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Tendo em mente a importância da mobilização em prol da solidariedade e da inclusão social, a UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau é uma das apoiadoras do Criança Esperança, uma iniciativa da Rede Globo em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Além do envolvimento com o projeto, a UNINASSAU e o Grupo Ser Educacional mantém ações como Circo Social, Verão Praia Limpa, Mães Produtivas, Bike Sem Fronteiras e o próprio Instituto Ser Educacional, uma entidade sem fins lucrativos do grupo.

O Criança Esperança acumula 31 anos de história e á doou R$ 320 milhões para mais de cinco mil projetos sociais, os quais atingiram cerca de quatro milhões de crianças e adolescentes. As iniciativas focam nas áreas de inclusão, esportes, educação e juventude. O valor recebido pelo projeto através de doações é depositado diretamente nas contas da UNESCO, que destina os recursos para projetos implementados no Brasil. 

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Neste sábado (19), o Crianças Esperança será transmitido pela Rede Globo com o show anual da iniciativa. Entre as atrações estão Luan Santana, Simone e Simaria, Nego do Borel, Tiago Iorc, Karol Conká, Pitty, Sandy e o ator Silvero Pereira, que irá substituir Pabllo Vittar, afastada por problemas de saúde.

Conheça alguns projetos sociais da UNINASSAU:

Circo Social

O Circo Social UNINASSAU é uma iniciativa da UNINASSAU, com realização do Instituto Ser Educacional, tendo como objetivo promover o acesso de pessoas com síndrome de Down e com deficiência intelectual a cultura e cidadania através da arte circense.No primeiro ano de execução, o projeto foi contemplado com o Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo 2013/2014, na categoria formação.

Praia Sem Barreiras

O Praia Sem Barreiras possibilita que pessoas com deficiência tenham acesso à praia. É montada uma estrutura na areia com uma esteira especial, além de cadeiras anfíbias e esteiras de acesso que levam as pessoas até o mar. A iniciativa é fruto de um esforço conjunto entre a UNINASSAU, Governo de Pernambuco e Prefeituras Municipais onde o projeto é executado. Participam do programa estudantes dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física e Turismo.

Bike Sem Barreiras

Projeto da UNINASSAU em parceria com o Instituto Ser Educacional que promove a inclusão através de bicicletas adaptadas e com o auxílio de alunos e colaboradores da Instituição. As atividades acontecem todos os domingos e feriados e conta com três tipos de bicicletas inclusivas: a HandBike, onde uma pessoa paraplégica pode pedalar com as mãos; a Bike Dupla, que possibilita que deficientes visuais pedalem acompanhados; e a The Duet, que carrega uma pessoa tetraplégica ou com deficiência múltipla, suportando até 120 quilos.

Mães Produtivas

O Projeto Mães Produtivas já beneficiou muitas mulheres com bolsas de estudo para cursos de graduação e pós-graduação EAD em sete estados do País. A ação foi idealizada pelo Grupo Ser Educacional em parceria com o Instituto Ser Educacional e a Aliança de Mães e Famílias Raras (AMAR). O intuito principal é levar a qualificação profissional para as mães que não podem frequentar aulas presenciais, pois são cuidadoras dos filhos.

Chef Social

O programa Chef Social UNINASSAU, exibido na TV Tribuna, é um concurso gastronômico realizado com os alunos do Projeto Circo Social. O concurso consistiu na preparação de refeições completas (entrada, prato principal e sobremesa), realizadas pelos alunos com a supervisão de um chef convidado. Os pratos foram avaliados por uma comissão julgadora, formada por profissionais da área gastronômica.

Termômetro dos Transplantes

O Termômetro exibe a quantidade de pessoas em lista de espera por doadores e o número de transplantes realizados a cada mês. Os totens apresentam funções distintas: um mostra vídeos acerca da conscientização e da importância que uma doação pode proporcionar a vida de outras pessoas. O outro mostra o número de pessoas na fila de espera e o número de transplantados.

Calçada Sensorial

A calçada é uma reprodução, constituída por módulos de madeira acoplados com extensão de 18 metros, que simula uma calçada real, com obstáculos comuns do dia a dia enfrentados por pedestres com alguma limitação física ou não. A ideia é conscientizar sobre os problemas de mobilidade da cidade.

Calçada Adotada

Iniciativa da UNINASSAU em parceria com a prefeitura para melhorar a mobilidade nas calçadas da cidade.

O Circo Social UNINASSAU recebeu aprovação do Ministério da Cultura (Minc) para captação de recursos pela Lei Rouanet. O projeto foi apresentado por meio do sistema Nacional de Apoio às Leis de INcentivo à Cultura (Salic) e a aprovação se deu baseada na lei federal de número 8.313/1991, conhecida por Rouanet. 

