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O médico Victor Sorrentino, que foi preso no Egito por assediar verbalmente uma vendedora muçulmana em Gizé, divulgou um vídeo pedindo desculpas ao lado da vítima. Na gravação publicada na sexta-feira (4), a vítima diz aceitar as desculpas do médico brasileiro.

"Meu nome é Victor Sorrentino, eu estou gravando este vídeo para pedir desculpas por ter errado em gravar um vídeo sem autorização da senhorita Him e falando palavras feias. Quero deixar claro que tenho o maior respeito pelo povo egípio em geral, especialmente as mulheres egípcias. Eu peço, então, as minhas mais sincera desculpa à senhorita Him", diz o médico na gravação, enquanto é traduzido por um tradutor árabe.

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Em seguida, a mulher afirma que vai aceitar as desculpas. "Como eu represento as mulheres e o povo egípicio, como somos um povo hospitaleiro e carinhoso que recebemos todos os visitantes de todas as partes do mundo, para mim é suficiente que ele peça desculpas e eu vou aceitar suas desculpas", ela comenta.

Sorrentino foi preso no último domingo (30) depois de publicar no Instagram um vídeo em que dizia à mulher em português: "Elas gostam é do bem duro. Comprido também fica legal, né?". A vendedora sorri sem entender o que estava sendo dito.

O médico foi acusado de expor a vítima a insinuação sexual verbal, transgressão contra os princípios e valores familiares da sociedade egípcia, violação da santidade da vida privada da vítima e uso de conta digital privada para cometer os crimes.

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A família do médico brasileiro Victor Sorrentino, preso no Cairo após assediar verbalmente uma vendedora muçulmana, divulgou nesta quinta-feira, 3, uma carta com um pedido de desculpas em inglês e árabe à vítima e ao Estado do Egito. O texto foi publicado na conta de Instagram da irmã do médico, Patricia Sorrentino, e assinado por familiares dele e pela esposa, Kamila Monteiro.

"Com relação aos recentes eventos relacionados ao caso do médico brasileiros Victor Sorrentino no Egito e aos danos materiais e morais causados a todos aqueles que foram afetados. Nós, a família de Victor Sorrentino, e em nome de Vitor, oferecemos um pedido de desculpas oficial à vítima, sua família e a todos aqueles que foram atingidos pelo ocorrido. A todo amado povo egípcio e a todos os oficiais do Estado do Egito nós oferecemos nossos sentimentos mais sinceros e nos comprometemos a reparar todos os danos morais e materiais. Pedimos que aceitem nosso pedido de desculpas", diz a carta.

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Na semana passada, o médico e influenciador postou em sua conta no Instagram um vídeo em que pergunta a uma vendedora local em português: "Elas gostam é do bem duro. Comprido também fica legal, né?". No que a mulher sorri sem graça ao não entender o que o médico dizia.

O vídeo foi postado e depois apagado no perfil do médico, com quase 1 milhão de seguidores. Após a repercussão, Sorrentino apagou o stories, postou outro pedindo desculpas e dizendo que foi apenas uma "brincadeira", além de ter restringido o acesso ao perfil, que antes era público. O médico também postou um vídeo em que diz que "não suporta injustiça, pessoas que não te conhecem falando de ti".

Victor foi detido no último domingo, 30, no Cairo. A prisão foi fruto de um movimento iniciado por brasileiros e expandido por ativistas feministas egípcias. Essa articulação fez com que as ofensas verbais contra a vendedora de papiros chegassem a autoridades do país, que agora o acusam formalmente e estenderam a sua prisão.

Ele foi formalmente acusado de expor a vítima a insinuação sexual verbal, cuja pena é de 6 meses até 3 anos de prisão e multa não inferior a EGP 5.000 (cerca de R$1.643), ou uma das duas penalidades; transgressão contra os princípios e valores familiares da sociedade egípcia, com pena mínima de 6 meses de prisão e multa não inferior a EGP 50.000 (cerca de R$16.429), ou uma das duas penalidades; violação da santidade da vida privada da vítima e uso de conta digital privada para cometer esses crimes, ambas acusações também sujeitas a pena mínima de 6 meses de prisão e multa não inferior a EGP 50.000, ou uma das duas penalidades.

