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​​O ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de liminar em habeas corpus no qual a defesa de Lindemberg Alves Fernandes, condenado pelo assassinato da jovem Eloá Cristina Pimentel, requer a progressão do regime de cumprimento da pena.

A defesa quer que Lindemberg cumpra o restante de sua pena em regime semiaberto. A progressão da pena já tinha sido negada em primeira e segunda instâncias. A defesa de Lindemberg levou o caso ao STJ afirmando constrangimento ilegal na exigência do Teste de Rorschach, avaliação psicológica complementar ao exame criminológico.

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Segundo o STJ, a defesa alega que o condenado possui bom comportamento carcerário e recebeu parecer favorável ao regime mais brando no exame criminológico. 

"O Teste de Rorschach busca, justamente, realizar diagnóstico sobre a personalidade do agente, indicando possíveis transtornos, neuroses e sinais ou falta de afetividade, ou seja, trata-se de exame compatível com os apontamentos realizados pelo perito-psiquiatra", diz trecho da decisão do TJSP destacado pelo ministro Sebastião Reis Júnior.

Lindemberg cumpre pena de 39 anos, três meses e dez dias de reclusão pelo homicídio qualificado de sua ex-namorada Eloá, em 2008. Na época, o acusado invadiu o apartamento da vítima em Santo André, São Paulo. 

O condenado manteve a ex-namorada e outros três colegas de escola dela como reféns. Após a liberação de dois reféns e a intervenção da Polícia Militar no local, Lindemberg matou a ex-namorada e feriu a tiros a outra jovem que continuava no apartamento.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou indenização do Estado para a família de Eloá Cristina Pimentel da Silva, morta a tiros aos 15 anos de idade em Santo Andre, em 2008, pelo ex-namorado Lindemberg Alves, após dias de negociação com policiais militares.

O advogado da família, Ademar Gomes, informou que vai recorrer da decisão do tribunal. A decisão foi da 11ª Câmara de Direito Público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) solicitou abertura de inquérito policial para a Delegacia Seccional de Santo André para investigar a postura da advogada Ana Lucia Assad durante o julgamento de Lindemberg Alves, condenado a mais de 98 anos pela morte da ex-namorada Eloá Pimentel.

A promotora criminal Iussara Brandão encaminhou o pedido para Polícia Civil na tarde de quinta-feira, para que o comportamento da advogada seja avaliado. Ana Lucia Assad falou que a juíza do caso, Milena Dias, tinha de "voltar a estudar" quando a magistrada afirmou que o conceito de "verdade real" usado pela defesa não existia.

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Ana Lucia se defendeu e afirmou que também está tomando as devidas medidas contra Milena Dias. "Esse inquérito é leviano e sem propósito, só prova o envolvimento emocional e nada ético da magistrada", afirmou a advogada. "Estou tomando medidas no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e também criminalmente por injúria e difamação".

Hoje, a Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) se posicionou a favor de Ana Lucia Assad. Em nota, o presidente da entidade, Luiz Flávio Borges D'Urso, disse que o embate durante plenário é mais intenso e que a juíza ofendeu a advogada ao afirmar que o termo usada pela defesa não existia, dando a entender que Ana Lucia não estava preparada. "Ela nada mais fez do que responder, sem o intuito de ofender", afirma. Segundo Ana Lucia, na próxima semana ela já deverá ter entrado com ações contra Milena Dias. O MP-SP agora vai aguardar as investigações da delegacia.

A advogada de Lindemberg Alves, Ana Lúcia Assad, afirmou hoje que entrou com recurso pedindo a anulação do julgamento e a redução de pena do condenado à prisão pelo assassinato da ex-namorada, Eloá Pimentel, em outubro de 2008.

Segundo ela, a alegação para o pedido de anulação do julgamento, pedido principal do recurso, foi o "cerceamento de defesa". Já o pedido para redução da pena de reclusão de 98 anos e 10 meses de reclusão dada foi devido "ao fato de que a juíza Milena Dias não incluiu no julgamento a reclamação da defesa de que Lindemberg deveria ser julgado baseado no crime continuado", o que acarretou em uma pena tão alta, explica.

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A defesa de Lindemberg entrou com recurso na tarde de ontem, no Fórum de Santo André, no Grande ABC paulista. Segundo o Tribunal de Justiça, foi anexado ontem uma apelação no processo, mas o conteúdo ainda não foi divulgado.