O Circo Social, aplicado no Recife, oferece a 32 jovens com Síndrome de Down e deficiência intelectual aulas gratuitas de malabares, acrobacia, equilíbrio e balé clássico. O projeto é desenvolvido desde 2014 pela parceria entre o Instituto Ser Educacional e a UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, com apoio da Companhia Brincantes de Circo, Associação Pestalozzi do Recife e Integrarte - Centro Pró-Integração, Cidadania e Arte. Além da capacitação em artes circenses e dança, os alunos atendidos e suas famílias também têm acompanhamento de profissionais e estudantes do curso de psicologia. 

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Com a captação dos novos recursos, o objetivo é ampliar para 60 o número de vagas e aumentar o número de atividades oferecidas com aulas de tecidos suspensos e trapézio. Igualmente são previstas ações para 60 representantes das famílias participantes. 

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Alinhar conhecimento prático com a teoria são algumas das propostas do projeto que está sendo realizado na Escola Pernambucana de Circo, situada no bairro da Macaxeira - Região Metropolitana do Recife. O trabalho que está sendo desenvolvido pelos canadenses, integrantes do Circo du Soleil, Emmanuel Bochud e Mariano Lopes, que articulam com vários arte-educadores as diretrizes de educação social, através da arte.

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O encontro, que encerra nesta sexta-feira (30), conta com a participação de integrantes de várias instituições de Pernambuco. Entre eles está o caruaruense, Jonathan Marinho, de 20 anos, desde os oito anos de idade vive a arte circense em uma Organização não Governamental (ONG), no Agreste do Estado. "Não escolhi o circo, ele que me escolheu. Comecei como aluno e hoje ajudo várias crianças e adolescentes em situação de risco", falou.

O artista relatou que o encontro possui uma proposta direcionada e que por isso está ajudando bastante para ele obter um conhecimento teórico até antes não percebido na prática. "Estamos tendo noção de assuntos relacionados à ética, educação popular e principalmente trabalhos sociais, que são essenciais para a nossa atuação, principalmente para o nosso reconhecimento como educador, uma vez a que a arte ainda é muito marginalizada", relatou.

O jovem Ivo Amaral, de 27 anos, tem uma história diferente. O arte-educador, que viveu até os 18 anos em abrigos, encontrou na arte circense o caminho para mudar a sua vida e a de dezenas de pessoas que frequentam a sua instituição. "Eu vim de um processo social, passei por vários abrigos e sei como é viver na vulnerabilidade social e esses encontro está sendo muito importante para o direcionamento dos nosso conhecimentos, muitos deles conhecidos apenas na prática e pela vivência", contou. Confira o vídeo com Ivo a seguir.

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O integrante do Cirque du Soleil, Emmanuel Bochud revelou que, especialmente, este grupo possui uma característica muito peculiar. "É muito interessante porque a maioria dos participantes, se não todos, possui uma vivência muito grande com a arte. Muitos deles vêm de um processo social bem latente e uma essência grande de vivência prática e próxima da realidade", identificou.

Participando também do encontro, Mariano Lopez explicou que o encontro tem como proposta formar arte-educadores que já atuam em instituições sociais, coordenando os conhecimentos adquiridos e que são aplicados de forma espontânea. Entre as atividades trabalhadas, ele destacou algumas tópicos que são avaliados durante o curso de formação, "o perfil do arte-educador, ética, resolução de conflitos e o planejamento  de oficinas são alguns deles", concluiu.

 

Esta formação é a primeira ação da Escola Pernambucana de Circo enquanto um dos quatro Centros de Referência em Formação de Educadores de Circo Social da Rede Circo do Mundo Brasil, no país. Além dele, existem a Associação Londrinense de Circo Londrina (PR), Instituição de Incentivo à Criança e ao Adolescente - ICA, em Mogi Mirim (SP) e Circo Lahêto, em Goiânia (GO).

Quem acha que o circo só é feito de piruetas está muito enganado. O universo circense é construído, principalmente, com ideais e um diálogo pedagógico, que busca não só o aprendizado da técnica, mas também desenvolvimento criativo na construção da cidadania a partir dos saberes, necessidades e potencialidades.

A parceria entre a Rede Circo do Mundo Brasil, que ainda era uma articulação, e o Cirque du Soleil teve início em 1998 e no primeiro momento foi feito uma espécie de intercâmbio de aprendizado, buscando compartilhar técnicas e ideias. No segundo momento, o grupo focou na formação de educadores. Assim, a cada ano, o Brasil recebia educadores do Cirque du Soleil, que realizavam oficinas e palestras.

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Esse projeto faz parte do chamado Circo Social, que é a construção por meio da arte circense de um diálogo pedagógico no contexto da educação popular e numa perspectiva de promoção da cidadania e de transformação social. "No circo social, buscamos trabalhar o espírito de equipe, é como se aproveitássemos o potencial mágico circense de despertar o sonho, para possibilitar aos as, crianças, adolescentes e jovens, o desejo de mudança de sua condição social", afirmou a coordenadora da Escola Pernambucana de Circo, Fátima Pontes.

