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Quem nunca favoritou uma acomodação e colocou na lista de desejo no Airbnb que atire a primeira pedra. A prática já virou passatempo de muitos usuários que navegam pela plataforma em busca de inspiração e espaços para futuras viagens.

Pensando nisso, o Airbnb revela as acomodações mais desejadas de cada estado do Nordeste - aquelas que mais entraram na Lista de Favoritos dos brasileiros na plataforma durante 2022.

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Confira abaixo: 

Alagoas (Crôa Residence): Localizada em uma das praias do trecho das Costa dos Corais em Maragogi, com pouco movimento e mar azul, esta casa possui três suítes para passar momentos inesquecíveis em família ou amigos.

Bahia (Suíte Vista para o Mar): Um espaço com localização incrível, perto dos melhores restaurantes e vida noturna e 10 minutos a pé da praia. No centro de Arraial D'Ajuda, mas completamente cercado pela natureza e uma vista deslumbrante para o mar!

Ceará (Aconchegante Flat): Este apartamento em estilo tropical tem vistas espetaculares de Jericoacoara e do Parque Nacional. E mais: o terraço com rede e banheiro com chuveiro a céu aberto dão um toque especial à estadia.

Maranhão (Condomínio completo): Um local para aproveitar em família com conforto e vista para a cidade de São Luís.

Paraíba (Flat Beira Mar de Intermares): De frente para o mar e com piscina de borda infinita na cobertura. A alguns minutos de carro dos principais pontos turísticos de João Pessoa.

Pernambuco (Flat novíssimo com piscina privativa): Aproveite o charme e tranquilidade de um flat com deck e piscina, localizado a apenas 150 metros da praia, em Porto de Galinhas.

Piauí (Chalé CocoCaju): Aconchegante chalé em Barra Grande, com um imenso jardim e muita sombra embaixo de dois cajueiros centenários. Repleto de muito sossego e tranquilidade. 

Rio Grande do Norte (Casa Modico): Casa design em São Miguel do Gostoso, pé na areia e de frente para o mar. Ideal para família, amigos, em uma praia tranquila e encantadora, com condições perfeitas para a prática de kitesurf.

Sergipe (Apartamento Happy Hour): Uma vista privilegiada do farol da marinha e do encontro do rio Sergipe com o oceano Atlântico.

Com informações da assessoria

A plataforma Airbnb anunciou nesta terça-feira (14) seu primeiro ano com lucro, graças, em parte, ao aumento de receita nos últimos três meses de 2022, quando o número de viajantes disparou.

O site de aluguel de imóveis informou um lucro de US$ 319 milhões no último trimestre do ano passado, o que elevou a US$ 1,9 bilhão seu lucro em 2022. No ano anterior, a empresa, com sede na cidade americana de San Francisco, teve um prejuízo de US$ 352 milhões.

"Estamos entusiasmados de ver uma forte demanda contínua (no primeiro trimestre do ano atual)", destacou a empresa em carta aos investidores. "Estamos particularmente encorajados pelos hóspedes europeus que reservam suas viagens de verão no começo deste ano, os ganhos de participação no mercado que observamos na América Latina e a recuperação contínua na região Ásia-Pacífico."

A ação da Airbnb subiu mais de 9% nas operações posteriores à divulgação dos resultados. O CEO da empresa, Brian Chesky, afirmou que os mesmos se devem à recuperação do turismo, "o pão de cada dia da Airbnb antes da pandemia"."

Em meados de 2020, a plataforma cortou um quarto da sua força de trabalho (cerca de 1.900 pessoas), quando a pandemia derrubou o setor do turismo.

A empresa encerrou o ano passado com 6,6 milhões de imóveis para alugar, um recorde histórico para a plataforma.

Por ocasião do 50º aniversário do filme de Francis Ford Coppola, "O Poderoso Chefão", o Airbnb vai abrir uma reserva especial para passar um mês na residência luxuosa usada pela família Corleone em Staten Island, em Nova York.

A casa poderá abrigar até cinco hóspedes e o interessado precisará locar a luxuosa mansão por 30 dias. A abertura da reserva será realizada no dia 27 de julho, às 14h (horário de Brasília).

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O local foi usado durante as gravações do longa e, apesar da parte interna não aparecer no filme, a fachada apareceu em diversas cenas. Construída em 1930, a residência tem mais de mil metros quadrados e dispõe de cinco quartos e sete banheiros, além de uma grande piscina de água salgada, uma taverna com pub, uma sala de jogos e uma academia.

Além disso, conforme a reserva, "haverá faxineiros agendados (uma vez por semana às quintas-feiras), faxineiros de piscina (duas vezes por semana) e paisagistas (uma vez por semana às quintas-feiras ou sextas-feiras, dependendo do tempo) no local".

Para reservar, os interessados precisam acessar o link airbnb.com/thegodfather.

A residência é usada por uma família e, por isso, não serão permitidos hóspedes externos durante a estadia.

Da Ansa

Depois de suspender as festas no verão boreal de 2020, a plataforma de aluguel de casas e apartamentos Airbnb anunciou nesta terça-feira que essa decisão se tornou permanente para todas as propriedades listadas na plataforma.

"A proibição temporária se revelou eficaz, por isso incluímos oficialmente essa medida em nosso regulamento", informou a empresa.

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A plataforma Airbnb começou em 2019 a proibir festas organizadas por meio das redes sociais, bem como eventos que pudessem incomodar os vizinhos. Esta decisão foi tomada após um tiroteio ocorrido durante uma festa de Halloween em Orinda, Califórnia, durante a qual cinco pessoas morreram e várias ficaram feridas.

