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Era tudo cana de açúcar. Até que em julho de 2013, Stefan Ketter, vice-presidente mundial de manufatura da FCA (Fiat Chrysler Automobiles), chegou ao local onde havia a plantação e resolveu implantar ali, em Goiana, Mata Norte de Pernambuco, o seu projeto mais ousado. Contra os que achavam que seria impossível – devido às dificuldades de logística e escassez de mão de obra qualificada – ele encarou o desafio. 21 meses depois, a Jeep tem sua primeira fábrica pós-fusão da Fiat com a Chrysler.

“Este foi o projeto mais complexo já feito na história da companhia, considerando o objetivo de construir não só a planta, mas também o parque de fornecedores dentro do complexo, considerando o projeto de lançar carros novos e a contingência de ter vários Stakeholders (fornecedores e investidores) – FCA, Fiat, governos, 200 fornecedores, 250 companhias integradas, várias companhias de construção. A complexidade talvez tenha sido maior do que pensávamos”, afirma Ketter, em entrevista à assessoria da empresa.

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Mas não foi nada barato encarar esse desafio. Na construção e compra de equipamentos para a montagem da fábrica, foram gastos cerca de R$ 7 bilhões, valor necessário para que as inovações que a Jeep Goiana possui fossem possíveis. A área de logística do complexo automotivo é um exemplo da nova concepção pretendida pelo empreendimento. Além dos gigantescos galpões onde são montados os carros, o local tem ainda sedes de 16 fornecedores – entre eles a Pirelli (pneus) e PMC (peças estampadas, conjuntos soldados e estruturas de bancos) – que fazem com que 40% dos componentes dos carros sejam fabricados no mesmo local.

“O investimento para o parque dos fornecedores foi superior à R$ 1 bilhão, mas isso nos coloca em contato direto com nossos parceiros e eleva ainda mais o índice de nacionalização dos veículos, além de favorecer enormemente à logística, uma vez que se precisarmos de algo não é preciso mandar buscar mais distante”, explica Denny Monti, diretor de manufatura da Jeep.

Em funcionamento, a Jeep Goiana tem capacidade de produzir 250 mil veículos por ano – 45 veículos por hora. Para isso, a fábrica conta com mais de 5.000 funcionários e 700 rôbos, além de máquinas de última geração para prensas, funilaria, pintura, montagem e testes. “ Ainda teremos um outro parque de fornecedores até o final de 2015 e após o período de chuvas iniciaremos a construção da pista de testes de velocidade de offroad, contando com cerca de 13.000 pessoas para a mão de obra”, conta Monti.

O que era um canavial virou, segundo a FCA, a mais moderna planta produtiva do grupo, incorporando os melhores conceitos adotados no mundo inteiro. O Polo Automotivo da Jeep de Goiana marca a volta da produção da marca do Brasil após mais de 30 anos.

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A Ford do Brasil anunciou ontem recall para 7.996 picapes Ranger 2013 e 2014. Defeito na abraçadeira pode provocar vazamento de combustível que pode levar a um incêndio.

Já a Chrysler do Brasil comunicou dois recalls. Um deles é para 1.044 unidades do Jeep Grand Cherokee 2014 para reprogramação do software da central eletrônica. Há riscos de perda de controle da direção. O outro é para 3.280 unidades dos modelos Town & Country 2008 a 2010, 300C 2008, Dodge Journey 2009 e 2010 e Jeep Grand Cherokee 2008. O problema nesses casos é no módulo de ignição, que pode levar a uma alteração da posição da chave durante a condução, o que gera riscos de colisões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Chrysler Group informou que o lucro líquido no segundo trimestre subiu 22% para US$ 619 milhões, impulsionado por demanda elevada por seus caminhões e veículos utilitários esportivos (SUV). A receita teve alta de 14% para US$ 20,5 bilhões no período e as vendas mundiais avançaram 12% para 723 mil.

A Chrysler reafirmou o guidance de 2014 de um lucro líquido entre US$ 2,3 bilhões e US$ 2,5 bilhões, e elevou sua previsão para embarques mundiais para 2,9 milhões, um aumento ante o total de 2,8 milhões na expectativa anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A montadora Chrysler relatou um prejuízo líquido de US$ 690 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante um lucro líquido de US$ 166 milhões no mesmo período do ano anterior. Na mesma comparação, a receita trimestral cresceu 23%, para US$ 19 bilhões, e as vendas mundiais cresceram 10%, para 621 mil unidades.

Excluindo-se os encargos, a Chrysler teria lucro líquido de US$ 486 milhões. A montadora confirmou a sua previsão de ganhos para o ano de 2014, incluindo um resultado líquido entre US$ 2,3 bilhões e US$ 2,5 bilhões e embarques mundiais de 2,8 milhões de veículos.

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O resultado do trimestre foi influenciado por despesas pontuais relacionadas com a amortização de dívidas e o pagamento de mais uma parcela do acordo de aquisição da companhia pela montadora italiana Fiat, concluído em janeiro deste ano.

Na semana passada, a Fiat reportou um prejuízo líquido 319 milhões de euros, por conta das perdas causadas por custos pontuais ligados ao pagamento para a United Auto Workers referente à compra da Chrysler e também pelos resultados ruins na Venezuela. No mesmo dia, a montadora italiana revelou um ambicioso plano de cinco anos para expansão das fábricas nos EUA e na Itália e a consolidação da icônica marca Jeep, da Chrysler, em um player verdadeiramente global.

