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O meia Bida, do Atlético-GO, foi pego no exame anti-doping após tomar um medicamento passado pelos profissionais da equipe. O jogado testou positivo para uma substância proibida na partida diante do Fluminense, no Serra Dourada, em jogo válido pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. O clube terá entre 30 e 60 dias para preparar a defesa de Bida.

Segundo o diretor de futebol do clube, Adson Batista, Bida não foi o único a tomar o tal remédio. “Dois jogadores chegaram a tomar o mesmo medicamento, mas por sorte não foram pegos. Eu não vou revelar os nomes dos atletas para não expor os profissionais”, revelou o dirigente. O Atlético-Go já anunciou que vai dar apoio ao jogador e que o fato não vai manchar a carreira do atleta no clube.

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O goleiro Rodolfo, do Atlético-Pr, foi suspenso por 30 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva(STJD) após ter sido pego no exame antidoping realizado no dia 9 de junho, quando o furacão enfrentou o CRB, pela quinta rodada da Série B. No confronto, o time alagoano venceu por 2x0. Rodolfo será defendido agora pelo departamento jurídico do clube paranaense, que não informou qual tipo de substância proibida foi encontrada no corpo do goleiro.

Confira abaixo na íntegra da nota divulgada pelo Atlético-PR sobre o caso:

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O CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE vem informar que seu atleta profissional Rodolfo Alves de Melo foi sorteado para realização de exame antidopagem na partida disputada contra o CRB, no dia 09 de junho, válida pelo Campeonato Brasileiro - Série B 2012.

O resultado do exame (bem como da contraprova realizada) confirmou a presença de substância não permitida utilizada sem o conhecimento do clube. Assim, atendendo os dispositivos da legislação vigente, o Senhor Presidente do STJD do Futebol, Doutor Flávio Zveiter, determinou a suspensão preventiva do referido atleta pelo período de 30 (trinta) dias, abrindo o prazo para protocolização de defesa prévia escrita.

Os departamentos de futebol, médico e jurídico do clube, juntamente com o atleta, preparam os elementos para o julgamento que ocorrerá em breve perante uma das Comissões Disciplinares do mencionado órgão jusdesportivo.

Por respeito ao atleta, seus familiares e ao elenco profissional, não serão feitos outros comentários, salvo esclarecimentos eventualmente devidos.

A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) anunciou nesta quinta-feira que o piloto Marcos Gomes foi afastado preventivamente por 30 dias das pistas após ter sido flagrado em exame antidoping realizado na etapa do Velopark da Stock Car, realizada no dia 6 de maio, no Rio Grande do Sul.

A entidade informou que o corredor da equipe Medley/Full Time Sports foi punido em decisão tomada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na última quarta, "em virtude de achados analíticos adversos no exame antidoping" na terceira etapa da Stock Car deste ano.

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A CBA não divulgou a substância proibida encontrada no exame feito com Marcos Gomes, que ainda será beneficiado pelo fato de a próxima etapa da Stock Car só acontecer no dia 26 de agosto, em Salvador. Com isso, ele deverá voltar a correr na corrida baiana. Porém, ficará fora das etapas de Curitiba e Rio do Campeonato Brasileiro de Marcas.

Depois de ter sido flagrado no exame antidoping da etapa do Velopark, Marcos Gomes participou normalmente das etapas de Ribeirão Preto, Londrina e Rio, essa última realizada no domingo passado, do campeonato da Stock.

Por meio de uma nota oficial, a equipe Medley/Full Time Sports comentou o caso de doping dizendo apenas que "lamenta o episódio e reitera sua reprovação a qualquer atitude que não auxilie na promoção de uma vida saudável".

O caso envolvendo Marcos Gomes tornou a etapa do Velopark desta temporada ainda mais polêmica do que já foi, pois a corrida havia sido abalada também pela suspensão de dois anos aplicada a Alceu Feldmann. O piloto recebeu a punição por ter se recusado a realizar um exame antidoping durante esta etapa do campeonato.

Inicialmente, Feldmann foi suspenso por 30 dias no fim de maio, antes de voltar a competir na etapa de Londrina. O piloto alega que usa uma substância proibida, mas para fins terapêuticos, com a liberação da CBA. Mas, como não possuía um documento formal que permitiria o uso da substância, ele se recusou a fazer o exame antidoping durante a etapa do Velopark.

