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O site oficial do Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira (26) que a presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou a Lei n° 12.677/2012. A lei, publicada hoje, cria 77.178 cargos efetivos, cargos de direção, bem como, funções gratificadas para as instituições federais de ensino — universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, Instituto Nacional de Educação de Surdos, Instituto Benjamin Constant, escolas técnicas e colégios de aplicação vinculados a universidades federais, centros federais de educação tecnológica e o Colégio Pedro II, localizado no estado do Rio de Janeiro, que passa a compor a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação.

De acordo com o endereço virtual, os novos cargos integram a política adotada pelo governo brasileiro, que desde o ano de 2003 vem investindo na expansão e reformulação da educação superior, da profissional e tecnologia. O MEC informa que são 19.569 cargos de professor de terceiro grau e 24.306 de professor de ensino básico, técnico e tecnológico, além de 27.714 destinam-se a técnicos administrativos do plano de carreira específico.

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Sobre o Colégio Pedro II, ele agora ganha equiparação aos institutos federais, com natureza jurídica de autarquia, autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, como instituição pluricurricular, multicampi, especializada na oferta de educação básica e de licenciaturas.

O Conselho Federal de Economia (Cofecon) e o Conselho Regional de Economia (Corecon) estão com inscrições disponíveis para concurso público, com o objetivo do provimento de vagas e formação de cadastro reserva em cargos para os níveis superior, médio e fundamental.

As inscrições devem ser realizadas por meio da página eletrônica do Instituto Americano de Desenvolvimento (IADES), até o dia 1º de julho deste ano, até às 20h da data. A taxa de inscrição custa R$ 16, R$ 35, e R$ 46, para os níveis fundamental, médio e superior, respectivamente.

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Os selecionadors atuarão em cargos para a 1ª Região (RJ), a 2ª Região (SP), a 5ª Região (BA), a 6ª Região (PR), a 7ª Região (SC), a 9ª Região (PA), a 11ª Região (DF), a 13ª Região (AM), a 14ª Região (MT), a 15ª Região (MA), a 17ª Região (ES), a 18ª Região (GO), a 19ª Região (RN), a 20ª Região (MS), a 21ª Região (PB), a 24ª Região (RO), a 25ª Região (TO) e a 26ª Região (AP).

A seleção constará de prova objetiva e discursiva, que ocorrerá no dia 12 de agosto. Os participantes deverão comparecer ao local de realização da prova com uma hora de antecedência, munido de caneta esferográfica de tinta azul ou preta. Mais detalhes informativos sobre o processo seletivo podem ser vistos no edital do concurso.  

Confira as vagas:

Nível superior: Profissional Técnico Especializado - PTE - Contador (1), Fiscal da Profissão do Economista - FPE - Economista (1), Fiscal da Profissão do Economista - FPE - Economista (1), Fiscal da Profissão do Economista - FPE - Economista (CR), Fiscal da Profissão do Economista - FPE - Economista (CR);

Nível médio: Função Auxiliar - FA - Gerente Financeiro (CR), Profissional de Assistência ao Economista - PAE - Assistente Administrativo (CR), Profissional de Assistência ao Economista - PAE - Assistente Administrativo (1), Profissional de Assistência ao Economista - PAE - Assistente Administrativo (CR), Função Auxiliar - FA - Secretária Executiva (1), Profissional de Assistência ao Economista - PAE - Auxiliar Administrativo (CR);

Nível fundamental: Profissional de Assistência ao Economista - PAE - Serviços Gerais (CR).

