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O professor de sociologia Osvaldo Machado da Silva Neto, de 41 anos, foi demitido na última terça (28) do colégio da rede privada Visão, em Goiânia, por utilizar em sua prova tirinhas do cartunista André Dahmer. As tiras possuem, em seu conteúdo ,críticas ao governo brasileiro. 

Como posicionamento, o colégio declarou que “a escola possui um Código de Conduta que veda manifestações políticas, partidárias ou ideológicas em ambiente escolar. A direção do Colégio mantém um canal de diálogo aberto com alunos e familiares, sempre pautando suas ações no Código de Conduta.”

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Por meio de uma nota de repúdio, o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro-Goiás) criticou a demissão do docente e a exposição que sofreu nas redes sociais, devido a um vídeo publicado pelo youtuber Gustavo Gayer.

“É inaceitável qualquer interferência no conteúdo ministrado em sala de aula com a finalidade de ceifar o direito de propagação do conhecimento e do livre pensamento e, mais ainda, é intolerável a exposição indevida do professor, pois a sua imagem, honra, liberdade de expressão e de ensinar são direitos humanos fundamentais e irrenunciáveis.” 

André Dahmer também se pronunciou sobre o caso através de seu Twitter: “O colégio Visão não sabe, mas meu trabalho aparece com frequência em concursos públicos e vestibulares. Em 2011, um dos meus quadrinhos foi tema de redação do ENEM”, afirmou o cartunista.

Os alunos do colégio Visão realizaram nesta quarta (29) protestos contra a decisão da instituição. Os estudantes escreveram uma carta, e colaram post- its por todo o colégio, além de se reunirem em defesa do professor.

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A Marvel anunciou uma nova saga para o vilão Carnificina. O personagem completa 30 anos desde sua criação e a nova história será marcada por dar continuidade aos eventos de Carnage Forever.

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A CCXP Worlds 2021 contou com um painel exclusivo sobre a História em Quadrinhos (HQ) 87 do herói “Asa Noturna”, que abordou diversas curiosidades a respeito do processo criativo do gibi.

O bate-papo ocorreu no último sábado (4), com o time responsável pela HQ, composto pela editora Jessica Chein, o roteirista Tom Taylor, o ilustrador Bruno Redondo e o colorista brasileiro Adriano Lucas.

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Quando comparado a outras histórias da DC, a equipe relata o quanto o personagem se destaca com seus enredos bem humorados e positivistas. “Sempre fui fã do Asa Noturna, é um dos melhores super-heróis do universo DC”, afirma Taylor durante a live.

Taylor diz que a equipe valoriza muito as emoções do personagem e as características que o compõem. “O humor que ele traz consigo, pode fazê-lo rir em uma página e, na sequência, partir seu coração”, descreve o roteirista.

O colorista Adriano Lucas explicou que para este trabalho foi buscado um estilo que fosse único e característico para essa HQ, com tons mais chapados do que os vistos em outros de seus trabalhos, como “Esquadrão Suicida”.

Para alcançar esse nível de coloração, Bruno Redondo lembra que pediu ao colorista, para se inspirar em um trabalho realizado por ele em “Mulher Maravilha”. A intenção era que Asa Noturna se tornasse uma obra que sobrevivesse ao tempo.

Já Jessica Chein analisa o personagem como o Superman de Gotham City, algo equivalente ao oposto de seu mestre, Batman.

Asa Noturna é a identidade secreta do jovem Dick Grayson, que a princípio, atuava como Robin, ao lado do Homem Morcego. A edição 87 de sua HQ será lançada em 21 de dezembro.

Stan Lee é um dos principais quadrinistas da história e deixou um legado imenso após sua morte, em 2018. Com isso, um roteiro inédito será transformado em quadrinhos por estúdio brasileiro. A Eleven Dragons, em parceria com a POW! Entertainment, lançará Death Hunt, uma série de HQ 's que se passa na Amazônia.

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A Marvel anunciou uma história em quadrinhos única, chamada 'Eternals: The Undying'. O principal destaque deste novo arco é que Thanos, o titã louco, lidera o grupo de seres imortais, os Eternos. A nova HQ será lançada em fevereiro de 2022.

 O motivo de Thanos se juntar aos Eternos é para enfrentar a criação dos Celestiais, o Uranos. De acordo com a Marvel, Uranos é muito pior que Thanos. A primeira aparição do vilão ocorreu em Capitão Marvel 29, de 1973. Uranos é irmão do avô de Thanos, Kronos.

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Pela primeira vez teremos um Thanos lutando do lado do bem. Porém, poucas informações foram divulgadas e os fãs aguardam mais detalhes sobre o surpreendente arco de histórias. Além disso, a Marvel certifica, mais uma vez, que o Universo Cinematográfico e os quadrinhos são coisas distintas no universo da empresa. 