O recurso com os dois pedidos será encaminhado ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), onde será julgado por desembargadores. De acordo com a advogada, o pedido deve ser analisado em no mínimo um ano.

Lindemberg Alves Fernandes, de 25 anos, condenado na quinta-feira, 16, a quase 100 anos de reclusão pelo assassinato da ex-namorada Eloá Pimentel em Santo André, no ABC, e mais 11 crimes em 2008, poderá responder a um novo processo. Segundo o Ministério Público, ele deverá responder por porte ilegal de arma.

Em seu depoimento, Lindemberg disse ter comprado o revólver usado no crime por R$ 700 de um homem que conheceu em um parque após receber três ameaças de morte por telefone. Ele não tinha autorização para comprar uma arma.

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O MP solicitou as cópias do processo sobre a morte de Eloá. O material será encaminhado para que um promotor analise a possibilidade de instaurar um novo procedimento.

O julgamento de Lindemberg durou quatro dias e ele foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão. A sentença foi dada pela juíza Milena Dias. O agressor disse que atirou em Eloá sem querer ao se assustar com a invasão da Polícia Militar no apartamento. Ele está preso na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo.

A advogada do réu, Ana Lúcia Assad, deverá pedir a anulação do júri que condenou Lindemberg. O MP não acredita que o julgamento seja anulado, pois não houve falhas no júri.

Mais de três anos depois da morte da estudante Eloá Pimentel, o caso da jovem ganhou um desfecho nesta quinta-feira.

O veredito final, lido pela juíza do caso, Milena Dias, condenou o ex-namorado de Eloá, Lindemberg Alves Fernandes em todos os crimes aos quais foi acusado a uma pena de 98 anos, 10 meses de prisão e 1.320 dias como multa que será revertida para o fundo penitenciário.

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Lindemberg foi condenado a 12 crimes - homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e sem direito a defesa da vítima), tentativa de homicídio contra o sargento da Polícia Militar, Atos Antonio Valeriano, cinco cárceres privados a Eloá Pimentel, Nayara Rodrigues, Victor Lopes de Campos e Iago Vieira de Oliveira (após ser liberada, a amiga de Eloá, Nayara, regressou ao cárcere para novas negociações), quatro disparos por armas de fogo (duas dentro do apartamento e duas fora do local) e homicídio qualificado contra Nayara Rodrigues.

Durante os quatro dias de julgamento todas as testemunhas foram ouvidas, inclusive o réu, que falou ontem (15) por seis horas. Já hoje, no último dia, o debate ficou entre a defesa e a acusação.

Em um dos pontos tocados, a acusação argumentou que Eloá nada mais era que um "objeto" para Lindemberg. Um dos momentos marcantes foi quando a promotora Daniela Hashimoto pegou a arma do crime para demonstrar como o acusado fez para puxar o gatilho.

A mãe de Eloá assistia a tudo bastante emocionada. Ao final do julgamento, os sete jurados responderam a 49 perguntas sobre a culpabilidade do réu. Após as respostas, a juíza se retirou para, enfim, escrever a sentença.

As penas partiram do máximo legal. A juíza mencionou que o acusado possui uma personalidade de "grau máximo de reprobabilidade". Na sentença, também, a juíza determinou a extração da cópia do julgamento e pediu para ser encaminhada para o Ministério Público avaliar e processar se, de fato, a advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Assad, desacatou a autoridade da juíza  Milena Dias quando se dirigiu à autoridade, no segundo dia do julgamento, sugerindo que a meritíssima "voltasse a estudar".

Lindemberg ouviu toda a sentença de cabeça baixa e, logo em seguida, entrou no veículo e seguiu para o presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, mesmo local onde se encontram presos os Nardoni.

Na porta do Forúm de Santo André, a multidão aguardou o pronunciamento da mãe de Eloá que agradeceu a todos pelo acompanhamento do caso. ”Agradeço primeiramente à Deus por tudo que aconteceu hoje e a toda a população que me apoiou. Sei que nada vai suprir a minha dor, mas foi feita a justiça. Saio com o coração mais tranquilo”, comentou.