Entrar em um emprego público e se caracterizar como um “concursado” é o sonho de muita gente. Por isso, quando abrem inscrições para as seleções, um grande número de candidatos se submete aos processos seletivos. Pensando, o Portal LeiaJá fez uma lista com os principais concursos nacionais e da Região Nordeste. Veja abaixo as oportunidades que somam quase cinco mil vagas: 

Brasil

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Aeronáutica do Brasil
Inscrições: Até 15 de junho de 2012
Vagas: 180 vagas para curso preparatório de cadetes
Informações: www.cespe.unb.br

Conselho Regional de Biologia (CRBio)
Inscrições: Até 14 de junho de 2012
Vagas: 5 vagas para vários cargos
Mais informações: www.nossorumo.org.br

Fundo para Convergência Estrutural do Mercosul(FOCEM)

Inscrições: Até 28 de junho
Vagas: 1 vaga para Técnico Sênior-  Área Jurista
Mais informações: www.focem.mercosur.int

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Inscrições: De 2 até 31 de julho de 2012
Vagas: 17 vagas para nível superior
Mais informações: www.inpe.br

Nordeste

Pernambuco

Prefeitura de Calçado
Inscrições: Até 16 de junho
Vagas: 124 vagas para vários Cargos
Mais informações: www.advise.net.br

Secretaria Estadual de Saúde
Inscrições: Prorrogado até 4 de junho
Vagas: 27 vagas para médicos
Mais informações: portal.saude.pe.gov.br

Prefeitura de Ibimirim
Inscrições: Até 28 de junho
Vagas: 411 vagas para vários Cargos
Mais informações: www.idhtec.org.br

Alagoas

Tribunal de Justiça
Inscrições: Até 3 de julho de 2012
Vagas: 172 vagas para os ensinos médio e superior
Mais informações: www.cespe.unb.br

Prefeitura de Lagoa da Canoa
Inscrições: Até 05 de junho
Vagas: Vagas para médicos, números indefinidos
Mais informações: www.saude.al.gov.br

Bahia

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Inscrições: Até 11 de junho
Vagas: 101 vagas para professores e 80 para técnicos-administrativos
Mais informações: www.saber.srv.br

Prefeitura de Aporá
Inscrições: Até 15 de junho
Vagas:  88 vagas para vários Cargos
Mais informações: www.seletaconcursos.com.br

Prefeitura de Porto Seguro
Inscrições: Até 6 de junho
Vagas: 2162 vagas para vários Cargos
Mais informações: www.srconcursosepesquisas.com.br

Prefeitura de Itabera
Inscrições: Até 14 de junho de 2012
Vagas: 201 vagas para vários cargos
Mais informações: www.seprod.com.br

Ceará

Prefeitura de Campos Sales
Inscrições: Prorrogado até 5 de junho
Vagas: 73 vagas para vários cargos
Mais informações: www.universidadepatativa.com.br

Prefeitura de Granja
Inscrições: Até 15 de junho
Vagas: 816 vagas para vários cargos
Mais informações: www.inepas.com.br

Companhia de Integração Portuária
Inscrições: Até 24 de junho de 2012
Vagas: 29 para os níveis médio e superior
Mais informações: www.funcab.org

Maranhão

Prefeitura de Presidente Dutra
Inscrições: Até 8 de junho de 2012
Vagas: 110 vagas para vários Cargos
Mais informações: www.idescassessoria.org.br

Prefeitura de Pedreiras
Inscrições: Até 29 de junho de 2012
Vagas: 246 vagas para vários cargos
Mais informações: www.igracaaranha.com.br

Paraíba

Companhia Paraibana de Gás
Inscrições: Até 15 de junho
Vagas: 11 vagas para vários cargos
Mais informações: www.examesconsultoria.com

Piauí

Câmara de São Raimundo Nonato
Inscrições: Até 14 de junho de 2012
Vagas: 10 vagas para vários cargos
Mais informações: www.planejarconcursos.com.br

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPI)
Inscrições: Reaberto até 20 de junho
Vagas: 85 vagas para técnicos-administrativos
Mais informações: www.ifpi.edu.br

Rio Grande do Norte

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Inscrições: Até 6 de junho deste ano
Vagas: 6 vagas para nível superior
Mais informações: professorsubstituto.ifrn.edu.br