Mais de 100 pessoas participavam da festa, que aconteceu em uma casa alugada na plataforma. A empresa adotou novas restrições devido à pandemia, para impedir eventos que pudessem se tornar focos de contágio da Covid-19.

A suspensão temporária de todas as festas foi apresentada como uma medida de prevenção sanitária. A empresa observou uma queda anual de 44% nas denúncias de festas realizadas em propriedades listadas na plataforma. "A suspensão foi bem recebida pela nossa comunidade", afirmou.

Na última quinta-feira (3), a empresa de aluguel de móveis, Airbnb tornou-se mais uma marca global a suspender os serviços na Rússia e Belarus após invasão na Ucrânia. A empresa também anunciou a moradia temporária gratuita para 100 mil refugiados ucranianos na segunda-feira (28). 

O presidente-executivo do Airbnb, Brian Chesky, tuitou sobre a suspensão, que também inclui Belarus, aliado da Rússia. Grandes companhias como General Motors, Boeing e Google também tomaram medidas semelhantes. “As pessoas estão reservando Airbnbs na Ucrânia em que não pretendem ficar apenas para ajudar os anfitriões”, acrescentou Chesky, dando exemplo de uma maneira que estrangeiros encontram para enviar apoio financeiro aos ucranianos. 

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Em comunicado, explica que os calendários para novas reservas serão bloqueados em acomodações que fiquem nos dois países até nova definição. “Os usuários da plataforma também terão suas reservas como hóspedes restritas em acomodações nestes países”, afirma a empresa.  

O Airbnb está em recuperação de um período de poucos negócios por causa da pandemia, porém projetou resultados para o primeiro trimestre devido à forte demanda nos Estados Unidos e estadias mais longas aos hóspedes.

Por Camily Maciel

 

 

 

O site de hospedagens Airbnb lançou um concurso que vai oferecer até um ano de estadia gratuita em um pitoresco vilarejo no sul da Itália.

O destino do vencedor será Sambuca di Sicilia, já eleita o burgo mais belo do país em 2016 e que ganhou notoriedade internacional em 2018, ao colocar dezenas de casas à venda pelo valor simbólico de um euro.

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Ao todo, a prefeitura vendeu 143 imóveis para famílias de 38 países de todo o mundo, transformando um vilarejo de menos de 6 mil habitantes em um centro cosmopolita.

Uma dessas moradias abandonadas foi comprada pelo Airbnb e reformada com um design que segue as exigências do habitar contemporâneo, mas sem se esquecer da arquitetura tradicional siciliana.

Agora o portal está procurando uma "pessoa amante da aventura e da hospitalidade" e que queira morar no imóvel durante um ano, tornando-se anfitrião da plataforma e vendo de perto o processo de renascimento de Sambuca.

Os candidatos precisam ter mais de 18 anos, estar disponíveis para se transferir para Sambuca a partir de 30 de junho de 2022 e ser capazes de falar inglês coloquial.

No entanto, só serão aceitas candidaturas dos seguintes países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, China, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Filipinas, França, Hong Kong, Japão, Índia, Irlanda, Itália, Malásia, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Singapura, Suécia, Suíça, Tailândia e Taiwan.

No primeiro mês de estadia, o vencedor vai participar de um programa de mentoria composto de curso de italiano e aulas de culinária.

O escolhido poderá levar consigo um amigo ou a família, respeitando o limite de dois adultos e duas crianças, e terá de morar na casa por pelo menos três meses e alugar um quarto para usuários do Airbnb por pelo menos nove meses.

A estadia será gratuita, e as receitas obtidas com o aluguel no Airbnb ficarão com o anfitrião. Além disso, o pacote ainda inclui passagem aérea e transfer do aeroporto para o imóvel, mas o escolhido terá de arcar com os custos de manutenção durante sua estadia.

"A beleza dessa iniciativa consiste no fato de que ela oferece uma nova vida não apenas a uma casa abandonada há muito tempo no coração de nosso vilarejo, mas também à pessoa que vai se transferir", disse o prefeito de Sambuca, Leo Ciaccio.

"Estamos procurando alguém que queira imergir no contexto local e viver todos os momentos importantes de nossa comunidade", acrescentou. Segundo a prefeitura, a cidade já recebeu 25 milhões de euros em investimentos diretos e indiretos em função da venda de casas a preços simbólicos.

A contrapartida exigida por Sambuca era de que esses imóveis fossem reformados para revitalizar o patrimônio arquitetônico de seu centro histórico.

Da Ansa

O governo cubano criticou nesta terça-feira (4) o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos por um acordo com o Airbnb para "acertar sua possível responsabilidade civil por aparentes violações das sanções" que Washington mantém contra a ilha.

“O bloqueio econômico, comercial e financeiro irracional do governo dos #EEUU contra #Cuba não descansa nem no fim do ano”, criticou Rodrigo Malmierca, ministro cubano de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro. A “plataforma de hospedagens digital foi multada por fazer reservas em nosso país. #NoMasBloqueo”, tuitou.

Malmierca reagiu depois que o Departamento do Tesouro anunciou na véspera que havia chegado a um acordo de multa com a plataforma digital. A Airbnb Payments, subsidiária da Airbnb Inc., "concordou em remeter 91.172,29 dólares para liquidar sua possível responsabilidade civil por aparentes violações das sanções contra Cuba administradas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac)", informou o Tesouro.