O resultado reportado hoje é o primeiro desde que a Chrysler foi totalmente adquirida pela Fiat, criando a sétima maior fabricante de automóveis do mundo sob um novo nome, a Fiat Automobiles Chrysler. Apesar da transação, a Chrysler vai continuar a reportar seus balanços separadamente por conta de seus contratos de dívida.

O presidente da Fiat, Sergio Marchionne, também confirmou na semana passada que a nova empresa deve listar suas ações na Bolsa de Nova York ainda este ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Fiat anunciou, nesta quarta-feira (29), que não pagará dividendos este ano com o objetivo de economizar recursos após ter comprado recentemente US$ 4,35 bilhões em ações que ainda não possuía na Chrysler.

A decisão veio após a montadora italiana anunciar um forte avanço no lucro líquido do quarto trimestre por causa de créditos fiscais diferidos no valor de US$ 1,3 bilhão relacionados à aquisição da Chrysler, completada no último dia 21.

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Excluindo-se o crédito, o lucro líquido ajustado da Fiat caiu 84% nos últimos três meses do ano passado ante igual período de 2012, a 252 milhões de euros (US$ 345 milhões), com o forte aumento da receita e do lucro da Chrysler ofuscado por perdas na Europa.

Já a operação da Fiat na América Latina - no Brasil, a montadora é líder de mercado - contribuiu menos para o resultado do que um ano antes. Analistas previam lucro de 400 milhões de euros no trimestre, segundo a mediana de projeções compiladas pela própria Fiat. Fonte: Dow Jones Newswires.

O lucro da montadora norte-americana Chrysler subiu 16% no segundo trimestre deste ano, para US$ 507 milhões, de US$ 436 milhões no mesmo período do ano passado, puxado por fortes vendas nos EUA e pelo aumento da demanda por suas picapes. A receita cresceu 7%, para US$ 18 bilhões, e o lucro operacional ajustado avançou para US$ 808 milhões, de US$ 755 milhões um ano antes.

No entanto, a companhia revisou para baixo suas projeções para todo o ano e agora prevê lucro líquido entre US$ 1,7 bilhão e US$ 2,2 bilhões, em vez de US$ 2,2 bilhões conforme o esperado anteriormente.

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Os fortes resultados do segundo trimestre vieram depois de um primeiro trimestre decepcionante, no qual o lucro caiu 65% em base anual por causa dos menores embarques de automóveis e dos maiores custos do lançamento de modelos novos.

A italiana Fiat, que em 2009 resgatou a Chrysler da concordata e agora controla 58,5% da companhia, vem enfrentando dificuldades para recuperar suas operações deficitárias na Europa e está cada vez mais dependente dos bons resultados da montadora norte-americana nos EUA para fortalecer seu balanço patrimonial.

A Chrysler fechou o segundo trimestre com US$ 11,9 bilhões em caixa, cerca do mesmo montante verificado no primeiro trimestre e menor do que os US$ 12,2 bilhões registrados um ano antes. A companhia também teve encargo de US$ 151 milhões relacionados ao recall de 1,56 bilhão de modelos Jeeps antigos que os órgãos reguladores dos EUA dizem apresentar riscos aos passageiros.

Em todo o mundo, as vendas da Chrysler subiram 10% no segundo trimestre, para 660 mil unidades. No primeiro trimestre a montadora havia tido queda de 5% nas vendas globais. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Chrysler informou nesta segunda-feira, 29, que seu lucro líquido caiu 65% no primeiro trimestre, para US$ 166 milhões, ante US$ 473 milhões no mesmo período do ano passado. A receita recuou 6%, para US$ 16,4 bilhões. O resultado pior se deve à queda na fabricação de novos veículos devido à lentidão de algumas fábricas, que se preparam para iniciar a produção de novos modelos. O lucro operacional ficou em US$ 435 milhões, ante US$ 740 milhões há um ano.

A companhia, que há quatro anos emergiu de uma reestruturação de falência financiada pelo governo, tenta manter as vendas em expansão nos EUA após alguns anos de rápidos ganhos de mercado.

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A empresa fabricou 574 mil veículos no primeiro trimestre, contra 607 mil no mesmo período do ano passado. As vendas globais totalizaram 563 mil veículos, 8% a mais na mesma base de comparação. As informações são da Dow Jones.

A Fiat estuda comprar a participação que ainda não possui na Chrysler para, posteriormente, lançar nos Estados Unidos uma oferta de ações da empresa combinada, disseram fontes com conhecimento do assunto nesta quarta-feira, 24.

O plano, que faria da Chrysler uma empresa aberta pela primeira vez desde 2007, seria uma mudança de direção para o executivo-chefe da Fiat, Sergio Marchionne, que tem dito que quer evitar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

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A opção de um IPO seria interessante porque a Fiat, e as montadoras de forma geral, necessitam de grandes quantias de capital. Uma oferta nos EUA criaria uma nova fonte de financiamento para a empresa italiana, segundo as fontes.

Não está claro ainda se a Fiat continuaria listada na Europa ou se a Chrysler seria listada separadamente ou junto à montadora italiana, disseram as fontes. As informações são da Dow Jones.

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