiz Carlos Zamarco. Outras imunizações, como a da gripe, também continuam a ser feitas.

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Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destacou ao Estadão que doses subsequentes, na maioria das vezes, "são menos reatogênicas". "Você já foi apresentado àquele antígeno", explica. Ela afirma que para algumas vacinas, às vezes, pode ocorrer uma reação local mais intensa após o reforço. A médica explica que isso acontece porque, para que tenhamos uma resposta imunológica, a vacina gera uma reação inflamatória. Logo, a dor no braço ou de cabeça, por exemplo, é a reação e está relacionada à resposta do sistema imunológico ao imunizante.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) autorizou, nesta segunda-feira (20), a aplicação da quarta dose (ou segunda dose de reforço) da vacina contra a Covid-19 nas pessoas a partir dos 40 anos de idade. A decisão foi pactuada com os municípios pernambucanos na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) após aprovação do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação. Agora, a população que tem quatro meses de aplicação da primeira dose de reforço já pode procurar os pontos de vacinação dos municípios para tomar o segundo reforço. 

A segunda dose de reforço pode ser administrada com os imunizantes da Astrazeneca, Janssen ou Pfizer. Já as gestantes e puérperas devem ser vacinadas com Pfizer ou, em caso de falta, com a Coronavac. “Como os estudos têm demonstrado, há uma necessidade de adequação do esquema vacinal devido à redução da efetividade das vacinas com o tempo. Diante do cenário ainda incerto da pandemia da Covid-19 e o aumento no número de casos graves e óbitos em outros estados brasileiros, é fundamental avançar no segundo reforço da população, agora nas pessoas com 40 anos ou mais”, diz a Superintendente de Imunizações de Pernambuco, Ana Catarina de Melo. 

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A secretaria reforça que tem abastecido constantemente as cidades com remessas das vacinas, de acordo com a necessidade de cada município, para que as gestões possam fortalecer suas estratégias. “O Estado tem ampliado gradativamente a aplicação das segundas doses de reforço na população de acordo com a faixa etária. Os municípios precisam, então, rever os locais de vacinação para garantir que a população elegível tenha, de fato, acesso à vacina”, alerta Ana Catarina. 

Janssen - Seguindo recomendação do Ministério da Saúde (MS), divulgada também nesta segunda, a Secretaria Estadual de Saúde pactuou com os municípios em CIB ajustes vacinais em pessoas que fizeram o esquema primário da vacinação contra a Covid-19 com o imunizante da Janssen. Agora, a população de 18 a 39 anos que tomou a dose única do fabricante e o reforço com o mesmo imunizante precisará tomar mais uma dose de reforço da vacina.  Já as pessoas com mais de 40 anos, precisam tomar duas doses de reforço.

“Até então, essas pessoas tomavam a dose única com uma dose de reforço. Agora, com os estudos demonstrando a redução da efetividade da vacina, será necessário fazer mais um reforço. Agora, o esquema vacinal da Janssen se equipara ao esquema da Astrazeneca, já que as duas têm a mesma tecnologia, a de vetor viral”, explica Ana Catarina de Melo. 

A Secretaria reforça a importância do ajuste vacinal nesse público para garantir maior proteção contra o novo coronavírus. “Os municípios devem fazer a busca ativa dos indivíduos que fizeram a Janssen como esquema primário e convocar esses munícipes para adequar o esquema vacinal”, finaliza.

Influenza - O Governo de Pernambuco também alerta para a vacina contra a influenza. O Estado prorrogou, até 3 de julho, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e a Campanha Nacional de Imunização contra o Sarampo. O objetivo é aumentar as coberturas vacinais nos grupos prioritários, já que o Estado ainda não alcançou a meta de 90% da população-alvo vacinada para influenza e 95% para sarampo. 

"É preciso lembrar que estamos no período de sazonalidade das doenças respiratórias. Estamos com baixas coberturas vacinais para a doença, o que acende o sinal de alerta. O público prioritário deve procurar os pontos de vacinação e garantir a imunização contra o vírus da influenza", comenta Ana Catarina de Melo. 