Sergipe

Prefeitura de Aracaju
Inscrições: Até 18 de junho de 2012
Vagas: 38 vagas para o nível fundamental
Mais informações: www.smttaju.com.br

Universidade Federal de Sergipe
Inscrições: Até 14 de junho
Vagas: 7 vagas para professor assistente adjunto
Mais informações: www.funesa.se.gov.br

O Ministério da Educação (MEC) divulgou através do seu site que o Senado Federal aprovou, nessa quarta-feira (30), o Projeto de Lei nº 36/2012 que autoriza o MEC a criar mais de 77 mil cargos efetivos, cargos de direção e funções gratificadas para as instituições federais de ensino. O projeto pretende instituir 43.875 cargos de professor e criados, bem como, 27.714 de técnicos administrativos, além de 1.608 de direção e 3.981 funções gratificadas.     

De acordo com o MEC, a proposta quer a criação de 19.569 cargos de professor de 3º grau e 24.306 de professor de ensino básico, técnico e tecnológico. Outro objetivo é instituir o cargo comissionado de coordenação de curso, com adicional nos vencimentos no valor de R$ 700.

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A partir do dia 1º de julho, haverá a criação de 878 dessas funções, destinadas ao magistério superior. No próximo ano, também em 1º de julho, serão criadas 9.976 para o ensino básico, técnico e tecnológico.  

Segundo informações do MEC, as universidades federais, institutos federais, colégios de aplicação vinculados a universidades federais, entre outros, são alguns das instituições beneficiadas.









Depois de abastecer a campanha do governador Agnelo Queiroz (DF), como indicam os grampos da Polícia Federal, a Delta Construções atuou no governo do petista indicando ocupantes para cargos-chave, para manter sua influência na administração.

Dona de 70% da coleta de lixo em Brasília, a empresa apresentou, via emissários, lista de nomes ao secretário de Governo, Paulo Tadeu, e emplacou seus aliados no Serviço de Limpeza Urbana (SLU), órgão que tem a função de fiscalizá-la.

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Paralelamente, a empreiteira acionava arapongas para levantar informações de "inimigos" na administração, com o objetivo de provocar sua demissão.

Segundo conversas interceptadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, a organização do contraventor Carlinhos Cachoeira, ligada à empreiteira, tinha acesso privilegiado a documentos do governo, como as nomeações, antes que elas saíssem no Diário Oficial do DF.

O interesse da empreiteira era alocar "amigos" nos cargos de comando do SLU, especialmente as Diretorias de Limpeza das regiões administrativas. São elas as responsáveis por pagar pelos serviços de varrição e recolhimento de entulho. Até o fim de 2011, as medições eram feitas por estimativa. Com aliados nessas funções, a Delta tinha como garantir que o cálculo lhe seria favorável.

Num dos grampos, de 31 de março de 2011, o sargento Idalberto Matias, o Dadá, conversa com um funcionário da Delta sobre o envio de relação de nomeados a Paulo Tadeu, numa negociação intermediada pelo então chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz, Cláudio Monteiro: "O Marcelão vai levar para o Cláudio Monteiro, para resolver esse negócio aí, levar para o Paulo Tadeu, tirar esse pessoal aí e botar o pessoal que a gente pediu".

Horas antes, Marcelo Lopes, o Marcelão, ex-assessor da Casa Militar do governo, explicava a Dadá que João Monteiro, na época diretor-geral do SLU, negociaria indicações com Paulo Tadeu: "O João Monteiro vai lá no Paulo Tadeu para resolver o negócio da nomeação". Dois dias depois, Dadá disse a Lopes que aliado seu "botou a mão" no CD com as nomeações.

Desafetos

O engenheiro Cláudio Abreu, então diretor regional da Delta no Centro-Oeste, acionou Dadá para que investigasse desafetos no Distrito Federal. Um dos alvos era Pedro Luiz Rennó, gestor de um dos contratos da empresa no SLU. Em abril de 2011, Abreu cobrou de Dadá num telefonema: "Você tem de pegar o tal Pedro, filmar esse cara fazendo roubalheira. É isso o que você tem de me dar".

