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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira durante o Seminário Econômico Fiesp-Lide, que a economia brasileira tem condições de voltar a crescer até 5% entre 2013 e 2014.

O ministro separou em dois tempos a queda de 0,9% da produção industrial em maio, segundo divulgou na terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Tivemos uma notícia ruim ontem, mas quero dar uma boa notícia aqui, a de que os setores que puxaram a queda da produção para baixo já estão dando sinais de melhora. Ontem fui dormir pensando que, com o resultado ruim da produção industrial, não era um bom momento para vir aqui", disse, arrancando gargalhadas dos empresários.

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Para este ano, Mantega afirmou que é possível um crescimento de 3,5% a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) anualizado no segundo semestre de 2012. "Estou olhando para o segundo semestre, o primeiro foi fraco e no segundo semestre podemos crescer 3,5% a 4%. É claro que depende da atitude de todos", disse. Questionado sobre uma projeção para o ano, Mantega afirmou que "continuaremos lutando para ter o maior PIB possível para este ano" e que "não estou aqui para fazer projeções de PIB".

Mantega cobrou ajuda do setor empresarial, com investimentos, e dos bancos, com redução de spreads e aumento de crédito. "É preciso que o setor empresarial aumente investimentos, que o setor desperte o espírito animal e faça os investimentos, pois quem sai na frente tem vantagem", disse.

O ministro também disse que a redução do IPI para veículos, anunciada em maio, "foi um sucesso" e já se refletiu no aumento das vendas de carros no mês passado. As vendas bateram o recorde histórico para meses de junho, de acordo com dados divulgados na terça-feira pela Fenabrave, que representa os distribuidores.

Mantega lembrou que a média de vendas diárias de veículos atingiu 17 mil unidades após o anúncio da medida. Segundo a Fenabrave, a média diária de vendas antes da redução do IPI era de 13 mil veículos.

O ministro disse ainda desconhecer qualquer informação sobre demissões no setor após a medida. Por fim, afirmou que não conversou com as montadoras sobre reduções nos estoques de veículos, mas disse acreditar que eles estejam caindo.

Recado aos bancos - O ministro também aproveitou a presença do presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, para mandar ao setor bancário uma firme mensagem de que os bancos precisam reduzir os spreads. Cobrado pelos empresários, o ministro não deixou por menos e também fez cobranças.

"Concordo com o Setúbal de que o Brasil de hoje é resultado de um grande processo de reformas e que o crédito não tinha a solidez que tem hoje", ponderou Mantega. Mas ressaltou que essa solidez do crédito decorre de mudanças recentes, como a Lei de Alienação Fiduciária, da introdução na economia do crédito consignado e do destravamento do crédito imobiliário.

Dirigindo-se ao presidente do Itaú Unibanco, o ministro reconheceu que a inadimplência aumentou e que não é mais possível o crédito crescer com o mesmo ritmo que cresceu nos últimos anos, saindo de 22% do PIB para os atuais cerca de 50% do PIB. Porém, de acordo com ele, os bancos não devem reduzir as operações de concessão de crédito. "Os bancos são pró-ciclicos, mas têm de ser anticíclicos", disse Mantega. "Não é sair dando crédito, mas se reduzir o spread, a inadimplência vai cair. Quero dizer, doutor Setúbal, que o spread bancário no Brasil é muito alto", cutucou Mantega.

"Vocês têm de ganhar no volume. Dá para fazer mais", disse Mantega ao presidente do Itaú Unibanco, referindo-se à redução do spread bancário. Ainda de acordo com Mantega, os bancos têm de buscar lucros por meio de aumento de produtividade e investimentos em tecnologia. "Cada um tem a sua responsabilidade, mas o setor financeiro também", disse Mantega.

