A seleção de Portugal enfrenta a Suíça, a partir das 16h (horário de Brasília) desta terça-feira (6) no Estádio de Lusail, em busca de uma vaga nas quartas de final da Copa do Catar. Para a equipe do atacante Cristiano Ronaldo este seria um grande feito, pois os portugueses não alcançam esta fase da competição desde o Mundial de 2006 (Alemanha).

O técnico da equipe portuguesa, Fernando Santos, reconheceu, em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (5), a longa ausência de seu país nas quartas de um Mundial de seleções: “Tem havido um longo hiato. O que importa é esta partida. Portugal sempre tem a obrigação de vencer”.

Para esta partida, há grande expectativa em torno de Cristiano Ronaldo, que, mesmo com apenas um gol na competição, é a grande estrela da equipe. Mas não é possível deixar de considerar o ótimo momento do meio-campista Bruno Fernandes, artilheiro (com dois gols) e líder de assistências (com dois passes para gol) da equipe.

Porém, do outro lado do gramado estará uma Suíça que conhece bem a forma de atuar de Portugal. As duas equipes se enfrentaram pela Liga das Nações da Uefa em junho deste ano, com os portugueses triunfando por 4 a 1 na ida em Lisboa, mas perdendo de 1 a 0 em Genebra na volta.

Segundo o atacante Xherdan Shaqiri, não é possível fazer uma relação entre o jogo desta terça e as partidas anteriores, pois têm um caráter totalmente diferente: “Na minha opinião será totalmente diferente, pois não é amistoso, não é Liga das Nações, a pressão é alta, e por isso agora é importante lidarmos com esta pressão”.

E o jogador do Chicago Fire (Estados Unidos) afirma que para conseguir a classificação é necessária uma atuação perfeita diante de uma seleção como Portugal: “Precisamos de uma atuação especial. Portugal é um bom time, e os considero os favoritos neste jogo, mas também conhecemos nossas qualidades”.

Mas o último dia de oitavas de final da Copa do Catar terá início às 12h, quando Espanha e Marrocos se enfrentam no Estádio Cidade da Educação. Os marroquinos chegam motivados, após alcançarem as oitavas com a melhor campanha do Grupo F.

Esta não é a primeira vez na qual a equipe africana se classifica às oitavas, o feito já foi alcançado em 1986 (México). Porém, a vitória sobre a Bélgica, um dos favoritos a ficar com o título no Catar, encheu o Marrocos de ânimo para o restante da competição.

No entanto, o técnico Walid Regragui disse em coletiva na última segunda que espera muita dificuldade contra a Espanha, “um dos melhores times do mundo”, que tem todo o favoritismo.

Tentando afastar qualquer risco de sua equipe se deixar levar por um otimismo exagerado, o ex-jogador Luis Enrique, comandante da Espanha, relembrou em entrevista que sua equipe deve manter a atenção diante dos africanos, que chegam “muito motivados após uma fase de grupos espetacular”.

Mesmo com a seleção brasileira já classificada na fase de grupos, tem torcedor que ainda está recorrendo a fé e mandingas para que o Brasil, no jogo desta sexta-feira (2), contra Camarões, vença a disputa. A vitória da seleção classifica a canarinha em 1º lugar para as oitavas de finais. 

Libania Rodrigues, 35 anos, chegou no Cais do Alfândega, na área central do Recife, onde foi montado um telão para os torcedores acompanharem a disputa, carregando a imagem de Nossa Senhora da Conceição, um pé de arruda, bolo, vela e camarão.

“É pra dar sorte para o Brasil porque tem que ganhar hoje de todo jeito. Esse ano a gente tem que ganhar a taça do Hexa, se Deus quiser”, contou. A torcedora chegou no local da transmissão 5h antes da disputa, que começa às 16h de hoje.

“É pra reservar a vaga do camarote porque daqui a pouco tem um monte de gente. Aqui é o melhor telão que tem pra assistir o jogo. Vou ficar em casa fazendo o quê?”, indagou.

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Para não ir sozinha, Libânia “arrastou” Rosilene Soares, 51 anos, diretamente de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, para torcer junto. Soares nem trabalhou nesta sexta para poder chegar cedo no Cair da Alfândega e garantir o seu espaço para assistir a mais uma partida da seleção brasileira.

“Tem TV em casa, mas a emoção é diferente aqui. Quando o amor é grande, independente da seleção está classificada, ou não, a gente acompanhando até onde dá. Espero que eles cheguem lá e levantem a taxa do Hexa, e eu tenho certeza disso”, exclamou.

