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O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), disse há pouco que o poder público municipal está fazendo um levantamento sobre os impactos do afundamento da mina 18 da Braskem no bairro do Mutange, na capital aloagoana, que pode romper a qualquer momento. O boletim da Defesa Civil divulgado hoje às 9h informava que o movimento do solo nas últimas 24 horas foi de 10,8 centímetros.

Em entrevista à CNN Brasil, o prefeito disse que enviará o levantamento ao governo federal porque vai precisar da ajuda da União para reconstruir as casas do bairro cujas estruturas foram danificadas. Caldas disse que já destacou R$ 10 milhões "para fazer frente "às necessidades de urgentes na cidade de Maceió.

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"Estamos também sofrendo com o déficit habitacional que foi catapultado com toda a demanda que estamos vivendo agora. Conversei com o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) em relação a isso, para podermos viabilizar uma Medida Provisória", disse acrescentando que isso já aconteceu em 2010, quando ocorreu as enchentes em Alagoas.

À época, destacou o ministro, o governo federal, comandando pelo presidente Lula ajudou na reconstrução de 19 mil moradias. "Essa estratégia funcionou bem e as cidades um total de 22 puderam se reerguer", disse.

O prefeito disse também que já foram arrecadadas 15 mil cestas básicas para as famílias que foram removidas de suas casas por conta do risco de colapso da mina, 5 mil quilos de kits de higiene pessoal, 3 mil kits de limpeza, 5 mil colchões, 20 mil garrafas de água, contratação de aeronaves e aquisição de coletes salva-vidas.

Em entrevista à GloboNews, o coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, há pouco afirmou que o processo de afundamento na mina da Braskem é "irreversível". "Agora precisamos aguardar para ver o que vai acontecer. Pode haver uma estabilização ou um rompimento de vez", disse. Nobre lembrou ainda que os trabalhos de fechamento das minas vizinhas à mina 18 seguem interrompidos por falta de segurança aos trabalhadores.

A Defesa Civil de Maceió informou, em nota, que o solo na mina da Braskem que está com risco de colapso já afundou 1,69 metro. A velocidade do afundamento é de 0,7 centímetros por hora, apresentando um movimento de 10,8 centímetros nas últimas 24 horas.

Desse modo, segundo o órgão, o alerta máximo permanece devido ao risco iminente de colapso da mina, que está na região do antigo campo do CSA, no Mutange.

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A Defesa Civil reforça a recomendação de que a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo.

A Braskem informou que a área de risco do mapa definido pela Defesa Civil municipal está 100% desocupada. Os moradores de 23 imóveis que ainda resistiam em permanecer nessa área de risco foram realocados pela Defesa Civil, por determinação judicial.

A Defesa Civil de Maceió (AL) informou neste sábado, 2, que o deslocamento vertical da mina da Braskem que está com risco de colapso é de 1,61 metro. A velocidade com que o processo ocorre é de 0,7 centímetro por hora, taxa que mostra desaceleração ante o registrado ontem. Nas últimas 24 horas, houve um movimento de 11,8 centímetros.

Apesar dessa desaceleração, o órgão permanece em alerta máximo para o risco iminente de colapso da mina.

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A Braskem informou nesta tarde que os moradores que ainda permaneciam em 23 imóveis em área de risco deixaram suas casas. Eles foram realocados pela Defesa Civil, por determinação judicial. Agora, 100% da região vulnerável ao eventual colapso de mina da empresa está desocupada.

Um dia depois da operação policial que prendeu oito pessoas por tráfico de drogas na Rua Doutor Frederico Steidel, na quinta-feira, 19, usuários e traficantes buscaram novos pontos na região central. Um dos focos foi a comunidade do Moinho, na Barra Funda, zona oeste da cidade, mas o local foi descartado. Na visão dos usuários, a presença de poucos moradores no local facilitaria ações truculentas da polícia. O deslocamento dos usuários causou apreensão nas ruas dos Campos Elísios.

No final da manhã desta sexta-feira, 20, cerca de 50 integrantes do chamado fluxo deixaram a esquina da rua Helvétia com a Barão de Campinas em direção à Barra Funda. O acesso é feito por uma passarela de pedestres, sobre a linha férrea, nas proximidades da rua Eduardo Prado. O novo local, que representaria uma nova fronteira para a Cracolândia, foi descartado. Usuários e familiares afirmam que ele foi considerado perigoso por ter poucos moradores no local, o que traria menor visibilidade em caso de ação da polícia. "Lá seria um cemitério e ninguém ficaria sabendo", diz a dona de casa Antonia, que prefere mencionar apenas o primeiro nome e tem uma filha de 25 anos na Cracolândia.