Brasília - O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (27) o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) Equipamentos, mais uma ação para evitar a queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Ao todo, serão investidos R$ 8,4 bilhões para a aquisição de equipamentos para as áreas de saúde, defesa, educação e agricultura, inclusive para atuar em municípios atingidos pela seca. A ideia é dar preferência aos produtos da indústria nacional, mesmo que os valores do mercado externo sejam menores.

“A crise europeia continua piorando e está deprimindo o crescimento da economia mundial. Em vista desse cenário, o governo brasileiro está tomando medidas de estímulo à economia para podermos ampliar os nossos investimentos, para estimular a demanda, para aumentar a confiança e para, enfim, acelerar o nosso crescimento”, explicou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante a cerimônia de anúncio do PAC Equipamentos.

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Está prevista a compra de oito mil caminhões, três mil tratores, 3.951 retroescavadeiras, 1.330 motoniveladoras, 50 perfuratrizes, 2.125 ambulâncias, mil furgões de Unidade de Odonto Móvel, além de vagões de trem, motocicletas e blindados.

A presidente Dilma Rousseff defendeu a iniciativa de as compras governamentais serem usadas para alavancar a economia, salientando que o modelo já é utilizado em vários países.“Hoje, nós tomamos mais uma iniciativa para usar o poder de compra na manutenção e aceleração do crescimento econômico. Aqui eu gostaria de ressaltar um fato. O uso de poder de compra é algo consagrado como um dos mecanismos aceitos para garantir a sustentação do crescimento econômico. Mal ou bem, foi feito em países como Estados Unidos, China”, frisou Dilma.

Em maio de 2012 a Internet no Brasil atingiu, pela primeira vez, a marca de 50 milhões de usuários ativos, segundo as métricas do Ibope Nielsen Online, desde que o instituto iniciou a medição mensal de audiência da rede, no ano de 2000. O Ibope considera usuário ativo a pessoa com 2 anos ou mais de idade que acessa a internet pelo menos uma vez no mês.

O número de usuários ativos em casa ou no local de trabalho aumentou 4,2% em maio deste ano, chegando a 50,9 milhões de pessoas. Na comparação com maio de 2011, o crescimento do número de usuários ativos foi de 11%.

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O total de pessoas com acesso em casa ou no local de trabalho chegou a 68 milhões, representando crescimento de 3% sobre o trimestre anterior e de 16% sobre o mesmo período do ano passado.

As categorias com maior crescimento proporcional do número de usuários únicos em maio foram "Ocasiões Especiais",  que reúne as páginas de interesse sazonal, com aumento mensal de 5,9%, chegando a 11,1 milhões de usuários únicos, graças à procura por sites de cartões virtuais de felicitações e de lojas de flores no Dia das Mães  e também a categoria "Casa e Moda", com evolução de 4,2%, alcançando 24 milhões de usuários.

Houve crescimento também na audiência de sites de humor e de fabricantes de produtos eletrônicos. Nos sites de humor, continuam líderes de acesso as páginas que distribuem piadas e charges em redes sociais, enquanto nos sites de eletrônicos aumentou a procura por downloads de atualizações de smartphones e de televisores.

Publicidade na internet

Segundo o AdRelevance, serviço do Ibope Nielsen Online que monitora a atividade publicitária na Internet, em maio de 2012 foram veiculadas 7.030 campanhas, volume 24% superior ao registrado em maio de 2011. O número de banners cresceu ainda mais no mesmo período, chegando a 22.880, representando aumento de 37% em um ano. O número de banners em maio de 2012 já é maior que o registrado no pico de dezembro de 2011.

Entre os anunciantes que mais aumentaram o volume de banners em maio de 2012 estavam os de comércio eletrônico, os serviços de TV por assinatura e os de ensino escolar e universitário. Os sites que mais publicaram banners em maio foram os de notícias e os de entretenimento.