Na ocasião, o STJD aplicou a suspensão de dois anos atendendo ao regulamento da Agência Mundial Antidoping, que aponta este período de pena para o caso de recusa da realização do teste, ato considerado tão grave pelo órgão quanto a presença de uma substância proibida no exame.

Representantes da Agência Mundial Antidoping fizaram, na tarde desta quarta-feira (18), uma visita supresa ao CT do Brasil, no Crystal Palace, em Londres. O motivo foi a coleta de sangue e urina dos atletas da seleção brasileira de natação para a realização do exame de dopagem.

Joana Maranhão, Fabíola Molina, Daynara de Paula, Cesar Cielo, Bruno Fratus e Marcelo Chierighini tiveram amostras colhidas pelos médicos da Agência. “Existe uma agência de controle de dopagem para as competições internacionais e estamos de acordo com todas as regras impostas. Se outros países não pensam desta forma, não é nosso problema”, disse o técnico da equipe, Alberto Silva, sobre a ação da WADA.

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O luxemburguês Frank Schleck negou nesta quarta-feira que tenha tomado qualquer substância proibida depois de testar positivo para doping na atual edição da Volta da França. O ciclista ainda sugeriu que possa ter sido envenenado, após um exame apontar a presença do diurético Xipamida, segundo informou a União Ciclística Internacional (UCI) na última terça.

Após a confirmação do caso de doping, Schleck resolveu deixar a Volta da França antes da disputa da 16.ª etapa da prova, que teve largada nesta quarta. O ciclista da equipe RadioShack disse que "rejeitou formalmente" ter tomado qualquer substância proibida e solicitou a realização da amostra B do teste antidoping.

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Um comunicado enviado pelo ciclista para a imprensa em Luxemburgo disse que "se essa análise (amostra B) confirmar o primeiro resultado, uma queixa será apresentada contra uma pessoa não identificada por envenenamento".

Frank Schleck é o irmão mais velho de Andy Schleck, campeão da Volta da França de 2010, que ficou fora da edição deste ano da prova por causa de uma lesão na coluna vertebral. No ano passado, Frank ficou com a terceira posição da tradicional competição.

Na última terça, a UCI informou que Schleck testou positivo para o diurético proibido Xipamida no sábado, confirmando novo caso que mancha a reputação do ciclismo, já abalado por vários outros problemas com doping.

O diurético Xipamida é classificado como uma substância específica e que não requer uma suspensão provisória. A Agência Mundial Antidoping (Wada), por sua vez, ratificou que "substâncias específicas" como a Xipamida fazem parte de um grupo "mais suscetível a uma justificativa verossímil, sem relação com doping".

As punições ligadas a esse tipo de diurético são geralmente mais brandas pelo fato de os atletas terem mais chances de provar que não ingeriram a substância com o objetivo de melhorar o seu desempenho esportivo.

Antes de abandonar a Volta da França, Schleck estava na 12.ª posição na classificação geral da prova, 9 minutos e 45 segundos atrás do líder, o britânico Bradley Wiggins, sendo que a última terça-feira foi dia de descanso para os ciclistas.

Quando se sagrou campeão da Volta da França em 2010, Andy Schleck foi beneficiado pelo caso de doping envolvendo Alberto Contador, que perdeu o título da prova após ter positivo para a substância proibida clenbuterol.

O ciclista espanhol Alberto Contador anunciou nesta quarta-feira que voltará a competir profissionalmente em agosto, após cerca de seis meses afastado por conta de uma punição por doping. O retorno do atleta acontecerá em uma competição disputada na Holanda e na Bélgica, que começa no dia 6 do mês que vem.

Contador foi flagrado no exame antidoping pelo uso da substância proibida clembuterol durante sua campanha no título da Volta da França de 2010, que ele perderia como parte da punição pelo doping. Julgado culpado em fevereiro deste ano, recebeu dois anos de suspensão, que se encerram no dia 5 de agosto, um dia antes de sua volta.

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O espanhol, que detém os títulos da Volta da França de 2007 e 2009, declarou estar "animado" com a prova do mês que vem, já que "será meu retorno às competições". O ciclista ainda apontou que servirá como uma espécie de aquecimento para a Volta da Espanha, que começa em 18 de agosto.

