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Localizado à Avenida Beira Mar do bairro do Pina, Zona Sul do Recife, o Edifício Oceania virou estrela de cinema ao ‘co-estrelar’ o filme Aquarius, dirigido pelo pernambucano Kleber Mendonça Filho e protagonizado pela atriz Sônia Braga. O longa foi um grande sucesso, entre críticos e público, e o lugar onde foi rodado tornou-se atração turística na capital de Pernambuco. Agora, os fãs mais animados podem até hospedar-se no apartamento onde a história ganhou a vida. O imóvel está disponível para locação no Airbnb. 

Anunciado no site de hospedagem, o apartamento acomoda até oito pessoas em um espaço com três quartos, sete camas e dois banheiros. O imóvel tem decoração bastante elegante e dispõe de comodidades como TV a cabo e internet wi-fi. Já o edifício, no filme batizado de Aquarius, fica na praia do Pina, no estilo “pé na areia”, como diz o anúncio e, além da proximidade do mar, ainda pode garantir fotos 'turísticas' na emblemática entrada do lugar, eternizada na telona ao lado da imagem de Sônia Braga. 

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A diária no apartamento de cinema custa R$ 550 e, pelos comentários dos hóspedes que já estiveram na acomodação, a estadia é “impecável”. Além de ter sido set de filmagem para um dos filmes mais bem sucedidos do cinema nacional, o Edifício Oceania também é um imóvel de história relevante na cidade do Recife. Assim como na ficção, o imóvel foi cobiçado por grandes construtoras no passado e a resistência de alguns moradores impediu que ele fosse ao chão.

O prédio é uma das últimas construções do tipo residencial multifamiliar de meados do século XX na cidade. Após o filme de Mendonça, um pedido de tombamento do lugar, feito no início dos anos 2000, voltou a ser avaliado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

Um projeto piloto lançado nesta terça-feira, 6, vai oferecer um pagamento a produtores rurais da Amazônia Legal que decidirem conservar áreas que poderiam, dentro da lei, serem desmatadas. A ideia é oferecer uma compensação financeira para manter essas florestas em pé. Essa é uma queixa antiga de proprietários de terra na região, que reivindicam algum tipo de renda pela conservação de florestas. O tema é debatido no legislativo há muitos anos e há alguns projetos de executivos estaduais e federal nesse sentido, mas que ainda não entraram em prática.

Já o Conserv, lançado nesta terça, é uma iniciativa do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), em parceria com o Fundo de Defesa Ambiental (EDF), baseado nos Estados Unidos, e do Centro de Pesquisa Climática Woodwell, em Massachusetts, Estados Unidos. O Ipam vem nos últimos anos elaborando estudos para oferecer soluções mais lucrativas do que o desmatamento.

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Com uma verba de cerca de R$ 24 milhões da Noruega e da Holanda, trata-se de um mecanismo privado de compensação pelo chamado excedente de Reserva Legal, ou seja, para áreas que foram mantidas de pé além do que é estabelecido pelo Código Florestal.

Por lei, propriedades rurais na Amazônia Legal têm de preservar 80% (se forem localizadas no bioma Amazônia) ou 35% (se no Cerrado). O grupo estimou que cerca de 23 milhões de hectares em toda a região podem ser considerados excedentes e seriam passíveis de desmatamento legal - somente o Mato Grosso detém 7 milhões de hectares nessas condições.

"A questão não é se essas área serão desmatadas, mas quando. Com esse projeto, estamos tentando evitar esse desmatamento e criar incentivos para que isso se torne um novo negócio. O produtor ganha por sua lavoura, por sua pecuária, mas também pela mata que preservar", disse ao Estadão Marcelo Stabile, pesquisador do Ipam e coordenador geral do Conserv.

Ao longo de três anos, o grupo fez um mapeamento de áreas na Amazônia Legal (que envolve os dois biomas) que têm esse tipo de excedente e estão sujeitas à pressão por desmatamento, o que poderia fazer com que muito em breve elas acabassem suprimidas. O trabalho levantou de 20 a 30 propriedades que juntas somam cerca de 20 mil a 30 mil hectares que poderiam ser envolvidas no projeto ao longo dos próximos três anos.

Para o lançamento, o Conserv já conta com a adesão voluntária de sete propriedades que somam 6.500 hectares no município de Sapezal (MT). Nos próximos meses deve aderir também a região onde opera a chamada Liga do Araguaia, no leste do Estado, que já reúne agricultores com objetivos conservacionistas e mais três municípios do MT e do Pará.