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O relato foi comprovado por vendedores ambulantes que acompanham os usuários para vender cigarros e bebidas. "Eles preferem ficar num lugar em que todo mundo possa ver se acontecer alguma violência", diz a vendedora Raquel, que acompanha o fluxo há seis anos.

Os dependentes químicos ficaram ainda mais temerosos dos confrontos com a polícia depois da morte de Raimundo Nonato Fonseca Junior, de 32 anos, que levou um tiro no tórax durante os deslocamentos do fluxo pela região da Praça Princesa na semana passada. Um policial civil é acusado de ter atirado em direção ao grupo. O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se o disparo matou o usuário de drogas. Familiares opinam que as imagens feitas por moradores do prédio da região foram decisivas para a investigação.

O Estadão acompanhou parte do deslocamento. Por volta das 11h, parte das lojas da rua Barão de Campinas fechou discretamente as portas diante da passagem dos usuários. Alguns deles pediam "uma ajuda" e vasculhavam os sacos de lixo em busca de restos de alimentos. "A Cracolândia tá viva", gritou um usuário empurrando um carrinho de supermercados cheio de sacos plásticos. Viaturas policiais chegaram a escoltar um pequeno grupo.

O momento de maior tensão foi a passagem pelo Colégio Boni Corsini, na Rua Barão de Limeira. Seguranças privados chegaram a oferecer abrigo para os pedestres. Mesmo sem crianças no local, eles trancaram o portão que permite acesso de vans escolares. E eles avisaram para quem passasse: "Cuidado, eles estão na esquina". Não houve tentativa de assaltos nem violência contra os pedestres.

Na volta da Barra Funda, os usuários estavam ainda mais dispersos, em grupos menores, o que diminuiu um pouco a tensão entre os moradores e trabalhadores. "O que a gente faz se eles entrarem?", perguntou a funcionária de uma empresa de peças de borracha na Rua Adolfo Gordo. Do grupo de cinco funcionários que observava os usuários na calçada, ninguém respondeu.

Por causa da insegurança, a Lanchonete Palmares, localizada a 100 metros da nova Cracolândia, não ofereceu almoço nesta sexta-feira. A gerente Helena colocou duas mesas na porta do estabelecimento para formar uma espécie de barricada. Não houve tentativa de invasão. "Não fiz almoço hoje porque eu sabia que não venderia. O movimento caiu mais de 70%", lamenta.

Desde que foram retirados da Praça Princesa Isabel em uma grande operação policial na quarta-feira da semana passada, os usuários de drogas já ocuparam diferentes endereços, principalmente a Praça Marechal Deodoro e a rua Helvétia, entre a rua Barão de Campinas. A esquina da Avenida São João com a Rua Frederico Steidel também era um local ocupado com frequência até a operação policial desta quinta-feira.

Polícia prende onze pessoas na quinta-feira

A Secretaria de Segurança Pública informou que foram presas oito pessoas em flagrante por tráfico de drogas na quinta-feira, durante a nova fase operação da "Caronte", que age integrada à Operação Sufoco para combater o comércio de entorpecentes na área central de São Paulo.

Além das prisões, um alvo da operação foi detido e outros dois procurados pela Justiça acabaram capturados. Dois adolescentes foram apreendidos por associação ao tráfico. A operação visava cumprir 32 mandados de prisão contra traficantes.

Ainda de acordo com a polícia, foram recolhidas porções de cocaína, crack, lança-perfume e maconha, além de 11 facas, um simulacro de arma de fogo, oito cartões de crédito e R$ 5.499,50 em espécie.

Pressionados pelos estudantes e coletivos, a Universidade de Pernambuco (UPE) e Governo do Estado de Pernambuco concedem auxílio deslocamento para graduandos de todos os campi da instituição de ensino que necessitam de transporte particular.

Com a proximidade do retorno das aulas presenciais na universidade, estudantes estavam na tentativa de conseguir auxílio transporte por meio de articulações nas redes sociais e reunião organizada pelo Diretório Acadêmico Gregório Bezerra e DCE UPE Paulo Freire. De acordo com os relatos do movimento, algumas empresas de transporte estavam cobrando R$ 600 para realizar o trajeto até o campi Mata Norte, em Nazaré da Mata.