Procurado pelo Estado, o secretário Paulo Tadeu informou, por sua assessoria, que nunca teve reuniões com Marcelo Lopes ou João Monteiro para tratar de nomeações. Em nota, a Delta alegou desconhecer o teor dos relatórios da PF e assegurou jamais ter solicitado qualquer pesquisa sobre a vida de qualquer pessoa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco sancionou a Lei que cria novos cargos de assessor magistrado e outras funções remuneradas nos Juizados Especiais, especificamente no setor de Distribuição de Queixas. O TJPE também criou o Escritório de Projetos Corporativos. 

Para assessor de magistrado serão nove cargos para as comarcas do Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Petrolina e Recife. 

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Já nos Juizados Especiais Cíveis, somam 84 as vagas disponíveis para o Setor de Distribuição de Queixas: 48 nos juizados instalados na capital, 20 nos da Região Metropolitana do Recife e 16 nas comarcas do interior do Estado.

Para o novo Escritório de Projetos Corporativos da Assessoria de Planejamento e Gestão Estratégica, que tem objetivo de gerenciar projetos da Assessoria e auxiliar em estratégias, serão ao todo cinco cargos.

De acordo com o TJPE, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já previa a criação do Escritório como Meta 1.

 

O Senado Federal anunciou hoje (26) que deverá ser votado, após o recesso parlamentar, o projeto de lei da Câmara (PLC 122/11) que criará 400 cargos de diplomata e amplia em 893 o quadro de oficiais de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores, para provimento gradual ao longo dos próximos quatro anos. De acordo com informações do Senado, a matéria tramita em regime de urgência. 

As Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) já mostraram pareceres favoráveis à ampliação de cargos. No entanto, a intensidade do debate em ralação ao tema nesta na última comissão evidencia a possibilidade de uma grande discussão também no Plenário, local onde haverá a última votação, antes do envio da matéria à sanção presidencial, caso haja aprovação.

Em meio a todo o processo está ocorrendo um embate - o governo tenta demonstrar a importância do quadro do Itamaraty, ao dizer que será o maior protagonismo brasileiro no cenário econômico e político mundial. Em contraponto, a oposição relata críticas contra o alto custo da ação, previstos para R$ 600 milhões.

De acordo com informações da Agência Senado, o senador e relator do projeto, Luis Henrique (PMDB-SC), disse que a ação não pode ser avaliada apenas em termos de despesa para o Tesouro Nacional. Ele destacou que o aumento da presença brasileira em âmbito internacional fez com que, desde de 2006, fossem criadas 32 novas embaixadas e 15 repartições consulares no país.

No apagar das luzes dos trabalhos do Congresso, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou hoje a criação de 69 varas trabalhistas em oito Estados: Mato Grosso, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Pará e Alagoas, além do Distrito Federal. Foram criados também 75 cargos de juiz e de juiz substituto, 966 cargos para analistas e técnicos judiciários e 348 cargos e funções comissionados. As varas e cargos serão criados a pedido do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Aprovados a toque de caixa e em votação simbólica, os nove projetos estabelecem que a criação das varas e dos cargos será feita a medida "das necessidades do serviço e da disponibilidade de recursos orçamentários". Enviados em meados deste ano para o Congresso, os projetos preveem em sua maioria a instalação de varas do trabalho no interior dos Estados. Minas Gerais foi o Estado mais beneficiado com a criação de 21 varas trabalhistas.

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Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 12 varas e, depois, o Pará e o Paraná com 11 varas, cada um. Já em Mato Grosso e em Alagoas será implantada apenas uma nova vara trabalhista, em cada um. A maioria dos cargos, que é para analistas e técnicos judiciários, será preenchida por concurso público. No Pará e no Paraná estão grande parte dos cargos e funções comissionadas, cada um deles terá direito a 100 cargos sem necessidade de concurso público.

