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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) denunciou que cartões utilizados por pró-reitores e coordenadores de projetos de pós-graduação foram clonados. Segundo publicação da entidade nessa segunda-feira (11), as irregularidades chegam a R$ 1,8 milhão que seriam destinados a recursos usados em pesquisas científicas no Brasil.

De acordo com a Capes, a Polícia Federal (PF) foi acionada para conduzir as investigações. Até então, não foram revelados os responsáveis pelas clonagens, no entanto, a Coordenação informou que os valores estão sendo estornados pelas bandeiras dos cartões, “sem prejuízo aos pesquisadores”. A estimativa é que podem ter sido clonados 188 cartões de coordenadores do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) e, como consequência, saques indevidos foram feitos pelos acusados.

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“São 700 cartões oferecidos para o Programa pela CAPES desde 2018, quando seu uso foi instituído no PrInt. As clonagens teriam ocorrido principalmente em ações de compra pela internet em sites fora do país. O cartão Banco do Brasil Pesquisa destina-se ao custeio de material de laboratório e de missões de trabalho relacionados à pesquisa científica desenvolvida pelos pesquisadores da CAPES”, detalhou a Coordenação.

Segundo a Capes, a utilização do cartão é pessoal e intransferível. “Como são utilizados apenas por pró-reitores e coordenadores de projetos, todos os beneficiários estão no Brasil. Para adquirir materiais no Brasil, só é possível usar a função de débito ou sacar os recursos. Caso haja a necessidade de aquisição de insumos no exterior, é possível comprar em qualquer moeda, como dólar ou euro, por exemplo”, acrescentou.

Para combater as investidas dos investigados, o Banco do Brasil e a Capes determinaram o bloqueio imediato da funcionalidade “uso no exterior” em todos os cartões que se tornaram alvo das clonagens. O procedimento será mantido até que sejam realizadas novas ações de segurança, principalmente a partir das investigações da PF.

Os pesquisadores que precisarem utilizar os cartões no exterior deverão solicitar autorizações específicas, por meio de um e-mail direcionado à Diretoria de Gestão da Coordenação. O contato é cgof@capes.gov.br.

“A Coordenação recomenda ainda que os beneficiários redobrem o cuidado durante o uso, não forneçam os dados do cartão a terceiros e façam um acompanhamento cuidadoso dos extratos de modo a identificar, com rapidez, possíveis fraudes. De acordo com o regulamento do programa, o usuário deverá também solicitar o bloqueio do cartão e contestar as transações não reconhecidas – em até 90 dias da ocorrência – na Central de Atendimento do Banco do Brasil. Além disso, deve registrar o fato no Sistema de Bolsas e Auxílios (SCBA) da CAPES pelo site”, determinou a instituição.

Dois homens e uma mulher foram presos em flagrante na tarde de quarta-feira (6) em um hotel na avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, com cartões clonados. A polícia chegou até os suspeitos após a gerência do local estranhar o alto consumo feito pelo grupo, que chegava ao valor de R$ 3 mil. O trio estava hospedado desde o último domingo (3).

Desconfiada, a gerência do estabelecimento fez uma denúncia à polícia. Uma equipe da Delegacia de Boa Viagem, coordenada pela delegada Beatriz Leite, descobriu que a documentação utilizada para a reserva da hospedagem era falsa e os cartões de crédito apresentados eram clonados. Após uma busca nos quartos do grupo, foram encontrados 15 cartões de crédito em nome de terceiros, além de seis relógios, celulares e notebooks.  

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Guilherme Lucas Vitorino e Rodrigo Cerqueira foram autuados por estelionato e corrupção ativa, já que também tentaram subornar os policias em R$ 20 mil para não serem presos. Samantha Martins Aguiar Vitorino, que é casada com Guilherme, foi autuada por estelionato.

O casal veio de Minas Gerais, enquanto Rodrigo e uma namorada vieram do Rio de Janeiro. A mulher, que mantinha um relacionamento com Rodrigo há apenas três meses, não foi autuada. O trio foi encaminhado a audiência de custódia nesta quinta-feira (7).   

Um homem foi preso em flagrante na noite de terça-feira, no Portal do Morumbi, zona oeste de São Paulo, com 17 cartões bancários clonados. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), para evitar ser preso o suspeito teria oferecido R$ 15 mil aos policiais que o autuaram e por isso, além de responder por estelionato também responderá por corrupção ativa.

A prisão foi feita após um pedestre informar agentes militares que um homem estaria com vários cartões bancários em uma agência localizada na Rua Doutor Armando Franco Soares Caiuby. Ao ser abordado, o suspeito, identificado como G.F.D, de 41 anos, portava comprovantes de transferências e depósitos que somavam R$ 3.556. Em sua posse também estavam os 17 cartões, sendo que alguns deles tinham a senha anotada e colada no verso, de acordo com a SSP.

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O suspeito informou a Polícia Militar de que sua função era a de pegar os cartões de crédito clonados e fazer as transações, e que receberia 20% do valor. Além dos R$ 15 mil oferecidos por ele na hora do flagrante, a SSP informou que outros R$ 50 mil foram prometidos pelo suspeito para serem pagos posteriormente, caso ele não fosse levado para a delegacia.

A irmã do suspeito, uma vendedora de 36 anos, levou o dinheiro oferecido até os policiais, e está sendo investigada pela Polícia Civil. O valor também foi apreendido, informou a polícia.

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