Se acusado de assédio sexual, o médico também pode ser condenado a um mínimo de 6 meses até 3 anos de prisão e multa não inferior a EGP 3.000 EGP (cerca de R$985), ou por uma dessas duas penalidades.

Um menino, identificado como Muhammad D, de 7 anos, foi amarrado a um pedaço de madeira e coberto com mel para atrair abelhas em Qaliubia, cidade localizada no Nordeste do Egito. O autor do castigo foi o próprio pai, de 34 anos, após um dos vizinhos ter afirmado que a criança havia praticado roubo. A agressão aconteceu no dia 25 de maio.

Após ser colocado no telhado para atrair os insetos, Muhammad foi resgatado pela mãe, 29 anos, que pediu ajuda para um grupo de proteção às crianças e em seguida denunciou o marido por agressões. O menino foi atendido por médicos para avaliar a extensão das lesões causadas pelas abelhas.

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O autor das agressões foi levado pelas autoridades egípcias, mas, de acordo com o jornal Daily Mail, ainda não está claro se ele foi, ou não, indiciado.

A mãe de Muhammad, que agora vive em outro vilarejo com a criança, afirmou ainda que não foi a primeira vez na qual o pai torturou o menino.

O médico Victor Sorrentino, preso no Egito após assediar uma vendedora muçulmana, é reincidente na prática abusiva com as mulheres. Um vídeo que teria sido gravado em 2014 está circulando nas redes sociais.

Na gravação, o médico aparece se aproveitando do fato da mulher não entender português para fazê-la dizer que vai ter relações sexuais com ele. Confira o vídeo

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O médico brasileiro Victor Sorrentino foi preso, no último domingo (30), no Egito, após publicar nas redes sociais um vídeo no qual aparece assediando uma comerciante egípcia. Nas imagens, Victor aparece fazendo piadas sexistas para a mulher enquanto seus amigos ao redor dão risada. A prisão foi noticiada pelo site  pelo site El-Shai.

No vídeo publicado em suas redes sociais, Victor faz piadas sexista em português à comerciante egípcia enquanto ela mostra alguns papiros. “Elas gostam é do bem duro. Comprido também fica legal, né?”, diz o médico enquanto seus amigos ao redor dão risadas. A mulher também ri sem compreender o idioma no qual o cliente fala.

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De acordo com o El-Shai, após a repercussão do vídeo, o Ministério do Interior egípcio localizou e prendeu o brasileiro que tentou desculpar-se publicando outro vídeo no qual diz: “Eu sou assim. Sou um cara muito brincalhão”. A esposa do médico também foi às redes sociais defendê-lo: “O mundo está cda vez mais complexo. As pessoas vendo maldade em absolutamente tudo, mas nossa vida sempre se volta à simplicidade, ao olhar tudo pelo lado positivo e tentar não julgar”. 

Além de médico, Victor Sorrentino é influenciador e conta com quase um milhão de seguidores em suas redes sociais. Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele ficou conhecido, no início da pandemia da Coviod-19, por defender o “tratamento precoce” contra a doença. 

O Egito descobriu cerca de 250 tumbas de 4,2 mil anos na província de Sohag, sul do país, anunciou nesta terça-feira o Ministério de Antiguidades. "Algumas contam com uma ou várias fossas funerárias. Outras, com um corredor que termina em uma câmara funerária", detalhou o ministério.

As tumbas foram criadas em um período compreendido "do fim do Antigo Império até o fim do período ptolomaico", acrescentou. O secretário-geral do Conselho Geral de Antiguidades egípcio, Mostafa Waziri, informou que uma das tumbas do Antigo Império apresenta leves traços de inscrições hieroglíficas e uma câmara para "os sacrifícios".

Segundo Mohamed Abdel-Badie, representante da área de Antiguidades e que comandou as escavações, foram encontrados objetos de cerâmica e dedicados às divindades egípcias, assim como pequenos vasos de alabastro, ossos humanos e de animais e relíquias de calcário que poderiam ser "monólitos funerários da 6ª dinastia".