Figura conhecidíssima para quem acompanha o Carnaval do Recife, José Flaviano, 58 anos, mais conhecido como 'Tampa', também está na expectativa pela vitória da seleção canarinha. Enquanto o Carnaval não chega, Tampa garante presença em todos os jogos que estão sendo transmitidos no telão montado pela Prefeitura do Recife na área central.

“Tô sendo pé quente, já dois jogos que eu venho e o Brasil ganhou. Cheguei hoje às nove da manhã [pra assistir a disputa]. Tô aqui pra participar da brincadeira e esperar a hora do jogo. Enquanto o Carnaval não chega, eu tô com a seleção”, brinca o Tampa do Carnaval. 

 Presas em automóveis e em janelas de apartamentos, as cores da bandeira do Brasil atravessaram as eleições e tomaram nas ruas pouco após o resultado que definiu a vitória de Lula (PT). Entre o clima de Copa do Mundo do Catar e a esperança na Seleção, o uniforme canarinho voltou a se popularizar entre os brasileiros como um símbolo de orgulho em um movimento de retomada que superou o uso partidário empregado por Jair Bolsonaro (PL).

Em agosto, a Nike -fornecedora do enxoval da delegação brasileira- já comemorava o sucesso do lançamento do uniforme, que, em seus dois primeiros dias, vendeu dez vezes mais camisas do que em 2018. Ainda no sprint pré-eleições, mesmo com certo receio de parte da população, houve o aumento de 40% nas vendas do mês seguinte.

O doutor em Ciência  Política Gustavo Rocha reconhece que alguns símbolos nacionais caíram em um processo de partidarização desde as manifestações que antecederam o impeachment de Dilma Roussef. Essa finalidade política se intensificou no governo Bolsonaro, principalmente no decorrer da campanha.

"Era quase como se o atual presidente, no seu processo de disputa à reeleição, não tivesse uma identidade visual independente como candidato", comentou Rocha. O desfecho do pleito exerceu forte influência na reaproximação dos brasileiros com a camisa da seleção. O restabelecimento dessa sintonia é percebido pelo comércio informal e nos espaços verde e amarelo espalhados pela cidade, seja com bandeirolas cortando os postes ou nos meio-fios da periferia. 

"O próprio presidente Lula estimulou isso. Ele disse 'olha, eu mesmo vou usar a camisa da Seleção' e até brincou que na camisa dele ia tá o número 13 nas costas", lembrou o cientista.

O petista também citou em algumas oportunidades da campanha que todo brasileiro deveria ter orgulho das cores da bandeira independente de questões partidárias. Mesmo que não seja um símbolo oficial, no Brasil, o nacionalismo se mistura naturalmente ao futebol. Por isso, o período de Copa do Mundo catalisa uma energia de comunhão e patriotismo genuíno.

“Faz muito sentido também que Lula estimule esse tipo de gesto por que ele fez um discurso buscando a pacificação nacional, a reconciliação e o fim dessa animosidade social e política que se instalou no Brasil que foi alimentada por quatro anos de governo”. Rocha comparou a postura do presidente eleito com a de Nelson Mandela quando incentivou os sul africanos a incentivar a seleção de Rugby, mesmo sendo um esporte praticado por brancos, como ferramenta para pavimentar a união nacional e superar as feridas abertas pelo Apartheid.

O técnico Roberto Martínez anunciou sua saída, após seis anos como comandante da seleção da Bélgica. Depois da eliminação precoce na Copa do Mundo do Catar, nesta quinta-feira (1º), ele confirmou que vai deixar o cargo, durante a coletiva de imprensa.

“Não posso continuar. Eu disse adeus aos jogadores e à equipe. Eu ia parar de qualquer maneira --acontecesse o que acontecesse. Mesmo que tivéssemos nos tornado campeões mundiais. Tomei essa decisão antes da Copa do Mundo.", disse o treinador espanhol.

Roberto fez parte daquela que é considerada uma das gerações mais promissoras da Bélgica, para muitos a mais promissora. Mas apesar desse contexto, o time, nas palavras dos próprios jogadores, como De Bruyne, “envelheceu” e encerra essa geração sem conquistas.

Doze anos após travarem um polêmico confronto, Uruguai e Gana voltam a se encontrar em uma partida decisiva de Copa do Mundo. No Grupo H, as duas seleções decidem quem passa para as oitavas de final nesta sexta-feira (02), às 12h.

O confronto de 2010 aconteceu nas quartas de final, com o Uruguai avançando às semis após uma disputa por pênaltis. Entretanto, o que marcou o duelo foi o último lance da prorrogação, em que Luis Suárez utilizou as mãos para barrar o que certamente seria o gol da classificação ganesa. 

