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O julgamento do pedido de habeas corpus da ex-chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba Virgínia Soares de Souza, que estava previsto para esta quinta-feira, deve ocorrer somente na próxima semana. O pedido de liberação de Virgínia, que está presa desde o dia 19, sob as acusações de homicídio qualificado e formação de quadrilha, permanece na Justiça à espera de um parecer. De acordo com o advogado dela, Elias Mattar Assad, é necessário aguardar a manifestação da Procuradoria.

"A 1.ª Câmara do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) é a que tem competência para julgar habeas corpus dessa natureza. Para ele ser julgado, precisa de um breve parecer da Procuradoria, e o habeas corpus da dra. Virgínia está hoje nas mãos da Procuradoria, dentro do prazo para emitir seu parecer. Logo, não vai ter julgamento hoje (esta quinta-feira) por falta desse parecer. Esperamos que, na próxima quinta-feira (14), tenhamos todos os componentes para julgar esse pedido."

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Além de Virgínia, os médicos Edson Anselmo, Anderson de Freitas e Lais Groff e a enfermeira Maria Israela Bocato também estão presos. Já a médica Krissia Wallbach foi indiciada, mas permanece em liberdade. O inquérito foi entregue pela delegada Paula Brisola, do Núcleo de Repressão ao Crime Contra a Saúde (Nucrisa) ao Ministério Público (MP) na segunda-feira (04). O MP deve pronunciar-se na segunda-feira (11), quando decidirá se oferece ou não denúncia contra a ex-chefe da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba.

A delegada do Núcleo de Repressão ao Crime Contra a Saúde (Nucrisa), Paula Brisola, entrega nesta segunda-feira ao Ministério Público do Paraná, em Curitiba, o inquérito policial sobre as mortes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico. No dia 19 de fevereiro, a chefe do setor, Virgínia Soares de Souza, foi presa sob a acusação de homicídio qualificado. Ela é suspeita de provocar a antecipação da morte de pacientes. O Ministério Público terá até cinco dias para oferecer a denúncia, pedir novas diligências ou arquivar o processo.

Já o advogado da médica, Elias Mattar Assad, vai entregar ao juiz Pedro Corat, da Vara de Inquéritos, um memorial com uma lista de erros, segundo Assad, ocorridos durante as investigações. "Este documento é um instrumento da defesa, em que mostramos alguns problemas ocorridos."

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Entre essas falhas estão, segundo a defesa, interpretações erradas de frases gravadas na UTI, problemas de transcrições das interceptações telefônicas, além de falta de peritos nas análises relativas às questões médicas. "O que está se julgando não é apenas uma médica, mas sim a medicina. É a medicina que está no banco dos réus", disse o advogado.

Acusada de antecipar a morte de pacientes, Virgínia também é suspeita de mandar desligar os aparelhos que mantinham o paciente Ivo Spitzner vivo. Em uma conversa interceptada, ela fala para uma pessoa não identificada: "O próximo que vamos desligar é o Ivo". O paciente morreu dois dias depois.

Segundo a defesa, o trecho da conversa está fora de contexto. O paciente, segundo Assad, havia sofrido uma descarga elétrica de alta tensão e precisou ter os braços e as pernas amputados, ficando apenas com o tronco, que também apresentava queimaduras graves. A morte de Spitzner era esperada, segundo a defesa de Virgínia. "Quando ela fala sobre ‘desligar o aparelho’, se refere a uma situação na qual estava clara a falta de chances de sobrevivência", afirmou Assad.

Além do prontuário de Spitzner, também estão com a polícia os registros de Paulo José da Silva, Pedro Henrique Nascimento, André Luis Faustino e Luiz Antônio Propst, mortos entre os dias 24 e 28 de janeiro deste ano.

A investigação começou em março do ano passado, quando denúncias anônimas chegaram à Ouvidoria do Estado do Paraná, que as repassou ao Ministério Público. Além de Virgínia, estão presos os médicos Edson Alsemo, Anderson Freitas e Laís Groff e Maria Israelita Bocato.