Chegou ao fim, no início da noite desta quinta-feira, o julgamento do caso Eloá, ocorrido ao longo de cinco dias no Fórum de Santo Andre, no interior de São Paulo. A sentença, lida pela juíza Milena Dias, indicou Lindermberg Alves a 98 anos e 10 meses de prisão, além de 1.320 dias de multa/hora. Ele foi acusado pelos 12 crimes aos quais fora condenado - de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e sem direito a defesa da vítima, tentativa de homicídio contra o sargento da Polícia Militar Atos Antonio Valeriano, cinco cárceres privados a Eloá Pimentel, Nayara Rodrigues, Victor Lopes de Campos e Iago Vieira de Oliveira, quatro disparos por armas de fogo (duas dentro do apartamento e duas foras do apartamento) e homicídio qualificado contra Nayara Rodrigues.

A advogada de Lindemberg Alves, de 25 anos, Ana Lucia Assad contradisse o depoimento do réu em ao menos dois momentos durante o debate no Fórum de Santo André (SP), neste último dia de julgamento. Durante sua explanação aos jurados, ela apontou que a condenação deve ser abrandada, mudando a tipificação dos crimes pelo qual ele é acusado.

No depoimento de quarta, Lindemberg disse que Eloá Pimentel, sua ex-namorada, não sabia que ele iria visitá-la, que tentou ligar, mas ninguém atendeu. Na manhã de hoje, porém, Ana Lucia disse o contrário: para ela, a vítima foi avisada que o acusado iria ao apartamento. "Vocês já ouviram falar do ditado que ‘roupa suja se lava em casa’?", questionou o júri, se referindo que os jovens haviam reatado e iriam discutir a relação naquele dia.

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No outro momento, a defesa também assumiu que o réu atirou contra Nayara Rodrigues, amiga da vítima que também foi feita refém. "Ele se assustou e atirou", afirmou Ana Lucia. Durante o depoimento, no entanto, Lindemberg deixou em suspense a ação ao dizer que não se lembrava de ter disparado. "Não posso dizer se atirei ou não na Nayara".

A advogada de Lindemberg pediu três mudanças na tipificação de crime contra o réu. Ana Lucia quer que ele seja condenado por homicídio culposo (quando não há intenção) e não doloso em relação à morte de Eloá; por lesão corporal culposa e não tentativa de homicídio contra Nayara e que ele seja absolvido da acusação de cárcere contra os amigos da vítima: Victor Lopes, Iago Vilela de Oliveira e Nayara.

Além de negar o sequestro, a defesa também reafirmou que não foi Lindemberg que atirou contra o policial que invadiu o apartamento. E voltou mais uma vez a culpar a ação da polícia e a cobertura da mídia como também responsáveis pelo crime. "A imprensa tratou o caso como um reality show policial". A advogada usou boa parte da 1h30 do debate para defender a própria imagem. Ana Lucia disse que foi humilhada e atacada pela imprensa durante o período de julgamento. "Peço desculpas se me inflamei, mas tudo o que a defesa falou aqui é verdade", disse.

E finalizou dizendo que Lindemberg sempre amou e ainda ama Eloá, tanto que em três anos de prisão, ele nunca recebeu visita íntimas. "Ele não é um marginal, como alguns que estão em Brasília. É um rapaz calmo, sensato, mas com um perfil impetuoso. Ele é apaixonado pela Eloá até hoje".

O debate do julgamento de Lindemberg Alves, 25 anos, acusado de assassinar a ex-namorada, Eloá, 15, em outubro de 2008, acabou às 13h20 no Fórum de Santo André, na Grande São Paulo. Ana Lucia Assad, advogada de defesa, disse que não pretende que o réu seja absolvido da acusação de matar a jovem. "Ele errou, tomou as decisões erradas e deve pagar por isso, mas na medida do que ele efetivamente fez", disse a defensora.

Segundo a defesa, no entanto, Lindemberg deve ser condenado por homicídio culposo, porque ele agiu com culpa consciente, mas não previu o assassinato. "Ele não desejou o resultado", afirmou a advogada, "ele sofre pela morte dela", completou.

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Ana Lucia voltou a atacar a mídia ao apontar outros possíveis causadores da morte de Eloá. "No meu ponto de vista, há dois corresponsáveis por este processo. Alguns membros da imprensa e alguns policiais. Não podemos dar essa conta toda para o Lindemberg pagar. Isso não é justiça."

A advogada também defendeu o réu sobre a tentativa de homicídio contra Nayara Rodrigues, amiga de Eloá, que também foi feita refém em Santo André (SP).

