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No próximo sábado, 28, um eclipse lunar parcial poderá ser visto da parte da região mais a leste do País, que inclui parte de Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Piauí. de acordo com o Observatório Nacional que fará transmissão ao vivo do evento. Durante o fenômeno astronômico, uma pequena parte do nosso satélite natural é momentaneamente encoberta pela sombra da Terra.

"Temos dois tipos de sombra: a penumbra e a umbra. A primeira é uma sombra clara que ainda recebe luminosidade do Sol. Quando a Lua está completamente mergulhada nessa sombra ocorre o eclipse penumbral e não se percebe diferença no brilho da Lua. Já a umbra é a sombra escura que não tem mais nenhuma luminosidade do Sol. Quando a Lua vai entrando nesta sombra temos o eclipse parcial. Quando está totalmente mergulhada na umbra ocorre o eclipse total da Lua", explica Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional.

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A fração do diâmetro da Lua coberto pela umbra da Terra será de apenas 0,122, de acordo com ela.

Durante o evento astronômico, os Estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Rio Grande do Norte também poderão observar o eclipse, mas em todos os locais a cobertura máxima será de 6% durante o nascimento da Lua, de acordo com o Observatório Nacional. Verifique aqui como será a visualização na sua região.

Nas demais localidades, o eclipse será penumbral, já que a Lua terá passado pela fase parcial antes de surgir no horizonte. Segundo Josina, do Observatório Nacional, em todos os eclipses parciais, o fenômeno passa primeiro pela fase penumbral, seguida da fase parcial e, por fim, a penumbral novamente.

"É importante lembrar que os eclipses da Lua ocorrem durante a Lua Cheia e que a Lua Cheia nasce quando o Sol se põe. Portanto, para observar este espetáculo, é recomendável procurar locais com boa visibilidade para o leste, já que a Lua nascerá com o eclipse em andamento."

No site Time and Date, o início está previsto às 16h38 (horário de Brasília), variando o término de acordo com cada localidade.

Diferentemente de um eclipse solar, como o registrado no dia 14 de outubro este ano, a boa notícia é que não é necessário tomar precauções especiais para observar o eclipse lunar. "Podemos olhar diretamente para a Lua e pelo tempo que quisermos", acrescenta a astrônoma.

Para quem deseja acompanhar o fenômeno de forma online, o Observatório Nacional reunirá astrônomos profissionais e amadores do projeto "O Céu em sua casa: observação remota" para transmitir ao vivo o eclipse parcial da Lua a partir das 15 horas de sábado.

Tipos de eclipses lunares:

Eclipse lunar penumbral: É o tipo mais sutil de eclipse lunar. Ocorre quando a Lua entra na sombra externa da Terra (penumbra). Ou seja, quando não se vê o disco de sombra da Terra sobre a Lua, mas sua luminosidade diminui um pouco porque o cone de sombra da Terra está próximo.

Eclipse lunar parcial: Quando a sombra da Terra encobre parcialmente o disco da Lua, de acordo com o movimento do nosso planeta e do seu satélite natural ao redor do Sol. Ou seja, apenas uma parte da Lua é atingida pela sombra da Terra.

Eclipse lunar total: Quando o disco da Lua é totalmente encoberto pela sombra da Terra. A parte mais escura da sombra da Terra - a umbra - cobre a Lua no meio do eclipse.

Eclipse lunar x eclipse solar:

Eclipse lunar: A Terra está alinhada entre a Lua e o Sol.

Eclipse solar: A Lua se coloca exatamente entre o Sol e a Terra.

Veja também os quatro tipos de eclipses solares:

Eclipse solar parcial: Apenas uma parte do sol é encoberta pela Lua.

Eclipse solar anular: A Lua cobre o centro do Sol, mas uma parte permanece visível, formando um anel.

Eclipse solar total: O Sol é totalmente encoberto pelo disco da Lua.

Eclipse solar híbrido: Em alguns pontos da Terra o eclipse é anular e em outros é total.

Acontece nesta terça-feira (8) a eclipse lunar total e a aparição da Lua de Sangue. É o segundo eclipse lunar do ano, mas será visível como total apenas no extremo oeste do Brasil. 

Apenas observadores que vivem na parte mais a oeste do país conseguirão ver o eclipse parcial, com a Lua já se pondo. E somente no extremo oeste do Acre será visível como total por apenas poucos minutos, também com a Lua já se pondo. 

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O início da fase penumbral será às 5h02 (hora de Brasília). Uma segunda faixa do Brasil, que inclui a Região Sul, grande parte do Sudeste e Centro-Oeste, estará vendo a Lua (quase se pondo) em toda a fase penumbral, mas não se percebe diferença em sua luminosidade nessa fase. 