A sanção ocorreu devido a transações entre 2015 e 2020 relacionadas a estadias de viajantes que não atenderam às 12 categorias permitidas pelos Estados Unidos para visitar a ilha, bem como por não manter registros de atividades que os anfitriões ofereceram aos visitantes, de acordo com os regulamentos do Ofac.

As 12 categorias de viajantes americanos a Cuba estabelecidas por Washington em 2015 incluem visitas familiares e estadias com fins acadêmicos, culturais, esportivos ou religiosos, entre outros. A categoria turismo segue proibida, assim como a maior parte do comércio com a ilha, governada pelo Partido Comunista, devido ao embargo norte-americano em vigor desde 1962.

"Negar aos americanos a capacidade de gerar renda diretamente para os cubanos e estabelecer conexões entre nossos povos. Que decisão estúpida, contraproducente e trumpista de (Joe) Biden", tuitou Ben Rhodes, ex-assessor do ex-presidente americano Barack Obama.

O Airbnb "começará a acolher 20.000 refugiados afegãos gratuitamente em todo o mundo" em resposta a "uma das crises humanitárias mais graves da nossa época", anunciou nesta terça-feira (24) Brian Chesky, co-fundador da plataforma de aluguéis turísticos.

A empresa "pagará pelas estadias", mas "não poderá [fazer isso] sem a generosidade de [seus] anfitriões", explicou Chesky em um tuíte, solicitando àqueles que desejarem acolher uma família de refugiados de forma gratuita que entrem em contato com a plataforma.

Desde 2012, o grupo americano permite aos anfitriões dispobilizarem quartos para alojar solicitantes de asilo ou refugiados gratuitamente, por meio de sua plataforma "Open Homes".

"O deslocamento e reinstalação de refugiados afegãos nos Estados Unidos e outras partes do mundo representa uma das crises humanitárias atuais mais graves", continuou Chesky, que considera que é crucial agir, e espera poder "inspirar outros empresários a fazer o mesmo".

A queda de Cabul nas mãos dos talibãs em 15 de agosto provocou o deslocamento de milhares de pessoas até o aeroporto da capital afegã, única saída do país. Milhares já foram evacuados desde julho.

Localizado à Avenida Beira Mar do bairro do Pina, Zona Sul do Recife, o Edifício Oceania virou estrela de cinema ao ‘co-estrelar’ o filme Aquarius, dirigido pelo pernambucano Kleber Mendonça Filho e protagonizado pela atriz Sônia Braga. O longa foi um grande sucesso, entre críticos e público, e o lugar onde foi rodado tornou-se atração turística na capital de Pernambuco. Agora, os fãs mais animados podem até hospedar-se no apartamento onde a história ganhou a vida. O imóvel está disponível para locação no Airbnb. 

Anunciado no site de hospedagem, o apartamento acomoda até oito pessoas em um espaço com três quartos, sete camas e dois banheiros. O imóvel tem decoração bastante elegante e dispõe de comodidades como TV a cabo e internet wi-fi. Já o edifício, no filme batizado de Aquarius, fica na praia do Pina, no estilo “pé na areia”, como diz o anúncio e, além da proximidade do mar, ainda pode garantir fotos 'turísticas' na emblemática entrada do lugar, eternizada na telona ao lado da imagem de Sônia Braga. 

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A diária no apartamento de cinema custa R$ 550 e, pelos comentários dos hóspedes que já estiveram na acomodação, a estadia é “impecável”. Além de ter sido set de filmagem para um dos filmes mais bem sucedidos do cinema nacional, o Edifício Oceania também é um imóvel de história relevante na cidade do Recife. Assim como na ficção, o imóvel foi cobiçado por grandes construtoras no passado e a resistência de alguns moradores impediu que ele fosse ao chão.

O prédio é uma das últimas construções do tipo residencial multifamiliar de meados do século XX na cidade. Após o filme de Mendonça, um pedido de tombamento do lugar, feito no início dos anos 2000, voltou a ser avaliado pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

A plataforma de aluguel de hospedagem entre pessoas físicas Airbnb anunciou nesta quinta-feira que vai proibir a organização de festas ou eventos em casas oferecidas em seu site e que vai limitar a capacidade a um máximo de 16 pessoas.

Essa proibição se aplica a todas as reservas feitas desde quinta-feira e até novo aviso, disse a empresa.

Com a pandemia de Covid-19, "alguns optaram por transferir o que faziam em bares ou discotecas para casas, às vezes alugadas por meio de nossa plataforma", explicou o Airbnb.

"Acreditamos que tal conduta é incrivelmente irresponsável, não queremos nos envolver nela e quem faz ou autoriza essa conduta não tem lugar em nossa plataforma", acrescentou a empresa.

Embora os anfitriões até agora pudessem permitir a organização de festas em sua casa, 73% das acomodações oferecidas no local já proibiam a realização de qualquer evento.

A indústria do turismo foi uma das primeiras a sentir o impacto da crise causada pelo coronavírus - estimativas alertam para um encolhimento de até 30% no setor global. O cenário é bem diferente do que imaginava o Airbnb, um dos principais nomes do setor no mundo. No começo do ano, previa-se que a empresa abriria o capital, mas a nova realidade mostrou-se mais dura: o Airbnb demitiu 25% de seus funcionários, incluindo gente no Brasil.

Por aqui, o comando da empresa está nas mãos de alguém que já passou por outras crises em empresas de tecnologia. Leonardo Tristão estava no Google na crise de 2008, e passou outros quatro anos no Facebook. Ainda assim, ele considera que a pandemia é a pior crise pela qual já passou na carreira.