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Na última quarta-feira (23), após uma nova reunião, a UPE e Governo de Pernambuco garantiram o repasse de R$ 500 mil para a publicação do Edital de Auxílio Deslocamento. Segundo a assessoria da instituição de ensino superior, o documento contendo todas as informações, período de inscrição e requisitos para o recebimento do benefício está em fase de construção e, em breve, será divulgado.

Durante a seleção para um novo emprego, muitos candidatos apostam em apresentar o melhor perfil e caprichar no currículo e na entrevista. No entanto, diversas empresas têm utilizado outros critérios na hora de selecionar os novos contratados. Uma pesquisa realizada pelo aplicativo de compartilhamento colaborativo de vagas Trampolim apontou que o tempo que um colaborador leva para chegar ao trabalho é um dos pontos decisivos na hora de contratar alguém.

Além do deslocamento, o comportamento também é outro fator importante na tomada de decisão, seguido de antecedentes criminais, experiências anteriores e tempo de permanência. Segundo Bruno Rizzato, gerente de produtos da startup, explica algumas das razões para este ser um fator crucial para escolher o candidato.

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“Em muitos casos, o candidato pode ser bom e se encaixar no perfil da vaga, mas o fato de levar horas para se deslocar até a empresa faz com que ele não avance no processo seletivo. Além disso, a longa distância está relacionada à rotatividade em uma organização, já que muitas vezes o candidato passa a considerar trocar de emprego por conta do desgaste na locomoção”, exemplifica.

De acordo com dados publicados pela empresa Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), em São Paulo, 70% das pessoas gastam mais de uma hora no deslocamento ao trabalho. 

Ainda segundo a pesquisa da Trampolim, o comportamento é o segundo critério mais avaliado na hora de contratar alguém. As empresas analisam fatores como a comunicação e a demonstração de interesse e iniciativa que os candidatos apresentam durante os processos seletivos.

Rizzato complementa que alguns aspectos são analisados na seleção, mesmo que o cargo seja para atuação em formato virtual. “Na candidatura física, antes de tudo, é importante deixar o currículo com a pessoa responsável pela captação, se apresentar de forma breve e se colocar à disposição. Já via redes sociais, recomendo escolher bem a foto de perfil para que não haja constrangimentos e confusões, evitar mensagens fora do horário comercial e o uso de linguagem e emojis inapropriados. Em ambos os casos, se comunicar de forma assertiva e estar disposto e interessado na vaga, são a chave para conquistar o emprego desejado”, finaliza.

O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), confirmou, via redes sociais, que durante inauguração de um campo de futebol no município de Mazagão, na região metropolitana de Macapá, nesse domingo (3), acabou deslocando o ombro.

"Amigos, desloquei o ombro direito quando tentei defender uma bola na manhã de hoje (ontem, domingo), durante a cerimônia de inauguração de uma arena esportiva no município de Mazagão. Estou bem, já em casa, e agradeço o tratamento recebido pelos profissionais de saúde onde fui muito bem atendido", publicou o senador.

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Randolfe aproveitou o caso para brincar com a situação. "É aquela história, artilheiro quando vai pro gol acaba acontecendo isso, desloquei o ombro. Isso mesmo, desloquei o ombro! Melhor ficar assistindo o Diego Alves, mesmo!" brincou.

A lesão do senador não atrapalha sua atuação durante os trabalhos da CPI, que deve caminhar para sua última semana de oitivas, de acordo com o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM).

Apesar da desaceleração da curva de contágio nas últimas semanas, o governo da Itália estendeu as medidas restritivas contra a pandemia do novo coronavírus para evitar um repique dos casos nas festas de fim de ano.

O presidente Sergio Mattarella sancionou na noite desta quarta-feira (2) um decreto do gabinete do primeiro-ministro Giuseppe Conte que proíbe deslocamentos interregionais entre 21 de dezembro de 2020 e 6 de janeiro de 2021, a não ser por comprovadas exigências de trabalho, situações de urgência ou motivos de saúde.