O nadador Glauber Silva está fora dos Jogos de Londres. O atleta do Minas Tênis recebeu suspensão de dois anos por excesso de testosterona no organismo. Glauber foi flagrado durante a Tentativa Olímpica, em maio, quando obteve índice olímpico nos 100 metros borboleta. A punição foi divulgada nesta quarta-feira pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), depois de painel que ouviu a defesa do nadador.

Também foram anunciadas suspensões para Flávia Delaroli, do Pinheiros, e Pâmela de Souza, do Corinthians. O exame de Flávia acusou a substância tuaminoheptano e a nadadora pegou gancho de três meses, a contar de 10 de maio, quando testou positivo durante a mesma Tentativa Olímpica. Pâmela foi suspensa por seis meses pelo uso do diurético furosemida.

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Glauber solicitou a análise da amostra B e alegou em sua defesa uma alteração no organismo que produz alta variação hormonal. Mas os especialistas da CBDA - o painel foi formado pelos médicos Eduardo de Rose, Marcus Bernhoeft e Sandra Soldan - argumentaram que o teste indicava uso de esteroide por via exógena. A punição de Glauber conta a partir de 16 de junho.

Tanto Flávia quanto Pâmela abriram mão do direito de pedir a análise da amostra B. A pena da nadadora do Pinheiros foi reduzida porque a CBDA levou em conta que a substância tuaminoheptano estava presente em medicamento (Rinofluimucil) usado por Flávia há anos e que ela havia relatado sua utilização. A suspensão se deu por "negligência", segundo a entidade, uma vez que a nadadora deveria ter interrompido o uso durante o período de competição.

No caso da corintiana Pâmela, flagrada durante o Troféu Maria Lenk, em abril, os médicos entenderam que não houve intenção de aumento de desempenho e que a quantidade de furosemida não apontava tentativa de mascarar a ingestão de outras substâncias proibidas.

Os Jogos de Londres vão marcar um recorde no número de exames antidoping em olimpíadas: serão cerca de 5 mil, quase 10% a mais do total (4.510) realizado nos Jogos de Pequim, em 2008. Membro da comissão médica do Comitê Olímpico Internacional (COI) desde 1984 e responsável pela área de antidoping do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Eduardo Henrique De Rose disse nesta segunda que esse número vai crescer ainda mais nos Jogos do Rio, em 2016.

"A previsão é que no Rio sejam feitos 5.500 exames, incluindo os de urina e sangue", disse o médico, durante encontro com jornalistas, na sede do COB.

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De Rose contou também que o COI decidiu adotar uma medida nova em Londres. Se algum atleta de esporte coletivo for flagrado no doping, outros da mesma equipe terão de fazer o exame. Caso haja a comprovação de que pelo menos três do grupo usaram substâncias proibidas, a equipe será imediatamente eliminada da competição.

Se isso ocorrer com atletas em disputas individuais, os exames podem ser extensivos a outros da mesma modalidade e nacionalidade.

O médico deu detalhes da estrutura antidoping da Olimpíada de Londres. Os exames serão realizados no laboratório GlaxoSmithkline, que fica a 45 minutos do Parque Olímpico. Cento e cinquenta cientistas de vários países vão participar diretamente das atividades do laboratório, credenciado pela Wada (Agência Mundial de Controle de Doping).

A estrutura preparada na capital inglesa vai permitir que até 400 controles sejam feitos diariamente, durante o período dos Jogos - entre 27 de julho e 12 de agosto. Na verdade, segundo explicou De Rose, a partir do dia 26 de julho, quando a Vila Olímpica será aberta para os atletas, os testes para detectar doping já poderão ser feitos.

Obrigatoriamente, todos os medalhistas são submetidos aos exames. Outros atletas são escolhidos para o teste a partir de alguma informação preliminar, suspeita pela performance e também por decisões aleatórias.

Os exames de sangue vão ser feitos com mais frequência em Londres, reforçando tendência que pôde ser vista nos Jogos de Pequim - dos 4.510 controles daquela olimpíada, 3.801 foram com urina e 969 com sangue.

Isso porque algumas substâncias impróprias para os atletas não são detectadas no exame de urina. O COI trabalha com a possibilidade de flagrar 23 atletas em Londres com doping. O comitê acredita que esse número não seja inferior a 13 e nem superior a 33, com base na média de casos verificados nas últimas edições das olimpíadas.

A Fifa revelou nesta quinta-feira que está cogitando aplicar exames antidoping em árbitros de futebol. Durante uma conferência médica realizada pela entidade, em Budapeste, na Hungria, foi confirmada a possibilidade por especialistas no assunto, inclusive o juiz inglês Howard Webb.