Autoridades egípcias fizeram várias descobertas arqueológicas nos últimos meses, e têm esperança de relançar o turismo, fortemente golpeado desde a revolução de 2011, que tirou do poder o presidente Hosni Mubarak, e pela pandemia do novo coronavírus.

Dezenas de tumbas raras foram encontradas por egiptólogos no Delta do Rio Nilo, anunciou o Governo egípcio nessa terça-feira (27). Datadas de mais de 5.000 anos, elas são das eras pré-dinásticas, quando os faraós ainda nem comandavam seus impérios.

As descobertas em Dakahlia, no norte do Cairo, vão ajudar a compreender a transição política do antigo Egito. Do total, 37 tumbas são do período da passagem dos hicsos pela região, entre 1650 e 1500 aC, quando migrantes da Ásia Ocidental controlaram o país e encerraram o Império Médio.

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"Os egiptólogos estão trabalhando para entender como os egípcios e os hicsos viviam juntos e em que grau os primeiros adotaram as tradições egípcias", comentou a egiptóloga da Universidade Americana do Cairo, Salima Ikram.

Outros 68 túmulos são do período Buto, que iniciou por volta de 3300 aC, e mais cinco do período Naqada II, que continham alguns vasos. A era Naqada II antecedeu o surgimento da primeira dinastia egípcia por volta de 3100 aC, calcula o Ministério do Turismo e Antiguidades.

"A missão também encontrou um grupo de fornos, fogões, restos de fundações de tijolos de barro, vasos de cerâmica e amuletos, especialmente escaravelhos, alguns dos quais feitos de pedras semipreciosas e joias como brincos", destaca o comunicado.

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O Exército colombiano informou nesta terça-feira (20) que 120 militares testaram positivo para o novo coronavírus após retornarem de uma missão de paz e segurança no Egito.

Os soldados faziam parte da Força Multinacional de Observadores (FMO), criada a partir dos acordos de paz entre Israel e Egito de 1979, para monitorar a desmilitarização da Península do Sinai.

Ao chegarem à Colômbia, em 6 de abril, 130 integrantes do batalhão foram isolados em uma unidade militar no município de Fusagasugá, no centro do país, onde realizaram testes de covid-19. Foram obtidos 10 resultados negativos e 120 positivos, "por enquanto, sem nenhuma complicação médica", informou a instituição militar em comunicado.

De acordo com os estudos realizados em conjunto com a Universidade de Rosário, nove dos casos correspondem à cepa britânica e os outros, à variante C36, "que, normalmente, circula no Egito", detalha o boletim.

A Colômbia sofre um aumento das infecções e mortes pelo vírus. O governo impôs e intensificou uma série de restrições para conter a terceira onda da pandemia, que deixou o sistema de saúde à beira do colapso.

Embora não tenha relacionado o fato à nova onda de infecções, o Ministério da Saúde informou no sábado que as variantes britânica e brasileira do coronavírus já circulam na Colômbia. Segundo especialistas, a cepa britânica é considerada "preocupante" por causa do seu alto nível de contágio, mas não há evidências de que ela provoque mais mortes ou leve a um estado mais grave do que a cepa original.

A Colômbia registrou 2.667.136 infecções e 68.748 mortes por covid-19 desde que detectou seu primeiro caso, em 6 de março de 2020. Cerca de 3,8 dos 50 milhões de colombianos receberam pelo menos uma dose da vacina contra o novo coronavírus.

Um acidente ferroviário em uma localidade egípcia ao norte do Cairo neste domingo (18) deixou 97 feridos - disse o Ministério da Saúde.

Pelo menos "97 pessoas ficaram feridas em um acidente ferroviário em Tukh", uma pequena cidade localizada no fértil delta do Nilo, cerca de 40 quilômetros ao norte da capital egípcia.

Fontes dos serviços de segurança disseram à AFP que descarrilaram oito vagões de um trem que se dirigia para a cidade de El Mansura.