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Além disso, deslocamentos intermunicipais, inclusive dentro da mesma região, serão proibidos nos dias 25 e 26 de dezembro e 1º de janeiro. Conte ainda deve editar nas próximas horas um decreto estendendo o toque de recolher noturno até 15 de janeiro, englobando o Natal e o Réveillon.

A medida está em vigor desde 5 de novembro e proíbe as pessoas de saírem de casa entre 22h e 5h do dia seguinte, a não ser por motivos de trabalho ou urgentes. De acordo com o texto do decreto visualizado pela ANSA, o toque de recolher ainda será ampliado até 7h da manhã em 1º de janeiro.

"De qualquer forma, é fortemente recomendado, pelo restante do dia, não se deslocar, com meios de transporte públicos ou privados, salvo por exigências de trabalho, de estudo, por motivos de saúde, por situações de necessidade ou para desenvolver atividades que não foram suspensas", diz o decreto.

A extensão do toque de recolher afetará a missa do galo, que comemora o nascimento de Jesus Cristo e é tradicionalmente celebrada à meia-noite de 24 a 25 de dezembro. A Conferência Episcopal Italiana (CEI) já garantiu que as missas de Natal respeitarão os horários do toque de recolher.

Zonas de risco

O decreto em preparação pelo governo ainda mantém a escala de risco em três cores em vigor desde o início de novembro (amarelo, laranja e vermelho) e o fechamento de restaurantes e bares após as 18h - nas zonas vermelhas, esses estabelecimentos só podem funcionar por delivery ou para retirada.

Shoppings também continuarão fechados nos fins de semana e feriados, e estações de esqui serão reabertas somente em 7 de janeiro, assim como escolas de ensino médio, que ainda terão de manter o ensino a distância em 50% do conteúdo didático. Viagens de navios de cruzeiro serão suspensas de 21 de dezembro a 6 de janeiro.

Atualmente, quatro das 20 regiões italianas são consideradas zonas vermelhas, além da província autônoma de Bolzano: Abruzzo, Campânia, Toscana e Vale de Aosta. Nessas áreas, as regras vigentes são semelhantes às do lockdown do primeiro semestre, com proibição de sair de casa durante todo o dia, a não ser por motivos de trabalho ou urgência, e comércio não essencial fechado.

Outras nove regiões (Basilicata, Calábria, Emilia-Romagna, Friuli Veneza Giulia, Lombardia, Marcas, Piemonte, Puglia e Úmbria) são áreas laranja, cujas principais diferenças para as zonas vermelhas são a permissão de abertura para o comércio e a possibilidade de sair de casa livremente, mas sem atravessar os limites da própria cidade.

Já Lazio, Ligúria, Molise, Sardenha, Sicília e Vêneto, além da província autônoma de Trento (que compõe o Trentino-Alto Ádige com Bolzano), são áreas amarelas, onde estão em vigor apenas regras de âmbito nacional, como toque de recolher noturno e fechamento de museus e cinemas.

A Itália tem atualmente cerca de 1,64 milhão de casos e 57 mil mortes na pandemia, mas a "segunda onda" vem dando sinais de desaceleração por causa das medidas restritivas impostas em novembro. 

Da Ansa

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, pediu nesta segunda-feira (9) a todos os italianos para "evitar os deslocamentos" no território, proibiu as concentrações e determinou que centros educacionais permaneçam fechados até 3 de abril para deter a epidemia do novo coronavírus.

"Vou assinar um decreto que pode ser resumido assim: 'fique em casa' (...) Toda a Itália vai se tornar uma área protegida", disse Conte em tom dramático, em entrevista coletiva na sede do governo em Roma.

"Será necessário evitar (os deslocamentos) em todo o território da península, a menos que sejam por motivos profissionais justificados, por motivos de necessidade ou mesmo por motivos de saúde", explicou.

Essas novas medidas draconianas, que incluem a suspensão do campeonato de futebol e das quais Conte não informou as modalidades de aplicação, serão detalhadas em um decreto que entrará em vigor na terça-feira (10) em toda a Itália, o segundo país mais afetado depois da China.

As medidas não preveem "limitar o transporte público, a fim de garantir a continuidade" da atividade econômica "e permitir que as pessoas trabalhem", afirmou o primeiro-ministro.

A isso "acrescentamos também a proibição de reuniões externas e em locais abertos ao público", afirmou.

O fechamento de escolas e universidades, previsto inicialmente para 15 de março, entrará em vigor até 3 de abril, acrescentou. O governo italiano também ordenou a suspensão do campeonato de futebol.