Outro integrante da conferência, Jiri Dvorak defendeu a ideia e disse que os árbitros também são parte do jogo. Ele lembrou que nunca houve indicação de doping em juízes de futebol, "mas é algo que devemos considerar".

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O próprio Howard Webb, árbitro da Fifa, de 40 anos, defendeu a possibilidade. "Eu não acho um problema para nós (árbitros), até porque não estamos competindo. Se é algo que a Fifa quer, estamos de acordo. Se isso mostra que todos envolvidos estão limpos, então é assim que ter que ser feito", comentou.

Ainda durante a conferência, foi pedido que a Fifa avise a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) sobre quando um jogador punido por doping poderá voltar a treinar com seus companheiros. As atuais regras da Wada impedem os atletas suspensos de trabalhar com colegas em seus clubes.

Um corredor de longa distância português se tornou o primeiro competidor de atletismo a ser suspenso por doping em um caso baseado no programa chamado de Passaporte Biológico do Atleta. A Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira que Helder Ornelas, de 38 anos, foi banido das competições por quatro anos pela federação portuguesa da modalidade após realizar vários testes e ser considerado culpado.

O atleta em questão foi punido com base em uma série de exames de sangue coletados pela Iaaf entre dezembro de 2009 e novembro de 2010. Ao tornar público o caso, a entidade que comanda o atletismo mundial confirmou que o fundista foi penalizado por este tipo de doping, que monitora o perfil de um competidor durante um longo período para verificar evidências do uso de substâncias dopantes.

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Com esse tipo de monitoramento, é possível traçar um perfil individualizado e detalhado de um atleta, cuja variação dos resultados dos exames realizados pode indicar o uso de doping ou métodos proibidos para melhorar seu rendimento.

A Iaaf revelou que o perfil sanguíneo de Ornelas foi considerado anormal em maio do ano passado, fato que desencadeou novas investigações em relação ao atleta, considerado culpado posteriormente por doping após ter seus exames analisados por três peritos especializados em hematologia.

"A punição imposta está alinhada com a velha postura da Iaaf em favor de endurecer a punição para a primeira infração em casos graves de doping", informou a entidade, ao justificar a decisão de suspender Hornelas por quatro anos, punição sugerida e ratificada pela Federação Portuguesa de Atletismo.

A Iaaf ainda ressaltou que Ornelas não exerceu o seu direito de recorrer contra a suspensão junto à Corte Arbitral do Esportes (CAS), e por isso a punição contra ele é de caráter definitivo.

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou - nesta quinta-feira (19) que a atleta Tânia Regina Spindler, que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim na marcha atlética, foi pega no exame antidoping. De acordo com a entidade, a amostra coletada na Copa Brasil de Marcha Atlética, em fevereiro, em Blumenau, acusou a presença da substância proibida isometepteno.

Tânia foi comunicada do resultado do exame em 09 de abril de 2012 e apresentou sua justificativa, mas não teve a mesma aceita pela CBAt, que considerou o fato uma infração de doping. Por ser a primeira infração da atleta, a Confederação aplicou apenas uma advertência, desclassificando-a da Copa Brasil de Marcha Atlética.

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A corredora, de 35 anos, foi a 36.ª colocada na prova de 20km da Olimpíada de Pequim e depois participou também do Mundial de Berlim, em 2009, alcançando o 20.º lugar. Em 2011, seu desempenho caiu consideravelmente. Se nos quatro anos anteriores ela sempre correu na casa de 1h30min, sua melhor marca do ano passado foi 1h51min.

Como recebeu apenas uma advertência, ela segue tendo chances de estar nos Jogos Olímpicos de Londres. Para tanto, precisa correr abaixo de 1h31min17s até 1.º de julho. Sua melhor marca no ano é de 1h45min36s, obtidos em Salinas, e que a colocam como segunda do ranking brasileiro. A liderança é de Erica Rocha de Sena, com 1h33min24s.

MAIS DOPOING - Nesta quinta-feira (19), a CBAt também revelou que recebeu comunicado da Iaaf que informa que a Federação Internacional de Atletismo decidiu apelar à Corte Arbitral do Esporte (CAS), contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do Atletismo de absolver a fundista Simone Alves da Silva da acusação de doping.