A fase parcial começa às 6h09 (hora de Brasília) e será visível no Amazonas, Acre, grande parte do Pará, Amapá, Rondônia, Roraima, parte do Mato Grosso e parte do Mato Grosso do Sul. Quanto mais a oeste, maior será a cobertura da Lua nessa fase parcial. 

A fase total terá início às 7h17 (hora de Brasília) e será visível somente no extremo oeste no Acre. O máximo do eclipse ocorrerá às 7h59 e a fase total terminará às 8h42. O fim do eclipse parcial será às 9h49 e o fim do penumbral às 10h50. 

De acordo com a astrônoma e gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência (Dicop) do Observatório Nacional, Josina Nascimento, no eclipse total a lua adquire uma cor avermelhada, e isso ocorre porque mesmo totalmente mergulhada na umbra (a sombra escura da Terra), a Lua ainda recebe a luz do Sol de forma indireta através da atmosfera terrestre. 

“A luz branca do Sol penetra na atmosfera e a parte azul e violeta são dispersadas pelos gases atmosféricos e as cores mais próximas do vermelho conseguem passar mais facilmente”, explica Josina. 

O eclipse será visto como total na parte nordeste da Europa, na Ásia, Austrália, na América do Norte e na América Central, na parte noroeste da América do Sul, nos oceanos Pacífico Atlântico e Índico e no Ártico. 

O próximo eclipse total da Lua vai ocorrer somente na noite de 13 para 14 de março de 2025 e será visto por todo o Brasil. 

O Céu em sua Casa

A partir das 5h30 da manhã desta terça-feira, o Observatório Nacional fará uma nova edição do projeto O Céu em sua Casa: observação remota, com transmissão pelo YouTube para mostrar o eclipse em todas as suas fases, em tempo real. 

O canal vai mostrar imagens de onde o eclipse será visto plenamente, dependendo apenas das condições climáticas. Além de exibir o eclipse, os astrônomos que fazem parte do projeto vão conversar com o público sobre astronomia, astrofísica, telescópios e obtenção de imagens astronômicas, como é feito tradicionalmente nas observações públicas presenciais.

Ver a Lua refletida em um lago não é algo raro. Uma projeção dela sobre a água, por outro lado, não é algo comum. Quem visitar o Parque do Ibirapuera na noite deste domingo vai ter essa oportunidade. A programação especial pelo eclipse lunar total do final de semana do Planetário Aristóteles Orsini - mais conhecido como Planetário do Ibirapuera -, na zona sul da capital, começa às 19h e se estende até as 3h desta segunda-feira. O espaço também contará com sessões na cúpula acompanhadas por astrônomos (gratuitas e pagas), observação do satélite natural com o auxílio de telescópios e aulas de ioga.

Entre a noite deste domingo e a madrugada de segunda, a Lua entra na sombra da Terra e cria um eclipse lunar total - o primeiro desde maio de 2021. O ápice será por volta da 1h11, quando o satélite natural fica vermelho, fenômeno conhecido como "Lua de Sangue".

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"Esse avermelhado é justamente o mesmo efeito do pôr do sol. A gente vê a luz solar tangenciando a Terra e a atmosfera vai espalhar o avermelhado", explica o astrônomo João Fonseca, diretor do planetário. O próximo eclipse lunar total acontece só em novembro, conforme a Nasa. No entanto, Fonseca destaca que ele não poderá ser visto do Brasil.

A projeção do eclipse na fonte do Lago do Ibirapuera começa às 22h. Será possível ver ao vivo. Estarão disponíveis dois telescópios para que as pessoas possam observar a Lua mais de perto, com a ajuda de uma ocular. Também ao redor do lago ocorrerão duas aulas de ioga, à 0h20 e à 1h20. Essas atrações são gratuitas.

Mais cedo, na cúpula do planetário, dois espetáculos vão ajudar os visitantes a melhor entender e a observar o eclipse. Dentro da estrutura, o jogo de luzes de um projetor óptico proporciona uma imersão em poucos segundos, quando o olho se acostuma com o escuro. A projeção de pontos luminosos mostra um céu estrelado muito realístico. É quase impossível lembrar que se está dentro de um prédio fechado.

O espetáculo mais longo será o "Tem uma sombra na Lua", em que, durante 40 minutos, uma astrônoma vai explicar mais sobre eclipses e sua importância cultural na história da humanidade. Serão duas sessões gratuitas de 40 minutos, às 19h e às 21h. Os ingressos são gratuitos mediante agendamento no site.