"Sinto muito, mas os 'tifosi' (torcedores) precisam aceitar isso", disse Conte, sem especificar se a medida afeta as partidas das competições europeias (Liga dos Campeões e Liga Europa).

A Itália é o segundo país mais afetado pela epidemia de COVID-19 depois da China - onde o novo coronavírus surgiu em dezembro -, com mais de 9.000 casos, 463 deles mortos, segundo a última avaliação divulgada na segunda-feira.

"Não há tempo a perder. Os números nos dizem que temos um aumento significativo nos casos de infecção, de pessoas hospitalizadas em terapia intensiva e, infelizmente, também de pessoas falecidas. Precisamos mudar nossos hábitos. Eles precisam mudar agora", alertou.

Portanto, "decidi tomar medidas ainda mais severas e mais fortes imediatamente", acrescentou o primeiro-ministro. Essas novas medidas draconianas estão inscritas em um decreto que entrará em vigor na terça-feira em toda a Itália, que tem 60 milhões de habitantes.

As medidas estendem uma zona de quarentena (cerca de 15 milhões de pessoas) que a Itália impôs no domingo às regiões do norte, incluindo sua capital econômica Milão e a turística Veneza.

Mais de 20 mil crianças tiveram que se deslocar na Síria por causa dos ataques na província de Deraa, no sul do país, segundo informações do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

A diretora executiva do órgão, Henrietta H. Fore, pediu respeito ao princípio fundamental da proteção de civis e prioridade à segurança das crianças sírias. "As crianças e suas famílias necessitam de comida, higiene, remédios e proteção. É preciso permitir aos que fogem chegar a refúgios longe das imagens e sons da guerra", afirmou.

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Os combates também causaram a morte de quatro menores e danificaram infraestruturas civis, incluindo um hospital, o que o Unicef afirma que “viola as leis humanitárias internacionais”.

A organização das Nações Unidas (ONU) informou que pelo menos 45 mil pessoas fugiram da onda de ataques em Deraa para áreas próximas à fronteira com a Jordânia, que está fechada desde 2016. O governo jordaniano declarou que manterá fechada sua fronteira e não receberá mais refugiados.

 

Os usuários de ônibus que votam em bairros diferentes de onde moram vão contar com reforço na frota de coletivos. O Grande Recife Consórcio de Transportes montou um esquema especial para o próximo domingo (5) com intuito de auxiliar o deslocamento dos eleitores. Ao todo, serão 1.248 veículos que vão realizar mais de 14 mil viagens.

O reforço contará com 21 linhas a mais que normalmente não operam nos domingos e feriados. Segundo o órgão, o número corresponde a 263 carros e 2.245 viagens a mais do que um domingo normal. Outras informações podem ser adquiridas na Central de Atendimento ao Cliente através do 0800.081.0158. 

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Confira quais linhas atenderão no dia das eleições:

013 – Jardim Beira Rio (Pina)

018 – Brasília Teimosa

033 – Aeroporto

039 – Setúbal (Príncipe)

042 – Aeroporto (Opcional)

072 – Candeias (Opcional)

111 – Pinheiros

304 – Circular (Curados)

330 – Casa Amarela/CDU (TRT)

347 – TI TIP (Derby)

514 – Nova Descoberta (Córrego do Joaquim)

644 – Largo do Maracanã

1933 – Abreu e Lima/Paulista

1935 – Paratibe/PE-15

1949 – Caetés/Centro de Paulista (Paratibe)

1979 – TI Pelópidas (Dantas Barreto)

1986 – Rio Doce/Derby

1988 – Desterro (Integração)

2448 – Jardim Petrópolis

2477 – Santa Terezinha/TI Camaragibe

517 – Córrego do Inácio

 

O problema com o rompimento de um cabo de energia no sistema de metrô da Região Metropolitana do Recife (RMR) persiste na manhã desta sexta-feira (11). De acordo com a assessoria do orgão, o problema foi identificado no início da manhã da quinta-feira (10), mas até o momento os técnicos continuam trabalhando no local, na saída da Estação Rodoviária, já que o problema se mostrou maior do que o imaginado.