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Mesmo com os desafios e incertezas, ele afirma que as pessoas não vão parar de viajar, mas a maneira de como turismo vai se desenvolver no momento pós crise é diferente. Talvez seja a hora de esquecer Paris ou Londres - e quem sabe curtir um destino mais próximo, como uma chácara em Sorocaba.

Como foram os últimos três meses para o Airbnb no Brasil?

Difíceis e complexos, como para todos. A pandemia é algo que a nossa geração nunca viu. Por sermos globais, monitoramos o impacto desde janeiro. Quando o vírus chegou à Europa, foi o alerta de que não seria algo restrito à China. Nosso primeiro momento foi de respeitar e ter sintonia com as orientações das autoridades sanitárias. Criamos o protocolo de cancelamento, favorecendo o isolamento social. E mudamos nosso foco para entender os casos de uso do Airbnb. A atividade não parou e vimos sinais de segmentos que até cresceram durante o confinamento.

Houve tendências de crescimento detectadas? Quais?

Estadias de longa duração, acima de 28 dias, na mesma cidade em que a pessoa mora - em especial, por locais maiores em centros urbanos. Houve crescimento de reservas de casas com 3 quartos ou mais durante a pandemia. Em abril, esse tipo de estadia cresceu 34% em relação ao mesmo período de 2019. Em maio, o crescimento foi de 42%. Ou seja, as pessoas estão usando o Airbnb para fazer isolamento. Fizemos um trabalho para que a comunidade adotassem políticas mais flexíveis e preços mais atrativos para reservas longas.

Qual é a expectativa de retomada de negócios no País, dado que cada Estado lida com a pandemia de uma forma e que talvez ainda não tenhamos chegado ao pico?

Se olharmos o comportamento do consumidor, vemos três tendências que fazem parte da retomada. Alguns sinais já aparecem aqui. Um é o turismo doméstico ultralocal. Cidades perto dos grandes centros ou de onde a pessoa vive são a bola da vez. As pessoas não vão parar de viajar. Elas vão procurar fazer viagens de carros e já vemos isso nos EUA. No Brasil, estamos medindo o interesse em viajar no volume de buscas na plataforma e isso já cresceu, quando olhamos para o verão de 2021. Isso leva ao que chamo de descentralização do turismo. Haverá menos turismo de massa e mais em cidades fora do eixo de turismo. A terceira tendência é aspecto de limpeza e higienização. Vemos cada vez mais hóspedes tentando entender do anfitrião questões de limpeza.

Haverá menos estrangeiros visitando o Brasil?

Acho que é cedo para cravar isso. Se for pelo câmbio, existe uma facilidade muito maior dos estrangeiros virem. Temos uma desvalorização que já chegou a 40%, então está barato Se o Brasil fizer o trabalho direito e arrumar casa na retomada, acho que o câmbio favorece.

Mesmo barato, ser o epicentro global da pandemia não parece muito encorajador...

Estamos falando de um período curto. Se a gente falar de Réveillon, não consigo ter sinais. Esperamos que até lá, o pico tenha ficado para trás. Se tiver uma segunda onda, é outro cenário.

O Airbnb vai entrar no mercado imobiliário tradicional de aluguel, como faz o QuintoAndar?

Não podemos especular. Hoje, os aluguéis estendidos de curta temporada cresceram, mas não saem do nosso modelo. Isso não indica que o Airbnb irá entrar num mercado mais tradicional.

O sr. já esteve em outros grandes empresas de tecnologia, como Facebook e Google e passou por crises. Essa é a pior delas?

Sem dúvidas. É a crise mais difícil, porque não é de um país ou de um segmento. Quando existe uma crise, uma recessão, você sabe que ela vai passar - vai durar dois, três trimestres. Há projeções de modelo que mostram possíveis sinais de retomada, comportamentos de consumo. Agora, é diferente. Cada dia parece um ano. É preciso entender e diagnosticar como priorizar o foco estratégico, porque tem um componente de incerteza e as empresas precisarão se adaptar muito rápido. O nosso planejamento não é anual. É mensal, porque todo dia tem uma dinâmica nova.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Airbnb obteve uma vitória nesta quinta-feira (19) contra os hotéis franceses perante o Tribunal de Justiça da União Europeia, que considerou que a plataforma de aluguel turístico não pode ser forçada a cumprir as regras da profissão de agente imobiliário.

O Tribunal constatou que a atividade do Airbnb é um "serviço de intermediação" coberto por uma diretriz europeia sobre comércio eletrônico, enquanto que para a Associação de Alojamento e Turismo Profissional (AHTOP), que havia desencadeado a caso, a atividade é de agente imobiliário.

A associação argumentou que o Airbnb Irlanda, empresa que gerencia as atividades da plataforma na Europa, não possuía carteira profissional e, portanto, violava as regras francesas (lei Hoguet) aplicáveis aos agentes imobiliários.

Além disso, o tribunal com sede em Luxemburgo, acompanhando as conclusões do advogado-geral, considerou que o Airbnb poderia contestar a aplicação de medidas restritivas da livre prestação de serviços, como a lei Hoguet, por não ter sido notificado nas condições previstas na diretiva europeia.

"Estamos felizes com esse julgamento e queremos seguir em frente, continuando a trabalhar com as cidades sobre regras claras que permitam que famílias e comunidades locais se tornem atores do turismo sustentável", respondeu o Airbnb em comunicado enviado à AFP.

Após a queixa de 2017 dos hotéis franceses, diante da concorrência do Airbnb, um juiz de instrução acionou o TJUE no contexto de uma decisão preliminar se era possível processar o Airbnb por violações de regras impostas na França aos agentes imobiliários.