Já está disponível a primeira edição da revista em quadrinhos brasileira “Biribinhas”. A HQ narra a história de quatro amigos, Angela, Leno, Karlos e Rosa, que depois de sofrerem um acidente em uma brincadeira de rolimã no bairro onde moram, acabam descobrindo um mundo desconhecido, onde trabalhadores se transformam em porcos, e passam a ser liderados pelo Sr. Piguedes.

Para isto, os heróis mirins conhecidos como Biribinhas vão em busca do Jabuti da Montanha, uma espécie de entidade que pode direcioná-los ao melhor caminho. O contexto da HQ também vai abordar problemas estruturais na sociedade, assim como desigualdade social, mas sempre com uma linguagem que seja de fácil acesso para o público infantil, mas que também não deixa de ser válido para o público adulto.

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A obra desenvolvida por John Symon também mostra elementos envolvendo velhos dinossauros que governam a cidade, uma clara referência às ideias "jurássicas" que impedem a sociedade de andar para frente, além de uma matilha de cães milicianos que costumam assaltar vilarejos. Todos esses elementos simbólicos se juntam na HQ para formar um pano de fundo como a realidade do Brasil.

A primeira edição está disponível para venda no site oficial da publicação, e custa R$ 35, com frete grátis:http://https://biribinhas.cargo.site/. Vale lembrar que, para aqueles que desejam adquirir uma cópia da edição inédita, podem pagar o valor por meio de cartão de crédito, boleto bancário, ou até mesmo via PIX. Em caso de dúvidas, comentários e elogios, também está disponível o e-mail: salve@biribinhas.com

Por Thaiza Mikaella

Durante o Heritage Auction’s Signature Comics & Comic Art, a primeira edição de revista em quadrinhos do  Homem-Aranha foi posta em leilão. Publicada em agosto de 1962, a HQ intitulada “Amazing Fantasy #15”, foi vendida na semana passada por US$ 3,6 milhões, aproximadamente R$ 19 milhões na atual conversão de câmbio e assim bateu o recorde de revista em quadrinhos mais cara do mundo.

Em todas as avaliações de leilão é levado em conta o estado de conservação do produto em questão, seja uma revista em quadrinhos, um cartucho de videogame histórico, entre outros itens de colecionador. Assim, os avaliadores do leilão consideraram a “Amazing Fantasy #15” com a nota CGC 9.6 , considerado um alto nível de conservação, já que até hoje não houve registro de qualquer item com nota acima desta, que seria CGC 9.8.

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Anteriormente, o recorde de HQ mais cara vendida em leilão pertencia à “Action Comics #1”, revista em quadrinhos publicada em abril de 1938 que apresentava o Superman pela primeira vez, vendida por US$ 3,2 milhões, valor equivalente a cerca de R$ 18,2 milhões. Vale lembrar que esta edição é considerada o pontapé inicial da era de ouro das histórias em quadrinhos, que durou até meados da década de 50, quando o mundo passou a conhecer os personagens icônicos pertencentes à Liga da Justiça.

Ao longo dos anos, a tradição de vender HQ’s raras acontece em diversas casas de leilão, principalmente nos Estados Unidos. Assim como a HQ que apresentou a Mulher-Maravilha pela primeira vez, a “All Star Comics #8” (1942), leiloada por US$ 1,1 milhão (R$ 6,1 milhões), e a primeira revista em quadrinhos que conta a história do Batman, “Detective Comics #27” (1939), vendida por US$ 600 mil (R$ 3,3 milhões).

Por Thaiza Mikaella

 

 

Os filmes de super-heróis ganharam muito destaque nos últimos anos, principalmente com o universo da Marvel nas telonas. Entretanto, a DC Comics  também investe de forma significativa nas animações inspiradas em suas HQ's.

O último grande lançamento da DC foi "Batman - O Longo Dia das Bruxas”. A HQ, de 1996, ganhou um longa-metragem em animação. O filme foi dividido em duas partes, com o lançamento da segunda etapa em 27 de julho. Além disso, a DC já anunciou que até o final de 2021 a animação das histórias em quadrinhos de Injustice chegará aos fãs.

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Nesse intervalo, o Leia Já separou cinco animações inspiradas em HQ's icônicas da DC Comics para você curtir:

Batman - Morte em Família

O longa traz a história da HQ chamada "Morte em Família", lançada em 1988 e escrita por Jim Starlin. O filme conta sobre a relação entre Batman e Jason Todd (segundo Robin). Entretanto, o vínculo deles está totalmente abalado e o Coringa mata o menino prodígio. Dessa forma, o homem morcego é levado ao seu limite.

 https://www.youtube.com/watch?v=zfZhmqQjOkc

O longa é em formato interativo com vários finais possíveis.