A criação das varas de trabalho e dos cargos não deverá sair tão cedo do papel. Os projetos agora terão de ser apreciados pelo plenário da Câmara, o que provavelmente irá ocorrer só em 2012. Motivo: o governo quer dedicar a semana que vem apenas à discussão e aprovação da proposta orçamentária de 2012. Com a aprovação do Orçamento, o Congresso entra em recesso e só volta a funcionar em 1º de fevereiro. Depois de aprovados na Câmara, os noves projetos terão ainda de ser analisados pelo Senado, antes de se transformarem em lei.

A aprovação hoje dos projetos pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) com a criação de varas trabalhistas e cargos não é uma novidade. Este ano, a Câmara aprovou outros projetos de lei que preveem a implantação de varas do Trabalho e cargos de juízes em seis Estados. Três deles, Santa Catarina, Paraná e Alagoas, foram novamente beneficiados com os projetos aprovados hoje. Na época, também ganharam varas trabalhistas e cargos os Estados de Goiás, Sergipe e Rio Grande do Norte.

O PSOL vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular a criação na Câmara de 66 cargos para serem preenchidos pela bancada do PSD, ao custo de R$ 10 milhões anuais para os cofres públicos. O texto aprovado na noite de ontem, assinado pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), revogou ainda uma decisão, de 1995, de extinguir 865 cargos à medida que fossem ficando vagos. Com a nova posição, cerca de 300 cargos, cujo salário inicial é de R$ 5,2 mil, permanecem abertos para serem transformados e preenchidos.

A ação do PSOL tem por base a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) que estabelece que os projetos propondo criação de cargos e aumentos salariais precisam ser apresentados à Câmara até o dia 31 de agosto. "Se compôs um acórdão às escuras e o projeto chegou para ser votado na hora, sem discussão. Além de ocultar a recriação de cargos, o projeto desrespeitou a resolução aprovada em junho pelo plenário", afirmou o líder do PSOL, deputado Chico Alencar (RJ).

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Alencar disse ainda que houve cumplicidade dos partidos, e citou o PT, o PMDB, o PSDB e o DEM, para garantir a aprovação do projeto. Na sessão, o PSOL ainda tentou realizar a votação por meio de registro dos votos no painel eletrônico, mas não obteve apoio para isso. "O PDT, o PRB, o PV e o PSC receberam pressão e recuaram do apoio para a votação nominal", disse Alencar. Ele esperava derrubar a proposta, se os deputados tivessem de expor os seus votos nominalmente. A bancada do PSOL tem apenas três deputados e, regimentalmente, não tem poder para exigir esse tipo de votação.

Em junho, os deputados aprovaram o remanejamento dos cargos de livre nomeação - preenchidos sem concurso público - que são distribuídos entre os partidos proporcionalmente ao tamanho das bancadas. O PSOL argumenta que, se fosse atendida a regra, as bancadas que reduziram de tamanho perderiam 16 cargos e o remanejamento daria para atender o recém-criado PSD.

No lugar de aplicar a tabela dos cargos, a Câmara criou 56 Cargos de Natureza Especial (CNEs) e dez Funções Comissionadas (FCs), que são gratificações pagas ao servidor efetivo da Casa para trabalhar em outra tarefa. O PSOL reclama ainda do critério de distribuição dos CNEs. Enquanto a bancada de três deputados tem o direito a oito cargos, um suplente de secretário da Mesa Diretora tem dez cargos para livre nomeação.

Na quarta-feira à noite, depois da aprovação do projeto e temendo desgaste político, Marco Maia anunciou que não permitirá o preenchimento dos cargos que seriam extintos. A disposição de Maia, no entanto, não tem força para impedir a nomeação no futuro. O Ato da Mesa sugerido pelo presidente não anula o projeto de resolução, que tem força de lei.