"As denúncias foram caluniosas e a partir delas as outras foram feitas por inércia. Não há materialidade para existência de algum crime e, além disso, ao conversarmos com outros médicos intensivistas, algumas declarações mostram pessoas que não estão habituadas com as linguagens usadas em UTIs de todo o País", disse Assad. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As transcrições de gravações feitas pela polícia do Paraná na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba (PR), que resultaram na prisão da médica Virgínia Soares de Souza, no dia 19, sob a acusação de homicídio qualificado, mostram um diálogo em que ela afirma que está com "a cabeça tranquila para assassinar". Ontem à noite ela foi transferida para a Penitenciária Feminina de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.

Segundo o inquérito, às 15h29 de 24 de janeiro, Virgínia conversa com um médico chamado Rodolfo e depois de avaliar as condições clínicas fala: "Nós estamos com a cabeça bem tranquila pra assassinar, pra tudo, né?". O advogado de defesa de Virgínia, Elias Assad, desqualifica o teor das gravações e alega que elas "estão fora de contexto e algumas estão sendo mal interpretadas".

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"Com certeza foi em um momento de descompressão, quando ela, envolvida no salvamento de outra pessoas, muitas vezes ouve desabafos e agressões verbais de familiares e depois fala dessa forma com seus colegas de trabalho", diz o advogado.

Outra frase atribuída a Virgínia, supostamente gravada também no dia 24, é "quero desentulhar essa UTI que tá me dando coceira", seguida de uma risada. Ela teria sido falada após o comentário de um médico, de nome Anderson - o anestesista Anderson de Freitas foi preso no final de semana, mas não há confirmação de que tenha sido ele o autor da frase.

Na quarta-feira (27), em nota, a polícia negou que as gravações tenham sido feitas por agente infiltrado na UTI. "Havia essa possibilidade, mas optou-se por fazer apenas a interceptação telefônica dos ramais da UTI e nos celulares. Não houve agente policial."

Habeas corpus

A transferência de Virgínia aconteceu no dia em que seu requereu um habeas corpus ao Tribunal de Justiça do Paraná. Segundo ele, essa transferência é uma represália à forma como a defesa vem agindo. "O que estão fazendo, não dando acesso às informações, beira o fascismo. Além disso, Virgínia é uma pessoa com nível superior e precisaria estar em uma condição especial, conforme a lei." A polícia não se pronunciou.

A defesa da médica deve pedir a prisão da delegada do Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), Paula Brisola, caso ela descumpra uma nova ordem judicial expedida no final da tarde e não entregue a íntegra do inquérito.

Os prontuários dos pacientes Ivo Spitzner, Paulo José da Silva, Pedro Henrique Nascimento, André Luis Faustino e Luiz Antônio Propst, que morreram entre s 24 e 28 de janeiro e cujas mortes culminaram no pedido de prisão da médica, ainda estão com a polícia, sem acesso aos advogados.

Em seu depoimento, o anestesista Edison Anselmo da Silva negou envolvimento com supostos crimes ocorridos na UTI, assim como a enfermeira Laís da Rosa Groff. Ela disse que todos os movimentos na UTI eram monitorados. "Qualquer procedimento, seja por telefone ou por prescrição, é feito por meio de prescrição médica."

Questionada sobre se realizou abertura de gotejamento para acelerar medicação de pacientes, respondeu que não, pois era realizado seguindo prescrição médica.

Em sua defesa, Virgínia negou, durante interrogatório, que tenha provocado intencionalmente a morte de pacientes. "A denúncia ocorreu por mau entendimento dos próprios componentes da equipe não familiarizados com os procedimentos da UTI", diz o inquérito. Na semana passada, colegas da médica saíram em sua defesa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A médica Virgínia Soares de Souza, acusada de homicídio qualificado pela suspeita de ordenar a antecipação de mortes de pacientes na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba (PR), e que estava presa no Centro de Triagem, em Curitiba (PR), foi transferida, no início da noite desta quarta-feira, para a Penitenciária Feminina de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, sob ordem da cúpula de segurança do Estado.

Ela estava detida desde o dia 19 deste mês. A transferência de Virgínia aconteceu no mesmo dia em que o advogado de defesa, Elias Mattar Assad, requereu um "habeas corpus" de sua cliente junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).

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Segundo Assad, essa transferência é uma represália à forma como a defesa de Virgínia vem agindo no caso, e é ilegal. "O que estão fazendo, não dando acesso às informações, beira o fascismo. Além disso, Virgínia é uma pessoa com nível superior e precisaria estar em uma condição especial, conforme a lei", afirmou. A polícia não se pronunciou.