Flashpoint / Liga da Justiça: Ponto de Ignição

Flashpoint ou Ponto de Ignição é uma animação inspirada na HQ de 2011. O filme traz Barry Allen, o Flash, quebrando a barreira do tempo para tentar salvar a vida de sua mãe. Porém, ao mexer com a linha temporal, o presente é afetado e o mundo foi devastado por uma guerra entre Amazonas e Atlantis.

http://https://www.youtube.com/watch?v=2_uZn7mxnts

O longa se passa com o Flash tentando consertar as linhas do tempo com a ajuda de Cyborg. Um dos grandes destaques do filme é o Batman de Thomas Wayne, o pai de Bruce.

Titans - O contrato de Judas

O grupo de jovens combatentes possui um longa de um dos arcos mais importantes do quinteto. O Contrato de Judas é inspirado na HQ de 1984, que possui o mesmo nome. Nesse filme, os Titãs enfrentam ameaças e intrigas dentro do grupo e um dos motivos é a nova integrante misteriosa: Terra.

http://https://www.youtube.com/watch?v=SmT8g_zwprg

A morte do Superman

Lançado em 1993, o arco de histórias sobre "A morte do Superman" recebeu um longa-metragem em 2018. O filme traz uma guerra entre Superman e um ser extremamente poderoso. Em uma luta mortal, o destino do super-herói torna-se incerto.

http://https://www.youtube.com/watch?v=9QukO7mdn4M

Batman - A piada mortal

Uma das histórias mais importantes do Homem Morcego, o arco traz o vilão Coringa e toda sua crueldade. Em 2016 a HQ, de 1988, recebeu uma adaptação. O filme conta a história de quando o Coringa trouxe sua onda de violência para o Comissário Gordon e sua filha. Além disso, uma origem do vilão é revelada.

http://https://www.youtube.com/watch?v=t2vogqNOSRc

 

A DC Comics anunciou a HQ “Batman: O Mundo”, que fará o Homem Morcego sair de Gotham City e combater o crime em 14 países diferentes, entre eles o Brasil. A revista em quadrinhos contará com 184 páginas e está prevista para chegar nas lojas em 14 de setembro, pela editora Panini. 

Além do Brasil, na nova aventura o herói da noite também passará pelos Estados Unidos, França, Espanha, Itália, Alemanha, República Tcheca, Rússia, Polônia, México, China, Coréia do Sul e Japão. Os roteiros e artes referentes aos países serão concebidos por artistas locais e cada nacionalidade receberá uma capa própria. 

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Foi confirmado que a narrativa de Batman no Brasil ocorrerá na capital de São Paulo. A trama brasileira foi escrita pelo roteirista Carlos Estefan, os desenhos foram concebidos pelo ilustrador de quadrinhos Pedro Mauro e a coloração ficou por conta da quadrinista Fabi Marques. 

Mauro também ficou responsável pela arte da capa brasileira e a coloração foi feita pelo artista Marcelo Maiolo. No desenho, Batman encontra-se no centro da capital paulista, em um prédio onde é possível avistar a fachada do Edifício Banespa. 

Batman surgiu pela primeira vez em 1939 e se tornou um marco nas histórias em quadrinhos de super-heróis. Na maioria das vezes, as suas histórias eram centradas na cidade fictícia Gotham City, marcada pelo alto nível de criminalidade. Com exceção dos crossovers que o Homem Morcego vive ao lado de outros heróis, são raras as vezes em que ele luta fora de sua cidade natal.

 A editora Veneta anunciou que já estão disponíveis para pré-venda no Brasil a premiada história em quadrinhos “King”, que conta a biografia do pastor e ativista político norte-americano Martin Luther King (1929 – 1968). A obra foi lançada originalmente nos Estados Unidos, é escrita e ilustrada pelo cartunista Ho Che Anderson e foi venceu em três categorias diferentes o  Harvey Award, premiação que reconhece obras e autores de histórias em quadrinhos.

O cartunista iniciou a pesquisa para a obra em 1991, quando decidiu mergulhar no mundo dos quadrinhos, a fim de fazer com que uma história complexa fosse contada de uma forma leve e diferenciada, e não apenas em formato do tradicional texto escrito. Segundo a sinopse da obra de Anderson, o livro em quadrinhos foi finalizado neste ano, após 20 anos de criação, resultando em um profundo relato sobre a trajetória de King.

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De acordo com as considerações do portal britânico The Guardian sobre a obra de Anderson: “Ao mesmo tempo impressionante e comovente, King retrata a política vibrante do período e uma figura icônica cujas ambições morais desafiavam não apenas uma sociedade inteira, mas também o próprio homem.”. A biografia em quadrinhos tem formato capa dura, no tamanho de 21 x 28 cm e 256 páginas. A edição já está em pré-venda na Amazon por R$ 109,90 e será lançada oficialmente a partir de 26 de julho.