Segundo a assessoria, cerca de 1km de rede foi cedida, e será necessário um trabalho para recolocar estes cabos na posição e altura ideal, o que deve ser feito hoje, ainda sem hora para normalização do serviço. Por enquanto, o tempo mantido para que os trens passem nas estações é com intervalos de 25 a 30 minutos, e a orientação é que os passageiros utilizem outros meios de transporte para se deslocar, como ônibus e terminais integrados próximos às estações.

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Na primeira partida da Copa do Nordeste em Pernambuco, que acontece nesta segunda-feira (20), o Naútico enfrenta o Guarany de Sobral na Arena Pernambuco, a partir das 20h. Para garantir a ida e a volta dos torcedores ao estádio, o Grande Recife montou um esquema especial de ônibus.

Para chegar à Arena, os torcedores deverão se dirigir até o Terminal Integrado TIP, onde contarão com a linha especial 410 – TI TIP/Pq. Capibaribe (S. Lourenço). O início da operação será às 18h e continuará em circulação até a meia-noite, com um intervalo de 10 minutos, aproximadamente.

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Os usuários que não optarem pelo metrô podem utilizar as linhas 351 - Curado II / TI TIP, 361 - Curado IV ( Rua 14) / TI TIP, 363 - Curado IV ( Av.01) /TI TIP, 348 - Curado/ V/ TI TIP, 302 - TI TIP/ Caxangá, 370 - TI TIP / TI AEROPORTO, 219 - TI Jaboatão ( Sancho)/ TI TIP, 346 - TI TIP Conde da Boa Vista, 347 - TI TIP Derby e a 049 - TI TIP Moreno( Br 232).

A empresa Grande Recife lembra que o terminal permanecerá aberto até a ultima viagem dessas linhas. Em caso de dúvidas, o Grande Recife disponibiliza a Central de Atendimento ao Cliente através do número 0800.081.0158.

Nas imediações da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), o trânsito na manhã deste domingo (8), feriado de Nossa Senhora da Conceição, segue intenso. Muitos feras enfrentam congestionamento próximo ao principal local de prova da segunda fase da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Avenida João de Barros e Rua Joaquim Felipe, no Centro do Recife.

Já na Avenida Agamenon Magalhães e Rua do Espinheiro, não há registro de retenção. Nas demais vias, o trânsito segue tranquilo na manhã de hoje (8). Mais de 40 mil feras se inscreveram para esta fase do processo seletivo, que selecionará 6 mil fera entre cotistas e não cotistas. Os portões foram abertos às 7h.

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O empresário Bruno Rafael Candido de Oliveira, de 29 anos, tem horários flexíveis e, às vezes, trabalha de casa. Quando precisa ir ao escritório, no centro de São Paulo, usa o Rodoanel para cortar caminho e diz não se incomodar com os 50 quilômetros de distância entre a capital e Vargem Grande Paulista. Como Oliveira, diariamente 1,1 milhão de pessoas - mais do que a população de Campinas - viajam a São Paulo para trabalhar ou estudar e depois voltam para casa naqueles que são chamados de movimentos pendulares.

Os deslocamentos entre cidades paulistas dobraram em uma década, enquanto o crescimento populacional foi de 1% ao ano. O fenômeno foi analisado pelo Núcleo de Estudos de População (Nepo) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a pedido da Empresa Paulista de Planejamento (Emplasa), para ajudar a planejar políticas de habitação e mobilidade. A pesquisa obtida pelo Estado considera viagens feitas por maiores de 15 anos na macrometrópole paulista - 173 municípios entre a Baixada Santista e o Vale do Paraíba, passando por São Paulo, Campinas e São José dos Campos.

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A história de Oliveira ajuda a explicar o crescimento dos movimentos pendulares. "Morando em São Paulo, você está sempre no ‘220’. Quando chego em casa, desligo, passo uma noite agradável e volto renovado para o trabalho no outro dia", diz Oliveira, que trabalha com comércio eletrônico. Casado e com uma filha de sete meses, ele quer se mudar para um condomínio da Granja Viana, em Cotia. Porém, ainda ficará longe da capital.

Entre 2000 e 2010, o total de moradores da macrometrópole passou de 23,6 milhões para 26,4 milhões - crescimento de 11,9%. A quantidade de movimentos pendulares passou de 1,6 milhão para 2,9 milhões, uma alta de 81,2%. É como se toda a população de Mato Grosso se locomovesse diariamente.