O Tribunal de Justiça da UE terá que se pronunciar sobre outro caso envolvendo a plataforma.

Ela interpôs recurso contra a lei francesa que condiciona a locação de determinadas residências em plataformas à obtenção de uma autorização prévia da prefeitura nas grandes cidades. As conclusões do advogado-geral são esperadas para fevereiro.

O ministro Luis Felipe Salomão, da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), vetou que condomínios residenciais proibissem locações via aplicativos como Airbnb. O relator entendeu não ser possível a limitação das atividades locatícias porque as plataformas não estariam inseridas no conceito de hospedagem, mas, sim, de locação residencial por curta temporada. O julgamento foi iniciado nesta última quinta-feira (10).

Luis Felipe também considerou que haveria violação ao direito de propriedade caso fosse permitido que os condomínios proibissem a locação temporária. No início do julgamento, a Quarta Turma do STJ admitiu o Airbnb como assistente dos proprietários que recorreram ao Superior Tribunal de Justiça depois que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) concluir que a disponibilização dos imóveis em Porto Alegre para alugar pela plataforma caracterizava-se como atividade comercial, o que é proibido pela convenção do condomínio.

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Para o TJRS, a ausência de vinculação entre o proprietário e os inquilinos, a reforma do apartamento para criar novos espaços de acomodação e o fornecimento de serviços como o de lavanderia seriam suficientes para caracterizar uma espécie de "contrato atípico de hospedagem", o que afastaria a aplicabilidade da Lei de Locação (Lei 8.245/1991).

Em sua sustentação oral, o advogado do Airbnb afirmou que os contratos de locação firmados entre as partes não tem participação direta da plataforma. Segundo afirma, esses contratos não são do tipo hospedagem e mantêm a finalidade residencial dos imóveis. O julgamento, que foi suspenso por conta do pedido de vista do ministro Raul Araújo, será retomado com o voto-vista do ministro Araújo, ainda sem data definida.

A indústria hoteleira está preparando uma ofensiva para tentar convencer o governo a restringir o aluguel de residências de curta estadia pela internet, como o Airbnb. A reclamação é que há desigualdade nas condições de concorrência entre os setores, argumento contestado pelas empresas de tecnologia.

Representantes da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) estiveram no Ministério da Economia em junho e ficou acertado que os pleitos do setor serão consolidados em um documento formal, a ser enviado à pasta nos próximos dias. O rol de reivindicações ainda está sendo moldado.

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"A hotelaria sofre muito com esses aplicativos. Do ano passado para cá, 159 hotéis já fecharam. São empregos e arrecadação de impostos perdidos", diz Manoel Linhares, presidente da ABIH. "Não somos contra a tecnologia, mas reivindicamos condições igualitárias de competição no mercado."

A ABIH também estuda uma maneira de alterar a lei federal para permitir que as prefeituras criem regras próprias para o aluguel via plataformas digitais, o que abriria a brecha, por exemplo, à cobrança do Imposto Sobre Serviço (ISS), tributo que incide na hotelaria.

Além de questões legais e tributárias, a preocupação da indústria hoteleira reflete o crescimento da concorrência das hospedagens informais pela internet. O Airbnb, maior plataforma desse tipo no Brasil, têm aproximadamente 220 mil anúncios de quartos e casas no País. No ano passado, as hospedagens ligadas à companhia atenderam 3,8 milhões de pessoas, 71% mais que em 2017.

Parte polpuda. O Airbnb ainda estima que as transações movimentaram R$ 7,7 bilhões no País, 92% a mais do que no ano anterior, considerando a renda obtida pelos proprietários de imóveis e os gastos locais dos hóspedes.

O Ministério da Economia afirma que as conversas com a indústria hoteleira estão em estágio inicial e que, caso as reivindicações afetem a lei do aluguel, deverão envolver o Congresso e ser alvo de "amplo debate, de longo prazo", sem data prevista para uma definição.

Restrições ao Airbnb já são prática em outras partes do mundo. Em Nova York, o limite é de 30 dias, e o locador precisa morar na casa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mês de julho é sinônimo de férias para muita gente. Além de ser uma época de recesso escolar e acadêmico é também garantia das melhores estações do ano em diversos lugares do mundo. Se suas férias começam este mês e você ainda está pensando em programar aquela viagem, confira quais são os aplicativos que vão facilitar a sua vida e a sua trip. 

Para achar uma boa passagem 

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Skyscanner

O Skyscanner é um excelente aplicativo para quem quer procurar passagens mais baratas, hotéis ou até empresas para alugar veículos. Ao buscar uma passagem o usuário pode criar alertas de preço, para ser avisado quando o destino desejado estiver mais acessível, além de fazer o comparativo de valores entre as companhias aéreas. Há também uma aba de inspirações, em que - por temas - o aplicativo seleciona os melhores lugares para ir a partir da sua localização.  Também é possível programar uma viagem, assim o aplicativo dará informações sobre ofertas no período que o usuário escolher. Disponível para iOS e Android.

Hopper

O Hopper é um aplicativo de viagens que funciona avisando o melhor momento para você comprar a sua passagem. Vencedor do Prêmio Google Play de 2016, o app monitora uma a rota de viagens que você escolher para garantir o preço mais baixo. Ele envia notificações instantâneas, além de dar dicas de viagem, e ter ofertas personalizadas para cada viagem. Disponível para iOS e Android.