Acesso em qualquer ambiente

O último número divulgado pelo Ibope sobre o acesso à internet em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas, lan houses ou outros locais) é referente ao primeiro trimestre de 2012:  82,4 milhões de pessoas.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez uma defesa vigorosa do modelo de crescimento adotado pelo governo e disse que o mercado doméstico e o crédito poderão crescer ainda por vários anos. "Acho que é um erro dizer que o modelo está exaurido. O Brasil é um dos poucos países em que o mercado de consumo consegue crescer", afirmou o ministro em entrevista a órgãos estrangeiros de imprensa.

Mantega também disse que ainda há milhões de brasileiros que podem subir para a classe média e bilhões de dólares em investimentos a fazer em áreas como infraestrutura e logística. Segundo ele, os consumidores ficaram mais cautelosos por causa da crise global, "mas eles reagem a estímulos tais como reduções de preços e de impostos". O ministro observou que boa parte da dívida do consumidor é de prazo muito curto e é paga rapidamente, e que os brasileiros poderão assumir mais dívidas à medida que os juros caiam. "O crédito está crescendo no Brasil, o que mostra que as teorias sobre uma exaustão do crédito não se sustentam", acrescentou.

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Mantega disse ainda que isenções de impostos e outros incentivos têm sido usados para contrabalançar os efeitos da crise global e que novas medidas virão somente se a situação piorar na Europa ou em outros lugares. "Não podemos ignorar a gravidade da crise internacional. A crise se intensificou. Ela não melhorou, e é claro que isso acaba tendo impacto em todo o mundo, e alguns efeitos aqui no Brasil. Acredito que adotamos medidas suficientes para dar estímulo à economia brasileira."

O ministro afirmou que não prevê novas mudanças no regime cambial e disse que a recente depreciação do real é positiva por beneficiar empresas brasileiras tanto no exterior como dentro do País. "O nível atual é muito mais confortável do que há um ano", disse Mantega. Ele também observou que o real continua a flutuar e que "não há um ponto ideal". "Não temos nenhuma nova medida no que se refere ao câmbio. Estamos apenas moderando as flutuações", acrescentou.

A expectativa do ministro é de que o crescimento se acelere no segundo semestre, em reação às medidas já adotadas pelo governo e às reduções da taxa básica de juros pelo Banco Central. "Achamos que é viável termos um crescimento maior neste ano do que no ano passado. Se você olha para os meses de maio e junho, já detecta uma recuperação em vários segmentos." As informações são da Dow Jones.

Brasília – A expectativa de analistas do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano caiu pela quinta semana seguida. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), desta vez, passou de 2,72% para 2,53%. Para 2013, houve redução de 4,5% para 4,3%. As informações constam do boletim Focus, uma pesquisa semanal do Banco Central (BC), divulgada às segundas-feiras.

A expectativa para o crescimento da produção industrial também caiu, ao passar de 1,15% para 1%, em 2012, e de 4,25% para 4,2%, no próximo ano.

A estimativa para a cotação do dólar ao final do ano permanece em R$ 1,90, em 2012, e foi ajustada de R$ 1,87 para R$ 1,88, no fim de 2013. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi mantida em US$ 20 bilhões, neste ano, e em US$ 15 bilhões, em 2013.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB também não foi alterada e ficou em 35,85%, este ano, e 34,25%, em 2013.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 68 bilhões para US$ 65,9 bilhões, este ano, e de US$ 72 bilhões para US$ 72,28 bilhões, em 2013.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) passou de US$ 55,05 bilhões para US$ 55,1 bilhões, neste ano. Para 2013, subiu de US$ 59 bilhões para US$ 59,4 bilhões.

O governo pode reduzir o esforço fiscal previsto para este ano para estimular um crescimento maior da economia. Segundo apurou a reportagem, essa possibilidade está em discussão na equipe econômica e é considerada uma espécie de plano B, caso a crise internacional se intensifique e as medidas já anunciadas de estímulo ao crédito e ao consumo sejam insuficientes para atingir o novo objetivo: crescer mais do que os 2,7% de 2011.

