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A exposição “Retrato: substantivo feminino” é um projeto de criação coletiva em foto e vídeo idealizado por Laura Tamiana e Tatiana Devos Gentile. Exibida em Condado entre 28 de fevereiro e 2 de março, a exposição aporta em três diferentes lugares do Recife nos dias 8,9 e 10 de março. Fazem parte do projeto 25 mulheres, de 13 a 95 anos, do Cavalo Marinho (PE), Reinado (MG) e Batuque de Umbigada (SP).

Laura e Tatiana trabalham com mulheres ligadas a tradições culturais no Brasil de diferentes gerações, desde 2009. Do encontro, elas confeccionarem retratos, que são exibidos como intervenções urbanas. O projeto nasceu em Pernambuco, durante uma residência artística proposta pelas artistas a mulheres ligadas à tradição do Cavalo Marinho, em Condado, na Zona da Mata Norte. O projeto ganhou cresceu e ganhou a estrada: foram realizadas mais duas residências com mulheres ligadas a outras tradições culturais, uma exposição no SESC SP, um grande encontro entre todas as mulheres envolvidas, intervenções em diversas cidades no Brasil e também na França. 

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A intervenção é composta de fotografias em diferentes formatos (monóculos, tecidos impressos); vídeo-retratos de cada integrante, exibidos em um dispositivo em forma de “caixinha”, para visualização individual; correspondências em vídeo trocadas pelas integrantes de um local a outro do país. As artistas propuseram que as mulheres realizassem os retratos em foto e vídeo através da ideia de uma “caixinha pessoal”, uma caixinha a qual se guardam as coisas mais preciosas, um objeto da infância, uma carta, um retrato. O interesse das artistas é descobrir e revelar como mulheres de diferentes universos e de diferentes gerações se ligam por fios comuns, costurados cuidadosamente a partir de possíveis encontros.



Serviço

Retrato: substantivo feminino

Sexta (8), das 16h as 21h, em frente ao bar do Seu Vital (Igreja do Poço da Panela)

Sábado (9), das 8h as 13h, em frente ao Mercado de São José (Praça Dom Vital – São José)

Domingo (10), das 16h as 20h, na Praça do Arsenal (Bairro do Recife)

 

A famosa Fazenda Macuca, localizada no Distrito de Poço Comprido, Município de Correntes, no Agreste de Pernambuco, promove, entre os dias 22 e 24 de fevereiro, a festa Brinquedo Popular da Macuca. Na sexta-feira (22), a festa começa às 20h. No sábado às 17h e no domingo às 11h.

O evento une vários ritmos e brinquedos da cultura popular. Poesia, coco, reisado, forró de rabeca e Djs contribuem para a animação da festa. O encerramento das festividades será marcado pelo Cortejo do Boi da Macuca. A fazenda disponiliza area para quem desejar acampar, com o valor de R$ 15 a diária.

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O Boi da Macuca, grupo de cultura popular, surgiu em 1989 na Fazenda Macuca. Nascido da imaginação de Zé da Macuca, geólogo que abandonou carreira no grupo João Santos para ocupar o espaço geográfico herdado de seu pai, foi aprender a cuidar da terra e do gado, mas descobriu a existência de um boi mítico, presente na imaginação das pessoa. O boi da Macuca é uma expressão brincante e irreverente que tem em seus componentes os elementos vivos da cultura local.

Dentre os ritmos mais usados estão o aboio, a toada de gado, o samba de coco, o forró e o arrastapé, ligados à cultura de raiz. O Boi da macuca se apresenta anualmente nas ladeiras de Olinda e no Recife Antigo durante o carnaval.

Confira a programação da festa durante o final de semana:

Sexta-feira (22), às 20h

Roda de Poesia e Viola

Alexandre Revoredo (Garanhuns)

Edu (Caruaru)

Grala Nascimento (Canhotinho)

Coletivo Tear (Garanhuns)

Poetas de Quinta (Caruaru)

Ícaro tenório e convidados (Recife)

Discotecagem de Cultura Popular com DJ Paulo Pezão (Garanhus),

DJ Pôs (Recife) e DJ Fernanda Limão (Garanhuns)

Sábado (23), às 17h

Reisado das Caraíbas (Arcoverde)

Boi Marinho (Recife)

Coco Raízes de Arcoverde (Arcoverde)

Alverone e a Rabeca Brilhante (Arcoverde)