Kayak

Um dos buscadores de passagens mais usados. O Kayak traz as opções tradicionais, como previsão de preços, sugestão de destinos e alerta de preços, mas também oferece alguns diferenciais. Com ele é possível medir a bagagem de mão, ter conselhos sobre altas e baixas dos valores das passagens e também salvar as informações pessoais para buscar melhores ofertas de hotéis e alugueis de carro. Disponível para iOS, Android e compatível com Apple Watch.

Para ficar no melhor lugar

Airbnb

Se você não faz questão de café da manhã de hotel e quer apenas um lugar reservado e barato para se hospedar, bem-vindo ao Airbnb. A plataforma é excelente para quem procura desde quartos até uma casa inteira, principalmente pela segurança que passa tanto para quem está alugando, quanto para quem quer alugar o imóvel. Os anfitriões são avaliados por diversos itens, é possível ver toda as restrições e bônus dos imóveis, existem políticas flexíveis de cancelamento e - caso você tenha algum problema - o suporte deles é bastante ágil para que sua viagem não se estrague por conta de algum imprevisto. 

A única dica aqui é - ao falar com seu anfitrião - use o chat que eles disponibilizam na ferramenta. Isso faz com que, caso você não consiga falar (seja com o dono do local, seja com seu hóspede) com a pessoa responsável pela sua estadia e deseje cancelar, eles usarão as conversas de dentro do app para achar a melhor solução para o seu caso. Disponível para iOS e Android.

Hurb

O Hotel Urbano é um app já conhecido no mercado porque - vez ou outra - realiza excelentes promoções de passagem mais hospedagem. É possível comprar pacotes de viagem completos, com ingressos para passeios famosos - dependendo do destino, cruzeiros, entre outros. Apesar do grande trunfo deles serem os pacotes também é possível encontrar apenas hotéis, sem outros custos incluídos. Disponível para iOS e Android.

Booking

É um dos aplicativos para hospedagem em hotel dos mais confiáveis do mercado até agora. São mais de 1,5 milhão de acomodações registradas no sistema do app e é possível filtrar as buscas por preço, nota de avaliação, qualidade do Wi-Fi e até se tem café da manhã ou não. A ferramenta também informa quantos quartos estão disponíveis no local escolhido e qual o melhor preço do dia. Tudo de acordo com o bolso do usuário. Disponível para iOS e Android.

Para criar o roteiro perfeito

TripAdvisor 

O trunfo do TripAdvisor é ser um aplicativo de recomendações por avaliações que muita gente usa. Ou seja, sempre que você precisa de uma dica de restaurante, casa de show ou qualquer outro passeio, as recomendações serão feitas por quem realmente esteve no local. Você também pode seguir especialistas em viagens e pegar dicas de quem trabalha com o tema. Além disso, há informações sobre voos, hotéis e cruzeiros. As reservas podem ser pagas com Google Pay ou PayPal e o app está disponível para Android e iOS.

My Maps

O aplicativo é um serviço do Google para criar e personalizar mapas, o que facilita bastante a vida de quem gosta de criar roteiros para viajar. Crie o mapa, coloque os pontos que você deseja visitar e vá seguindo sua viagem. Ele não precisa do Google Maps para funcionar, mas só funciona em celulares Android, porque é necessário estar logado em sua conta Google.

Para andar por aí

Google Maps

O Google Maps é um aplicativo bastante útil se é a primeira vez que você visita uma cidade. É possível pesquisar restaurantes, bancos, farmácias e uma sorte de estabelecimentos perto de você. Também é possível descobrir quais ônibus pegar para chegar aos lugares, assim como o preço da passagem e a quantidade de paradas. Ele também salva seus destinos mais usados e permite calcular o tempo da viagem em diferentes modais. 

Waze

Se sua viagem será feita de carro, o Waze é uma boa opção pela quantidade de detalhes que dá nas pistas. Ele cria melhores rotas levando em consideração problemas nas vias como buracos, trânsito, sinais quebrados, entre outros. Disponível para iOS e Android.

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Um relatório publicado nesta terça-feira (4) denuncia o uso das novas tecnologias na prostituição, com cafetões que administram suas atividades por WhatsApp, buscam suas vítimas no Instagram e atraem clientes com anúncios na Internet.

"A prostituição e a exploração sexual na Internet são uma praga em plena expansão", afirma a Fundação Scelles, que publicou um estudo de 548 páginas intitulado "Sistema prostitucional: novos desafios, novas respostas".

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A maioria dos sistemas de mensagem e redes sociais, como WhatsApp, Tinder, Facebook, Instagram, Snapchat e Airbnb, é usada para a prostituição, aponta o estudo, que analisa a situação em 35 países.

Em 2016, um cafetão russo foi detido por dirigir uma rede de prostituição no Líbano e em todo Oriente Médio pelo WhatsApp. O sistema de encriptação de mensagens do aplicativo dificulta a vigilância das autoridades.

Em Israel, "Tinder é, atualmente, o instrumento mais usado para procurar prostitutas", acrescenta o informe.

Na França, as jovens são vítimas do auge da exploração sexual nos bairros mais pobres. Em muitos casos, são jovens afastadas de sua família e dependentes de drogas, localizadas pelos cafetões por Snapchat, ou Instagram. Depois, prostituem-se em apartamentos alugados na Airbnb.

No Zâmbia, há estudantes que recorrem aos cibercafés, muito populares porque facilitam o acesso à Internet, e usam grupos de WhatsApp e Facebook para pôr mulheres que se prostituem em contato com clientes.

"Todos os países são afetados, seja com uma legislação restritiva, como na China, ou permissiva, como na Alemanha", disse à AFP o presidente da Fundação Scelles, o magistrado Yves Charpenel.