Tema tabu - e definido como "coisa do demônio" por alguns economistas do governo -, a hipótese de fechar as contas com saldo menor para pagamento de juros da dívida, o chamado superávit primário, ganhou espaço nas discussões. A mudança daria mais fôlego para o governo adotar medidas de estímulo, como o aumento das despesas totais (não apenas os gastos com investimentos, mas também de custeio), mesmo num cenário de desaceleração da arrecadação.

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O governo também quer abrir espaço para novas desonerações tributárias, medida que a presidente Dilma Rousseff considera fundamental para ajudar as empresas. O problema é que a arrecadação está fraca e o governo acaba tendo de recorrer, cada vez mais, às receitas extraordinárias para fechar as contas.

A equipe econômica também já aceita a hipótese de dar algum tipo de compensação aos Estados e municípios pela perda de arrecadação com as desonerações feitas com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tributo federal cuja arrecadação é compartilhada com governadores e prefeitos.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que antes era refratário à flexibilização da política fiscal, agora reconhece internamente que a medida poderá ser necessária. Ele tem insistido que, em momentos de crise, a austeridade fiscal a todo custo, como tem sido a opção na Europa, acaba sendo um entrave. A avaliação é que o Brasil está com uma política fiscal sólida e uma flexibilização não comprometerá a sua credibilidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Morgan Stanley reduziu sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China neste ano de 9% para 8,5, mas afirma que continua otimista sobre as perspectivas macroeconômica do gigante asiático. A instituição avalia que a China tem mais opções para ajustes do que outros países, com espaço, por exemplo, para a flexibilização da política monetária. Diversas instituições de investimento reduziram suas previsões de crescimento econômico da China em 2012, após a divulgação de uma série de dados fracos em abril. As informações são da Dow Jones.

O Brasil não crescerá este ano os 4,5% projetados pelo Ministério da Fazenda, admitem fontes do governo. A economia vem apresentando, nesse primeiro semestre, desempenho abaixo do esperado, por causa dos investimentos. Uma taxa pouco acima de 3% é considerada mais realista.

Técnicos acreditam que novas medidas de incentivo à economia poderão ser adotadas a partir de junho, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre. O número modesto deverá provocar reação do governo, como já indicou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele disse na quinta-feira que há espaço para a adoção de políticas que garantam um crescimento acima do registrado no ano passado (de 2,7%).

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Há, porém, quem avalie que não há motivos para ansiedade. A taxa de crescimento modesta não deverá afetar a avaliação do governo, nem a popularidade da presidente Dilma Rousseff, porque o emprego e os salários continuam em alta neste início do ano.

Além disso, é esperado que a economia esteja rodando em ritmo de crescimento de 5% a 6% no final do ano. "O Natal vai ser bom, melhor do que no ano passado", afirma um interlocutor da presidente. Mesmo que a média do ano termine pequena, em torno de 3%, a "sensação térmica" no período eleitoral e no final do ano será próxima de 5%.

A virada do meio do ano ocorrerá por causa de medidas já adotadas pelo governo. O corte dos juros e os incentivos do Plano Brasil Maior deverão mostrar seus efeitos, inclusive sobre o que foi mal no início deste ano, que são os investimentos. Se é o caso de adotar medidas adicionais ou não, é algo em avaliação. Haverá, além disso, a recuperação das operações de crédito, que estiveram fracas como reflexo do nível de atividade.

O grande limitador para novos estímulos ao crescimento é a política fiscal. Mais desonerações só deverão ocorrer se a arrecadação de impostos se mostrar mais forte do que o esperado ou se as despesas ficarem abaixo do previsto. Além disso, devem ser feitos ajustes na Medida Provisória 563, que lista os setores que terão desoneração da folha de salários a partir do segundo semestre.

O governo já concordou, por exemplo, em ampliar a lista de segmentos do setor de bens de capital incluídos na desoneração. Outros setores deverão ser beneficiados, de forma que a conta de perda de arrecadação ainda vai aumentar. É pela falta de espaço fiscal que o governo hesita em reduzir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre operações de crédito. A arrecadação do tributo é importante para cumprir a meta fiscal.

