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Um vídeo que circula na internet de policiais rodoviários estaduais prestando continência a manifestantes bolsonaristas durante um bloqueio ilegal na Rodovia Cândido Portinari (SP-334), na noite da terça-feira (1º), em França (SP), será apurado pela Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo.

O conteúdo que circula nas redes sociais e nos grupos do WhatsApp mostra quatro policiais da Polícia Militar Rodoviária de São Paulo prestando continência, enquanto os apoiadores gritam em apoio aos agentes. Em seguida, um deles parece comemorar com os manifestantes que cumprimentam os policiais. 

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Num grupo do WhatsApp usado para a comunicação da PM, um tenente informou que estava no local e que os agentes agiram dessa forma para evitar que a via fosse obstruída novamente. “Como forma de agradecimento prestamos a continência. Utilizamos de meios de negociação para evitar males e a segurança da rodovia”, afirmou.

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Em nota enviada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP), a Polícia Militar garantiu que vai apurar o caso. “A Polícia Militar esclarece que, tão logo tomou conhecimento dos fatos, acionou a Corregedoria da instituição para apuração e providências referentes ao caso”.

 

Bloqueios de rodovias

Depois da vitória de Lula (PT) nas eleições e, consequentemente, a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República, os apoiadores do atual presidente não aceitaram o resultado das urnas e iniciaram uma série de bloqueios nas rodovias de todo o País.

O assessor especial do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sargento Max Guilherme, publicou um vídeo em sua conta do Instagram dando a entender que alguns atletas que subiram no pódio das Olimpíadas de Tóquio e bateram continência estavam homenageando o chefe do Executivo.

Na publicação o sargento escreveu que "a mídia não mostra, mas nós mostramos. 'TMJ', capitão". Max também parabenizou os medalhistas. "Parabéns, vocês nos representam. Nossa Pátria em primeiro lugar".

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O ato de bater continência já é comum entre os atletas ligados às Forças Armadas brasileira e foi, frequentemente, feito nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, mas alguns bolsonaristas tentam politizar o ato como se fosse uma forma de apoio ao presidente Bolsonaro.

confira o vídeo

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Durante uma manifestação contra o Supremo Tribunal Federal (STF), ocorrida nesse domingo (17), em Araçatuba, no interior de São Paulo, um grupo que apoia o presidente Jair Bolsonaro bateu continência à réplica da Estátua da Liberdade em frente a uma loja da Havan. O principal alvo foi o ministro Gilmar Mendes.

O registro mostra o pequeno grupo em frente a uma das lojas da rede, entoando palavras de ordem. Para instigar a marcha dos manifestantes, o locutor do evento propõe: "o Gilmar Mendes tá embaixo do pezinho de vocês"; e dispara: "essa é pra você, Gilmar Mendes!".

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O proprietário da rede Luciano Hang é uma das figuras mais excêntricas aliadas à Bolsonaro. Conhecido por seu terno verde e amarelo, o empresário instalou cópias da Estátua da Liberdade em suas lojas e chegou a ser acusado de fazer campanha dentro da própria empresa. Neste mês, ele suspendeu a publicidade da Havan na TV Globo sob a alegação de não compactuar com o que considera "jornalismo ideológico"

Confira

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