No final da tarde desse sábado (15), foram entregues os prêmios dos carnavalescos vencedores do Concurso de Agremiações 2014, promovido pela Prefeitura da Cidade do Recife, através da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura. Dos 264 participantes, 92 receberam troféus, além dos prêmios em dinheiro distribuídos entre as 11 modalidades competidoras, sendo o mais alto de R$ 20 mil e o mais baixo R$ 1.500.

A secretária de cultura, Leda Alves, estava presente e abriu o evento parabenizando as agremiações pelo carnaval, e pediu para os grupos ficarem à vontade para dar sugestões de melhorias para as próximas edições do concurso. Seguindo o pedido da secretária, José Rivaldo da Silva, presidente do Clube de Frevo Amante das Flores, ao receber o troféu de segundo lugar, parabenizou a renovação da banca julgadora e pediu para que três pontos fossem observados pela Prefeitura: melhor estrutura para as agremiações, uma vez que muitas são compostas por pessoas idosas e crianças, e faltaram cadeiras para que pudessem se sentar, além de água e assistência médica.

Outro ponto proposto foi a isenção da taxa do Cartão de Inscrição Municipal (CIM) e o perdão das dívidas, visto que muitas agremiações não tem condições de pagar o défice. Por fim, Rivaldo sugeriu que fosse feito um projeto de lei que incentivasse empresas particulares a adotar agremiações, em que as companhias teriam uma redução parcial ou total de impostos, e as agremiações teriam sedes. "A maioria delas não tem um local fixo para se organizar e ensaiar, mas as sedes teriam de ser imóveis públicos para não correr o risco de no futuro alguém utilizá-lo como bem particular", completa o presidente do Amante das Flores.

"Uma assembleia será marcada para traçarmos planos de melhoramento para o Carnaval 2015”, falou Leda Alves sobre as ideias propostas por Rivaldo, para a reportagem do LeiaJá, após a cerimônia. Confira a lista dos vencedores no site da Prefeitura do Recife. 

O tradicional bloco Camburão da Alegria - responsável por encerrar a programação carnavalesca do Recife - estreou um novo percurso na tarde deste domingo (9), no bairro de São José. O bloco ,em sua 22ª edição, saiu da Zona Sul do Recife e pela primeira vez realizou seu desfile nas ruas do bairro de São José, no centro. A mudança do local do desfile se deu por conta da proibição da circulação de trios elétricos na Avenida Boa Viagem.

Na concentração do bloco, na Praça das Cinco pontas, o público chegou aos poucos e mesmo após a saída o Camburão levou um público bastante reduzido às ruas, principalmente quando comparado a anos anteriores, quando arrastou multidões. O tradicional bloco foi criado por policiais, mas anima também jovens e crianças, contou com oito trios elétricos, entre eles um infantil, puxado pelo Palhaço Chocolate.

Segundo o vice-presidente da troça, Sargento Jair Ferreira, houve uma falha na divulgação do novo local. “Fizemos um acordo com a prefeitura para melhorar o nosso trajeto e houve alguns boatos de que o bloco teria acabado. Estamos aqui e sempre vamos marcar presença, mas esses boatos atrapalharam um pouco a divulgação. Mas estamos satisfeitos com o resultado”, disse Ferreira ao LeiaJá.

Os foliões faziam a festa com muito humor. Homenageado do bloco, o rei do brega Reginaldo Rossi foi homenageado também pelo público. O cantor Lino de Barros foi para o Camburão fantasiado de Rossi e garantiu que a homenagem seria à altura do rei. “Ele era uma pessoa tão importante para a música nacional que tem que ser lembrado pelo povo. Vim fantasiado de rei por que ele era um grande líder do brega e o povo sente sua falta”, disse Lino, cantando em seguida um trecho da música Garçom.