Entre as medidas de estímulo, especula-se que o Banco Central pode liberar recursos dos depósitos compulsórios para facilitar o crédito. Porém, como os bancos públicos e privados acabaram de baixar o custo de suas operações - o que teria, na prática, efeito semelhante à liberação do compulsório - a tendência é aguardar.

Inflação

Mesmo a recente alta do dólar não deverá afetar a recuperação esperada para o segundo semestre. A avaliação no governo é que o impacto sobre os preços é pequeno. "O câmbio é só um dos componentes da inflação", observa uma fonte. Enquanto o dólar caro puxa os preços para cima, a atividade fraca os puxa para baixo. Noves fora, a decisão é do Banco Central. Todo esse cenário econômico depende, porém, do que ocorrer na economia internacional. O acirramento da crise europeia é acompanhado com atenção pela equipe de governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A economia da China vai atingir um piso no segundo trimestre e crescer a um ritmo "razoável" de 8,5% em 2012, de acordo com o economista-chefe do Centro de Informação Estatal, Fan Jianping. Em discurso neste sábado, ele disse que o Banco do Povo da China (banco central do país) deve reduzir a exigência de reservas em 1 ponto porcentual no primeiro semestre do ano.

Fan acrescentou que os preços das propriedades na China não foram completamente ajustados e que o governo não vai amenizar restrições de empréstimos e limites de compra. O Índice de Preços ao Consumidor deve subir 3,6% no primeiro semestre e provavelmente 3,5% no ano, segundo Fan. As informações são da Dow Jones.

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A crise financeira internacional ainda não foi totalmente superada e caminho para a recuperação econômica global continua repleto de obstáculos, advertiu neste domingo o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, em visita à Alemanha. Na avaliação de Wen, os países do mundo deveriam priorizar o crescimento da economia real. O chefe de governo chinês observou que em diversos países a economia virtual cresceu demais.

Durante discurso na cidade alemã de Hannover, Wen disse que a China promoverá a industrialização, a urbanização e a modernização da agricultura, estabelecendo fundações sólidas para o crescimento econômico.

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A Alemanha é a segunda escala de um giro de Wen pela Europa. Ele visitou antes a Islândia. Depois de encerrar a visita à Alemanha, Wen seguirá para a Suécia e para a Polônia. As informações são da Dow Jones.

O conselho político do Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou neste sábado para os riscos das reduções orçamentárias na Europa e em outros países desenvolvidos. Estes cortes podem limitar o crescimento econômico considerado vital para que cumpram suas obrigações de endividamento, afirmou o presidente do comitê de direção política do FMI, Tharman Shanmugaratnam, que também é ministro de Finanças de Cingapura.

"Tudo o que fazemos deve apoiar a consolidação fiscal no médio prazo, especialmente em economias avançadas", disse Shanmugaratnam, depois de reunião de ministros de Finanças. Ele acrescentou que houve um amplo consenso no Comitê Monetário e Financeiro Internacional de que é "crítico" para muitas economias avançadas retomar os níveis de crescimento normais assim que possível, dentro de dois ou três anos. "Se não recuperarmos (o PIB doméstico) em seus níveis potenciais, a sustentabilidade fiscal também não é possível", comentou o presidente do conselho. As informações são da Dow Jones.

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A economia da China deve crescer mais lentamente este ano do que os 8,4% previstos anteriormente pelo Banco Mundial, disse, nesta sexta-feira, Bert Hofman, economista-chefe da agência multilateral para o Leste Asiático e Pacífico da instituição.

"Ele provavelmente vai ser um pouco menor, uma vez que o abrandamento (da economia) na China está acontecendo mais rapidamente do que esperávamos", disse Hofman durante conferência em Cingapura.