 Circo o Mundo 

É um programa criado pelo Cirque du Soleil que combina técnicas circenses junto com intervenção social educacional para ajudar os jovens. Esse projeto visa ajudar estes jovens obter a sua autoconfiança de volta, fazê-los perceber seus pontos fortes e descobrir seus talentos escondidos.

Núcleo de Formação da Rede Circo do Mundo-Brasil/RCM-BR

A Rede foi criada em meados de 1999 por organizações de todo o país, buscando união em torno do conceito e a metodologia do Circo Social. Atualmente, 18 instituições compõem a Rede ao longo do Brasil. “Vimos uma forma de compartilhar experiências e aprendizado. Quando o Soleil manda os seus formadores, cada federação tem o direito de enviar um educador para participar do workshop”, disse Fátima.

A principal articuladora entre a parceria do Cirque du Soleil e os circos brasileiros, Cleia Silveira, assessora do colegiado nacional da Rede, falou sobre os benefícios da parceria. “aprender práticas de uma cultura diferente já é bom, do circo mais bem sucedido do mundo, então, é maravilhoso”.

Escola Pernambucana de Circo (EPC)

A Escola Pernambucana de Circo é uma organização não governamental criada em 1996 para trabalhar oportunidades sócio-educativas com crianças, adolescentes e jovens a partir da arte-educação através da pedagogia do circo social, com o processo de ensino focado no lúdico, na criatividade, imaginação, auto-estima, a solidariedade, a autonomia e a afetividade.

Desde 2002, a EPC trabalha na comunidade da Macaxeira, mais especificamente no bairro do Buriti, subúrbio da zona norte do Recife. Com faixa etária dos 06 aos 29 anos, tendo como grupo artístico A Trupe Circus que é o projeto de inserção profissional de adolescentes e jovens através das artes, mais especificamente o circo. 

"Frequento o circo desde os 11 anos. Comecei como aluno, vi aqui uma oportunidade de crescer e após 4 anos, fui convidado para fazer parte da Trupe Circus. Hoje, com 19, sou educador. É muito importante esse outro olhar que o circo social nos traz, é muito completo, podemos enxergar e conviver com as diferenças", comentou Italo Feitosa, educador da EPC.  

Com 18 anos de história, a escola atua com 75 alunos diariamente, de segunda a sexta-feira e possui três projetos disciplinares, dentre eles a Trupe Circus, que se apresenta dia 3 de outubro no Festival de Circo Social de Toledo, como espetáculo Um dia de circo na praia - uma aventura inusitada. 

Perspectivas

Em março deste ano aconteceu na cidade de São Paulo, um evento de formação para educadores da Rede Circo do Mundo/Brasil em parceria com o Circo du Monde, através do programa de circo social do Cirque du Soleil. A ocasião contou com a presença de 16 educadores de 16 instituições da rede nas diversas cidades do país. 

Em paralelo, ocorreu o encontro de gestores da Rede com objetivo de decidir a organização dos quatro núcleos regionais dos centros de formação. A Escola Pernambucana de Circo foi a escolhida para ser responsável pela região Nordeste. Os núcleos vão começar funcionar em 2015. 

"A nossa previsão é de que os núcleos funcionem a partir de 2015, embora não esteja confirmado. Essa inicitiva visa propor que nós mesmo da Rede façamos as palestras, e que o Cirque du Soleil apenas preste uma consultoria ao projeto. Até porque tem educadores que participaram mais de 10 anos de palestras com o Soleil, e acabaram adquirindo uma boa bagagem para realizar os próprios workshops", contou Cleia.

Atualmente, diversas organizações, nas cinco regiões do Brasil, utilizam o conceito de Circo Social, servindo como malabarismo na realidade de milhares de crianças e jovens.

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Jovens portadores de Síndrome de Down, com idades entre 14 e 25, podem participar do Projeto Circo Social UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. As inscrições seguem até esta segunda-feira (31), na Rua Betânia, 40, Derby, por trás do Bloco B da instituição de ensino.

A iniciativa pretende promover a inclusão social de adolescentes e jovens com Síndrome de Down, utilizando a arte circense, como instrumento de desenvolvimento e cidadania. O candidato deve preencher uma ficha de inscrição, acompanhado do responsável legal e entregar uma cópia de documento com foto. 

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O primeiro módulo do projeto terá duração de três meses, com oficinas de malabares, acrobacia, equilíbrio e balé clássico, acontecendo três vezes na semana. Outras informações podem ser obtidas através do telefone 3413.4611 ramal 4806.

Com informações da assessoria

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