As causas desta ocorrência já estão sendo investigadas, informou o Ministério, acrescentando que cerca de 55 ambulâncias foram enviadas para o local e ajudaram a transportar os quase 100 feridos.

No Egito, acidentes de trem acontecem com certa regularidade, devido à precariedade de suas infraestruturas e de uma manutenção insuficiente.

Pelo menos 20 pessoas morreram, e 199 ficaram feridas, em março deste ano, em um acidente no sul do Egito.

Dois trens de passageiros colidiram no sul do Egito nesta sexta-feira (26), causando fatalidades, reportam as autoridades de segurança locais citadas pela AFP.

De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde egípcio, como resultado da colisão, 32 pessoas morreram e 66 ficaram feridas.

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As imagens do local, captadas por testemunhas oculares, revelam a destruição causada pelo impacto da colisão na cidade de Soague, que fica a cerca de 460 quilômetros ao sul do Cairo.

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A ministra da Saúde do Egito, Hala Zayed, afirmou que está se dirigindo ao local do acidente para conferir a condição das vítimas da colisão.

Khalid Mujahid, porta-voz do Ministério da Saúde do Egito, afirmou que logo após o acidente foram enviadas 36 ambulâncias para transportarem feridos aos hospitais.

Mujahid destacou que o Ministério formou em Soague um departamento de assistência emergencial para monitorar as consequências do acidente, prestar auxílio médico, fornecer equipamentos, assim como a chegada de equipes médicas para auxiliar no momento.

Da Sputnik Brasil

Uma múmia com língua dourada e idade estimada em 2 mil anos foi descoberta no sítio arqueológico Taposiris Magna, no Egito, por uma expedição arqueológica da República Dominicana. O grupo era liderado pela arqueóloga Kathleen Martinez, da Universidade de Santo Domingo, ao lado de especialistas egípcios.

Os arqueólogos não conseguiram determinar a data exata da morte da múmia, mas a estimativa é de que ela tenha vivido entre o reinado da dinastia Ptolemaica (303 a.C. - 30 a.C.) e os eventos que sucederam a morte de Cleópatra (69 a.C - 30 a.C). De acordo com os pesquisadores, o objeto de ouro foi colocado no corpo como um ritual para permitir que o espírito conversasse com os deuses.

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Outras múmias também foram descobertas em Taposiris Magna. Na mão de duas delas haviam fragmentos de pergaminhos que remetiam ao deus Osíris, considerada uma da figuras mitológicas mais importantes do Egito. Outro corpo resgatado possuía uma máscara que, segundo os arqueólogos, era utilizada em rituais de sepultamento. As escavações ainda não foram finalizadas, e os cientistas seguem em busca de outros artefatos.

O Egito anunciou neste sábado (16) a descoberta de uma nova leva de tesouros na necrópole de Saqqara, no sul do Cairo, incluindo um antigo templo funerário.

O Ministério do Turismo e Antiguidades explicou que as "grandes descobertas" feitas por uma equipe de arqueólogos liderada pelo renomado egiptólogo Zahi Hawass incluem mais de 50 sarcófagos.

Os sarcófagos de madeira, que datam da era do Novo Reino, foram encontrados em 52 sepulturas em profundidades de 10 a 12 metros, disse o ministério em um comunicado.

Segundo Hawass, citado no texto, "o templo funerário da Rainha Naert, esposa do Rei Teti", bem como três depósitos feitos com tijolos foram encontrados no local.

Saqqara, lar de mais de uma dúzia de pirâmides, antigos mosteiros e cemitérios de animais, é uma vasta necrópole que pertenceu à antiga capital egípcia, Memphis, e é considerado Patrimônio Mundial da Unesco.

O Egito anunciou em novembro a descoberta de mais de 100 sarcófagos intactos, a maior descoberta do ano.

Os caixões de madeira lacrados foram descobertos junto com estátuas de divindades antigas com mais de 2.500 anos, que pertenceram a grandes personalidades do chamado Período Antigo e do Período Ptolomaico.