Projeto que cria 66 cargos e funções, ao custo de R$ 10 milhões anuais, para preenchimento por indicação política do PSD embute artigos dando superpoderes ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), para alterar atribuições, criação, transformação, extinção e lotações dos servidores. O projeto será votado hoje pelos deputados. A proposta também retira 92 cargos destinados à administração da Casa e transfere sua ocupação à definição de Marco Maia. Para fazer as novas mudanças, Maia precisa da autorização da Mesa que preside e não poderá aumentar despesas.

Com a aprovação do projeto, as alterações na estrutura da Casa não precisarão mais passar por votação em plenário. Com isso, aumenta o poder de barganha para o presidente negociar apoio entre os líderes em troca de cargos e diminui o desgaste político dos deputados em aprovar essas mudanças. A proposta é como um cheque em branco para a Mesa fazer reestruturações significativas na Casa. Pode, por exemplo, tirar funcionários que atuam em funções políticas para a administração e vice-versa.

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O próprio projeto já traz alteração. Dos 156 Cargos de Natureza Especial (CNEs), que são preenchidos sem concurso público, destinados à administração, passarão a ser decididos pela Mesa. Esses cargos são preenchidos quando as diretorias precisam contratar serviços temporários. "A proposta faz uma distribuição injusta, desequilibrada e amplia em demasia os poderes da Mesa. A proposta é dispendiosa sem necessidade", protestou o líder do PSOL, Chico Alencar (RJ). Ele lembrou que, se o projeto aprovado há cinco meses redistribuindo os CNEs fosse aplicado, não seria necessário criar cargos para o PSD. Haveria apenas uma adequação ao tamanho das bancadas parlamentares. Os CNEs são distribuídos de acordo com o número de deputados de cada partido.

Pelo projeto, por exemplo, o DEM, que passou de 43 deputados para 27, não perderá nenhum CNE. A proposta em votação cria 56 CNEs para a bancada do PSD, mais 10 Funções Comissionadas (FCs), que são gratificações a serem pagas aos servidores concursados que forem trabalhar para o PSD. Na redistribuição, o PSD vai ganhar mais 16 cargos e funções que serão retirados de outros partidos para a bancada recém-criada. O PSD forma uma bancada de 48 deputados.

A votação do projeto está marcada para a sessão de hoje depois de um acordo entre os líderes partidários e Marco Maia. O presidente da Câmara avisou os líderes que definirá por Ato da Mesa o aumento da verba de gabinete dos deputados, sem votação pelo plenário. Atualmente, cada deputado dispõe de R$ 60 mil por mês para contratar até 25 secretários parlamentares para trabalhar em seu gabinete na Câmara ou nos escritórios em seu Estado de origem. A ideia é subir esse valor para R$ 70 mil ou R$ 80 mil por mês. O maior salário pago ao secretário parlamentar é de R$ 8 mil atualmente.

Por falta de previsão orçamentária, o projeto que aumenta os salários dos funcionários da Casa, concursados ou não, será votado no próximo ano, segundo informou Marco Maia aos líderes. A proposta prevê reajuste de até 39% dos salários, com aumento nos gastos da Casa em torno de R$ 320 milhões por ano.

Terão início no dia 2 de janeiro de 2012 as inscrições para o concurso público do Ministério da Integração Nacional (MI), destinado a selecionar candidatos para oito cargos efetivos que terão exercício no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres – Cenad, unidade pertencente a Secretaria Nacional de Defesa Civil – SEDEC. As inscrições seguirão até o dia 15 de janeiro, exclusivamente através da internet. Os valores das inscrições variam entre R$100 e R$ 80, a depender do cargo escolhido para concorrer.

Ao todo, 52 vagas estarão disponíveis para os seguintes cargos: analista de sistemas, analista técnico administrativo, assistente social, engenheiro, estatístico, geólogo, metereologista e químico. Só poderão fazer o processo seletivo os candidatos que possuírem graduação completa em uma ou mais áreas dos cargos disponíveis.