A suspeita contra a médica Virgínia Soares de Souza, presa no último dia 19 sob a acusação de homicídio qualificado quando atuava na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba, foi reforçada nesta terça-feira (26). O presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol), Kiyoshi Hattanda, afirmou, durante encontro com jornalistas na sede da entidade, que o teor das gravações aos quais teve acesso e que constam no inquérito são "estarrecedoras". "Essa é uma das, lamentavelmente, situações de distinção de pessoas que estavam em determinados leitos", afirmou.

Entre as acusações, Virgínia é suspeita de acelerar a morte de pacientes que estariam utilizando os leitos do Serviço Único de Saúde (SUS) na unidade. Hattanda reforçou a tese da delegada do Núcleo de Repressão de Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), Paula Brisola, responsável pelas investigações há um ano, que a divulgação de detalhes do processo pode provocar pânico. "Se forem divulgados todos os detalhes haverá uma comoção social muito maior do que já está acontecendo", disse.

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No encontro, convocado pelo Sindicato dos Delegados de Polícia (Sidepol), o presidente Jairo Estorilho disse que a entidade apoia a delegada Paula, cujo afastamento foi pedido na segunda-feira (25) pela diretoria do hospital. "Ela está agindo dentro de toda legalidade, usando padrões internacionais para as investigações e cumprindo todas as ordens judiciais", afirmou.

Sobre a capacitação dos profissionais que investigaram o cotidiano da UTI, a polícia disse que o Nucrisa mantém convênios com o Instituto Médico Legal (IML) e o Conselho Regional de Medicina (CRM), o que possibilitou a interpretação de laudos e também de prontuários médicos.

Mesmo com a quebra de sigilo do processo por parte da polícia, não estão satisfeitos os advogados de defesa de duas das cinco pessoas presas desde a semana passada. Elias Mattar Assad, advogado de Virgínia, pede o acesso a todos prontuários, áudios, filmes e documentos do processo.

No final da tarde, o Ministério Público do Paraná emitiu uma nota em que corrobora com o sigilo feito em torno das investigações. "Os elementos probatórios que constam até o momento no inquérito são considerados fortes, razão pela qual o MP-PR manifestou-se favoravelmente em relação aos pedidos de prisão e de busca e apreensão apresentados pela autoridade policial e deferidos pelo Poder Judiciário", diz a nota. No final das investigações, o MP-PR terá o prazo de cinco dias para o oferecimento da denúncia.

A suposta quebra do sigilo de justiça que envolve a prisão da médica Virgínia Soares de Souza, suspeita de provocar a morte de pacientes na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba, pode gerar o afastamento da delegada do Núcleo de Repressão de Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), Paula Brisola, do caso.

A assessoria jurídica do Hospital Evangélico apontou problemas na abordagem do caso, quando a polícia entrou no hospital pela manhã e, na frente de funcionários e pacientes, levou a médica presa na manhã do último dia 19. O advogado Gláucio Pereira disse que o mandado deveria ser cumprido no endereço residencial da médica e que houve uma "espetacularização da polícia e da mídia, o que tornou o caso público".

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"Entre outras medidas estamos pedindo à Secretaria de Estado da Segurança a instauração de processos internos sobre violações de segredo de justiça, além de representação contra a delegada junto ao juiz da Vara Criminal", disse, durante conversa com jornalistas na tarde desta segunda-feira. Ele lembrou que entre os seis prontuários de pacientes atendidos entre os dias 24 e 28 de janeiro deste ano continha o de um paciente que está vivo. "Felizmente é uma pessoa que se recuperou e está viva", afirmou.

O diretor do hospital, Luiz Felipe Mendes revelou também que a UTI está desativada desde o sábado. "Estamos contratando pessoal para que ela retome as atividades nesta semana. Os profissionais (47) foram realocados para outros setores". Além dessa ameaça do hospital, Paula corre o risco de sanções por parte da Ordem dos Advogados do Brasil no Paraná (OAB-PR). Segundo a defesa da médica, por não seguir ordem judicial e entregar a cópia integral, com prontuários, áudios e vídeos do processo desde a semana passada.