O pênalti foi marcado pelo árbitro, que expulsou o atacante uruguaio. Asamoah Gyan foi o escolhido para a cobrança, mas não converteu a penalidade, com a bola explodindo no travessão e saindo pela linha de fundo. O segundo tempo foi encerrado e um Luis Suárez eufórico comemorava na saída para o vestiário. Caso vencesse, Gana se tornaria a primeira seleção africana a avançar para uma semifinal de Copa do Mundo.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (01), “El Pistolero” afirmou que não deve desculpas para os ganeses ao dizer que o jogador africano foi quem não marcou o gol do pênalti que classificaria Gana.

“Em primeiro lugar, eu não me desculpo por isso. Porque eu coloquei a mão na bola, mas o jogador de Gana que errou o pênalti, não eu. Talvez eu peça desculpas se machuquei um jogador, mas nesta situação, recebi um cartão vermelho, o árbitro deu o pênalti, não é minha culpa, pois não perdi o pênalti”, enfatizou.

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O lateral-esquerdo Nuno Mendes está fora da Copa do Mundo, informa o jornalista italiano Fabrizio Romano. O jogador lesionou a coxa durante a partida entre Portugal e Uruguai e não vai se recuperar a tempo.

O jornal francês L'Équipe afirmou que o jovem lateral teve uma contusão parecida com a que teve no Paris Saint-Germain. Na época, Nuno ficou longe dos gramados por cerca de três semanas.

Nuno disputou apenas a segunda rodada da fase de grupos, na vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai, em que deixou o campo chorando após ser substituído com dores na coxa. Portugal já está classificado para as oitavas de final e vai buscar a liderança do Grupo H diante da Coreia do Sul, na sexta-feira (02), às 12h (horário de Brasília).

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, está no Catar, sede da Copa do Mundo, para passar por um programa de capacitação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) voltado para dirigentes. O evento contou com representantes de federações, de clubes e membros do Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

Realizado no Centro de Operações da Copa, no Doha Exhibition Center, o evento contou com um discurso do presidente da CBF, que também é o chefe da delegação brasileira nesta Copa. Evandro, assim como outros participantes, assistiram a algumas palestras e depois visitaram alguns aparelhos da Copa.

“Este Programa de Qualificação tem o objetivo de proporcionar conhecimentos e experiências para contribuir com o aprimoramento do futebol em cada Estado do Brasil, inserindo-os neste contexto global de cooperação da CBF com a FIFA e refletindo o compromisso da CBF com o desenvolvimento do futebol brasileiro", disse Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.

Depois das palestras, todos fizeram visitas a alguns aparelhos da Copa do Mundo que envolveram estrutura de organização da edição de 2022 do maior torneio de futebol do mundo.

Eigon Oliver, mais conhecido como sósia do Neymar, marcou presença na última partida do Brasil na Copa do Mundo e enganou até os seguranças do estádio. Acompanhado dos funcionários, o influenciador entrou no campo e tirou fotos com torcedores que estavam nas arquibancadas. O momento foi registrado em vídeo.

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O sósia do camisa 10 da seleção assistiu a vitória do Brasil sobre a Suíça diretamente das arquibancadas. Lá, Eigon foi bastante tietado e, como é de se esperar, confundido por muitos torcedores.

Não satisfeito, Eigon também enganou a FOX Soccer, canal de televisão americano especializado em futebol. Nas redes sociais, a página da FOX publicou um vídeo do sósia sendo 'tietado' nas ruas de Doha, acreditando que ele fosse o atacante brasileiro.

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A rede de pizzarias Domino’s Brasil se manifestou no último domingo (27), nos perfis da marca nas redes sociais, a respeito das hostilizações verbais e xingamentos contra o cantor Gilberto Gil, enquanto ele assistia à estreia da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo do Qatar. Um dos homens que aparecem no momento dos ataques é proprietário de uma franquia da rede no Brasil. 

Através de uma postagem, a rede disse repudiar “toda forma de violência” e que “atitudes individuais “atitudes individuais de seus franqueados não refletem o posicionamento da marca”.  A empresa se posicionou porque Ranier Lamache, um dos brasileiros que aparecem no vídeo abordando o cantor, é dono de uma franquia no Rio de Janeiro. 

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O deputado federal André Janones (Avante-MG) tem falado bastante sobre o caso nas redes sociais. Ele divulgou o perfil de Lemache e o endereço da franquia da rede de pizzarias Domino’s Brasil da qual o empresário é dono. Ranier Lamache nega ter xingado o cantor.