Cada um vai receber entre R$ 200 e R$ 400 por hectare conservado por ano, pelos próximos três anos. A variação de valor ocorre com base no potencial de serviços ambientais prestados pela mata presente em cada propriedade - como grau de conservação, importância para a proteção da biodiversidade, estoque de carbono, água, conectividade com outras áreas verdes.

Entra no cálculo também a pressão por desmatamento sofrida pela propriedade. A partir dessas contas, é feita uma negociação com os produtores. "O envolvimento desses produtores que conservam além do que a lei requer não tem hoje reconhecimento da sociedade em geral, de quem compra deles", disse Stabile.

Ideia é replicar para proteger mais áreas

"Identificamos uma oportunidade para engajar produtores rurais médios, grandes, gigantes em processos de conservação. A ideia desse mecanismo é que ele funcione como um grande indutor de um debate para ter soluções para harmonizar a produção agropecuária com a conservação para termos, no menor tempo possível, o fim do desmatamento", complementou André Guimarães, diretor-executivo do Ipam, durante coletiva à imprensa de lançamento do Conserv.

Os dois frisaram que o projeto começa como um piloto, mas tem potencial para ser replicado para os 23 milhões de hectares passíveis de desmatamento legal na Amazônia. "A gente não está falando que essa área toda tem de ser paga para ser conservada já amanhã, mas temos de começar de algum modo para criar mecanismos que se tornem perenes a fim de alcançarmos uma produção sustentável para o País. Do ponto de vista econômico, os benefícios da conservação são maiores do que o custo de preservar a floresta", disse Stabile.

Segundo ele, a ideia é envolver não somente outros produtores, mas também outros financiadores, mas o projeto também pode incluir outras formas de remuneração com o passar do tempo. "Agora estamos pagando direto para o produtor, mas em três anos podemos pensar em arranjos de mercado diferentes, como um preço diferencial para o produto dessa fazenda, um crédito diferencial, vamos discutir essas coisas para ganhar a escala."

O ministro da Economia da França, Emmanuel Macron, confirmou que o governo apoia o projeto da empresa de energia francesa EDF de construir uma usina de energia nuclear no sudoeste da Inglaterra. Macron disse ao jornal francês Journal du Dimanche que a decisão final de investimento "pode ser confirmada em setembro".

A decisão era esperada para maio, mas a EDF, que tem participação majoritária do governo francês, decidiu na sexta-feira que tomaria mais tempo para consultar os sindicatos ligados à empresa. Alguns deles têm expressado preocupações sobre o financiamento do projeto de 24 bilhões de euros (US$ 27 milhões).

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Macron insistiu que o projeto não deve ser novamente adiado.

A central nuclear de Hinkley Point poderia produzir 7% da eletricidade britânica e criar 25 mil postos de trabalho, de acordo com a EDF. O projeto prevê que a usina comece a gerar eletricidade em 2023. Fonte: Associated Press.

A Electricité de France (EDF) disse nesta quinta-feira (13) que teve lucro líquido de 3,52 bilhões de euros em 2013, alta de 7,64% ante o ganho de 3,27 bilhões de euros obtido um ano antes.

O Ebitda(lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) passou de 8,16 bilhões de euros em 2012 para 8,41 bilhões de euros no ano passado, o que corresponde a um aumento de 3%.

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A EDF disse também que a sua receita subiu para 75,6 bilhões no ano passado, de 72,2 bilhões em 2012.

A EDF negocia a compra da fatia de 10% que a Petrobras detém na térmica a gás natural Norte Fluminense, revelou nesta sexta-feira (22), o diretor financeiro-administrativo da EDF Norte Fluminense, Carlos Alberto Afonso. "A Petrobras colocou à venda essa fatia e não teve nenhuma proposta. Nós, então, estamos negociando isso com eles", disse, após participar de evento na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).

A EDF detém 90% de participação societária na usina, que tem capacidade instalada de 780 megawatts (MW) e está localizada em Macaé, no norte do Estado. Afonso afirmou que as conversas entre as partes estão num estágio avançado e a expectativa é de que o negócio seja concluído ainda em dezembro. A decisão da estatal de vender a participação na termelétrica faz parte da estratégia de desinvestimentos de ativos não alinhados com o core business - a meta perseguida para a venda de ativos é de US$ 9,9 bilhões.