Esta "prostituição 2.0" substituiu há alguns anos a prostituição nas ruas. Na França, representa dois terços do total de prostituição, relata o informe.

A Fundação Scelles, que menciona uma nota do Ministério francês do Interior de maio de 2018, destaca que, pela primeira vez, em 2017, o percentual de vítimas identificadas que exercem a atividade na via pública foi inferior ao das vítimas que exercem em apartamentos, ou hotéis.

A Internet fez a prostituição desaparecer das ruas, que agora é apenas marginal, aponta Charpenel, denunciando um sistema "industrial e sem risco" de exploração sexual na Internet, que permite aos cafetões "evitar riscos pessoais" e "se distanciarem do tráfico".

"De um mesmo computador, uma rede criminosa pode identificar seus futuros 'produtos', atrair os clientes e depois lavar o dinheiro", afirma.

Em paralelo, as autoridades também têm dificuldade para identificar os anúncios de prostituição ambíguos que falam de "massagens", ou de "momentos de distração".

Para frear o fenômeno, "é preciso construir uma autêntica governança de Internet", reclama a Fundação Scelles.

Na França, a lei sobre a prostituição de abril de 2016, que inclui medidas para penalizar os clientes, obriga os provedores de acesso à Internet a adotar um sistema para apontar conteúdo fraudulento.

"Não é suficiente. A prostituição gera tanto lucro que está por toda parte. Tem que responsabilizar mais as plataformas", afirma Charpenel.

O relatório afirma, porém, que os primeiros passos estão sendo dados.

Na França, o site Vivastreet, investigado por "prostituição agravada", decidiu em junho de 2018 suspender sua seção de "Encontros" para evitar seu "uso inapropriado".

Nos Estados Unidos, o Congresso adotou em março de 2018 uma lei que pôs fim à impunidade das redes que publicam anúncios de prostituição. Isso permitiu fechar a Backpage, considerada por seus críticos como a principal rede on-line de prostituição no mundo.

A plataforma de hospedagem Airbnb está promovendo um concurso para patrocinar a ida de quatro pessoas a um pequeno vilarejo na Itália chamado Grottole. A ação funciona como um pedido de ajuda para resolver a crise de moradia da cidade, que conta com mais de 600 casas vazias, 300 habitantes e grande risco de desaparecer.

Os candidatos selecionados serão voluntários da "Wonder Grottole", uma organização local que tem o objetivo de revitalizar o centro histórico do vilarejo. A experiência terá duração de três meses, entre junho e agosto deste ano, e receberá inscrições até 17 de fevereiro. Os vencedores serão anunciados em 29 de março.

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Para participar, basta preencher um formulário no site https://italiansabbatical.com/. Entretanto, é preciso ser maior de idade e residente nos seguintes países: Estados Unidos, México, Argentina (exceto Mendoza), Itália, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, França, Espanha, Portugal, Holanda, Austrália, Canadá (com exceção de Québec), Índia ou Japão.

Os selecionados trabalharão durante três meses, em parceria com a ONG, e a experiência ainda permitirá uma imersão no vilarejo italiano e a descoberta da língua, hábitos e costumes de Grottole. Saber italiano não é requisito, mas é importante ter inglês intermediário para conversação.

Entre as atividades programadas no programa "The Italian Sabatical" estão aulas de italiano e de culinária e ajudar a comunidade na plantação de vegetais, aprendendo as tarefas com os fazendeiros locais. Os vencedores experimentarão a autêntica vida rural italiana em Grottole, na Basilicata, sul do país.

"Nosso sonho é repovoar o centro histórico de Grottole", afirmou Silvio Donadio, fundador da Wonder Grottole. "Em 10 anos, gostaríamos de ver o vilarejo cheio de gente de diferentes culturas, perfeitamente integradas com a comunidade local", concluiu. 

Da Ansa

O site Airbnb foi condenado ao pagamento de R$ 6 mil a título de danos morais, além de R$ 9,2 mil em danos materiais a uma cliente que alugou um imóvel em Genebra, na Suíça, cheio de percevejos. A mulher afirmou que a equipe da empresa se recusou a dedetizar o apartamento e a ressarcir os valores. A decisão é da 30ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

O Airbnb informou que "lamenta a experiência da hóspede" e reiterou que "esse tipo de situação foge completamente do padrão de sua comunidade". "Esclarecemos que a hóspede recebeu assistência tão logo notificou a plataforma do problema, foi transferida para outra hospedagem e foi reembolsada pelo restante do período da reserva. O Airbnb já registrou mais de 300 milhões de reservas em todo mundo e incidentes negativos são extremamente raros."

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A autora da ação afirmou, por meio de seus advogados, que alugou um apartamento em Genebra, pelo valor de R$ 9.206,00, por intermédio do Airbnb - durante período de um mês, em julho de 2017. "Entretanto, na primeira semana de estadia a mesma começou a sentir picadas pelo seu corpo durante o sono, acordando cheia de marcas", narram os advogados.

Segundo a autora da ação, "acreditando que os sintomas tratavam-se de uma alergia, continuou a levar sua rotina". "Porém, as coceiras foram piorando e as marcas de picadas tornaram-se feridas".

"Em contato com algumas pessoas residentes do local, as mesmas lhe avisaram que ela poderia estar sendo vítima de um inseto comum na Suíça, principalmente em lugares com alta rotação de turistas, como albergues e hotéis, e que era comumente chamado de "pulnaises" ou, em português, "percevejo de cama"", relata.