Coco Verde e Melancia (Recife)

Zeca do Rolete (Olinda)

Domingo (24), às 11h

Coco de Santa Luzia (Caetés)

Cultura Urbana (Arcoverde)

Gonzaga de Garanhuns (Garanhuns)

Cortejo do Boi da Macuca

Serviço

Brinquedo Popular da Macuca

22 a 24 de fevereiro

Fazenda Macuca (Correntes-PE)

R$ 10 ( sexta e domingo) | R$ 15 (sábado)

A partir da próxima sexta-feira (6) até o dia 15 de julho, o Centro de Convenções, em Olinda, recebe a 13ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte). São 29 mil metros quadrados destinados para a Feira, que conta com artesãos de todo Brasil, entre eles 257 de artistas pernambucanos e mais de 40 países. A novidade desta edição são os estandes da Áustria, Camboja, Catar, Congo, Líbia e Turcomensitão, que participam pela primeira vez do evento.

A decoração de toda a Feira foi inspirada, este ano, no Sertão de Luiz Gonzaga. Em memória ao centenário do Rei do Baião, a 13ª Fenearte também reservou 120 metros quadrados para a exposição de painéis, exibições de shows e obras do Mestre Lua que serão reproduzidas em TVs, além de uma réplica de Gonzagão em tamanho real. Oito praças de descanso foram pensadas a partir de referências da música do Rei do Baião. Outra novidade é uma brincadeira virtual, que promete transformar os visitantes no Mestre Lua, através de dois monitores de LCD, que sensíveis ao toque combinam as tecnologias de reconhecimento facial e realidade aumentada.

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A arte indígena também ganhou espaço próprio para mostrar sua cultura, arte e culinária. Participam da Feira as etnias Fulni-ô (Águas Belas), Xucuru (Pesqueira), Pankararu (Tacaratu e Petrolândia) Kambiwá (Ibimirim, Inajá, Floresta e Garanhuns), Pataxó (Bahia) e Potiguar (Rio Grande do Norte). Como nas edições anteriores, a moda marca presença mais uma vez no evento. Todos os dias haverá desfiles, das 18h às 19h, que irão explorar a estética do couro com peças inspiradas no vaqueiro nordestino. Nomes como Ricardo de Castro, Manu & Paulo Medeiros e Meninas do Olhos apresentam suas coleções.

Este ano, 30 ruas serão ocupadas com espaços de comida artesanais e comidas prontas dentro do pavilhão, além de 2 mil metros quadrados fora do pavilhão reservados como praça de alimentação . A parceria da organização do evento com a Associação de Bares e Restaurantes promete trazer uma estrutura melhor para os visitantes.

O acesso à Feira estará sendo feito pela Av. Agamenon Magalhães, em frente ao Chevrollet Hall. A Avenida Professor Andrade Bezerra, que dá continuidade à Estrada de Belém deixará de ser entrada e saída e será apenas saída de carros. Mais uma vez, haverá vans fazendo o translado do Shopping Tacaruna para o Centro de Convenções durante o horário de funcionamento da Fenearte, além de mais de 500 vagas na Fábrica Tacaruna.

A 13ª Fenearte promete movimentar R$ 36 milhões em negócios e espera um publico de 295 mil pessoas. Os visitantes também poderão conferir mais de 60 shows de cultura popular durante os dez dias da Feira. Confira a programação artística no site do evento.

Em comemoração a um ano do Casarão Peleja, grupo que atua com um trabalho de pesquisa de linguagem cênica que dialoga com elementos da cultura popular, da dança contemporânea e do teatro físico desde 2002, a Casa Mecane recebe três espetáculos de dança durante este fim de semana.

Na sexta-feira (2 ) será a estréia do solo de dança contemporânea de Carolina Laranjeira, intitulado Cordões (foto), que excepcionalmente será gratuito. No sábado e domingo (3 e 4), haverá reapresentação do solo Cordões e em seguida a apresentação do solo Guarda sonhos, da bailarina Tainá Barreto, dessa vez com ingressos custando R$10. Os espetáculos acontecem às 20h, na Casa Mecane, que fica na Av. Visconde de Suassuna, nº 338, Santo Amaro, Recife.

Entrevista com o artista paraibano Jessier Quirino, que fala sobre seu novo espetáculo e sobre a sua carreira.

A entrevista foi produzida pelo programa Classificação Livre.

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