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Muito frevo comandou os oitos trios elétricos que animaram o público. A cantora Kelly Oliveira abriu os shows e puxou o início do bloco no trio de André Rio. No repertório, músicas como Lua de Mel, Garçom e Frevo Mulher levaram os foliões ao delírio. Em seguida, André Rio se apresentou e juntou ainda mais foliões. Mesmo assim, o público era bem menor se comparado com as edições anteriores. Também se apresentaram nos demais trios Nonô Germano, Marrom Brasileiro, Pierre, Valter de Afogados, Palhaço Chocolate, a Orquestra de Frevo da Polícia Militar e o grupo Nó na Madeira.

O folião Germano Palhano veio de Maceió só para conhecer o Camburão da Alegria e ficou surpreso com a segurança feita pela PM. “O bloco é maravilhoso, estou surpreso com o reforço da segurança no local, superou minhas expectativas em todos os sentidos”, declarou o folião. Cerca de 460 Policiais Militares foram escalados para fazer a segurança dos foliões. Entre os trios, podiam ser vistos PMs circulando entre o público, mas os foliões mostraram que foram ao camburão aproveitar o que ficou do Carnaval com muita alegria e paz.

A noite deste sábado (8), em Olinda, foi para relembrar os antigos carnavais e reviver a folia da festa de Momo. O tradicional Encontro de Blocos Líricos chegou a 17ª edição com concentração na Praça do Varadouro. Muitas cores e lirismo invadiram as ladeiras do sítio histórico da cidade. 

No Encontro podiam ser vistas as tradições de famílias que ali desfilavam. Eleny Regis sai há 10 anos nos blocos líricos e é presidente do bloco Com Você no Coração, mas desde pequena acompanhava a tradição através da sua família. “Inspirava-me nos blocos e essa imagem foi crescendo comigo, como já era uma tradição familiar resolvi seguir e poder ir as ruas é um sonho realizado”, disse Eleny. 

Cerca de 17 agremiações participaram do encontro. A foliã Lindinalva Gomes participou do encontro pela primeira vez. Ela compõe o bloco Flor da Lira e se apaixonou pela troça pela primeira vez que viu. “Assim que vi o lirismo admirei o estilo e entrei no bloco. Como não tenho pique para o frevo o ritmo é mais suave e posso acompanhar”, acrescentou. 

O bloco Flor da Lira é um dos mais antigos de Olinda, com 38 anos leva o lirismo às folias carnavalescas. O presidente da troça, Alexandre Nogueira, sente-se realizado em poder fazer parte da história. “O Flor da Lira que resgatou a cultura dos blocos líricos aqui em Olinda. Então poder participar desse encontro é com certeza uma satisfação. Mostra que fizemos nossa parte e conseguimos resgatar uma cultura tão rica”. 

A presidente do bloco Eu quero mais, grande anfitrião da noite, Leoni Correia, está à frente da organização do evento desde o seu início. Amante do Carnaval, a ideia do encontro surgiu da vontade de não deixar a festa momesca ir embora. “Chegava o fim do Carnaval e brincávamos sozinhos pelas ruas, nunca tivemos tempo de nos reunir com os outros blocos e vimos nesse evento a oportunidade de convidarmos nossos colegas para juntos fazermos uma festa ainda melhor”, acrescentou. 

O encontro marca uma confraternização dos blocos líricos que se apresentam nas ladeiras da Cidade Alta no primeiro sábado pós-carnaval de todos os anos. Muitas cores e marchinhas carnavalescas levam aos foliões presentes a espera do próximo Carnaval. 

O número de crimes e delitos registrados nos circuitos do Carnaval de Salvador foi 28% menor do que o verificado no ano passado, segundo dados do governo baiano. Ao todo, foram registrados 828 casos durante os sete dias de festas - ante 1.150 na folia do ano passado. "Do ponto de vista do que é competência do Estado, foi o melhor Carnaval dos últimos oito anos", comemorou o governador Jaques Wagner (PT).