Os grupos prioritários para a vacina da influenza são: idosos; trabalhadores de saúde; crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; funcionários do Sistema Privado de liberdade; e população privada de liberdade.

Com informações da assessoria.

O Ministério da Saúde vai oficializar, nesta segunda-feira (20) a ampliação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas acima de 40 anos. Atualmente, a recomendação atende o público com 50 anos ou mais. A nova fase será oficializada com a publicação de uma nota técnica. A pasta marcou uma coletiva às 10 horas para anunciar a ampliação.

A segunda dose de reforço, como é tecnicamente chamada, começou a ser aplicada neste ano no Brasil, já com queda nos índices de casos e mortes pelo novo coronavírus. Nas últimas semanas, porém, os municípios registraram um novo avanço da doença. Somente no sábado (18), o País notificou 19.810 novos casos com crescimento de 15,6% da média móvel em duas semanas.

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O Ministério da Saúde ainda avalia a ampliação da quarta dose para todos os adultos, ou seja, aqueles maiores de 18 anos. Essa extensão, porém, ainda não foi efetivada e depende de conclusões técnicas, de acordo com a pasta. "As regras para a ampliação do público alvo para a segunda dose de reforço serão detalhadas nesta segunda-feira. A inclusão de eventuais novos grupos depende de análise técnica e normatização em Nota Técnica", diz o ministério.

Em 19 de janeiro de 1982, o Brasil chorava a morte de Elis Regina. Com uma voz marcante, a filha de Romeu de Oliveira Costa e Ercy Carvalho sempre foi dona de si. Apesar de toda sua firmeza, em querer mostrar aos que lhe cercavam a paixão pelo canto, Elis caminhava pelos trilhos da timidez. Mesmo assim, a gaúcha de Porto Alegre abriu a cartilha da autoconfiança e devorou todo o conhecimento que estava reservado para a sua existência.

Sempre à frente do seu tempo, a menina que morou por muito tempo na Vila do IAPI, ou Conjunto Residencial Passo d'Areia, passou a pensar grande. Na década de 1960, no início da ditadura militar, Elis chegou ao Rio de Janeiro para investir na carreira. Embora soubesse que os degraus da época não seriam fáceis de subir, a jovem topou o desafio de ingressar a fundo no universo da música popular brasileira.

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Dedicada, expressiva e de uma personalidade extremamente aguda, a cantora escancarou o coração para explorar um mundo recheado de oportunidade. Sábia em cada passo dado, o talento dela foi voltado para aqueles que não dispensavam mergulhar no que a arte os proporcionavam. Em 1965, sua história foi marcada de vez ao interpretar a canção Arrastão, de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, no 1º Festival de Música Popular Brasileira, na TV Excelsior. Após sair vencedora, Elis não parou mais.

Discos, parcerias, shows, entre tantas outras estruturas que moldaram sua profissão, fizeram de Elis um ser grandioso, um ser acentuado de comportamento visceral. Colecionando afetos e críticas, atenções em seus diversos aspectos, a estrela do álbum Falso Brilhante queria na verdade tocar o coração de quem estava preparado para explorar suas sentimentalidades com bastante frescor e audácia. Elis Regina nos deixou cedo, aos 36 anos, no auge de sua magnitude. Nesses 40 anos sem a Pimentinha, fica clara a percepção de que o seu legado continuará abraçando os órfãos da sua voz e impactando novas gerações.

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Meghan Markle completa 40 anos de idade nesta quarta-feira (4). E mesmo com todas as últimas polêmicas da realeza, a esposa de príncipe Harry foi homenageada pela Rainha Elizabeth II, por príncipe William e Kate Middleton além de príncipe Charles e da esposa, Camilla.

No Instagram Stories e no Twitter da família real, foram publicadas três fotos de Meghan - duas ao lado de Harry e uma junto com a Rainha Elizabeth II, com a seguinte legenda: "Desejando à Duquesa de Sussex um feliz aniversário hoje!"