Defesa

O advogado de defesa de Virgínia, Elias Mattar Assad, entregou durante a tarde desta segunda um pedido de assistência ao presidente da Comissão de Defesa de Prerrogativa da OAB-PR. Segundo ele, a polícia tem descumprido ordem judicial ao não entregar toda documentação relativa ao processo que incrimina a médica. "Isso não pode acontecer, principalmente pelo fato dela já estar presa. Estão negando o direito básico, que é o acesso aos autos", disse.

O presidente da comissão, Edward Carvalho, disse que houve abuso de autoridade. "Houve uma desobediência por parte da delegada, pois o juiz deu autorização para que a defesa tivesse acesso a toda documentação, o que foi descumprida", disse. Por causa disso, a delegada pode ser levada à Corregedoria da Polícia Civil. A assessoria da polícia, porém, negou que houvesse algum tipo de desrespeito judicial no desenrolar do processo e alegou que as regras estão sendo respeitadas.

Prisão

Nesta segunda-feira (25), uma enfermeira - que não teve o nome divulgado - que trabalhava com Virgínia na UTI do Hospital Evangélico, se apresentou na sede da Nucrisa acompanhada do advogado Jeferson Hedder dos Reis. Ela foi levada para o Centro de Triagem, na capital paranaense, depois de três horas de depoimentos. Com a prisão da enfermeira, sobe para cinco o número de detidos desde o dia 19, quando Virgínia foi presa. Na tarde de sábado foram detidos Anderson de Freitas, Edson Anselmo e Maria Israela Bocato.

A médica Virgínia Soares de Souza, 57 anos, presa desde terça-feira (19) pelo Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa), no Centro de Triagem, em Curitiba, sob a acusação de homicídio qualificado, protestou por meio de uma carta, divulgada nesta sexta-feira pelo advogado de defesa Elias Mattar Assad, contra a forma como as investigações policiais estão acontecendo. Virgínia era chefe da UTI do Hospital Evangélico, na capital paranaense, havia 23 anos e é acusada de ordenar pessoas de sua equipe para que desligassem aparelhos de pacientes terminais.

"O livre exercício da medicina está em risco no Brasil", diz ela, se referindo ao fato de que todas as mortes em UTI's correm o risco de ser debitadas em prováveis imperícias médicas. No documento, ela alega inocência. "Da leitura atenta dos autos do inquérito, com meu advogado, não está provada sequer a existência do fato, quanto mais a materialidade de qualquer crime. É a presente para perpetuar a memória do que está se constituindo no maior erro investigativo e midiático da nossa história", afirma.

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O advogado deve entrar com um pedido de liberdade de Virgínia na segunda-feira (25), além de pedir a quebra do sigilo de justiça do processo, o que tem provocado o silêncio da polícia sobre as investigações. Até o momento cerca de 50 denúncias contra a médica foram realizadas na Nucrisa, feitas por ex-companheiros de trabalho e familiares de antigos pacientes, desde que o caso veio à tona no início desta semana.

Ainda sob as suspeitas que cercaram a morte de João Carlos Rodrigues, no final de agosto de 2012, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Evangélico, em Curitiba, uma paciente - cujo nome não foi revelado - pediu à filha, três meses depois, para que ela a retirasse da UTI do mesmo hospital. A causa da morte de Rodrigues ainda é apurada - se houve a intenção ou não de desligar o aparelho que o mantinha vivo depois de quatro anos e quatro meses.

A paciente conta em bilhete que tentaram desligar seus aparelhos no hospital.

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O bilhete, mostrado pela RPC TV, da capital paranaense, mostrava o nervosismo da paciente: "Eu preciso sair daqui pois tentaram hoje me matar desligando os aparelho toda a noite para isso que tenho que (sic)", dizia na íntegra. O relato da paciente junta-se às denúncias contra a médica Virgínia Soares de Souza. Ela foi indiciada na quarta-feira por homicídio qualificado.

Por causa da prisão de Virgínia, o Conselho Federal de Medicina (CFM) se manifestou por meio de nota e não descartou a cassação do exercício profissional dela. "Se for confirmado o delito, o CRM-PR proporá a abertura de processo contra a médica denunciada, que ficará passível de receber penas que vão até a cassação do exercício profissional", concluiu.