Já "O Céu do Eclipse Lunar" vai ter apenas 15 minutos. A ideia é nortear a observação do eclipse, apresentando, por exemplo, as constelações. As sessões vão ocorrer com intervalos de 30 minutos (22h, 22h30, 23h, 23h30, 0h, 1h30, 2h, 2h30 e 3h). Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), e podem ser adquiridos pelo site ou na bilheteria.

Esta é a primeira vez que o planetário apresenta sessões tão curtas. "A gente vai testar essa forma de sessão rápida", fala Fonseca. "Queremos ver a receptividade de sessões dinâmicas." Fonseca, porém, destaca que o astro da noite será a própria Lua. "Você não vai precisar de uma projeção." Então, vale levar um tapete ou esteira para observar o eclipse em meio à calmaria do Parque do Ibirapuera.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um eclipse lunar “triplamente especial” enfeitará o céu de todo o Brasil hoje, a partir das 23h27, avançando pelo início da madrugada. O fenômeno atingirá seu ápice, à 1h11, quando o satélite natural apresentará a tonalidade avermelhada que deu, a ele, o nome de “Lua de Sangue”.

O evento durará pouco mais de 3 horas, para se encerrar às 2h55, no horário de Brasília.

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“A grande vantagem desse eclipse, que chamo de triplo total, é que, além de ser um eclipse total da lua, será totalmente visível em todo o Brasil, de Norte a Sul; de Leste a Oeste. O Brasil inteiro verá esse eclipse do início ao fim, em todas suas fases, na sequência penumbral, parcial, total, e depois retornando à parcial e à penumbral”, disse a astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional.

“Outra vantagem é que a Lua estará bem alta no céu, longe do horizonte, bem fácil de ser vista. Agora é torcer para que o tempo fique bom e não atrapalhe esse espetáculo”, acrescentou.

Segundo Josina, o próximo eclipse desse tipo e dessa maneira “triplo total” – eclipse total com todas suas etapas podendo ser totalmente apreciadas na totalidade das regiões de todo o país – só ocorrerá em junho de 2029, entre os dias 25 e 26. “Mas, até lá, teremos vários eclipses parciais”, tranquiliza a pesquisadora.

Além do Brasil, também terão o privilégio de testemunhar essa Lua de Sangue os demais países da América do Sul e toda a América Central. Também será visível em parte da América do Norte, Europa e África.

Os eclipses lunares ocorrem quando há um alinhamento entre o Sol, a Terra e a Lua. “Quando um corpo extenso, como o Sol, ilumina outro corpo extenso – no caso, a Terra –, ocorrem duas regiões de sombra: a penumbra e a umbra. Quando totalmente escura, sem nenhuma luminosidade, essa sombra é a umbra; quando recebe luz em alguns pontos, essa sombra, um pouco mais clara, é a penumbra.

“Quando a Lua entra nessa sombra da penumbra, começa o eclipse penumbral; quando está totalmente na penumbra, é o eclipse penumbral. Quando começa a entrar na umbra, é o eclipse parcial. Quando ela está totalmente mergulhada na umbra, é o eclipse total, e ela toma uma cor avermelhada belíssima. Por isso é chamada de Lua de Sangue”, detalha a astrônoma do Observatório Nacional.

Eclipse Lunar - Grupo de Astronomia de Pernambuco

Não é de hoje que Gisele Bündchen adora fazer fotos em meio à natureza, e além disso, a modelo é conhecida por lutar pelas causas ambientais. Dessa vez, a bela mandou uma mensagem positiva para seus seguidores em foto publicada na tarde dessa segunda-feira, dia 30.

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Em meio ao eclipse lunar que pode ser visto à olho nu em diversas partes do mundo, Gisele conseguiu registrar o momento de forma bastante criativa. Na imagem, a modelo aparece apontando para a lua, e mandou um questionamento na legenda no Instagram:

"O que você está fazendo hoje te deixa mais perto de onde quer estar amanhã?"

No último dia 21, a Índia e países vizinhos testemunharam um eclipse solar que foi batizado de "anel de fogo", por conta da forma composta pela posição da Lua sobre o Sol. Na ocasião, o fenômeno foi compartilhado online por diversos canais de astronomia. Mas 2020 ainda reserva outros espetáculos astronômicos. De acordo com a NASA, três eclipses, dois lunares e um solar, ainda poderão ser observados em julho, novembro e dezembro.

