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Três dias após o anúncio do novo bloqueio orçamentário das universidades e institutos federais, ocorrido na última segunda-feira (28), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), por meio de nota, afirmam que houve devolução do limite de empenho. 

De acordo com as entidades, o restabelecimento das verbas foi realizado às 12h desta quinta-feira (1º). "Em contato com a Subsecretaria de Planejamento Orçamentário do MEC (SPO), o presidente da Andifes, reitor Ricardo Marcelo Fonseca, foi informado sobre a devolução dos limites de empenho que haviam sido retirados na segunda-feira (28), até às 12h dessa quinta-feira (1º)", afirmou a Andifes através do comunicado.

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Com receio de uma nova tentativa de contingenciamento orçamentário até o final do governo Bolsonaro, a associação reforça que contuará "atenta aos riscos de novos cortes e bloqueios e manterá o diálogo com todos os atores necessários, no Congresso Nacional, governo, sociedade civil e com a equipe de transição do governo eleito para a construção de orçamento e políticas necessárias para a manutenção e o justo financiamento do ensino superior público".

Também através de nota, o Conif aponta que as instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tiveram o valor de R$ 122 milhões devolvidos. No entanto, a entidade salienta que o corte realizado em junho de 2022, no total de R$ 184 milhões, não foi revogado. Sobre isso, o Conif ressalta que "cabe ao Governo Federal a reversão dessa medida, com o envio de um Projeto de Lei Complementar no congresso". 

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), por meio de nota, afirma que o novo corte orçamentário, anunciado na última segunda-feira (28), lesa a manutenção dos Institutos Federais.

No comunicado, a entidade relembra que, nos últimos anos, as instituições federais tiveram perdas significativas nas verbas. Além disso, o Conif aponta que o novo contingenciamento coloca os Ifs em uma situação grave, "pois, novamente, o cancelamento deve ocorrer nos recursos destinados à manutenção das instituições. Ou seja, a assistência estudantil, bolsas de estudo, atividades de ensino, pesquisa e extensão, visitas técnicas e insumos de laboratórios, por exemplo, devem ser afetadas. Tal situação deve impactar ainda em serviços de limpeza e segurança dos campi".

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Ainda segundo a nota, em 2022, as instituições sofreram perdas orçamentárias de cerca de R$ 184 milhões. O entidade salienta que aguarda o Ministério da Educação (MEC) formalizar "o valor do corte e um posicionamento efetivo por parte do Ministério, na esperança de que esse novo indicativo não passe de um mal-entendido, ao tempo em que entende que é impossível fazer uma gestão eficiente diante de tanta instabilidade, ao prejudicar o que a Rede Federal tem de melhor - seus estudantes".

Ainda segundo a nota, em 2022, as instituições sofreram perdas orçamentárias de cerca de R$ 184 milhões. A entidade salienta que aguarda o Ministério da Educação (MEC) formalizar "o valor do corte e um posicionamento efetivo por parte do Ministério, na esperança de que esse novo indicativo não passe de um mal-entendido, ao tempo em que entende que é impossível fazer uma gestão eficiente diante de tanta instabilidade, ao prejudicar o que a Rede Federal tem de melhor - seus estudantes".

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), nesta quarta-feira (2), apresentou-se contrário à portaria 1.030 do Ministério da Educação (MEC). Polêmica, a norma exigia que instituições de ensino retomem as atividades acadêmicas presenciais em janeiro de 2021, mesmo diante da pandemia do novo coronavírus. Em nota, o Conif repudiou a proposta.

De acordo com o Conselho, a portaria vai de encontro à autonomia das instituições de ensino. A entidade entende que o cenário da Covid-19 ainda é crítico e que, qualquer volta às aulas presenciais, precisa ser pensada com muito cuidado e decido por cada universidade e instituto federal, levando em consideração as realidades de cada um.

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“A retomada das aulas presenciais deve ser realizada de forma planejada, diante de um cenário sanitário seguro, certificando a todas as unidades da Rede Federal as mesmas condições de biossegurança, que somente poderão ser fornecidas com investimento do governo para tal”, defende o Conif.

Ainda em nota, o Conif pede que a portaria seja revogada e argumenta que, desde o início da pandemia, as instituições de ensino federais estão respeitando os protocolos de segurança contra o novo coronavírus. Veja, a seguir, a nota na íntegra:

A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, composta pelos Institutos Federais, Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets) e Colégio Pedro II, sempre pautou suas ações no diálogo e transparência, em defesa da educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade, e assim tem sido sua nesse momento tão adverso da pandemia da COVID-19.

Desde o início do alastramento do novo coronavírus pelo país, as instituições da Rede têm seguido os protocolos indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde (MS) e autoridades sanitárias, levando em consideração as realidades e decretos locais, agindo com cautela e dentro dos padrões da biossegurança, de forma a preservar, acima de tudo, a vida humana.

O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) monitora, com atenção, a observância dessas orientações, e vê com grande preocupação e apreensão a publicação da Portaria nº1030, de 1º de dezembro de 2020, do Ministério da Educação (MEC), que “Dispõe sobre o retorno às aulas presenciais e sobre caráter excepcional de utilização de recursos educacionais digitais para integralização da carga horária das atividades pedagógicas enquanto durar a situação de pandemia do novo coronavírus - Covid-19”, sem nenhuma espécie de diálogo com as Instituições Federais de ensino, especialmente em meio a um novo crescimento dos casos da doença no Brasil.

Tal ato arbitrário demonstra, mais uma vez, o desrespeito ao artigo 207 da Constituição Federal e à Lei de Criação dos Institutos Federais (Lei nº 11.982/2008), que garantem autonomia administrativa, didático-pedagógica e financeira às universidades e aos institutos federais, bem como expõe a ausência do debate e da transparência, por parte do MEC, com suas autarquias educacionais.