Martin Luther King teve um espaço marcado na história, por ser uma das figuras mais populares no que se diz respeito às lutas antirracistas. Um de seus momentos mais lembrados foi a Marcha sobre Washington em 1963, onde reuniram-se aproximadamente 250 mil pessoas, que escutaram o famoso discurso “I Have a Dream”, sobre um futuro utópico no qual a sociedade poderia viver com igualdade racial. Por conta de seus movimentos pacíficos, no ano seguinte, o ativista recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1964.

Link para compra da história em quadrinhos “King”: https://www.amazon.com.br/King-Ho-Che-Anderson/dp/6586691389?&linkCode=sl1&tag=uhqnews-20&linkId=63d6ebb43b6e4794b7fed4cde5a78dc1&language=pt_BR&ref_=as_li_ss_tl

Por Thaiza Mikaella

A partir de 8 de julho, os fãs brasileiros do marinheiro comedor de espinafre poderão conferir a graphic novel "Popeye - Um Homem ao Mar". A publicação, lançada na França em 2019 para homenagear os 81 anos do cartunista E. C. Segar (1894-1938), só foi possível no Brasil após campanha colaborativa organizada pela Skript Editora na web.

A empresa conseguiu mais de 1000% da meta necessária para realizar a edição especial de formato europeu (20x28cm) e 108 páginas, que é escrita por Antoine Ozanam e ilustrada pelo brasileiro especialista e aquarelas Marcelo Lelis. A HQ poderá ser adquirida pela Amazon, em diversos pacotes especiais. A versão mais simples custará R$ 79. Já os pacotes especiais trazem cards e promoções na compra de duas edições. O projeto receberá apoios até apoio até julho, no www.catarse.me/popeye.

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Capa da HQ "Popeye - Um Homem ao Mar" | Foto: Divulgação / Skript Editora

As cores do brasileiro Lelis junto a história do roteirista francês mostram uma camada de melancolia, que não havia sido apresentada nos quadrinhos originais e nos desenhos. A trama oferece uma nova proposta ao mostrar como o marinheiro Popeye conhece pela primeira vez o grande amor, Olivia Palito, e aceita embarcar em busca de um tesouro.

Esta é uma das versões de origem do personagem, que surgiu nos quadrinhos em 1929, como coadjuvante na tirinha "Thimble Theatre", publicada no New York Journal. Entre as principais adaptações de histórias do marinheiro está o desenho animado dos anos 1970, produzido pelo estúdio Hanna-Barbera, e o filme "Popeye" (1980), com Robin Williams (1951-5014), no papel principal, e Shelley Duvall, como Olivia Palito.

Por Thaiza Mikaella

Na última semana, um colecionador comprou uma cópia de "Action Comics #1" (1938), que apresenta a primeira história do Superman nos quadrinhos. Ele arrematou a publicação por US$ 3,25 milhões (cerca de R$ 18,2 milhões), o que fez o item se tornar a HQ mais cara a ser leiloada na história. O recorde pertencia a outra cópia da edição, leiloada em 2014, por US$ 3,2 milhões.

A revista é um marco na história dos quadrinhos e considerada a obra que deu o ponta pé inicial da fase de ouro dos heróis no formato. Atualmente, existem 100 cópias originais de "Action Comics #1", em diversas condições de preservação. No leilão, cada cópia possui uma nota que remete o estado de conservação. A pontuação que a HQ recebeu, em uma escala de 0 a 10, foi 8.5.

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O comprador da HQ é Vincent Zurzolo. Ele possui um acervo de quadrinhos clássicos, como a primeira edição da série "The Avengers". A publicação traz os vingadores na formação original contra o deus da trapaça, Loki. O arquivo também traz a primeira aventura do Homem-Aranha, a "Amazing Fantasy #15".

O leilão envolvendo a obra aconteceu no comicconnect.com, que já foi palco de venda de outras edições famosas de quadrinhos. Entre os destaques está a primeira edição com a Mulher-Maravilha, a "All Star Comics #8" (1942), vendida por US$ 1,1 milhão (R$ 6,16 milhões), e a primeira revista em quadrinhos que conta a história do Batman, "Detective Comics #27" (1939), leiloada por US$ 600 mil (R$ 3,36 milhões).

Por Thaiza Mikaella

Na próxima segunda-feira (12), o ator e roteirista Felipe Folgosi lança a graphic novel "Omega". O projeto faz parte da saga de ficção científica que inicia com a HQ "Aurora" (2015) e continua em "Chaos" (2019). Agora, a série que aborda a relação homem versus máquina se finda com mais de 180 páginas, maior projeto do autor brasileiro até então. Esta é a sexta história em quadrinhos publicada por Folgosi.

