Tópicos | Bruno Araújo (PSDB)

A disputa pelo Senado em Pernambuco, de acordo com a pesquisa Ibope de Boca de Urna, que apura como os eleitores se posicionaram após a votação aponta o senador Humberto Costa (PT) reeleito com 26%. Ainda segundo os dados, divulgados logo após o encerramento da votação neste domingo (7), Jarbas Vasconcelos (MDB) configura a segundo mais votado. Os dois concorrem pela Frente Popular de Pernambuco, que tem a liderança do governador Paulo Câmara (PSB).

Com o índice, contudo, Jarbas, se contar a margem de erro que é de 3 pontos percentuais, briga pela segunda vaga com o deputado federal Mendonça Filho (DEM), que aparece com 19% - da chapa Pernambuco Vai Mudar, liderada por Armando Monteiro (PTB).

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Em quarto lugar, vem o também aliado de Mendonça, Bruno Araújo (PSDB), com 12%. A pesquisa de boca de urna do Ibope foi feita com 2.600 eleitores. O nível de confiança é de 99%. A apuração no Tribunal Regional Eleitoral iniciou às 17h.

Com os pedidos de registro de candidatura finalizados, a disputa pelas duas vagas de Pernambuco no Senado Federal fechou com 12 candidatos. Deles, nove declararam a posse de bens à Justiça Eleitoral sendo quatro postulantes milionários. De acordo com os dados disponibilizados pelo DivulgaCand, os maiores patrimônios são dos deputados federais Bruno Araújo (PSDB), Jarbas Vasconcelos (MDB), Mendonça Filho (DEM) e Silvio Costa (Avante). 

Dos quatro, o mais rico é Bruno, que declarou ter um total de R$ 5.160.732,02 em bens. O valor é quase onze vezes a mais do que o apresentado [R$ 480,4 mil] pelo tucano na primeira eleição que disputou em 2006. Já em 2014, quando concorreu pela última vez para deputado federal, o ex-ministro das Cidades disse possuir um patrimônio de R$ 3,1 milhões.  

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Logo em seguida na lista dos mais ricos aparece Jarbas, com uma declaração de R$ 1.687.249,59. O montante é maior do que em 2006, quando o emedebista disse ser dono de R$ 878, 6 mil em bens, contudo, menor do que o declarado no pleito de 2014, quando o ex-senador afirmou ter R$ 2 milhões em posses. 

O ex-ministro da Educação é o terceiro no ranking, com R$ 1.333.854,66. A diferença do patrimônio em relação a eleição de 2006, quando esteve disputado o cargo de governador, não é tão grande, uma vez que o democrata já tinha R$1.016.437,58 naquele ano. Agora, em 2014 os dígitos eram maiores, com pouco mais de R$ 1, 6 milhão em bens. 

Também entre os milionários está Silvio Costa com um patrimônio declarado de R$1.314.633,06. Em 2006, segundo a Justiça Eleitoral, o deputado não declarou nenhum bem, já em 2014 afirmou ser dono de R$1.059.430,23. 

Outras declarações

A candidata a senadora pelo PSOL, Albanise Pires, tem R$ 406,5 mil em bens. O patrimônio dela é ainda maior do que o do senador Humberto Costa (PT) que busca a reeleição e disse ter a posse de R$ 382,5 mil. Já a candidata do Pros, Lídia Brunes declarou ter R$116 mil e Adriana Rocha (Rede) R$114 mil. O postulante à Casa Alta com o menor patrimônio apresentado à Justiça Eleitoral é Helio Cabral (PSTU). Ele disse ser dono de R$ 7 mil em bens. 

Os candidatos Eugênia Lima (PSOL), Gilson Lopes (PCO) e Pastor Jairinho (Rede) não declararam patrimônio. 

A equipe ministerial do governo do vice-presidente Michel Temer (PMDB) deve ser confirmada ainda nesta quinta-feira (12). Entre os ministros, os nomes dos deputados federais pernambucanos Bruno Araújo (PSDB), Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS) devem ser oficialmente anunciados. 

Apesar do PSDB ter anunciado que não indicaria nenhum nome para o quadro administrativo, Bruno Araújo pode assumir o comando das Cidades; Mendonça a pasta da Educação e Cultura e Jungmann a Defesa. 

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A indicação de Mendonça Filho foi confirmada pelo presidente nacional do DEM, José Agripino Maia (RN), já na noite dessa quarta (11). Sem dizer se estaria entre os ministros da gestão peemedebista, Mendonça afirmou que chegou a hora dos que lutaram pelo impeachment construírem o Brasil que sonham. 

“Nada será fácil, nem rápido, pois houve uma ruptura do poder político. Ficam cicatrizes, a serem curadas pela democracia. Agora, porém, o novo governo começa a reconstrução do país. E nesse processo todos nós haveremos de ter paciência e tolerância, sermos agregadores, buscarmos a união, pois a sociedade não aguenta mais tanta celeuma, tanta disputa, tanto xingamento. Chega de nós contra eles; seremos nós mais eles a favor do desenvolvimento e da justiça social”, observou o democrata. 

Seguindo a mesma linha, Araújo pontuou a necessidade de Temer iniciar a gestão travando a retomada do crescimento econômico. "As primeiras medidas vão ser muito importantes no sentido de apontar a possibilidade de um resgate da confiança. E paralelo a isso todos os ministérios vão ter fazer os seus ajustes de cortes de gastos, de redução de despesas da mesma forma que toda família brasileira está sendo levada a fazer neste momento", pontuou.

O Portal LeiaJá entrou em contato com Raul Jungmann para conversar sobre a indicação e a assessoria de imprensa do parlamentar informou que ele está em reunião com a equipe do possível ministério. 

Caso os três realmente assumam as pastas, passam a responder pelos mandatos de deputados federais os suplentes Creuza Pereira (PSB), que é ex-prefeita de Salgueiro, o ex-deputado federal Severino Ninho (PSB) e o atual vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB).

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