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Para este ano, a economia do Leste Asiático deve crescer entre 7,5% e 7,8% - em um ritmo mais lento do que os 8,2% de 2011, completou o economista. As informações são da Dow Jones.

O crescimento econômico do Chile ficará aquém da meta do governo neste ano e a inflação retrocedeu, afirmou hoje o ministro das Finanças do país. O crescimento do Chile "ficará abaixo de 6%" em 2012 pela primeira vez em três anos, em meio a condições internacionais "bastante adversas", afirmou Felipe Larrain a repórteres, em uma conferência organizada pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF), no âmbito do encontro do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo).

"Vamos continuar com o objetivo de 6% mas, considerando o cenário internacional, essa é uma meta mais ambiciosa", disse Larrain. O ministro destacou que o banco central do país é "independente" e decidirá sozinho se deve "intervir" para sustentar o crescimento. Mas ele afirmou que "a economia desacelerou e que a inflação retrocedeu no primeiro mês do ano".

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A inflação ao consumidor acelerou 4,2% nos 12 meses até o fim de janeiro, e o banco central estima que a alta de preços encerrará 2012 a 2,7%, avançando para 3% até o fim de 2013. A meta do banco central é de inflação de 3%, com tolerância de um ponto porcentual para mais ou para menos. As informações são da Dow Jones.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira (14) que o governo vai perseguir em 2012 um crescimento de 4,5%. "Antes tínhamos dito que, se a crise fosse solucionada, o crescimento seria de 5%. Mas se persistir (a crise), o crescimento será de 4%. Decidimos que 4,5% seja uma margem adequada para perseguirmos em 2012", afirmou Mantega em entrevista depois da reunião do Conselho Político, no Palácio do Planalto.

Com relação aos investimentos, Mantega disse que eles deverão crescer mais que 10% neste ano. "Em 2012 vamos crescer mais que em 2011", afirmou. "O investimento será o principal instrumento para dinamização do crescimento em 2012".

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Segundo Mantega, apesar do ano eleitoral, não haverá estímulo para gastos."O governo não se pauta por ano eleitoral. Sobre sua permanência no cargo, Mantega disse que continua trabalhando. "Continuarei remando como tenho remado".

Rio de Janeiro – O crescimento de 0,3% da produção da indústria brasileira em 2011 foi influenciado pela alta em 15 das 27 atividades industriais. As maiores contribuições vieram dos veículos automotores, que cresceram 2,4%, e outros equipamentos de transporte, que subiram 8%.

As indústrias extrativas (com alta de 2,1%), de minerais não metálicos (3,2%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalares (11,4%), produtos de metal (2,6%) e fumo (13,4%) também tiveram forte influência para o resultado global da indústria em 2011.

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Por outro lado, os recuos na produção têxtil (-14,9%), de outros produtos químicos (-2,1%), calçados e artigos de couro (-10,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,7%) impediram uma taxa de crescimento maior.

O ano de 2011 teve um crescimento bem inferior ao registrado no ano anterior, que havia sido de 10,5%. Segundo o IBGE, o crescimento da indústria no ano passado foi ancorado no desempenho do primeiro semestre, que apresentou aumento de 1,7% na produção, enquanto o segundo semestre teve uma queda de 1%.

 

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou hoje que, em razão dos riscos criados pela crise da dívida na Europa, o Fundo está rebaixando suas previsões de crescimento para boa parte do mundo, inclusive os países emergentes, que têm ajudado a guiar a expansão econômica, como Ásia e América Latina.

"Mesmo essas previsões mais baixas presumem um caminho político construtivo que, de forma nenhuma, está garantido", disse Lagarde. O FMI deve divulgar amanhã as atualizações para seu Relatório de Perspectiva Econômica Global, Monitoração Fiscal e Estabilidade Financeira.