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De acordo com ele, a presença da Petrobras como sócia fazia sentido estratégico no passado para tornar viável o fornecimento de gás à térmica. Hoje em dia, no entanto, a presença da empresa tem restringido as possibilidades de expansão da EDF Norte Fluminense. "A ideia de comprarmos os 10% é para ficarmos livres para fazermos o que quisermos com a EDF Norte Fluminense", disse.

A intenção da EDF é se valer a EDF Norte Fluminense para ser um veículo de crescimento das operações no Brasil. "Poderíamos nos associar com outras empresas. Poderíamos criar uma nova joint venture, e outras empresas entrariam com o seus ativos e nós entraríamos com os ativos da Norte Fluminense. Têm 'n' modelos de alavancagem", afirmou.

Energia renovável - A EDF também está prestes a ingressar no segmento de energia renováveis no Brasil. O diretor financeiro-administrativo da EDF Norte Fluminense revelou que a subsidiária de energia renováveis, a EDF Energies Nouvelles, desembarca no País em busca de novas oportunidades de crescimento. "Essa companhia já esteve no Brasil e está vindo de novo, focando energia eólica e solar", disse.

Afonso afirmou que os franceses estão bastante interessados com a dinâmica do mercado de energia eólica no Brasil, hoje um dos que mais cresce no mundo, e nas perspectivas de expansão da energia solar na matriz energética brasileira. "Há uma certeza expectativa no mercado de que o governo irá promover um leilão específico para solar. O próprio Tolmasquim (presidente da EPE) andou falando isso. Se for isso, é possível que a gente consiga entrar", afirmou.

A EDF Energies Nouvelles é uma das maiores operadores de energias renováveis do mundo. Ao final de junho deste ano, a capacidade instalada era de 6,358 mil MW e outros 1,493 mil MW estão em fase de construção. Seu faturamento em 2012 foi de 1,471 bilhão de euros e o lucro, 78 milhões de euros. O executivo sinalizou que a companhia não está buscando oportunidades em térmicas a biomassa no Brasil.

Hidrelétrica



Afonso disse que a EDF tem interesse em disputar a concessão da hidrelétrica São Manoel, que possivelmente será licitado pelo governo federal no segundo leilão de energia nova A-5 de 2013, marcado para dezembro. "Já estamos conversando com alguns grupos para São Manoel, outra usina do Rio Teles Pires (MT-PA) que estamos buscando parcerias", afirmou.

O interesse por São Manoel (700 MW de capacidade instalada) marca mais uma tentativa da EDF de retomar os seus planos de expansão no setor elétrico brasileiro, momentaneamente interrompidos após a venda do controle acionário da Light para a estatal mineira Cemig em 2006. O executivo disse que a EDF já havia tentado ganhar a concessão da usina Sinop, licitada no leilão A-5 de agosto deste ano, em parceria com a Cemig, mas foi derrotada pelo consórcio da Eletrobras.

Além da hidreletricidade, o executivo também citou os planos frustrados de investimentos em novas termelétricas a gás natural no Brasil. Após a venda da Light para a Cemig, o único ativo remanescente da EDF no País é a térmica a gás Norte Fluminense, na qual a companhia francesa detém 90% de participação e a Petrobras, 10%.

Por falta de gás, a companhia não conseguiu levar adiante o seu plano de construir novas usinas no País. Para o leilão A-5 de dezembro, a companhia chegou a cadastrar o projeto da térmica Paracambi (RJ), mas não foi habilitada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) por não apresentar um contrato de combustível com um fornecedor de gás - a Petrobras informou aos agentes do mercado que novamente não teria gás para fornecer neste leilão.

Afonso explicou que o projeto de Paracambi está pronto e, inclusive, passou por uma revisão que elevou significativamente a sua capacidade instalada. Originalmente, a usina teria a potência de 550 MW. A nova versão da usina prevê o uso de uma nova tecnologia de turbinas a gás da alemã Siemens, o que possibilitou elevar a capacidade de geração da usina para 800 MW. A intenção da EDF é novamente tentar vender a energia da termelétrica nos leilões de energia nova de 2014. "Quem sabe com o retorno do gás, que parece que a partir de 2014 é grande a possibilidade de ter gás, a gente consiga ir para o leilão para fazer Paracambi", afirmou o executivo.

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