A médica Virgínia Soares, que coordenava a UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba (PR), foi indiciada, na quarta-feira (20), por homicídio qualificado. Ela é suspeita de comandar um esquema de eutanásia na UTI do hospital, onde foi detida, na terça-feira (19), por policiais do Núcleo de Repressão de Crimes Contra a Saúde (Nucrisa). A polícia investigava Virgínia havia um ano, mas admite que vai analisar as mortes na unidade dos últimos sete anos. A médica atua no hospital desde 1988 e chefia a UTI desde 2006.

A delegada Paula Brisola afirmou que a médica provavelmente não agiu sozinha. "Outros funcionários também estão sendo ouvidos e sob investigação", disse.

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A denúncia que culminou com a prisão de Virgínia teve início no ano passado, conforme a queixa de uma pessoa que conhecia o trâmite na UTI. "A pessoa entrou em contato com a Ouvidoria, que nos repassou a denúncia e iniciamos a investigação."

Uma profissional que atuava com Virgínia na UTI, e preferiu não se identificar, disse que era hábito da médica tratar com desdém alguns pacientes. "Quase todo dia havia uma parada cardíaca e ela gritava ‘Spp’ (sigla utilizada em UTIs que significa "se parar, parou!"), então, as enfermeiras saíam fora e deixavam o paciente. Isso quando era SUS; se era particular ou convênio aí tentavam salvar", disse.

Embora a investigação ocorra sob sigilo, a RPC TV, afiliada da Rede Globo, divulgou trechos do depoimento da médica à polícia. Nele, Virgínia afirma que foi mal interpretada por falas como "Quero desentulhar a UTI que está me dando coceira", ditas numa gravação cuja origem não foi informada pela polícia. Já um enfermeiro que trabalhou com Virgínia entre 2004 e 2006 disse que viu a médica desligar aparelhos.

O advogado da médica, Elias Mattar Assad, criticou a condução da investigação. "Pelo que está se delineando, agora, de homicídio qualificado, não vai se ter um defunto ou um laudo por outra causa de morte que não seja a que não está no laudo. Não há como provar outra coisa." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Papa Bento XVI designou como bispo auxiliar de Curitiba o padre José Mário Angonese, indicou nesta quarta-feira a assessoria de imprensa do Vaticano.

Angonese, de 52 anos e nascido em Unistalda, Uruguaiana (Rio Grande do Sul), é graduado em Filosofia e Teologia no Seminário Maior de Viamão (Porto Alegre) e se especializou em psicopedagogia.

Recebeu a ordenação como sacerdote em 1989 e foi pároco da igreja da Santíssima Trinidade de Nova Palma (2002-2010). Desde 2011 é reitor do Seminário Maior de São João Maria Vianney.

Depois de sua histórica renúncia em 11 de fevereiro, que ficará efetiva a partir o dia 28, o Sumo Pontífice vem designando bispos em todo mundo, entre eles vários latino-americanos.

Três capitais brasileiras serão visitadas por um grupo de nove vereadores do Recife, que iniciaram uma viagem nessa terça-feira (15). O objetivo da excursão que será incluído hospedagem, alimentação e transporte, é colher informações e adaptar modelos arquitetônicos para o novo prédio da Câmara Municipal.

Como esse período do mês de janeiro os vereadores estão de recesso, os gastos com a viagem tem gerado especulações políticas. Além das despesas das diárias pagas, os nove parlamentares que saíram em três comitivas estarão acompanhados de assessores. No roteiro, desembarcarão, nesta terça-feira (15), em Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Curitiba (PR).

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Após ter recebido algumas críticas por ter realizado a viagem durante o recesso parlamentar, o presidente da Câmara Municipal, Vicente André Gomes (PSB), garantiu que os custos serão reduzidos ao máximo. “Não fiz depois para não me acusarem de estar interrompendo a pauta legislativa", argumentou o presidente.

Outro assunto questionado com Vicente é o porquê da escolha de cinco vereadores novatos, já que não têm propriedade suficiente para falar sobre questões internas da Casa José Mariano. Mas, o socialista tentou se justificar. "Eu quis mesclar", acrescentou.

Os valores das diárias ainda não foram divulgados no Portal da Transparência da Prefeitura do Recife e de acordo com o presidente da Casa José Mariano, isso não foi feito porque está no início da legislatura, portanto. "Se essa viagem fosse em março, já existiria a programação. Então, os custos com as diárias estão sendo cobertos pelo duodécimo e as passagens foram compradas através de um convênio", explicou Gomes.