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Em relação à Europa, Lagarde afirmou que o FMI vê um "risco considerável" de que a inflação cairá bem abaixo da meta no ano que vem, elevando as dívidas públicas e prejudicando ainda mais o crescimento. Assim, novas medidas de afrouxamento monetário, no tempo adequado, serão importantes para reduzir tais riscos.

Ao aumentar seus mecanismos de proteção contra choques financeiros, a Europa também será capaz de ajudar os bancos da região a elevar seus níveis de capital sem reduzir os empréstimos. Como parte dos projetos de integração no continente, Lagarde disse que a união monetária precisa receber suporte de uma integração financeira, por meio de uma supervisão unificada, uma única autoridade para regulamentação bancária e um único fundo de seguros de depósitos.

Lagarde também afirmou que a Europa pode se financiar por conta própria, por meio de eurobônus ou um fundo de resgate de dívidas. "Um acordo político sobre um bônus conjunto para escorar o compartilhamento de risco ajudaria a convencer os mercados da viabilidade futura da união monetária e econômica europeia".

A economia mundial enfrentará um colapso parecido com o do período da Grande Depressão na demanda, se a Europa não agir rapidamente para aumentar de forma dramática o tamanho da sua proteção contra a crise da dívida, implementar políticas pró-crescimento e integrar ainda mais a zona do euro, afirmou também a diretora-gerente do FMI. "Trata-se de evitar o momento de 1930, no qual a inércia, insularidade e ideologia rígida se juntam para causar um colapso da demanda global", afirmou Lagarde. As informações são da Dow Jones.

A Organização das Nações Unidas (ONU) reduziu para 2,7% sua previsão para o crescimento do Brasil em 2012. Em relatório sobre a economia mundial, a entidade alerta que, após dois anos de "recuperação anêmica e recuperação desigual", por causa da crise financeira, a economia global "está à beira de outra grande recessão". Em relatório divulgado em meados do ano passado, a previsão da ONU para crescimento do Brasil em 2012 era de 5,3%. O corte na previsão para o País foi, portanto, de quase a metade da estimativa anterior.

As mais recentes previsões constam do relatório World Economic Situation and Prospects 2012 (Situação Econômica Mundial e Perspectivas), desenvolvido pelo Departamento de Temas Econômicos e Sociais, pela Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) e pelas cinco comissões regionais da ONU.

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No texto, a ONU aponta que "as economias em desenvolvimento e economias em transição" devem seguir como motor para o crescimento mundial, crescendo em média 5,6% em 2012 e 5,9% em 2013. Apesar disso, o documento destaca que essas nações seguem vulneráveis às condições econômicas dos países desenvolvidos. "A partir do segundo trimestre de 2011, o crescimento econômico na maioria dos países desenvolvidos e nas economias em transição começou a desacelerar notavelmente, para um nível de 5,9% para este ano", destaca o texto.

Para a América Latina, a previsão para 2012 é de crescimento de 3,6%, e de 4,5% no ano seguinte. No caso do Brasil, a previsão para 2013 é de alta de 3,8% no PIB.

O documento destaca que, entre as principais nações em desenvolvimento, China e Índia devem permanecer com PIBs robustos, mas desacelerando. "Na China, o crescimento desacelerou de 10,4% em 2010 para 9,3% em 2011, e a projeção é que reduza mais para abaixo de 9% em 2012-2013. A economia da Índia é esperada para expandir entre 7,7% e 7,9% em 2012-2013, uma redução dos 9,0% em 2010", afirma o texto.

"Brasil e México devem sofrer desacelerações econômicas mais visíveis", afirma o documento, citando que o avanço no PIB do País já foi reduzido pela metade em 2011, para 3,7%, após uma forte alta de 7,5% em 2010, e deve desacelerar mais para 2,7% em 2012. No caso mexicano, a economia desacelerou para 3,8% de aumento no PIB em 2011 e deve desacelerar mais, para 2,5%, em 2012.

A desaceleração do crescimento econômico da China não é uma coisa ruim, noticiou nesta segunda-feira o "Diário do Povo", citando Li Deshui, diretor-adjunto da Conferência de Política Consultiva do Povo Chinês.