Os advogados afirmam que o "inseto de mais ou menos 7 mm de comprimento, se aloja em camas, roupas, malas e sapatos, onde colocam seus ovos, podendo se esconder inclusive em tomadas, batentes de porta, sendo atraídos pelo calor do corpo humano, durante a noite, período em que se alimentam de sangue, picando a pele humana".

"Tais insetos são considerados um problema de saúde pública na Suíça, sendo, inclusive, tema de conferências", afirmam.

A consumidora afirmou que "preocupada com sua saúde, a Autora procurou pelos supracitados insetos em seu quarto, tendo encontrado vários". "Assim, visitou um médico, o qual confirmou suas suspeitas, aconselhando-a a deixar imediatamente o local, ou realizar uma dedetização".

"Assim, visitou um médico, o qual confirmou suas suspeitas, aconselhando-a a deixar imediatamente o local, ou realizar uma dedetização completa, tanto na cama, quanto em todas as suas roupas, sapatos, toalhas, roupas de cama e a aconselhou a jogar fora suas malas de viagem para evitar o transporte da praga de volta para o Brasil", narra, em petição inicial.

A consumidora encaminhou à Justiça e-mails em que relatava o problema à empresa, que apenas respondeu que estava "verificando com a proprietária se haveria possibilidade de resolução".

De acordo com a autora da ação, "o Airbnb respondeu afirmando que não iriam dedetizar o imóvel, nem tampouco devolver a quantia paga pela Requerente pelo quarto, afirmando, em justificativa superficial e desprovida de qualquer argumento, que a proprietária entendeu que os insetos achados no quarto não eram percevejos, e que, por isso, não havia necessidade de qualquer tipo de atitude por parte dela".

Segundo o relator da apelação, desembargador Lino Machado, a empresa dona do site em que são anunciadas as hospedagens é responsável por garantir que o serviço seja prestado de maneira adequada ao público consumidor. "Incumbia à ré tomar as medidas necessárias para verificar o que estava ocorrendo com a consumidora, a qual buscou um serviço confiável. Se ela opta que o consumidor entre em contato diretamente com o responsável pelo imóvel para solucionar eventuais problemas, é como se esses ditos anfitriões agissem como seu preposto para fins de garantia de uma hospedagem de qualidade."

O dano moral é evidente, continuou o magistrado, pois a autora da ação contratou os serviços da empresa visando a não ter problemas em sua viagem ao exterior. "Não houve razoável atendimento à consumidora na busca pela solução do problema que ela encontrou durante a estadia. Isso, por si só, é situação passível de indenização."

O julgamento foi unânime. Completaram a votação os desembargadores Carlos Russo e Marcos Ramos.

Defesa

A Airbnb se manifestou sobre o caso. "Lamentamos a experiência da hóspede e reiteramos que esse tipo de situação foge completamente do padrão da nossa comunidade. Esclarecemos que a hóspede recebeu assistência tão logo notificou a plataforma do problema, foi transferida para outra hospedagem e foi reembolsada pelo restante do período da reserva. O Airbnb já registrou mais de 300 milhões de reservas em todo mundo e incidentes negativos são extremamente raros."

O site de hospedagens Airbnb desativou a conta de um anfitrião em Zola Pedrosa, no norte da Itália, porque sua casa exibe um quadro que faz apologia a Adolf Hitler.

A decisão foi tomada após os protestos de uma turista norte-americana que passara seis dias na propriedade e se sentira "ofendida" pela obra.

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O quadro é uma pintura do artista contemporâneo britânico Marcus Harvey e mostra a farda e os calçados usados por Hitler. Além disso, a hóspede reclamou de duas esculturas em madeira de policiais negros.

Ela chegou a pedir ressarcimento, mas o proprietário, que tinha até um selo de qualidade do Airbnb, se recusou a devolver o dinheiro. O site também não concordou com a indenização, mas cancelou a conta do anfitrião, alegando que a pintura e as estátuas "violam" sua "política de não discriminação porque promovem o racismo e o ódio".

Já o proprietário, por meio de sua advogada, disse à ANSA que as obras são apenas "arte contemporânea", e não apologia ao nazismo. Ele ainda acusou o Airbnb de censura e afirmou que pedirá ressarcimento.

Da Ansa

Cinco cidades da Europa pediram que a liderança do bloco tome providências para modificar as regras para usuários do Airbnb. Madri, Barcelona, Paris e outras cinco cidades solicitaram à União Europeia (UE) a criação de uma lei obrigando a plataforma a divulgar os dados dos clientes, o que poderia facilitar o contato direto entre locadores e locatários e acabar com os lucros da empresa, já que ela recebe comissão para cada transação fechada pelo site.

A nova proposta de regulamentação tem a participação das prefeituras das três cidades já citadas além de Bruxelas, Cracóvia, Viena, Rikjavik e Amsterdã. Entre os interesses manifestados pelas cidades que assinam o pedido está a limitação do número de turistas circulando por bairros residenciais dessas cidades que, segundo as autoridades, tem impacto direto na qualidade de vida dos moradores.

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A Airbnb não foi convidada para participar da reunião entre os representantes das cidades e a autoridade da UE, mas emitiu uma nota dizendo que tem se esforçado para explicar o funcionamento dos alugueis administrados para mais de 300 prefeituras ao redor do mundo. A empresa também citou o caso de outra empresas do ramo que, segundo a Airbnb, não se preocupam em dar satisfações às autoridades. “Enquanto outras empresas, como a HomeAway, TripAdvisor, Expedia e Booking.com não fazem nada, nós defendemos um crescimento responsável” diz a declaração.

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