Para os pesquisadores, além da qualidade de vida exigida por Oliveira, outros fatores explicam o fenômeno. "Passa pela desconcentração da atividade econômica, com muitas empresas deixando a capital ao longo dos anos 1990 e 2000, e pelo surgimento de novas formas de ocupação do espaço, como condomínios", diz o professor José Marcos Bento da Cunha.

Ao analisar o perfil econômico da população pendular, os pesquisadores notaram também que a maior parte tem alta escolaridade e maior renda do que quem trabalha no município em que reside. "Temos em São Paulo a urbanização dispersa. Tem gente disposta a ficar duas horas no fretado para morar com mais conforto e aproveitar melhor o fim de semana", afirma Cunha.

Na estrada

O engenheiro Renato Pelizzon, de 41 anos, e a gerente de produtos Paulette Renault, de 42, fizeram essa escolha. Em dezembro, o casal se mudou para Sorocaba. Ele nasceu no interior, viveu na capital por alguns anos, mas, com o nascimento do filho, voltou com Paulette para o interior. O trabalho continua, porém, na capital. "Há vantagens e desvantagens. Quando vivia na capital, acordava às 7h. Hoje, acordo às 5h15 por causa do fretado", diz o engenheiro. "A qualidade de vida é muito melhor. Por outro lado, a variedade de São Paulo é muito maior."

Rodoanel e estradas de qualidade explicam o deslocamento do casal de Sorocaba e de demais viajantes pendulares. "Esses movimentos são favorecidos pela infraestrutura de rodovias e estradas de ferro", diz a diretora de Planejamento da Emplasa, Rovena Negreiros.

O programa de trens regionais é exemplo de como o Estado pode melhorar a situação da população pendular, diz Rovena. "A população e a dinâmica econômica têm pressa. Isso aqui (os resultados da pesquisa) expressa urgência. A população pode ter parado de crescer, mas está se redistribuindo."

Preocupação

Planejamento é a solução para o principal problema enfrentado por quem faz movimentos pendulares: o trânsito. O publicitário Thiago Sabino, de 26 anos, gasta de 1h a 1h30 para sair de casa, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e chegar à zona sul de São Paulo, onde trabalha. Ele diz que até gostaria de morar mais perto, mas o preço dos imóveis e o custo de vida fazem a diferença. "No ABC, posso fazer várias coisas a pé ou pego um táxi que sai mais barato. A maioria dos meus amigos da capital não tem casa própria", diz Sabino, que vive em um condomínio clube. "Em São Paulo, não compraria nem uma quitinete." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Curitiba - No município de Urubici, na serra catarinense, região mais fria do Brasil, os termômetros marcaram na madrugada de hoje (3), 1,5 grau Celsius (ºC). Em São Joaquim (SC), 4,2ºC; em São José dos Ausentes (RS), 4,8ºC e, no Paraná, a menor temperatura foi registrada em General Carneiro (5,4ºC). Segundo o meteorologista Gil Russo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Porto Alegre, uma massa de ar seco e fria que atua no Sul do Brasil, perde força nas próximas horas e se desloca para o oceano fazendo com que as temperaturas voltem a subir.

“Até o final de semana já teremos temperatura próxima dos 30ºC”, informa o meteorologista. No Paraná, de acordo com o serviço estadual de meteorologia (Simepar), este ano foram registradas as temperaturas mais baixas dos últimos cinco anos para o mês de novembro.

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Em Curitiba ontem (2), a temperatura mínima ficou em 8,6ºC. O recorde para este mês foi registrado em 2006 – mínima de 7,3ºC. A previsão para hoje (3) é que a temperatura mínima fique em 9ºC e a máxima, 20ºC.

A massa de ar seco mantém o dia ensolarado na maioria das regiões. De acordo com o Inmet, há possibilidade de chuvas isoladas apenas no litoral sul do Paraná, leste e sul de Santa Catarina e litoral norte do Rio Grande do Sul.

Devido às chuvas e ao vendaval que atingiram 36 municípios da região oeste do Paraná nos últimos dias 29 e 30, Santa Isabel do Ivaí decretou situação de emergência e, segundo a Defesa Civil, outras cidades fizeram levantamentos de danos e prejuízos.

As chuvas afetaram 167.426 pessoas e causaram duas mortes. Aproximadamente 400 pessoas ainda estão desalojadas. Não há previsão de chuva para a região oeste nas próximas horas.

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