A retomada das aulas presenciais deve ser realizada de forma planejada, diante de um cenário sanitário seguro, certificando a todas as unidades da Rede Federal as mesmas condições de biossegurança, que somente poderão ser fornecidas com investimento do governo para tal. É de conhecimento público a situação orçamentária precária da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, que tem trabalhado além do limite de seus recursos desde o ano de 2017 e, ainda, sofre com uma ameaça de corte de 16% de seu orçamento para 2021.

Diante de tal realidade, é insustentável um retorno seguro, tanto para nossos estudantes, quanto para nossos servidores. A Rede se adaptou à pandemia e tem desenvolvido, de forma remota, suas atividades, como forma de não prejudicar sua comunidade acadêmica e garantir o acesso a uma educação de qualidade à sociedade brasileira. Voltar às aulas presenciais, de forma precipitada como disposto na Portaria, seria uma irresponsabilidade com os nossos mais de um milhão de estudantes e 80 mil servidores. Dessa forma, o Conif repudia o conteúdo da Portaria 1030 e solicita sua imediata revogação, até que tenhamos garantias científicas, sanitárias e de recursos para retomada das atividades, principalmente nesse delicado momento da vida nacional.

Brasília, 02 de dezembro de 2020.

O LeiaJá enviou à assessoria de comunicação do MEC um pedido de posicionamento sobre uma possível revogação da portaria, mas, até o fechamento desta matéria, não tivemos retorno. O canal CNN informou, nesta quarta-feira, que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, decidiu revogar a portaria; o MEC, porém, ainda não se manifestou em seus canais oficiais.

Por meio de uma nota publicada na última terça-feira (12), o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) reforçou junto ao Ministério da Educação (MEC) o pedido pelo adiamento das inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, que terminam nesta sexta-feira (22). 

Segundo o conselho, a petição é tida como crucial e legítima, “ao considerarmos o atual contexto de enfrentamento da pandemia da Covid-19, que obrigou a adoção de medidas emergenciais, como o isolamento social e a suspensão das aulas, especialmente as de caráter presencial, impactando de sobremaneira o aprendizado da população mundial em idade escolar”, consta.

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Mesmo sabendo que as medidas empreendidas nas escolas como atividades remotas, extracurriculares, apoio psicológico, entre outros, o Conselho Nacional reforça que tem ciência de que muitos desses jovens são de regiões menos favorecidas do Brasil e dependem das instituições para o acesso à inclusão digital plena e/ou parcial. “Tal realidade compromete a participação no Enem, desde a inscrição à realização da prova.”

“A opção por se manter a aplicação do Exame prejudicará milhões de candidatos, dentre os quais os que integram a Rede Federal. Nesse sentido, o Conif defende o adiamento de todas as etapas do Enem 2020, em razão do surto pandêmico hodierno, para que sejam evitados danos ainda maiores aos estudantes concluintes do Ensino Médio de todo o país”, conclui.

A série de reportagens “Além da técnica: a função social dos institutos federais”, veiculada pelo LeiaJá no dia 4 de dezembro de 2018, venceu o Prêmio de Jornalismo do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). As matérias foram assinadas por Eduarda Esteves, Marília Parente e Nathan Santos, com fotografias de Chico Peixoto, Júlio Gomes e Rafael Bandeira, artes de João Lima, além dos vídeos editados por Adonis Oliveira.

O especial abordou as iniciativas dos IF’s que ajudam a transformar vidas. “Em um país que tem taxas de desigualdades absurdas e o acesso à educação ainda é precário, conhecer histórias pessoas e incluídas em instituições de ensino por projetos sociais e abordar a devida importância do retorno desses projetos para a sociedade é de emocionar. Histórias como a de José, que tive a felicidade de narrar, dão o gás que é preciso para continuar acreditando que a educação pode transformar vidas”, comemora a repórter Eduarda Esteves.

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A Comissão Julgadora do Prêmio- coordenada pelo reitor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Willian Silva de Paula- escolheu quatro vencedores nas categorias impresso, rádio, televisão e internet. Dentre os principais critérios, foram avaliados ineditismo/originalidade, criatividade, contextualização social, imparcialidade, profundidade/abrangência, relevância, linguagem, humanização e utilização de dados das reportagens. Confira a lista dos vencedores na íntegra:

Impresso:

- Reportagem: Uma década de excelência

- Veículo: Correio Brasiliense (DF)

- Autor: Thays Martins

Rádio:

- Reportagem: Abelhas do bem

- Veículo: Rádio Difusora (RS)

- Autor: Felipe Machado

Televisão:

- Reportagem: Novos sinais em Libras são criados para retratar obras históricas em Congonhas

- Veículo: TV Globo Minas (MG)

- Autores: Talita Nunes e Cristina Mara (produção); Danilo Girundi (repórter); Gláucio Nogueira (cinegrafista); Aluísio Marques (editor de texto) e Xico César (editor de Imagem)

Internet

Reportagem: Além da técnica: a função social dos institutos federais Veículo: LeiaJá (PE)

Autores: Maria Eduarda Esteves, Marília Parente, Nathan Santos

Confira as matérias da série especial:

1º) Além da técnica: a função social dos Institutos Federais

2º) Do campo ao campus: conheça a trajetória de José

3º) Sons da inclusão: grupo cria óculos 3D para cegos

4º) IFs: tecnologia assistiva a serviço da qualidade de vida

5º) Dez anos dos IF’s: uma Coreia dentro do ensino brasileiro 

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