Todos os nove vereadores que participam da viagem receberão uma diária no valor de R$ 500,00 e se reunião com os presidentes das Câmaras Municipais de cada cidade que visitarão. São eles: Aderaldo Pinto (PRTB), Eriberto Rafael (PTC) e Felipe Francismar acompanhados pela assessora, Edén Pereira, que irão para São Paulo. Isabella de Roldão (PDT), Davi Muniz (PHS) e Alfredo Santana (PRB) acompanhados pela diretora de Relações Públicas, Ana Torpe que irão para Curitiba e Marcos di Bria (PTdoB), Aerto Luna (PRTB) e Estéfano Menudo (PSB), que viajarão para Fortaleza.

 

 

 

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT) compareceu à sua posse, na Prefeitura de Curitiba, de bicicleta. Disse que era um simbolismo e incentivo aos modais alternativos aos automóveis. Antes, ele havia recebido o título em uma cerimônia na Câmara de Vereadores. Em seu pronunciamento, Fruet preferiu não politizar e disse apenas que o transporte coletivo será o primeiro assunto a ser tratado em seu governo. "O transporte é uma bomba relógio, os dados são preocupantes", reclamou. Ele assumiu o cargo deixado por Luciano Ducci (PSB), que era apoiado pelo governador Beto Richa (PSDB).

Para tentar contornar o problema - a tarifa pode subir dos atuais R$ 2,60 para R$ 3,10 - Fruet disse que irá encaminhar ao governador Beto Richa (PSDB) um pedido de renovação de um convênio que, segundo ele, assegura um aporte de recursos estaduais para subsidiar as tarifas. "Pela primeira vez houve um aporte significativo de recursos do governo do Estado, coincidentemente em um ano eleitoral para a tarifa de transporte. Também vamos dar a transparência ao custo técnico da tarifa", afirmou.

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A posse de Fruet foi acompanhada pela ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e o marido, ministro das Comunicações Paulo Bernardo, ambos do PT. Durante seu discurso, Fruet apenas agradeceu ao partido - que tem a vice Mirian Gonçalves - e fez menção ao governo federal, que o apoiou nesta eleição, quando se referiu a parcerias e futuros projetos. "Quero agradecer ao PT, na pessoa da minha vice prefeita Mirian Gonçalves, que desde o início acreditou na minha candidatura", falou.

Ainda com seu secretariado incompleto, Fruet deve completar a equipe até o final da semana. Apesar disso, já recebeu críticas por ter nomeado a irmã, Eleonora Fruet, para a pasta das Finanças e da mulher, Márcia, para a Fundação de Ação Social (FAS).

"Faltam poucos nomes, mas agora o núcleo de gestão já está constituído e devemos anunciar mais uns três nomes nesta semana ainda. Nossa primeira reunião de avaliação será na sexta-feira onde vamos apresentar para a cidade algumas medidas para os próximos cem dias". Quanto às nomeações, disse que as escolhas são técnicas. Eleonora já foi secretária da Educação no governo de Richa.

O presidente da Itaipu Binacional, Jorge Samek (PT), afirmou que Fruet está sendo visto com muita atenção pelo Planalto, por ser um prefeito apoiado pelo partido e que estará no poder em 2014, quando Gleisi Hoffmann deverá disputar o governo estadual. "É uma grande responsabilidade. Há um nome de consenso dentro do PT, que é o dela, e pela primeira vez estaremos à frente de uma prefeitura na capital", disse.

Um casal de adolescentes, ambos com 17 anos, foi apreendido na quinta-feira (13) depois de ser flagrado por câmeras de segurança da Guarda Municipal de Curitiba dando vinho ao filho de nove meses em uma mamadeira. A mãe disse ao agente que a criança estava chorando havia muito tempo e o vinho seria uma tentativa de "acalmá-la".

O caso aconteceu no Centro Histórico da capital paranaense e, segundo informações dos policiais, os jovens foram abordados depois de serem vistos pelas câmaras instaladas na região. Em entrevista a rádios locais, o coordenador da Guarda Municipal, Sicarlos Pereira Sampaio, disse que o alegado "choro" da criança não ficou caracterizado. "Pelas imagens não pudemos ver algo que indicasse que ela chorava", disse.

