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Ao total, 173 reeducandos da Penitenciária Juiz Plácido de Souza (PJPS), em Caruaru, do Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB) e do Presídio Juíz Antônio Luiz Lins de Barros - ambos situados no Complexo do Curado - realizam, nesta quarta-feira (20), prova do Projeto Remissão de Pena pela Leitura, inciativa da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), por meio de sua Executiva de Ressocialização (Seres). As provas são realizadas pela manhã e à tarde, na quadra do presídio, e os participantes têm um período de duas horas para fazê-las. Se o reeducando obtiver a média estipulada, 7, terá sete dias reduzidos em sua pena.

Do total de participantes, 22 são da PJPS, 51 do PFDB e 100 são do Presídio Juíz Antônio Luiz Lins de Barros. A Pessoa Privada de Liberdade (PPL) que possui ensino fundamental deve fazer um resumo do livro que leu, enquanto a que tem o ensino médio precisa fazer uma resenha.

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No projeto - criado há cinco anos, em outubro de 2016 -, cada PPL escolhe um livro e tem um período de 21 dias para lê-lo. Oito dias antes das provas, elas participam de um aulão, com um professor dando dicas sobre como escrever o texto. A aplicação do exame é feita por um docente da Secretaria de Educação do Estado, enquanto a correção fica a cargo de outro. O Remição de Pena já inscreveu 8.683 PPLs e já obteve mais de 72% de aprovação.

Em meio à crise que se encontra o Brasil, o Banco Central e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) promovem a 4ª Semana de Educação Financeira, que tem por objetivo orientar as pessoas sobre o uso correto das finanças, seja pessoa física, ou empresa. Em Pernambuco, o evento está marcado para a próxima quinta-feira (11), com a palestra "A Educação Financeira nos Pequenos Empreendimentos", com acesso gratuito.

Jean Márcio de Melo, servidor do Banco Central, graduado em Administração e mestre, será o facilitador dessa palestra marcada para 15h no auditório do Banco Central, localizado na Rua da Aurora, Santo Amaro, Centro do Recife. Para se inscrever na palestra da Semana de Educação Financeira, o endereço é loja.pe.sebrae.com.br ou pelo telefone 0800-570-0800. Por esses canais, é possível obter mais informações sobre o evento.

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A partir desta semana o Brasil assumiu a liderança empresarial da área de Educação em todo o mundo: a Kroton, empresa de Minas Gerais que começou suas atividades em 1966 com um pequeno curso pré-vestibular, adquiriu, ontem (22), a Anhanguera Educacional, constituída em 1999, em Leme, interior de São Paulo, pelo professor Antônio Carbonari Netto. A aquisição, ou fusão, como o anúncio foi feito ao mercado acionário, constitui uma organização com mais de um milhão de alunos atendidos em unidades espalhadas por todo o País. A Kroton vem numa escalada crescente de aquisições desde que abriu seu capital em Bolsa de Valores, tendo aplicado, nos últimos meses, cerca de R$ 7 bilhões na compra de pequenas, médias e grandes instituições de ensino. O resultado é que ela agora é responsável pela formação de 14% dos estudantes de nível superior brasileiros. A Anhanguera, primeira organização desse setor a abrir o capital no Brasil, ainda não divulgou o papel a ser desempenhado pelo seu fundador, o conceituado professor Carbonari, nessa nova configuração.

O atual valor de mercado da Kroton ascende a R$ 13 bilhões, o dobro da segunda maior instituição de ensino do mundo, a chinesa New Oriental, que vale cerca de R$ 7 bilhões. Ontem, depois do anúncio, as ações das duas empresas experimentaram acentuada alta: 8,38% da Kroton e 7,76% da Anhanguera. Caberá agora ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE – autarquia do Ministério da Justiça, impedir ou validar a fusão, dado o vulto do negócio e a possibilidade de controle de mercado. A autarquia já está julgando três ações interpostas contra a Anhanguera e uma contra a Kroton.

“Cabe agora ao governo aumentar o rigor em relação às instituições públicas de ensino”, considerou a deputada Professora Dorinha (DEM-TO). “Muitos cursos de instituições públicas começam sem nenhuma estrutura. São cursos de Medicina funcionando sem hospital, laboratórios ou bibliotecas. O mesmo ocorre com os de Direito. São Muitas exigências para o ensino privado, que são necessárias, mas dentro da estrutura pública gostaria de pedir essa mesma preocupação”. Seu colega Jean Wyllys (Psol-RJ), que também é professor, na mesma sessão na Câmara dos Deputados complementou: “As faculdades privadas enfrentam concorrência desleal dos seus pares, que fazem concorrência agressiva, oferecendo mensalidades muito mais baixas e chances de aprovação maiores, para quem deseja comprar um diploma a prestação.”

Em entrevista à imprensa, os dirigentes da Kroton+Anhanguera anunciaram a intenção de expandir as atividades do grupo a mercados ainda pouco explorados por eles, onde atuam grupos educacionais locais. Eles citaram o Nordeste e o Norte como áreas onde deverão propor novas aquisições ou mesmo a montagem de unidades, além da difusão dos cursos sob a forma de EAD. A maioria dos alunos das duas instituições recebem educação presencial, sendo que sob a modalidade a distância, são menos de 20% do total. Outra questão não abordada pelos dirigentes é a necessidade de manutenção de características regionais à Educação que é ministrada, talvez o calcanhar de aquiles dessa onda de customização educacional.

A Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seel) do Recife promove a formação inicial de 126 professores e 25 supervisores que trabalham nos Programas de Correção de Fluxo “Acelera, Brasil” e “Se Liga, Brasil”. O trabalho é desenvolvido em 87 unidades de ensino das seis Regiões Politico-administrativas (RPAs), administradas pelo Município. As aulas acontecerão desta segunda-feira (12) até a próxima sexta-feira (16), no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, no bairro da Madalena, a partir das 8h.

Durante toda a semana, em seus horários de lotação, os educadores participam de palestras ministradas pela equipe técnico-pedagógica do Instituto Airton Senna, parceiro da Prefeitura do Recife nos referidos programas. A qualificação tem 20h/aula de duração.

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De acordo com a gerente de 1° e 2° Ciclos da Seel, Mariza Augusta, “Os estudantes inseridos nas atividades dos Programas de Correção de Fluxo Escolar participam durante o Ano Letivo de uma rotina que inclui a acolhida e o Cantinho de Leitura, que garantem a eles a leitura de 40 livros por ano; a utilização de jogos que desenvolvem competências e auxiliam no aprendizado; realizam atividades diárias em sala de aula e em casa, com foco na alfabetização e no letramento, bem como o estímulo de habilidades nos componentes pedagógicos do seu ano regular”, destaca.

Números positivos - A Seel do Recife registrou, em 2011, uma significativa diminuição no número de alunos com distorção de idade/ano de escolaridade. O resultado positivo deve-se à ampliação no atendimento do Programa de Correção de fluxo Escolar (PCFE).

O PCFE é uma parceria da Prefeitura do Recife com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) e o Instituto Airton Senna (IAS). Essa união atendeu, no ano passado, 3.642 educandos.

Ao final do ano letivo de 2011, 85,7% dos estudantes do Projeto “Se Liga” foram alfabetizados. Já no Projeto “Acelera Brasil”, 90,3% dos estudantes avançaram em relação ao ano de escolaridade, desenvolvendo com sucesso as competências para leitura e produção de textos. Com esses dados, a Seel pode traçar metas para diminuir ainda mais a defasagem de aprendizado.

 

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