"O Painel de Revisão de Doping igualmente decidiu manter a suspensão provisória da atleta, que já havia sido aplicada pela CBAt, até decisão do caso pelo CAS, tendo a Confederação emitido nova Portaria nesta data, estendendo a suspensão provisória da atleta por determinação da Iaaf", explica a CBAt.

 

Um teste antidoping, feito na semana passada, deu positivo para o lutador Alistair Overeem. O holandês, que tem uma luta programada contra o brasileiro Júnio Cigano, no próximo mês, foi detectado com um alto índice de testosterona.

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Os exames foram realizados de surpresas em seis lutadores que atuarão no UFC 146, marcado para dia 26 de maio, nos Estados Unidos. Uma contraprova ainda será feita. Caso se confirme a dopagem, Overeem será cortado do evento.

O presidente do UFC, Dana White, ficou muito nervoso ao saber do resultado do antidoping do holandês. “Estou mais do que p... com isso. Estou louco, mal posso começar a falar nisso”, comentou Dana.

O dono do evento mostrou-se decepcionado com a atitude do lutador. “A pior parte de tudo isso é que ele sentou na nossa frente e mentiu para nós. Como se pode ser tão estúpido? Ele foi um idiota. Todos que usam drogas hoje em dia são”.

Dana confirma que não tem outro atleta que possa lutar com Cigano no próximo mês. “Ainda não tenho um plano B”. O confronto seria a principal luta do card do UFC 146.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) manteve na noite de segunda-feira a decisão da Comissão Disciplinar Nacional de não suspender a corredora Simone Alves da Silva.

A atleta foi liberada pelo tribunal por quatro votos a dois, em sessão realizada em Manaus. Simone havia sido flagrado em teste antidoping realizado durante a disputa do Troféu Brasil, no dia 3 de agosto de 2011, em São Paulo.

A corredora testou positivo para eritropoetina recombinante (EPO), substância proibida que melhora o desempenho respiratório dos atletas. A análise foi realizada pelo laboratório da Wada (Agência Mundial Antidoping), em Montreal, no Canadá.

Por conta do flagrante, Simone recebeu uma suspensão preventiva que a tirou dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México. Ela ainda teve cassados os recordes sul-americanos dos 5.000 e 10.000 metros registrados no Troféu Brasil.

A suspensão provisória foi encerrada com a absolvição proferida pela Comissão Disciplinar Nacional, em janeiro. Na noite de segunda, o STJD confirmou a decisão. Liberada para participar das competições, Simone ainda corre o risco de ter que se defender diante da Iaaf e da Corte Arbitral do Esporte (CAS).

Presidente da Agência Nacional Antidoping (ANAD), da CBAt, o advogado Thomaz Mattos de Paiva já afirmou que encaminhará o processo da brasileira à Associação Internacional de Atletismo (Iaaf) e à CAS, instância máxima da justiça desportiva.

A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) confirmou oficialmente nesta segunda-feira a suspensão provisória da corredora mato-grossense Elaine de Paula Viera. Ela foi punida por ter sido flagrada com substância proibida em exame realizado no dia 6 de janeiro, depois de participar da 28.ª Corrida de Reis, em Cuiabá (MT).

A entidade que comanda o atletismo nacional informou que Elaine foi comunicada sobre a presença da substância proibida metilhexananamina, um estimulante, no último dia 1.º de fevereiro. Após o aviso, a CBAt ressaltou que a corredora não apresentou justificativa para o uso da substância dentro do prazo obrigatório de sete dias, como manda as regras da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês).

A CBAt também informou que Elaine não pediu pela realização da amostra "B" de sua urina no prazo determinado pelas regras da Iaaf. Por tudo isso, a entidade nacional suspendeu a atleta de forma provisória a partir do último dia 17 e informou que a mesma tem 14 dias, a partir daquela data, para solicitar o seu julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da CBAt.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) anunciou nesta quinta-feira que o ex-ciclista alemão Jan Ullrich, campeão da Volta da França de 1997, foi punido com uma suspensão de dois anos e teve a sua terceira posição na edição de 2005 da tradicional prova francesa anulada por uso de doping.

A entidade declarou que o ex-atleta de 38 anos, que se aposentou em 2007, estava "totalmente envolvido" em um programa de dopagem comandado pelo médico espanhol Eufemiano Fuentes, cujo esquema foi deflagrado durante as investigações da chamada "Operação Porto".