O concurso será formado por duas provas objetivas. A primeira terá questões de conhecimentos gerais. Já a segunda será composta por assuntos de conhecimentos específicos. As provas serão aplicadas em Brasília-DF, no dia 4 de março de 2012.

Os salários iniciais dos cargos serão os seguintes: engenheiro, estatístico e geólogo - até R$ 5.460,02; demais cargos - até R$ 3.534,22.

Mais informações no edital.

 

Brasília - Sob protesto da oposição, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou hoje (30) o projeto de lei de autoria do Executivo que autoriza a criação, no âmbito do Ministério do Esporte, de 24 cargos em comissão no grupo Direção e Assessoramento Superiores (DAS), sendo dois DAS-5, três DAS-4, sete DAS-3 e doze DAS-2.

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Pela justificativa do projeto, os cargos servirão para compor uma estrutura específica para tratar de futebol e da defesa dos direitos do torcedor. Segundo o governo, os cargos serão "de fundamental importância para a realização de eventos como a Copa do Mundo de Futebol 2014".

"[Isso] é necessário para melhorar a estrutura do Ministério do Esporte. O ministro Aldo Rebelo assumiu agora, está estruturando a área de futebol e fizemos isso", disse o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR).

Já os senadores da oposição criticaram a proposta com o argumento de que criação de cargos contraria a política de corte de gastos. "São 24 mil cargos comissionados e o governo ainda quer mais em uma área em que o ministro acabou de mandar um monte de gente embora", ironizou o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO). "É uma desfaçatez o governo criar mais cargos. Só pode ser para pendurar a companheirada", acrescentou.

O texto aprovado hoje na CCJ ainda terá que ser votado pelo plenário da Casa.

Assim como o ministério de Dilma Rousseff - do qual já saíram Antonio Palocci, Alfredo Nascimento e Nelson Jobim, todos oriundos da administração anterior -, também o segundo escalão do governo passa por um processo de "deslulização".

No final de fevereiro, dois meses após a posse de Dilma, o caráter continuísta do governo era evidenciado pela composição da elite dos cargos de confiança na Esplanada dos Ministérios. Nada menos que 70% dos cargos DAS 6 - reservados para secretários, diretores e assessores especiais - eram ocupados por funcionários herdados da gestão Lula.

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Agora, o panorama é outro. Passados pouco mais de sete meses desde a mudança do governo, levantamento do jornal O Estado de S. Paulo mostra que a proporção de funcionários "herdados" caiu de 70% para 40%. A maioria dos 204 cargos da elite - os de remuneração mais alta - é agora ocupada por nomes novos, recém-chegados ao governo federal ou que estavam em outros cargos anteriormente.

Os números não são indicativo de ruptura, mas de um processo de renovação no seleto grupo encarregado de colocar em práticas as políticas públicas e tocar o dia a dia dos ministérios.

No início do governo, foi a própria presidente quem impôs um ritmo lento de mudanças no segundo escalão. Alguns ministros não conseguiram montar sua equipe da forma como queriam até receber sinal verde do Palácio do Planalto.

Em um primeiro momento, as nomeações foram brecadas por causa da votação do salário mínimo. O governo queria aprovar o valor de R$ 545, enquanto a oposição e as centrais sindicais pressionavam por cifras mais elevadas - o que elevaria os gastos públicos e comprometeria as metas fiscais de Dilma.

O segundo escalão entrou na barganha pela "fidelidade" dos partidos aliados - só quem seguisse a orientação do governo ganharia autonomia para preencher as vagas.

A pressão deu resultado. No primeiro teste do governo no Congresso, os deputados rejeitaram por 376 votos a 106 e por 361 a 120 as emendas da oposição. O destaque foi o comportamento da bancada do PMDB: 100% de fidelidade. No Senado, os oposicionistas tiveram pouco mais de 20 votos e também perderam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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