No mês de julho, um eclipse lunar penumbral, aquele que acontece quando apenas parte da Lua é obscurecida pela sombra da Terra, acontecerá entre os dias 4 e 5, no momento em que a Terra receber uma parte da luz do Sol que deveria ser direcionada para a Lua. A outra parte da Terra, uma sombra chamada pelos especialistas de "penumbra", cobrirá toda a Lua. O fenômeno começará à 1h30, horário de Brasília, e será visto da América do Norte, do Pacífico, de boa parte da África e também da América do Sul.

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Já em novembro, outro eclipse lunar penumbral acontecerá entre os dias 29 e 30. Também será possível vê-lo no Brasil, além da Europa, América do Norte, parte da Ásia e Austrália. Por aqui, o fenômeno terá início às 5h32, horário de Brasília.

No último mês do ano, um eclipse solar total é esperado em função do movimento da Lua, que se posicionará entre a Terra e o Sol, jogando uma sombra escura sobre o planeta. O fenômeno será visível do Chile, partes da Argentina e nas cidades brasileiras de Rio Branco, Maceió, Salvador, Vitória, Goiânia, Cuiabá, Campo Grande, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Porto Velho, Florianópolis, Brasília, São Paulo e Aracajú. Será no dia 14 de dezembro, com início às 14h05, horário de Brasília.

 

Brasileiros de todos os estados poderão assistir, na madrugada desta segunda-feira (21), ao único eclipse total lunar deste ano. O fenômeno, também chamado de Lua de Sangue, só ocorrerá novamente em 16 de maio de 2022, segundo a pesquisadora do Observatório Nacional Josina Nascimento.
 
O fenômeno ocorre quando a lua está na fase cheia e entra na sombra da terra. Desta vez, ele ocorrerá juntamente com a Superlua, que é quando o satélite está mais próximo da terra.

Segundo o Observatório Nacional, o eclipse tem três fases. A primeira é a fase penumbral, imperceptível a olho nu, que é quando a lua começa a entrar na sombra da terra e fica menos brilhante.

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A segunda fase é o eclipse parcial, quando a lua começa a escurecer, ao entrar na sombra da terra. Essa fase começa à 1h34 (horário de Brasília) de segunda-feira. A última fase é o eclipse total, que começa às 2h41 e se estende por uma hora e dois minutos, quando a lua adquire uma cor avermelhada.
 
“Isso acontece porque, embora ela não esteja recebendo luz nenhuma do Sol, a gente ainda tem raios de sol passando pela atmosfera da terra. Aí, como nos crepúsculos, você tem a cor vermelha, menos espalhada, e ela fica com essa tonalidade vermelha”, explica Josina.
 
Segundo a pesquisadora, a única coisa que pode prejudicar a visualização do eclipse é o mau tempo. Se o céu estiver completamente nublado, por exemplo, não será possível ver o fenômeno.
 
“Espero que não chova. Mas como o eclipse vai durar uma hora e dois minutos, o que é uma duração muito boa, pode ser que no início esteja um pouco nublado, mas a gente fica tentando ver porque, se forem nuvens esparsas, você consegue ver depois. Com uma hora e dois minutos, dá para aguardar um pouquinho”.
 
Veja os horários das fases do eclipse em cada estado

Um breve eclipse total da Lua será visível em 4 de abril no oeste da América do Norte, Austrália e Ásia Oriental - informaram astrônomos nesta terça-feira (31). O fenômeno ocorre quando Sol, Terra e Lua estão alinhados de tal forma que a Lua passa pela sombra da Terra.

A revista "Sky and Telescope", descreveu o fenômeno como "muito curto". A primeira sombra será visível às 06h35, horário de Brasília, e o eclipse total começará às 09h34. "O eclipse total de 4 de abril é incomum no fato de que a Lua só tocará a sombra interior da Terra, rapidamente", disse a revista.

A Lua ficará completamente coberta por 12 minutos pouco antes do amanhecer de sábado 4 de abril para os habitantes da América do Norte, disse o Observatório Naval dos Estados Unidos. Se as condições meteorológicas forem favoráveis, o ​​fenômeno poderá ser visto na tarde do sábado na Austrália e na Ásia; e ao anoitecer seria visível no Havaí e na Nova Zelândia.

Ao contrário de um eclipse solar, que requer que os observadores usem óculos especiais para proteger os olhos, um eclipse lunar pode ser observado sem proteção ou com um par de binóculos. Este será o terceiro de quatro eclipses lunares entre 2014 e 2015, seis meses de intervalo entre um e outro. O último fenômeno para este período ocorrerá em 27 de setembro.

Quase duas semanas atrás, alguns países do mundo conseguiram ver um eclipse solar total.

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