A publicação será lançada no www.catarse.me/omegahq. O site disponibiliza opções para adquirir a obra, desde as mais simples, que garantem a entrega do produto com o nome nos agradecimentos, até pacotes que incluem outras graphic novels do autor, pôsteres exclusivos, adesivos e camisetas personalizadas.

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As ilustrações do projeto ficaram por conta de Chris Ciuffi Munhão, e as cores por Vinicius Townsend. A parceria entre Folgosi e Townsend já é conhecida desde o ano passado, quando ambos trabalharam juntos na graphic novel "Knock Me Out!". A publicação conta a história de um lutador brasileiro de jiu-jitsu que vai até os Estados Unidos para encontrar um novo desafio.

Folgosi ficou conhecido por papéis em novelas da Globo, como "Olho Por Olho" (1993-1994). Nos anos 2000, o ator trabalhou em "Os Mutantes: Caminhos do Coração" (2008-2009), na Record TV. Após anos na televisão, o artista pôde realizar o sonho de criança: ser autor e roteirista de HQ. Já na estreia, com "Aurora", foi indicado ao maior prêmio de quadrinhos nacionais, o HQMix.

O guerreiro gaulês Asterix, personagem-título da HQ francesa criada por René Goscinny (1926-1977) e Albert Uderzo (1927-2020), ganhará uma minissérie na Netflix em 2023. De acordo com informações divulgadas pela plataforma de streaming, a aventura será uma animação em 3D.

A série terá como inspiração a HQ "Asterix – O Combate dos Chefes" (1964), que narra a batalha dos guerreiros gauleses contra os romanos, em uma disputa por liderança de território. Diante deste cenário, os heróis Asterix e Obelix precisarão lidar com o desaparecimento do druida da aldeia, Panoramix, responsável por fabricar as poções mágicas de super força.

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O novo programa da Netflix será dirigido por Alain Chabat, que trabalhou em 2002 no live-action "Asterix e Obelix: Missão Cleópatra", e produzido por Alain Goldman, responsável por "Missão Babilônia" (2008), "Amor e Ódio" (2010) e "O Oficial e o Espião" (2019).

As histórias de Asterix são uma paródia da cultura francesa e foram publicadas pela primeira vez em 1959, na primeira edição da revista em quadrinhos Pilote. Após a morte de Goscinny, Uderzo prosseguiu com as publicações até 2010, quando anunciou aposentadoria. As aventuras do herói colecionam mais de 380 milhões de vendas pelo mundo, e já foram publicadas em mais de 80 línguas. Além disso, a franquia também conta com mais de dez filmes em animação e quatro live-actions.

A DC Comics anunciou que os longas-metragens "Batman" (1989) e "Superman - O Filme" (1978), dirigidos por Tim Burton e Richard Donner, respectivamente, terão continuações no universo dos quadrinhos. As histórias terão 12 capítulos e estarão disponíveis no ambiente virtual a partir de 27 de julho.

O clássico dirigido por Burton recebeu uma sequência em 1992, "Batman: O Retorno", que contava com o antagonismo do vilão Pinguim (Danny DeVito), e da anti-heroína Mulher Gato (Michelle Pfeiffer). A nova HQ, por sua vez, continuará os eventos vistos nesse filme, que teve Michael Keaton no papel do Homem Morcego.

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O novo quadrinho contará com as artes do ilustrador Joe Quinones, que já produziu outros títulos ligados ao Homem Morcego, como "Harley Quinn Black + White + Red" (2020). Já o roteiro ficará a cargo de Sam Hamm, que escreveu as narrativas dos filmes de Burton. Ao que tudo indica, as histórias de "Batman Eternamente" (1995) e "Batman e Robin" (1997) serão desconsideradas na nova HQ.

Em "Superman", a história do quadrinho prosseguirá os eventos do filme, que conta as origens do herói interpretado por Christopher Reeve (1952-2004) e mostrará o começo de sua jornada como repórter e herói, ao mesmo tempo em que precisa garantir a segurança de sua amada, Lois Lane, vivida no filme pela atriz Margot Kidder (1948-2018).

As adaptações cinematográficas de "Batman" e "Superman" se popularizaram no Brasil por passarem diversas vezes nas tardes da Globo, nos anos 1990. Outro grande destaque, é a interpretação do ator Jack Nicholson, como Coringa, considerada por muitos fãs a melhor personificação do vilão nas telas do cinema.