Os dados foram refletidos nos números de atendimentos médicos realizados nos postos da Prefeitura e nas unidades de saúde do Estado, com redução, respectivamente, de 18% e de 30,8%. Os dados, porém, revelam que a grande subnotificação dos casos de agressão se mantêm. Os postos da Prefeitura, responsáveis pelo primeiro atendimento, receberam 879 pacientes feridos em agressões ocorridas nos circuitos, enquanto foram registrados 170 casos de lesões corporais pela polícia - ante 220 na folia do ano passado.

Segundo o governo, o sistema de segurança pública utilizado na festa é o mesmo que será adotado na Copa do Mundo. Os 21 mil policiais que trabalharam no evento contaram com o apoio de um sistema de monitoramento de 150 câmeras, operadas por agentes em dois postos de observação - um móvel, no Circuito Dodô (Barra-Ondina), e um fixo, no Centro Integrado de Gestão de Emergências, instalado no Parque Tecnológico da Bahia, a cerca de 30 quilômetros dos circuitos. Três helicópteros também foram usados no acompanhamento da festa.

Apesar disso, assim como no ano passado, foi registrado um homicídio nos circuitos da folia durante a festa. A vítima, identificada como Wellington de Jesus Santos, de 27 anos, foi morta a tiros no Circuito Osmar (Campo Grande), na madrugada de sábado. Em 2013, duas outras pessoas, vítimas de violência durante a festa, morreram nos dias seguintes ao carnaval.

Em disputa apertada, a escola de samba Unidos da Tijuca é a campeã do Grupo Especial do Rio de Janeiro deste ano. Com o enredo, Acelera, Tijuca, a escola homenageou o tricampeão de Fórmula 1, Ayrton Senna, e empolgou o público na segunda noite de desfile, na Marquês de Sapucaí. A Unidos da Tijuca conquistou 299,4 pontos, um décimo a frente da segunda colocada, Acadêmicos do Salgueiro, que 299,3 pontos, que apresentou o enredo Gaia, A Vida em Nossas Mãos.

É o terceiro título da Unidos da Tijuca em cinco anos. Ela venceu 2010 e 2012. As seis primeiras colocadas voltam a desfilar no próximo sábado (8).

A presidente do Salgueiro, Regina Duran, acredita que a escola ganhará o campeonato no Rio de presente por seus 61 anos, completados nesta quarta-feira (5). O último título da escola de samba foi em 2009. "Foi um desfile perfeito. Não tivemos problema em carro nenhum. As pessoas é que têm sempre a expectativa de que sempre algo vai dar errado. Veem uma fumaça e pensam que está pegando fogo", disse Regina, referindo-se ao carro abre-alas, cuja embreagem pifou. O defeito provocou o aparecimento de uma fumaça que assustou componentes e público.

Beija-flor

O intérprete da Beija-Flor, Neguinho da Beija-Flor, disse nesta quarta que a escola já perdeu carnavais por causa do enredo, mas que isso não vai acontecer este ano. "O enredo derrubou a Beija-Flor ano passado, perdemos três décimos. Isso não vai acontecer. Boni é craque como Zico e Senna (homenageados por Imperatriz Leopoldinense e Unidos da Tijuca, respectivamente). Nossas novelas estão no exterior e isso é mérito dele porque cada uma dessas histórias tinha que ser contada".

Ele rebateu ainda as críticas de que o enredo ficou no meio do caminho, entre a homenagem a Boni e a história da televisão. "Os inimigos sempre querem colocar defeito, mesmo aonde não tem".

Logo após a apresentação da Mundo Livre S/A no palco do Forte de Pau Amarelo, no município de Paulista, localizado na Região Metropolitana do Recife, o público já gritava pela banda O Rappa, a próxima atração da noite. Milhares de fãs contavam os minutos para a entrada dos cariocas no palco na noite desta terça (4).

Quando surgiram, levaram os foliões ao delírio no Forte de Pau Amarelo, na cidade do Paulista. A dona de casa Gláucia Maria aguardou ansiosamente pelo show da banda e cantou todas as músicas do início ao fim. “Quando descobri que ia ter O Rappa aqui, tinha que vir de todo jeito. Desejo o show deles há muito tempo e esta é uma oportunidade única para mim”, disse Gláucia, que estava empolgadíssima na primeira fila da multidão.