Com a punição anunciada nesta quinta, Ullrich está banido do ciclismo até 21 de agosto de 2013 e seus resultados obtidos desde maio de 2005 foram anulados. Desta forma, ele perdeu a terceira colocação da Volta da França de 2005, que agora ficou com o espanhol Francisco Mancebo, e também teve impugnada a sua vitória obtida na Volta da Suíça de 2006. Por ter se aposentado em 2007, os seus feitos obtidos na pista acabaram sendo desqualificados a partir de 2005.

Apesar da punir o alemão, a CAS rejeitou o pedido feito pela União Ciclística Internacional (UCI) de banir Ullrich por toda a sua vida no ciclismo e de desqualificar todos os resultados obtidos por ele desde maio de 2002.

A CAS explicou que a punição de seis meses de suspensão aplicada a Ullrich por uso de anfetaminas fora do período de competição, em 2002, não deve ser classificado como um doping ofensivo. Na época, ele foi punido pela primeira vez por uso de substâncias proibidas. A UCI queria que o ex-atleta fosse impedido de voltar a trabalhar para sempre no ciclismo profissional, mesmo já estando aposentado.

Por causa do resultado das investigações da "Operação Porto", que apreendeu documentos e outros materiais na casa do médico Eufemiano Fuentes que evidenciaram a possibilidade do uso de doping por diversos atletas, Ullrich também foi expulso da Volta da França de 2006 e despedido de sua equipe na época, a T-Mobile.

O ex-ciclista alemão chegou a ganhar uma medalha de ouro na prova de estrada dos Jogos Olímpicos de 2000, em Sydney, na Austrália, e também conquistou uma medalha de prata em outra disputa da modalidade da Olimpíada, a de contra-relógio.

Um ato irresponsável vai deixar um jogador do Santa Cruz fora dos gramados cerca de um mês. E não foi nenhuma expulsão, suspensão dos tribunais ou indisciplina nos treinamentos que causou o adiamento da estreia do lateral Anderson Maisena com a camisa tricolor. Sem consultar o departamento médico do clube, o atleta se automedicou e está afastado para não ser pego no doping.

Maisena, aconselhado pela sogra, após sentir dores nas costas, utilizou a substância dexametasona, que pertence à classe dos corticóides, considerado doping para a prática esportiva. O resultado desse uso não agradou o treinador Zé Teodoro e, muito menos, os diretores corais. Porém, coube ao comandante chamar a atenção do lateral, que ficará afastado um mês, tempo para a substância sair do organismo.

Apesar do erro, o médico tricolor, José Carlos Cordeiro, considerou a atitude como falta de experiência. “O Luciano Henrique, que é um jogador mais rodado, por exemplo, antes de fazer uso de uma pomada para tirar manchas da pele, perguntou se poderia aplicar. O Anderson deveria ter feito o mesmo”, explicou. 

Com Eduardo Arroz suspenso e a dor de cabeça de última hora, Zé Teodoro promoverá a estreia do lateral-direito Diogo, ex-Sport.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira a suspensão do ciclista Alberto Contador por dois anos após considerá-lo culpado em um caso de doping, ocorrido durante a edição de 2010 da Volta da França. Assim, o espanhol também perdeu o título, conquistado há dois anos, da tradicional prova.

A CAS, sediada em Lausanne, na Suíça, não aceitou a justificativa de Contador, que havia declarado ter dado positivo para a substância proibida clembuterol por conta do consumo de uma carne contaminada. Com a decisão, o tribunal reverteu a decisão de Federação Espanhola de Ciclismo, que havia absolvido Contador.

Insatisfeitas com o julgamento da federação, a Agência Mundial Antidoping e a União Ciclística Internacional (UCI) recorreram à CAS pedindo a suspensão do ciclista espanhol por dois anos. E as entidades tiveram sucesso no recurso, que foi julgado por um painel formado por três juristas.

A punição a Contador é retroativa, apesar do ciclista ter participado de competições enquanto o seu caso não recebeu um veredicto definitivo. Assim, o espanhol ficará afastado das competições até o dia 6 de agosto de 2012.

Com a decisão da CAS, Contador se tornou apenas o segundo campeão da Volta da França a ser desclassificado e a perder um título da competição por conta de doping. O primeiro foi o norte-americano Floyd Landis, que teve a conquista de 2006 cassada após testar positivo para testosterona. Andy Schleck, de Luxemburgo, que terminou em segundo na Volta da França de 2010, deverá ser oficializado como campeão.