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Kate Middleton e príncipe William também usaram as mesmas redes sociais para publicar uma imagem de Meghan e escrever uma homenagem para esta data especial: "Desejando um feliz 40º aniversário para a Duquesa de Sussex!"

Além disso, Príncipe Charles e Camilla também homenagearam a esposa de príncipe Harry: "Desejando à Duquesa de Sussex um feliz 40º aniversário!"

A partir desta terça-feira (6), a população com 40 anos ou mais poderá se vacinar contra a Covid-19 em Jaboatão dos Guararapes. A chamada já foi aberta pela prefeitura nesta segunda-feira (5) junto ao cadastramento. Estarão em funcionamento para atender o novo público nove pontos de vacinação que funcionam em formato de drive-thru, com faixa rápida para pedestres, das 8h30 às 17h. O agendamento deve ser feito pelo site deolhonaconsulta.jaboatao.pe.gov.br ou aplicativo De Olho na Consulta.

Além dessa nova faixa etária, Jaboatão segue vacinando todos os grupos prioritários listados no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) do Ministério da Saúde. Funcionam como locais para vacinação contra o novo coronavírus no município: a Casa da Cultura, em Jaboatão Centro; a Praça Murilo Braga, em Cavaleiro; as escolas municipais Iraci Rodovalho, no Curado, e Benjamin Constant, no Socorro; o Centro Cultural Miguel Arraes, em Prazeres; a Faculdade Metropolitana, o Shopping Guararapes, o Sesc e a UniFG, no bairro de Piedade.

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“Iniciamos a semana com mais uma grande notícia e é dessa forma, com planejamento e foco, que temos trabalhado para poder baixar cada vez mais rápido as faixas etárias da nossa campanha de vacinação contra a Covid-19. Acabamos de receber um lote de vacinas da Janssen, o que, com certeza, vai nos ajudar a acelerar ainda mais esse processo”, explicou o prefeito Anderson Ferreira.

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A Prefeitura do Recife anunicou, na noite desta segunda-feira (28), que os recifenses a partir dos 40 anos já podem ser vacinados contra a Covid-19 na cidade.

O agendamento para a imunização já está disponível e os interessados devem acessar o site Conecta Recife munidos com o documento de identidade, CPF, comprovante de residência e o cartão do SUS. A vacinação já começa a partir desta terça-feira (29).

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Neste 11 de maio, completa-se 40 anos da morte do rei do reggae, Robert Nesta Marley, mais conhecido por Bob Marley (1945-1981). Por meio da música, o artista lutou por diversas causas sociais e elevou a popularidade do país de origem, a Jamaica.

Marley deixou a escola aos 14 anos e concentrou-se na música. Em 1963, ao lado dos artistas Bunny Wailer e Peter Tosh (1944-1987), formou a banda de reggae Wailing Wailers, mais tarde rebatizada de The Wailers, responsável pelos sucessos "Soul Rebel" (1974), "Small Axe" (1973) e "400 Years" (1973).

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Som de Bob Marley inspira o vendedor Marcio da Silva | Foto: Arquivo Pessoal

Em 1974, o The Wailers lançou um dos maiores sucessos, "No Woman, No Cry", que integrava o álbum "Natty Dread". Dois anos depois, o conjunto musical adotou o nome Bob Marley & The Wailers, e lançou o disco "Rastaman Vibrations" (1976), que conseguiu fazer grande sucesso nos Estados Unidos e alcançou o top 10 entre os 200 álbuns mais vendidos do país.

No ano seguinte, em 1977, Marley foi diagnosticado com melanoma, um câncer de pele de categoria agressiva e, devido às crenças religiosas que não permitiam alterações no corpo, o cantor se recusou a fazer o tratamento. O artista lutou contra a doença por quatro anos, mas perdeu a batalha em 11 de maio de 1981. Ele deixou um legado musica e tornou-se uma das principais figuras para os negros.