Segundo Ana Lucia, a menina "voltou ao apartamento porque quis". "Ele não tentou matar a Nayara. Ele se assustou e atirou. Ele deve ser condenado por lesão corporal culposa", afirmou ao júri.

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A defesa também projetou a imagem de Lindemberg para os jurados. "Enxerguem esse rapaz como um parente dos senhores, pois ele não é bandido. (Ele) não falou antes porque eu sabia que ele seria pronunciado e a decisão caberia aos senhores".

Para Ana Lucia, Lindemberg é um bode expiatório para responder pelo crime. "(Ele) é a bola da vez. Isso acontece só porque ele é pobre." E acrescentou: "Esperamos que os senhores saiam daqui com a certeza de terem tomado a decisão certa".

O depoimento de Lindemberg Alves, de 25 anos, começou por volta das 14h30 de hoje no Fórum de Santo André (SP). Ele é acusado de assassinar a ex-namorada, Eloá Pimentel, após manter ela e a amiga, Nayara Rodrigues, em cárcere por 100 horas. "Estou aqui para falar a verdade", disse.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, ele queria conversar sozinho com Eloá. "Mandei os três (Victor Lopes, Iago Vilela de Oliveira e Nayara) saírem do apartamento, mas eles se recusaram", afirmou ele. "Fiquei surpreso com a presença (deles) e a Eloá ficou assustada ao me ver".

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Lindemberg pediu perdão à mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel. "Quero pedir perdão para a mãe dela em público, pois eu entendo a sua dor. Era muito amigo da família", falou o réu. "Infelizmente foi uma vida que se foi, mas em alguns momentos levamos aquela situação como se fosse uma brincadeira", disse.

O acusado contou que não sabia o que fazer com a chegada da polícia ao local, pois ficou com medo. "Quando a polícia chegou, fiquei apavorado. Não sabia o que fazer. Só não saímos pois tínhamos medo da reação da polícia", afirmou à juíza Milena Dias. Lindemberg confessou ter atirado contra Eloá. "Puxei a arma quando ela começou a gritar comigo, mentindo que ela não tinha ficado com o Victor", disse. "Quando a polícia invadiu, a Eloá fez menção de levantar e eu, sem pensar, atirei. Foi tudo muito rápido". Sobre o disparo contra Nayara, no entanto, Lindemberg disse não se lembrar. "Não posso dizer se atirei ou não na Nayara. Eu não me lembro".

O depoimento de Lindemberg Alves, de 25 anos, começou por volta das 14h30 de hoje no Fórum de Santo André. Ele é acusado de assassinar a ex-namorada, Eloá Pimentel, após manter ela e a amiga, Nayara Rodrigues, em cárcere por 100 horas. "Estou aqui para falar a verdade", disse.

De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, ele queria conversar sozinho com Eloá. "Mandei os três (Victor Lopes, Iago Vilela de Oliveira e Nayara) saírem do apartamento, mas eles se recusaram", afirmou ele. "Fiquei surpreso com a presença (deles) e a Eloá ficou assustada ao me ver".

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Lindemberg pediu perdão à mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel. "Quero pedir perdão para a mãe dela em público, pois eu entendo a sua dor. Era muito amigo da família", falou o réu. "Infelizmente foi uma vida que se foi, mas em alguns momentos levamos aquela situação como se fosse uma brincadeira", disse.

Em entrevista coletiva em frente ao Fórum de Santo André (SP), Ana Lúcia Assad, advogada de Lindemberg Alves, 25, afirma que seu cliente "vai falar" na tarde de hoje.

"Ele está calmo", disse ela, e "vai falar a versão dele, a verdade". Até hoje, o réu não deu sua versão para os acontecimentos do dia 17 de outubro de 2008.

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O advogado assistente de acusação, Ademar Gomes, afirmou que a Ana Cristina Pimentel, mãe de Eloá Pimentel, morta em outubro de 2008, não vai ao terceiro dia de julgamento de Lindemberg Alves, 25, acusado de matar a filha depois de 100 horas de cárcere, entre outros crimes.

De acordo com Gomes, o júri tem sido extenuante, e Ana Cristina acordou muito cansada. O julgamento começou na segunda-feira, 13. Ronickson Pimentel, irmão mais velho da vítima, foi ao Fórum de Santo André hoje. Falou rapidamente com os jornalistas: "Ele (Lindemberg Alves) é um assassino. Pena máxima", limitou-se a dizer. A atuação da advogada Ana Lucia Assad, que ontem se desentendeu com a juíza Milena Dias, voltou a causar polêmica. Ademar Gomes disse ela é "muito competente, mas está desequilibrada". O outro advogado de acusação, José Beraldo, queixou-se que ela lhe negou um abraço.