Enlouquecidos com o som, o público não cansava de pular e ovacionar a banda carioca. O Fã Luiz Henrique estava bem em frente ao palco e não via a hora do show começar. “Minha expectativa é muito grande. Sou fã declarado deles e poder estar aqui e ver tudo tão de perto é emocionante. Um sonho realizado”, disse ao LeiaJá.

E O Rappa não decepcionou e tocou seus maiores sucessos. O que sobrou do céu, Me deixa, Rodo cotidiano, Um homem amarelo, Pescador de ilusões, Mar de gente, Minha alma e Auto-Reverse foram algumas das músicas tocadas, que sempre traz em suas canções letras do cotidiano. Durante a apresentação, a banda tocou músicas como Aza Branca em homenagem ao cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, conquistando ainda mais o coração dos fãs.

Motoristas enfrentam pontos de lentidão em estradas na volta para a capital paulista. Na rodovia Imigrantes, que liga São Paulo ao litoral sul, há tráfego intenso no sentido São Paulo, nas pistas sul e norte, segundo a concessionária Ecovias, que administra a via. Na Padre Manoel da Nóbrega, também controlada pela Ecovias, o movimento é intenso no sentido capital.

Na rodovia Bandeirantes, que liga São Paulo ao interior, há tráfego intenso entre os quilômetros 61 e 58, na pista sentido sul, na cidade de Jundiaí, de acordo com a concessionária CCR AutoBAn. Na Presidente Dutra, entre Rio de Janeiro e São Paulo, há excesso de veículos entre os quilômetros 205 e 208, na cidade de Arujá, a cerca de 43 quilômetros da capital paulista, de acordo com a CCR NovaDutra.

Na Fernão Dias, que liga as cidades de Contagem (MG) e Guarulhos (SP), um acidente provocou lentidão do quilômetro 524 ao 522, no sentido Minas Gerais. Além disso, também há tráfego lento dos quilômetros 52 ao 57, no sentido São Paulo, devido ao excesso de veículos, segundo a Arteris. Na Régis Bittencourt, entre São Paulo e Curitiba, a Arteris informou que há lentidão entre os quilômetros 285 e 280, no sentido São Paulo.

Já no sistema Castello Branco-Raposo Tavares, que liga São Paulo ao oeste paulista, não há pontos de lentidão, segundo a CCR ViaOeste.

O Metrô Rio ainda não recebeu qualquer reclamação de passageiros nem foi procurado pela polícia por causa do arrastão promovido por um grupo de homens fantasiados de bate-bola (clóvis), na segunda-feira, por volta de 21h, entre as estações da Central e Cidade Nova, nas proximidades do sambódromo. Com o vagão lotado, pelo menos dez pessoas foram assaltadas, como relatou a reportagem da Agência Estado ainda na noite de segunda-feira.

Segundo a assessoria de imprensa do Metrô Rio, uma busca de imagens está sendo feita para identificar a ocorrência. Até por volta de 13h, no entanto, nada havia sido encontrado. Em casos do tipo, quando há imagens sobre a ocorrência, a concessionária operadora do metrô informa a polícia.

Procurada por meio de sua assessoria de imprensa, até 13h20, a Polícia Militar (PM) não havia confirmado se houve registro do arrastão.

Além de levar dinheiro e celulares, o grupo de cerca de 15 homens levou pânico aos passageiros. Quando o grupo entrou, na estação Central, muito usada por quem vai assistir aos desfiles ou desfilar no sambódromo, o vagão já estava lotado, mas ainda assim os homens forçaram a entrada. Aos gritos, ameaçaram os passageiros (inclusive com uma garrafa de vidro vazia) e mexeram nos bolsos das pessoas para levar dinheiro e celulares.

Após presenciar o arrastão, a reportagem da Agência Estado saltou na estação Cidade Nova. O grupo seguiu no trem.