Não devemos pensar que um crescimento de dois dígitos é normal, disse o diretor chinês, segundo o jornal. Li apontou a dificuldade de os recursos domésticos suportarem uma alta taxa de crescimento - que, segundo ele, também não é benéfica para a reestruturação econômica do país.

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Nos primeiros três trimestres do ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 9,7%, 9,5% e 9,1%, respectivamente. Li disse que a China precisa ser capaz de crescer a um ritmo estável e rápido, diante das perspectivas para o consumo interno, investimentos e exportações.

O diretor afirmou, ainda, que o crescimento de investimentos em ativos fixos em 2012 "não será menor" do que o nível aplicado no ano passado, dando como exemplos os investimentos de infraestrutura em redes de eletricidade.

Apesar das perspectivas negativas de exportação para este ano, Li disse que a China será capaz de manter o crescimento dos embarques. De acordo com ele, o país ainda tem uma vantagem competitiva na exportação de bens elétricos e de necessidade diária. As informações são da Dow Jones. (Roberto Carlos dos Santos)

Acuada pela crise, pelo câmbio desfavorável e pela forte concorrência dos importados, a indústria brasileira crescerá menos do que o Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, segundo estima a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Assim, deverá ser repetida a performance de 2011, quando o setor manufatureiro também teve uma expansão mais fraca do que a média da economia.

O movimento de "encolhimento" da indústria na composição do PIB coincide com um desempenho mais robusto do setor de serviços. Está em curso, portanto, uma mudança no perfil da economia brasileira.

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Segundo a CNI, a indústria de deverá crescer apenas 1,8% em 2011 e os serviços, 3%, ante um aumento do PIB de 2,8%. Para 2012, a estimativa é que o setor industrial tenha uma expansão de 2,3%, para uma alta do PIB de 3% e uma expansão de 3,3% nos serviços.

"A indústria tem perdido seu papel mais dinâmico na economia, mas ela tem de voltar a ser o centro do crescimento", defendeu o gerente executivo do núcleo de Política Econômica da entidade, Flávio Castelo Branco. Ele observou que, quando a indústria foi o principal motor da economia, o Brasil cresceu mais do que a média mundial. No momento em que o consumo passa a ser o principal elemento, com expansão dos serviços, a situação se inverte.

Isso ocorre, segundo explicou, porque o setor de serviços tem baixa produtividade e, por isso, menos condições de alavancar o crescimento. "O Brasil ainda não completou seu ciclo, não pode se tornar uma economia pós-industrial." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 Brasília – O número de desempregados na França cresceu pelo sétimo mês consecutivo e é 5,2% maior que o registrado no mesmo período de 2010. O número de desocupados de novembro foi o pior dos últimos 12 anos e chegou, segundo o Ministério do Trabalho do país, a 2,8 milhões de pessoas – uma elevação de 1,1% em comparação a outubro,  representando quase 30 mil pessoas a mais em busca de emprego.

Com um aumento de 2,2% em comparação a outubro, o desemprego cresceu duas vezes mais entre os jovens com menos de 25 anos. Os adultos que têm entre 25 e 49 anos fazem parte do grupo de desempregados que menos cresceu  - 0,7% em novembro e um aumento de 2,9% em todo o ano de 2011.

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Os trabalhadores acima de 50 anos também estão entre os mais atingidos pela crise econômica. Nesta faixa etária houve um aumento de 1,5% no número de desempregados em novembro de 2011 e 15,4% em comparação com o mesmo período no ano passado.

A agência francesa de emprego, o Pôle Emploi, registrou elevação no número de ofertas de trabalho em 14,8% neste ano. Mas as previsões para 2012 são sombrias. Segundo o Instituto Francês de Estatísticas e Estudos Econômicos, o Insee, a taxa de desemprego na França pode chegar a 10% em junho do próximo ano.

 

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