Mesmo após 40 anos da morte, o trabalho artístico de Marley é celebrado e cativa fãs, seja pelo aspecto musical ou pela mensagem política que transmite. O vendedor ambulante, Marcio da Silva, 46 anos, de São Paulo (SP), conheceu as canções do músico na pré-adolescência, no momento em que viu todos dançando em uma festa de família. "Ele me inspira nas mensagens de fortalecimento mundial, onde o amor prevalece em qualquer lugar", comenta Silva, que destaca a música "Buffalo Soldier" (1983) como a favorita.

O vendedor Ageu Diniz é fã de Bob Marley desde a adolescência | Foto: Arquivo Pessoal

Outro que também foi marcado pelas obras do músico é o vendedor Ageu Diniz, 42 anos, de São Paulo (SP). "Conheci o Marley há mais de 20 anos, durante minha adolescência. Pela abrangência do seu legado musical, tornou-se quase impossível passar incólume à sua arte", recorda. Para Diniz, as canções mais marcantes do artista são "Concrete Jungle" (1973), "I Shot The Sheriff" (1973) e "Redemption Songs" (1980).

Além do aspecto musical, as mensagens de Marley também inspiram Ageu. "Sobretudo politicamente, pois ele mostrou para mim que seu maior mérito enquanto artista seria lutar contra qualquer tipo de opressão", finaliza.

A youtuber norte-americana Alyssa Anne Dayvault, popular nas redes sociais por seus tutoriais de maquiagem, foi condenada a 40 anos de prisão por assassinar seus filhos recém-nascidos e jogar os corpos em uma lixeira. As informações são do jornal Myrtle Beach Sun News. 

Segundo o jornal, Alyssa foi julgada por um tribunal da Carolina do Sul por duas acusações de homicídio por abuso infantil, depois de jogar dois bebês em lixeiras após o parto. O primeiro parto aconteceu em 2017, e o segundo em 2018.

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O julgamento do crime aconteceu na última semana, quando a sentença foi definida por um júri, no entanto, a acusada não estava presente. A youtuber se entregou um dia após o julgamento e segundo o jornal, ela demonstrou pouca emoção ao saber da pena à qual foi condenada, mas chorou bastante ao falar com o juiz responsável pelo caso e pediu que reconsiderasse o tempo de sua pena.

Apesar de os advogados de defesa alegarem problemas na saúde mental, o juiz responsável não aceitou a justificativa. Alyssa também se desculpou com a filhas mais velhas e com o ex-namorado Chris Matechen, afirmando ter cometido um erro terrível.

Segundo as investigações policiais que tiveram início em 2018, após a youtuber dar entrada em um hospital com infecção devido ao parto realizado em casa, foram encontrados exames comprovando que o bebê estava em boa saúde. Ao ser interrogada pelas autoridades, Alyssa confirmou à polícia não ter oferecido assistência médica para preservação da vida da criança e admitiu que ambos os bebês estavam vivos e que ela os jogou em uma lixeira após a realização dos partos.

Um dos álbuns mais marcantes da trajetória de Rita Lee completa 40 anos e recebe uma versão comemorativa, lançada em vinil pela Universal Music Brasil. O disco, originalmente lançado em 1980 e que tem como título o nome da cantora, ficou conhecido pelo hit "Lança Perfume", que, na época, causou polêmica.

Nas paradas de sucesso do Brasil e da França, "Lança Perfume" marcou geração e consolidou a carreira de Rita e do marido, Roberto de Carvalho, que esteve envolvido no projeto, além de tocar nos shows da cantora.

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"Rita Lee" é um vinil que moldou o rock brasileiro e inicou uma das fases mais marcantes da MPB. O item comemorativo está disponível no site da Universal Music Brasil em edição limitada. O novo projeto gráfico do álbum proporciona uma experiência nostálgica para aqueles que pretendem acompanhar canções como "Caso Sério", "João Ninguém" e "Nem Luxo, Nem Lixo" com o encarte nas mãos.