Lindemberg Alves, de 25 anos, chegou por volta das 8h50 de hoje ao Fórum de Santo André, no Grande ABC paulista, onde pode prestar depoimento, no terceiro e provável último dia do júri do caso Eloá. Lindemberg é acusado pela morte da ex-namorada Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em um conjunto habitacional de Santo André, em outubro de 2008.

O jovem saiu em um carro da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), escoltado por duas viaturas, uma da Polícia militar e outra do Batalhão de choque, por volta das 8h10, do Centro de Detenção provisória de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O início do julgamento estava previsto para às 9h.

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Ontem, segundo dia do julgamento, os depoimentos que mais chamaram a atenção foram os dos irmãos da vítima. O caçula Everton Douglas Pimentel, de 17 anos, que apresentou a Eloá a Lindemberg, deu detalhes sobre a invasão no apartamento por Lindemberg. Pouco antes, o irmão mais velho de Eloá, Ronickson Pimentel dos Santos, havia ressaltado a postura agressiva do réu.

Irmão mais velho de Eloá, Ronickson Pimentel dos Santos, que ressaltou a agressividade do réu

 

A advogada Ana Lúcia Assad, que faz a defesa de Lindemberg, disse para a juíza Milena Dias "voltar a estudar". Assad questionava um ponto técnico no inquérito durante o depoimento de uma testemunha - a perita Dairse Aparececida Pereira Lopes. A advogada do réu mencionou o "princípio da verdade real", que a juíza Milena Dias disse desconhecer. Assad respondeu: "Então a senhora devia ler mais. Voltar a estudar".

Nesse momento, a promotora Daniela Hashimoto alertou a advogada de defesa. "O que a senhora disse é desacato, a senhora pode responder por isso", afirmou Hashimoto.

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Em seguida, o julgamento de Lindemberg entrou em intervalo, às 15h45. Confira imagens do julgamento:

No início da tarde desta terça-feira, dois jornalistas foram ouvidos como testemunhas de defesa de Lindemberg Alves, que está sendo julgado pelo assassinato da ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em outubro de 2008.

Márcio Campos e Rodrigo Hidalgo, da TV Bandeirantes, ouviram, da advogada do réu, Ana Lúcia Assad, perguntas que tentavam relacionar o fim trágico do cárcere de Eloá à cobertura da mídia.

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Mas questões como "você acha que a imprensa influenciou o caso" foram indeferidas pela juíza Milena Dias, que as considerou "achismo".

Em seu depoimento, Campos afirmou que Lindemberg parecia calmo durante o tempo que manteve a ex-namorada como refém - a única pessoa que aparentava nervosismo, disse o jornalista, era Eloá.

Ontem a advogada Ana Lúcia Assad, questionada se a cobertura teve impacto no desfecho do caso, afirmou que "todos tem corresponsabilidade, inclusive a sociedade".

Após algumas idas e vindas, a defesa e a acusação do julgamento de Lindemberg Alves, 25, acusado de assassinar a ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, 15, em Santo André (Grande São Paulo), em 2008, entraram em um acordo: apenas o irmão da jovem, Douglas, prestaria depoimento. A mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, não seria ouvida como testemunha.

Ana Cristina, no entanto, desejava falar. A mãe de Eloá disse, durante uma entrevista coletiva, que gostaria de dizer que Lindemberg é um 'assassino' e 'quem ama não mata'.

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Ela relembrou o momento em que, no plenário, ficou cara a cara com o acusado e se encararam. Disse não ter visto arrependimento nos olhos do réu. Segundo ela, Lindemberg fez um gesto com as mãos, interpretado por ela como um pedido para que ela ‘limpasse a barra’ dele.

Douglas, irmão da menina morta, assim como seu irmão mais velho, caracterizou Lindemberg como "monstro". A mãe de Eloá ouviu o depoimento do garoto, menor de idade, do plenário - ele tem 17 anos hoje e disse que vai acompanhar o resto do julgamento da plateia.

Ao sair para almoçar, a advogada de defesa de Lindemberg foi hostilizada e pediu escolta.