"Um menino arretado, filho do finado Lampião, o cangaceiro mais temido do Nordeste, decide partir em uma jornada após a morte do avô. Ele, por outro lado, não deseja seguir o mesmo caminho que o pai, pois o seu maior sonho é se tornar o maior herói do nordeste". Essa é a sinopse do mangá "Oxente" (2018), produzido por Rhenato Guimarães, 30 anos, de São Paulo. Ele desenha desde a infância e sempre gostou de ler quadrinhos.

Com o passar dos anos, Guimarães começou a cultivar o desejo de se tornar autor e percebeu a oportunidade de adaptar a cultura nordestina no estilo dos quadrinhos japoneses, conhecidos como mangás. Por ser muito fã das histórias de "Naruto" (1999-2014), o autor assimilava o universo da obra com o sertão, e foi aí que nasceu o conceito de "Oxente". "Como nunca tinha visto nada parecido nas obras nacionais, resolvi ousar e criar um 'Naruto nordestino' e incluir o cangaço, que é a marca registrada do Nordeste", comenta.

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Rhenato Guimarães, criador da HQ "Oxente" (2018) | Foto: Arquivo Pessoal

No Brasil, o quadrinista independente precisa lidar com diversas barreiras, pois o público exige que as obras nacionais sejam mais coloridas e melhor estruturadas em comparação com as produções internacionais. "Se você não apresentar um produto de qualidade que se equipare as obras consagradas, já sofre restrição", afirma Guimarães. "Procuro fazer o melhor para apresentar algo bom e que cative o público no geral", complementa.

Apesar das exigências, os leitores tem abraçado as histórias que aprofundam os costumes nordestinos, com todo o seu folclore, traços cartunescos e o sotaque presente nos diálogos. "É bem inusitada a recepção do público com obras que valorizam essa cultura, ainda mais em estilo mangá", relata Guimarães.

Jaguar Pistoleiro

Jimmy Darwin, 41 anos, de Fortaleza (CE), também desenha desde a infância. Antes de criar o anti-herói nordestino Jaguar Pistoleiro, o quadrinista produziu os "Os Darwins" (2015), que conta a história de cinco irmãos que possuem habilidades paranormais. As HQs foram disponibilizadas na página do autor no Facebook.

Uma dia, Darwin desenhava ao som de Luiz Gonzaga (1912-1989) e percebeu que precisava criar algo que ilustrasse a região e realidade do Nordeste. Desse conceito, surgiu "Jaguar Pistoleiro" (2018), inspirado em histórias de homens pagos por políticos e empresários para se livrarem de seus desafetos.

O autor de "Jaguar Pistoleiro" (2018), Jimmy Darwin | Foto: Arquivo Pessoal

Baseado em histórias reais, o nome do anti-herói faz referência ao município do Ceará chamado Jaguaribe, que é famoso por ter sido o lar de um dos maiores pistoleiros do nordeste, Jaguar. "Imaginei um pistoleiro, conhecido pela alcunha de Jaguar, arrependido de sua vida bandida e vivendo em busca de redenção", descreve Darwin.

Com foco nos cearenses, a história de Jaguar Pistoleiro se passa na capital Fortaleza. Assim como outras HQs nacionais, a obra enfrenta a rejeição dos que acreditam que heróis só podem ser estadunidenses ou japoneses. "Não existe nenhum incentivo para esse tipo de trabalho, e nós quadrinistas temos que fazer tudo na raça. E também, o próprio povo brasileiro não é muito dado à leitura, e é preciso saber conquistá-los", relata Darwin.

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A princípio, "Jaguar Pistoleiro" foi recebido pelo público com certa resistência, mas após a primeira história ter sido divulgada, os leitores abraçaram a ideia. "A regionalização não cativou apenas os cearenses. Semana passada recebi a mensagem de um mineiro que leu, gostou, e ainda aprendeu um pouco mais sobre o Ceará", recorda o autor, que, ao usar o Instagram como ferramenta de divulgação, passou a receber mensagens e elogios de leitores de outros países.

A HQ "Jaguar Pistoleiro" está disponível de maneira gratuita.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) lançou, nesta quarta-feira (18), a nova edição da revista MPT em Quadrinhos, com enfoque na importância de criação de cooperativas de catadoras e catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis e nos direitos trabalhistas dessa categoria. O evento virtual teve transmissão pelo canal TVMPT no YouTube. Você pode assistir clicando aqui.

O MPT defende que o trabalho fundamental desenvolvido por catadoras e catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis precisa ser cercado de todos os cuidados, a garantia de segurança e saúde no desempenho das tarefas. Por isso, entende que a melhor maneira para que se garanta isso é por meio da criação de associações e cooperativas de catadoras e catadores.