 

O Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher é lembrado hoje (10) e, mesmo após 40 anos de sua criação, continua dando visibilidade a uma grave faceta da desigualdade de gênero. A data foi instituída após uma mobilização feita em São Paulo por mulheres que ocuparam as escadarias do Theatro Municipal para defender seus direitos.

Em entrevista concedida à Agência Brasil, a socióloga Marlise Matos, uma das principais especialistas do país no assunto, pontuou que as lutas pela igualdade de gênero são históricas e que o patriarcado é uma das primeiras formas de opressão da humanidade. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher (Nepem), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ela explica que o conceito de gênero surge assim designado nos anos 1980, mas que já se faziam alusões a ele antes disso, utilizando-se outros nomes.

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"Há muitos anos, a gente já tem um movimento muito forte no campo das relações sociais, pensando no debate de gênero e raça. Está nomeando há, pelo menos, 100 anos, diria, um campo de estudos sobre temas que remete às agendas das opressões estruturais", disse.

Violência na pandemia

A mais recente edição do relatório “Violência Doméstica Durante Pandemia de Covid-19”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) analisou dados de março a maio desde ano. Segundo a pesquisa, com o isolamento adotado em várias unidades da Federação, houve “uma redução em uma série de crimes contra as mulheres em diversos estados – indicativo de que as mulheres estão encontrando mais dificuldades em denunciar a(s) violência(s) sofridas neste período.” A única exceção foi nos crimes letais.

O relatório do Fórum também indica que, no período avaliado, houve uma redução na “distribuição e na concessão de medidas protetivas de urgência, instrumento fundamental para a proteção da mulher em situação de violência doméstica.”

Sinal vermelho

Com a pandemia e o isolamento veio a necessidade de entes públicos reverem estratégias para a coibição da violência contra mulheres. Uma das iniciativas, lançada em junho, é a campanha Sinal Vermelho, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). O objetivo é incentivar as vítimas a fazer denúncias em farmácias.

Em solo paulista, o projeto tem tido boa adesão, segundo o presidente do Conselho Regional de Farmácia, Marcos Machado, que o vê com bons olhos. Ele disse que, ao mesmo tempo em que sensibiliza os funcionários das lojas para o problema, estimula as vítimas a pedir socorro, já que se abre espaço para que sejam acolhidas sem tanta formalidade. "É encontrar na farmácia um ponto de apoio contra a violência doméstica", disse. "A farmácia, em muitos bairros, funciona, de fato, como verdadeiro estabelecimento para tudo, recebe pessoas com uma necessidade de acolhimento."

A juíza Bárbara Lívio, integrante da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) também elogiou a campanha. "Um dos grandes fatores que contribuem para o aumento da violência durante a pandemia é a mulher não conseguir pedir ajuda. A partir do momento em que ela recorre ao atendente da farmácia, há uma nova porta de entrada. O símbolo de x na mão é acessível. A farmácia existe em todos os municípios brasileiros e fica aberta até a noite, quando não é 24 horas".

Bárbara destaca que a maior parte das ocorrências de violência doméstica não acontece durante horário comercial, mas sim à noite e aos finais de semana. “O fato de ser a farmácia um dos locais que recebem essas mulheres é muito significativo. E, quando formos pensar na responsabilidade do atendente, não é chamado como testemunha, não se vincula ao processo, apenas faz a ligação entre a vítima e os órgãos estatais, e isso representa efetivamente a diferença entre a vida e a morte de uma mulher", disse.

Caminho pela educação

A magistrada disse que, para ela, a solução para a violência de gênero está em se promover mudanças que rompam os padrões culturais que sujeitam as mulheres a uma posição de subalternidade e em instrumentalizá-las para que se emancipem. O caminho começa pela educação. 

"A forma como educamos nossas meninas e nossos meninos são essenciais para a ocorrência de violência. Por exemplo, educamos as meninas para que elas serem independentes, se entenderem como dignas de amor, de afeto, independente de qualquer afeto? Como educamos essas meninas? Educamos dizendo que só têm valor quando estão em um relacionamento? Ponderamos que a profissão é tão importante para a mulher como para o homem", exemplifica.

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