Hawass disse no comunicado que esta nova descoberta pode facilitar a pesquisa sobre a história de Saqqara entre os séculos 16 e 11 aC.

O Egito aprovou a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo gigante farmacêutico chinês Sinopharm, que começará a ser usada em janeiro - informou o ministro egípcio da Saúde, Hala Zayed, no sábado (2).

"A autoridade farmacêutica egípcia aprovou no sábado a vacina chinesa Sinopharm" afirmou Hala Zayed, ontem à noite, em declarações à emissora local MBC Masr.

Produzida pela Sinopharm com o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, a vacina tem eficácia de 79%, informou o grupo farmacêutico na última quarta-feira (30).

A taxa de eficácia da vacina da Sinopharm é inferior à das reivindicadas pelas concorrentes Pfizer/BioNTech (95%) e Moderna (94,1%).

País árabe mais populoso com cerca de 100 milhões de habitantes, o Egito registrou mais de 140.000 casos de covid-19 e 7.800 mortes.

A Anistia Internacional denunciou nesta quarta-feira (2) um "frenesi de execuções" no Egito com a morte de pelo menos 57 pessoas nos últimos dois meses, o que revela uma "profunda crise de direitos humanos" no país.

"As autoridades egípcias embarcaram em um frenesi horrível de execuções nos últimos meses, matando uma multidão de prisioneiros", disse Philip Luther, chefe da ONG para o Oriente Médio e Norte da África, em um comunicado.

Segundo a Anistia, "somente em outubro e novembro, as autoridades egípcias executaram pelo menos 57 homens e mulheres", e esses números "provavelmente subestimam" o número real. Em 2019, 32 pessoas foram executadas, segundo a organização.

A ONG, que denuncia as condenações obtidas após "'confissões' marcadas pela tortura", também lamenta que as autoridades ataquem "corajosos defensores dos direitos humanos" que documentam estas violações.

A Anistia cita as prisões em novembro de três membros da Iniciativa Egípcia pelos Direitos Pessoais (EIPR), por questionamento sobre seu trabalho na documentação da justiça criminal.

De acordo com a Anistia, o "frenesi de execuções" começou depois de um incidente violento em setembro, no qual morreram quatro prisioneiros e outros agentes penitenciários. As execuções são "aparentes represálias" pelo que aconteceu, segundo a ONG.

A organização afirma que, além das 57 execuções que pôde constatar, “a mídia pró-governo noticiou que outros 31 homens e mulheres foram executados em outubro e novembro”. Essas execuções não foram verificadas pela Anistia.

Por sua vez, a ONG Human Rights Watch afirmou em 22 de outubro que naquele mês foram realizadas 49 execuções em 10 dias. Como a Anistia, o HRW pediu o "fim imediato" dessas práticas.

A Anistia também lamenta que, devido à “falta de transparência por parte das autoridades, seja desconhecido o número de presos ameaçados de execução”.

A organização cita o caso do monge copta Wael Tawadros, condenado em abril de 2019 pelo assassinato de um bispo, que sofreu "tratamento discriminatório e punitivo", como falta de correspondência com sua família ou acesso a um padre.

Desde a derrubada em 2013 pelo exército do presidente islâmico Mohamed Morsi e a chegada ao poder de Abdel Fattah al Sisi no ano seguinte, a oposição, islâmica ou liberal, tem sido alvo de uma repressão crescente.

O Egito apresentou neste sábado (14) uma centena de sarcófagos de mais de 2.000 anos em perfeitas condições, descobertos na necrópole de Saqqara, ao sul do Cairo, o maior "tesouro" descoberto no país desde o início do ano.

Os caixões de madeira lacrados pertenciam a altos funcionários da Baixa Idade (entre 700 e 300 anos a.C.) e do período ptolomaico (323 a 30 a.C.).

O novo tesouro foi descoberto na necrópole de Saqqara, ao sul do Cairo, onde cerca de 60 sarcófagos intactos e com mais de 2.500 anos já haviam sido descobertos no mês passado.