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A coordenadora nacional da Conap, Ileana Neiva, destacou que os municípios, na implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, devem incentivar a criação e o desenvolvimento destas associações ou cooperativas. “De forma coletiva, é mais fácil obter os meios para a sustentabilidade ambiental e promoção da emancipação econômica dos trabalhadores de baixa renda, garantindo-lhes, ainda, a infraestrutura adequada para a realização com saúde e segurança de suas tarefas”, argumentou Ileana Neiva.

Do site do MPT/PA.

Nesta sexta-feira (23), o Rei do Futebol completa 80 anos de idade. Falar da história de Pelé como atleta é 'chover no molhado', tantas foram as conquistas dentro das quatro linhas, deste que foi considerado o atleta do século passado. Em seu aniversário, vamos falar de um outro Edson Arantes do Nascimento. Aquele que rompeu as fronteiras dos gramados e alcançou seu lugar na cultura pop, seja em filmes, séries de TV, quadrinhos e até na música.

Cinema

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Pelé já foi tema de alguns documentários sobre a sua carreira, mas se arriscou também na ficção. Vamos relembrar quatro bem marcantes.

Os Trombadinhas (1980)

Esse aqui, dirigido por Anselmo Duarte, contou uma história escrita pelo próprio Pelé. O filme mostra o Rei do Futebol combatendo criminosos para ajudar menores de rua. Não fez muito sucesso, mas, com a internet, uma cena peculiar acabou virando meme. Você até já deve ter visto por aí.

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Fuga Para a Vitória (1981)

Nesse aqui, o rei estava acompanhado de dois craques do cinema, somente Sylvester Stallone e Michael Caine. E o time adversário era ‘apenas’ os exército nazista. 

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Os Trapalhões e o Rei do Futebol (1986)

Juntar Pelé e Os Trapalhões era sucesso de bilheteria certo. Essa comédia levou mais de 3,6 milhões de pessoas aos cinemas. 

Pelé: O Nascimento de uma Lenda (2016)

Filme que se propôs a contar a história do Rei, com Seu Jorge, Milton Gonçalves e Vincent D'Onofrio, é bem ruinzinho, mas entra na lista por conta participação especial do próprio Pelé.

Séries de TV

Os Simpsons

Pelé apareceu em um episódio dos Simpsons em 1997, mas não como uma homenagem e sim como uma crítica à publicidade no futebol.

Chaves

Se você assiste ao seriado mexicano, lembra da famosa frase do protagonista: “teria sido melhor ir ver o filme do Pelé”. A frase, no entanto, é uma pegadinha da dublagem brasileira. No original, Chaves de refere ao filme mexicano ‘El Chanfle’. Mesmo assim, a piada fez sucesso no Brasil.

Música

Pelé também se meteu a cantor. Gravou com Elis Regina, Roberto Carlos e Jair Rodrigues.

Quadrinhos

Em 1976, Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, transformou o Rei do Futebol em personagem de gibi. Pelezinho ganhou sua própria revistinha, que foi publicada até 1986. 

Propaganda

Comerciais ele já gravou um monte, mas nenhum ficou mais na cabeça da galera que o da campanha Brasil em Ação, de 1998. “ABC, ABC, toda criança tem que ler e escrever”.

Um dos principais personagens das histórias em quadrinhos do Brasil completa 40 anos de existência em 2020. Criado pelo cartunista e escritor Ziraldo, “O Menino Maluquinho” conquistou leitores com o jeito simples, o visual despojado e as aventuras criativas com os amigos nas histórias do livro.

Além dos fãs da literatura infantil, as molecagens (e a caçarola na cabeça) de Maluquinho, Juju, Junim, Bocão e companhia também inspiraram a série de revistas em quadrinhos e viraram produções audiovisuais para o cinema e a televisão.

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Uma das fãs incondicionais da criação de Ziraldo é a escritora Ivy Farias, 39 anos. A paixão pelo personagem vem desde a infância, mas é tão grande que, mesmo adulta, Ivy chegou a comprar uma camiseta do Menino Maluquinho para usar com traje social em reuniões de trabalho.

“Usava para trabalhar com blazer, tailleur, enfim, para dar um contraste e fazia um sucesso, todo mundo ficava nostálgico, dava uma quebrada nos compromissos profissionais”, conta Ivy que, no entanto, declara que a peça de roupa desapareceu.

“Talvez algum fã a achou mais valiosa, não sei, encomendei outra”, recorda-se a escritora, que afirma não ter visto o filme lançado em 1996. “Não tive coragem de ver o filme porque a imagem dele da minha infância é a melhor", fala.

A escritora Ivy Farias trajando a camiseta em homenagem ao Menino Maluquinho. Foto: arquivo pessoal

Para Ivy, o mercado brasileiro poderia valorizar mais os personagens nacionais em detrimento das figuras famosas do exterior. Segundo ela, além de representar a alegria de ser criança, o Maluquinho pode ser considerado um marco para o aprendizado infantil nas questões de cidadania.