Contador deu positivo em exame realizado em 21 de julho de 2010, que era um dia de descanso da Volta da França. O resultado positivo não foi confirmado publicamente até setembro de 2010, quando a UCI anunciou a suspensão provisória do ciclista. Em fevereiro de 2011, a Federação Espanhola de Ciclismo rejeitou recomendação de suspender o atleta por um ano e o absolveu. A decisão, porém, foi revertida pela CAS neta segunda-feira.

Agora com a mancha de um caso de doping na sua carreira, Contador segue como apenas um dos cinco atletas que venceram as três principais provas do ciclismo - a Volta da França, Giro da Itália e a Volta da Espanha. Antes de 2010, o espanhol já havia sido campeão da Volta da França em 2007 e 2009.

A Associação dos Surfistas Profissionais (ASP) confirmou a implantação dos exames antidoping a partir da temporada de 2012 do ASP World Tour, a divisão de elite do surfe mundial. Segundo a entidade, os testes vão seguir as normas da Agência Mundial Antidoping (Wada) e serão realizados tanto na disputa masculina quanto na feminina.

"Esta política representa um consenso entre os nossos surfistas, promotores dos eventos e administradores, para a evolução do esporte surfe a um nível mais profissional", explicou o diretor executivo da ASP, Richard Grellman. "O desejo de iniciar o antidoping já existia dentro da ASP há vários anos, mas faltava verba."

"Nós todos apoiamos a implementação da política antidoping na ASP", afirmou o surfista Kieren Perrow, representante do grupo dos 34 atletas que formam a divisão de elite masculina em 2012. "É um passo positivo que realça o profissionalismo do surfe competitivo e transmite uma boa imagem para as crianças que olham para nós como ídolos."

A temporada 2012 do ASP World Tour está programada para começar no dia 25 de fevereiro, em Gold Coast, na Austrália. Ao todo, serão disputadas 11 etapas ao longo do ano, inclusive uma no Brasil, marcada para 9 de maio, na Barra da Tijuca, no Rio. E o final do campeonato será realizado a partir de 8 de dezembro, no Havaí, nos Estados Unidos.

A União Ciclística Internacional (UCI) suspendeu provisoriamente nesta terça-feira quatro ciclistas brasileiros que testaram positivo em exames antidoping realizados em julho e em outubro do ano passado. Estão afastados Tiago Damasceno, Flávio Reblin, Wagner Alves e Elton Silva, assim como o chileno Manuel Villalobos.

Os exames a que Damasceno e de Reblin foram submetidos durante o Tour do Rio, em julho, assim como os de Wagner Alves e do chileno Villalobos, na Volta Ciclística de São Paulo, em outubro, apontaram a presença do esteroide estanozolol. Já Elton Silva foi flagrado na prova paulista pelo uso dos estimulantes fentermina e mefentermina.

Além deles, outros dois sul-americanos punidos pela UCI nesta terça-feira foram o peruano Ronald Luz e o boliviano Fernando Espíndola, que testaram positivo, respectivamente, para cocaína e norandrosterona, na Volta da Bolívia, em novembro.

Os ciclistas serão julgados por suas confederações nacionais e ficarão suspensos até o encerramento do processo que corre contra eles. Todos têm o direito de pedir a análise da contraprova.

A Federação Turca de Levantamento de Peso anunciou nesta quinta-feira que Nurcan Taylan, que foi campeã olímpica nos Jogos de Atenas, em 2004, deu positivo em um exame antidoping e foi suspensa preventivamente pela entidade. A punição deverá deixá-la fora da Olimpíada de Londres, no próximo ano.

Presidente da federação, Hasan Akkus disse que Taylan testou positivo para um exame realizado em 26 de outubro. Posteriormente, a contraprova confirmou o resultado inicial. O dirigente, porém, não revelou qual substância proibida foi encontrada no teste.

Taylan, de 28 anos, terá agora de defender-se na Federação Internacional de Arremesso de Peso, que poderá suspendê-la por quatro anos. A turca faturou a medalha de ouro na Olimpíada de Atenas em 2004 na categoria até 48kg. No ano passado, ela foi campeã no Mundial de Levantamento de Peso e estabeleceu o novo recorde no arranque e no total combinado.

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