Lindemberg Alves Fernandes, 25 anos, passou a noite na Cadeia Pública de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, e por volta das 8h30 (horário de SP) desta terça-feira (14) chegou ao Fórum de Santo André. Ele é acusado de assassinar com dois tiros a ex-namorada Eloá Pimentel, 15 anos, em fevereiro de 2008.

Nesta terça-feira, Ronickson Pimentel, irmão mais velho de Eloá, foi o primeiro a depor falando por cerca de uma hora. Ele é a última testemunha de acusação. Ainda hoje, as testemunhas de defesa também devem ser ouvidas. Na segunda-feira (13) foram ouvidos os três amigos da vítima, Nayara Fernandes; Victor Lopes e Iago Vilera de Oliveira, que também foram mantidos reféns pelo acusado. A pedido de Nayara, que chegou a ser baleada pelo acusado, durante o depoimento dela, Lindemberg foi retirado da sala.

Além deles, o sargento da Polícia Militar Atos Antonio Valeriano, que escapou de um tiro disparado pelo acusado na época, também foi ouvido. A expectativa é que neste segundo dia de julgamento Lindemberg fale aos jurados pela primeira vez.

Lidemberg responde por 12 crimes. Além do assassinato de Eloá, são duas tentativas de homicídio (contra Nayara e o sargento Atos Antonio Valeriano), cárcere privado (de Eloá, Victor, Iago e duas vezes de Nayara) e disparo de quatro disparos arma de fogo.O júri popular que decidirá o futuro do acusado é formado por seis homens e uma mulher. O acusado podendo pegar de 50 a 100 anos de reclusão. A previsão é que julgamento seja concluído nesta quarta-feira (15).

Confira imagens do julgamento aqui no LeiaJá.

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Lindemberg Alves, de 25 anos, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em outubro de 2008, chegou por volta das 8h30 desta terça-feira ao Fórum de Santo André, no Grande ABC paulista, para o segundo dia de julgamento.

Por volta das 7h30, Lindemberg saiu escoltado por duas viaturas do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, onde passou a noite.

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A audiência está prevista para começar às 9 horas e entre as testemunhas que devem ser ouvidas hoje estão a mãe da vítima, Ana Cristina Pimentel, de 45 anos, e seu filho mais novo, Douglas. A expectativa é de que todo o processo dure três dias.

O primeiro dia de julgamento começou 50 minutos depois do horário previsto e terminou por volta das 20h. Três dos quatro reféns de Lindemberg prestaram depoimento, entre eles Nayara Rodrigues da Silva, principal testemunha de acusação.

O julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar com dois tiros a adolescente Eloá Pimentel, de 15 anos, foi suspenso nesta segunda-feira, no Fórum de Santo André, em São Paulo, por volta das 19h e só retornará às 9h desta terça-feira (14).

No julgamento que começou hoje (13) foram apresentadas as fitas de algumas gravações para fortalecer a acusação. No decorrer da audiência, foram ouvidas as testemunhas Nayara Rodrigues (que vivenciou os últimos momentos de vida de Eloá no cativeiro), Iago Vilera de Oliveira e Vitor Lopes, amigos da vítima que também foram ameaçados pelo ex-namorado da adolescente. Junto a elas, o sargento da Polícia Militar, Atos Valeriano, também depôs.

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Após a pausa para o almoço, por volta das 14h30, foi exibida a reportagem que a apresentadora Sônia Abrão fez, mostrando a sua entrevista ao vivo com Lindemberg enquanto ele mantia Eloá no cativeiro.

No seu depoimento, Nayara afirmou que Eloá estava bastante machucada e que os braços da vítima estavam com marcas roxas de espancamento. Segundo a jovem, Lindemberg havia batido em Elóa durante toda uma noite e também chegou a ameaçar os amigos da vítima.

Ana Lúcia Saad, advogada de Lindemberg, comentou antes do julgamento que tanto a polícia quanto a imprensa seriam seus alvos principais, pois, de acordo com ela, os dois contribuíram com o ocorrido.

O policial Valeriano descreveu em depoimento todos os momentos da negociação no dia do homicídio e contou o que Lindemberg declarou: “Eu atirei para provar que eu não sou bonzinho, não estou brincando e até a polícia tem medo de mim".

Por fim, a mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel e o irmão Everton Douglas Pimentel foram inclusos na lista de testemunhas de defesa, autorizados pela juíza Milena Dias.

Seis homens e uma mulher formaram o grupo de jurados.

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