“O Menino Maluquinho é uma grande contribuição ao país. Além de ter formado gerações nesses 40 anos, esteve à disposição de causas importantes como a campanha de vacinação. Por isso não erro em dizer que ele é um herói muito maluquinho, uma delícia de menino, uma alegria para todos nós”, enfatiza a escritora, que hoje é estudante de Direito e usa os ensinamentos de Ziraldo como uma referência na promoção das garantias fundamentais das crianças.

De mãe para filhos

No caso da diretora de conteúdo e assessora de comunicação Danielle Blaskievicz, 45 anos, as estripulias e o jeito moleque do Maluquinho também estão presentes há tempos. Ela conta que, além de se divertir com as histórias, aproveita os personagens de Ziraldo na educação dos filhos Rafael, que tem oito anos e Augusto, de seis.

“Sou fã do Ziraldo desde sempre, pelo traço, pela criatividade, pela ousadia e pela irreverência que as histórias e desenhos carregam”, considera a mãe, que avalia como positiva a influência do autor na fase escolar dos filhos.

Na casa de Danielle, o amor pela obra de Ziraldo passou da mãe para os filhos Rafael e Augusto. Foto: arquivo pessoal

“Ele tem uma leitura toda divertida e despojada do mundo e é isso que eu quero que meus filhos aprendam, a ver o mundo pela arte e com bom humor”, relata Danielle.

De acordo com ela, o mais velho lê e divide as histórias com o irmão que ainda não está alfabetizado. “O Rafael tem os livros desde antes de saber ler e já se divertia com as imagens e com a figura do Maluquinho. Hoje ele que lê os livros para o irmão”, destaca.

Loucos por futebol, ambos são fanáticos pela história ‘Bocão em Bola Fora’, do livro “Maluquinho por Futebol” (2010). “Eles se identificam porque as histórias são legais e criativas. O Maluquinho e é um menino bagunceiro, divertido, ativo, que gosta de futebol, como a maioria dos meninos nessa idade e, diferente dos outros personagens da literatura, têm as maluquices dele”, completa Danielle.

Edição comemorativa

A história não vai passar em branco nas quatro décadas do Menino Maluquinho. A Editora Melhoramentos elaborou uma versão limitada e de luxo para homenagear a data. O livro que marca o aniversário de 40 anos do personagem e sua turma é considerado um item de colecionador. A edição tem 120 páginas e mostra a história do personagem que conquistou o público ao longo dos anos.

Desde o lançamento, em 1980, o livro teve 129 edições e vendeu 4 milhões de exemplares. A obra também teve duas adaptações para o cinema, versões para o teatro, ópera e histórias em quadrinhos.

Além de “O Menino Maluquinho”, Ziraldo Alves Pinto é  pioneiro nas publicações de quadrinhos produzidos no Brasil. Nos anos 1960, lançou o livro “A Turma do Pererê”, censurado pela Ditadura Militar (1964-1985), e foi um dos fundadores do jornal “O Pasquim” (1969-1991) junto a outros cartunistas, jornalistas e humoristas da época. O periódico, que utilizava a cultura como artefato ante as imposições dos chamados “anos de chumbo”, também foi alvo da repressão.

Desenhada por Raul Souza e roteirizada por Neco Tabosa, a HQ Cara Caramba Cara Caraô é uma série de entrevistas que investiga como anda o consumo de substâncias lícitas e ilícitas nesses tempos de quarentena da epidemia do Covid-19. A história estréia na próxima segunda-feira (13), nas redes sociais da Escola Livre de Redução de Danos e no perfil do projeto.

Selecionada para produção no 1o Edital de Apoio Emergencial Covid-19 da Escola de Redução de Danos sediada no Recife e com cooperação de entidades internacionais que estudam a redução de danos em usuários de psicotrópicos, os autores encontraram nos recursos da linguagem dos quadrinhos para Instagram as ferramentas para preservar as identidades das entrevistadas e cruzar essas experiências de conseguir e consumir psicotrópicos em tempos de isolamento social.

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Parte da história conta como foi fazer a própria HQ via videochamada, as dificuldades para definir o visual das personagens e conseguir conexão de internet com todas elas. As pessoas contactadas vão aparecendo ao longo das publicações semanais nos perfis do Instagram e são: uma pernambucana que trabalha vendendo maconha legalizada no Canadá; uma planta ligada à alta hierarquia do candomblé, uma foca/surfista aposentada à força e o ator baiano que interpreta Jesus na Paixão de Cristo que se chapa refletindo sobre o cancelamento das sessões das peças na Semana Santa de 2020.

Com informações da assessoria

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