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O casal foi levado para a Delegacia do Adolescente e a criança foi encaminhada para o projeto Pequeno Cidadão, que tem parceria com o Conselho Tutelar. Os jovens foram liberados e devem prestar depoimento ao Ministério Público no início do próximo ano.

A ex-funcionária da Clínica Veterinária Mundo Cão, em Curitiba, Elaine Lourenço, terá que pagar R$ 4 mil aos sócios do estabelecimento Leonardo Hrebinnik e Micheline Cavichiolo por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ela foi condenada ao ressarcimento por danos morais, em ação impetrada pelo casal junto à 1ª Vara do Trabalho de Curitiba, depois de fazer comentários sobre os ex-patrões na rede social Orkut.

Segundo o ministro do TST, Emmanoel Pereira, relator do caso, o conteúdo extraído das conversas entre Elaine e algumas colegas demonstraram a gravidade da ação. Elaine, que também admitiu causar maus-tratos aos animais levados à loja, ainda pode recorrer da decisão, divulgada na quarta-feira (28) junto à Subseção de Dissídios Individuais.

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Antes da decisão, porém, o valor da multa chegou a ser questionado. Em seu despacho, a desembargadora Sueli Gil El Rafihi, da 6ª Turma do TRT-PR, afirma que o caso era passível da punição. "Entendo que a gravidade da conduta praticada pela ex-empregada (confessando, inclusive, crimes de maus-tratos contra animais que estavam sob sua guarda, e principalmente, sob a guarda dos proprietários da clínica veterinária, além da utilização de diversos e variados palavrões do mais baixo calão), bem assim, o caráter pedagógico da pena, impõem, no mínimo, a manutenção do valor já fixado na sentença."

Na sentença fica explícita a relação de Elaine com as amigas Tati, Flávia e Andressa, para quem direcionava as críticas contra os ex-patrões. Por causa desses comentários, diz a sentença, houve "abalo no patrimônio moral dos autores, assim como diante do meio social em que convivem". Em algumas conversas Elaine chegou a se referir a eles com as expressões "gordo" e "corna".

Elaine chegou a argumentar que não citava nomes e, por isso, os comentários não eram dirigidos ao casal. Apesar do apelo, os juízes entenderam que não precisavam ser nominais os comentários, pois todos eram direcionados.

A dupla Juliana e Larissa conquistou mais uma etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, neste domingo (18), em Curitiba. As medalhistas de bronze venceram as parceiras Talita e Maria Elisa por 2 sets a 0, com um duplo de 21 a 19. Na disputa pelo terceiro lugar, Lili e Rebecca subiram ao pódio pela segunda vez consecutiva depois de derrotarem Taiana e Val, de virada, por 2 sets a 1.

“Tivemos bastante êxito nesta temporada 2012/13. A gente fez as cinco finais e conseguiu vencer. Neste torneio, especialmente, ganhamos sem perder nenhum set. Larissa e eu apresentamos um vôlei muito consistente e forte na final”, disse Juliana.

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Este foi o quinto título seguido das meninas neste circuito. Anteriormente, elas já haviam superado Ágatha/Bárbara Seixas em Cuiabá (MT) e Belo Horizonte (MG), Taiana/Val em Goiânia (GO) e Lili/Rebecca em Campinas (SP).

A sexta etapa do Circuito Banco do Brasil 2012/13 será disputada no Rio de Janeiro entre os dias 7 e 9 de dezembro.

O travesti Edmilson Pedro dos Santos, 42 anos, conhecido como ‘Mônica Santclear’ e ‘Katita’ foi encontrado morto na segunda-feira (12), dentro de seu apartamento localizado na rua 13 de Maio, no centro da cidade de Curitiba, no Estado do Paraná.

De acordo com a Delegacia de Homicídio da cidade paranaense, a vítima estava desaparecida há pelo menos quatro dias. Vizinhos sentiram um mau cheiro vindo do apartamento do travesti e acionaram a polícia.

Quando os policiais arrombaram a porta do imóvel encontraram a vítima morta com as pernas e braços amarrados. O corpo estava em estado de decomposição. Havia sinais de tortura e uma camisa que pode ter sido usada para sufocar Edmilson Pedro dos Santos, conforme informou a imprensa local.

Familiares do travesti embarcaram para Curitiba para reconhecer o corpo e trazê-lo para sepultamento na cidade de Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa.

O primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em Curitiba (PR), foi considerado tranquilo por muitos estudantes. Os primeiros alunos a deixarem o Colégio Estadual do Paraná consideraram as questões fáceis e devem concentrar os esforços para o segundo dia, quando deverão responder a questões de Português e Matemática, além da Redação.

No Paraná, foram 280.135 estudantes e somente na capital foram 65.500 inscritos, distribuídos por 38 locais de provas. A maioria desconhecia os boatos que circularam nas redes sociais sobre um possível adiamento das provas do Enem neste final de semana. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal.

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No primeiro dia os alunos fizeram provas de Ciências Humanas e suas tecnologias e Ciências da Natureza e suas tecnologias.

Aliado de última hora do Planalto, o advogado Gustavo Fruet (PDT) é o novo prefeito de Curitiba, com 60,65% dos votos, após superar Ratinho Júnior (PSC), que obteve 39,35%. A vitória do ex-tucano, que deixou o PSDB por divergência com o grupo do governador Beto Richa, é o grande trunfo da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para a disputa pelo governo do Paraná em 2014.

A aliança dos petistas com o PDT de Fruet foi costurada por Gleisi e pelo marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Na manhã deste domingo (28), a ministra observou que essa parceria começou na eleição de 2010, quando o PT apoiou Osmar Dias (PDT) para o governo estadual. A meta do grupo, agora, é manter a aliança para a disputa de 2014.

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"Agora, é trabalhar pela aproximação", disse Fruet ao chegar acompanhado de Gleisi e Paulo Bernardo para votar em uma faculdade privada da cidade.

Do total de 1,1 milhão de eleitores, Fruet foi escolhido por 597 mil, enquanto o adversário teve a preferência de 387 mil. Os votos brancos totalizaram 25 mil e os nulos, 44 mil. O candidato vencedor avaliou como "maldosos", "criminosos" e "covardes" os ataques dos adversários no 1.º e no 2.º turnos, que tentaram associá-los aos envolvidos no escândalo do mensalão.

Derrotado, Ratinho Júnior diz ter sido vítima de "preconceito" por não pertencer a uma família tradicional da cidade. "Sofri muito com o conservadorismo de Curitiba, pelo apelido que tenho e por não pertencer à família tradicional", afirmou o filho do apresentador do SBT Ratinho.

Richa

O governador Beto Richa minimizou a derrota em Curitiba, seu principal reduto eleitoral, uma situação incômoda em uma disputa considerada como prévia das próximas eleições.

Richa, porém, mostrou fôlego inesperado na abertura das urnas em outras três grandes cidades do Estado, onde aliados venceram petistas em disputas voto a voto - Marcelo Rangel (PPS) ganhou de Péricles (PT) em Ponta Grossa com 50,48% dos votos. Outras vitórias foram de Edgard Bueno (PDT), que derrotou Professor Lemos (PT) em Cascavel, e de Pupin (PP), vencedor em Maringá contra Enio Verri (PT).

Em Londrina, Alexandre Kireeff (PSD), que contou com apoio do PT no 2.º turno, venceu Marcelo Belinati (PP), outro aliado de Richa, em disputa com diferença de menos de 3 mil votos: 50,53% a 49,47% dos votos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


O novo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), recebeu há pouco, por telefonema, os cumprimentos da presidente Dilma Rousseff pela conquista nas urnas. Em entrevista ao Estado, ele disse que sua administração será sintonizada com o governo federal. "Ela (Dilma) me cumprimentou pela vitória", relatou Fruet, sem esconder a emoção. "A presidente disse que pode contar com ela para garantirmos êxito na gestão em Curitiba", completou.

"Ficamos de marcar um encontro em Brasília, que terá também a presença da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann." Fruet irá logo mais para a sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde os candidatos vitoriosos costumam dar entrevista coletiva. Até o momento, o TRE apurou 86,56% dos votos. Fruet está com 60,70% dos votos válidos. Ratinho Junior (PSC) tem 39,30%.

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Com 86,56% das seções apuradas, o candidato Gustavo Fruet (PDT) está matematicamente eleito prefeito de Curitiba, com 60,7% dos votos válidos, contra 39,3% de Ratinho Jr. (PSC). As informações são do Tribunal Superior Eleitoral.

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