"Saqqara ainda não revelou tudo o que tem. É um tesouro", disse Khaled el Enani, ministro egípcio de Turismo e Antiguidades, durante a cerimônia.

O local de Saqqara, a pouco mais de quinze quilômetros ao sul das pirâmides do planalto de Gizé, abriga a necrópole de Mênfis, a capital do antigo Egito.

O local é declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Os 100 sarcófagos anunciados neste sábado foram descobertos em três sepulturas de 12 metros de profundidade. Os arqueólogos abriram um dos caixões em que repousava uma múmia envolta em um sudário adornado com hieróglifos coloridos.

Mais de 40 estátuas de antigas divindades e máscaras funerárias também foram encontradas, segundo o ministro.

Essas descobertas serão distribuídas para vários museus egípcios, incluindo uma nova unidade que será inaugurado nos arredores do Cairo.

De acordo com Enani, essas descobertas recentes são resultado de um crescente trabalho de escavação nos últimos anos.

Outra descoberta ocorrida na necrópole deve ser anunciada nas próximas semanas, acrescentou.

O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou, no último sábado (3), a descoberta de 59 sarcófagos selados com cerca de 2.500 anos. Nas redes sociais, o vídeo rapidamente viralizou ao mostrar o exato momento em que os arqueólogos abriram um dos sarcófagos.

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Entre o público que estava presente no momento, havia autoridades, empresários, funcionários, jornalistas e até mesmo crianças, que foram filmadas com celulares nas mãos registrando todo o evento. O embaixador da Austrália no Egito, Glenn Miles, que estava na abertura dos sarcófagos, filmou toda a cena e publicou em sua página no Twitter. Miles comenta: “Privilegiado por assistir à abertura de um sarcófago recém-descoberto em uma antiga necrópole egípcia em Saqqara. Um crédito para o ministro do Turismo e Antiguidades Khaled El Anany e todos os outros envolvidos em uma escavação incrível”, escreveu.

Segundo o portal de notícias Extra, os arqueólogos, que trabalhavam nessa expedição desde 2018, encontraram os sarcófagos em agosto deste ano no sul do Cairo, capital do Egito. As múmias, que estavam em caixões de madeira, foram encontradas em três poços de 12 metros junto com 28 estatuetas do deus Seker, divindade presente no ritual da morte.

Além das múmias, foram encontradas 28 estátuas do antigo deus egípcio Ptah Sokar. O Grande Museu Egípcio, que será inaugurado em 2021, próximo às pirâmides de Gizé, irá expor novamente as múmias recém descobertas.

Arqueólogos anunciaram neste sábado (3) ter descoberto no Egito 59 caixões de madeira bem preservados e selados que foram enterrados mais de 2.500 anos atrás.

Ao abrir um dos sarcófagos ricamente decorados diante da imprensa, a equipe revelou restos mumificados envoltos em tecidos fúnebres, contendo inscrições em hieróglifos em cores brilhantes.

A descoberta ocorreu em Saqqara, necrópole da antiga capital egípcia de Mênfis, sítio do Patrimônio Histórico da Unesco, situado no sul do Cairo.

"Estamos muito felizes com esta descoberta", disse Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.

Desde que a descoberta dos primeiros 13 caixões foi anunciada quase três semanas atrás, outros foram encontrados em poços de até 12 metros de profundidade.

Um número desconhecido de caixões adicionais ainda pode estar sepultado ali, disse no local o ministro do Turismo e Antiguidades, Khaled al-Anani, perto da pirâmide de Djoser, com 4.700 anos.

"Então, hoje não é o fim da descoberta, eu considero o início de uma grande descoberta", afirmou.

Os caixões, selados há mais de 2.500 anos, datam do Período Tardio do Antigo Egito, por volta dos séculos VI ou VII a.C., acrescentou o ministro.

Em escavações realizadas nos últimos anos em Saqqara têm sido encontrados coleções de artefatos, assim como múmias de cobras, aves, escaravelhos e outros animais.

- Grande descoberta -

A descoberta dos caixões é o primeiro grande anúncio desde o início da epidemia de covid-19 no Egito, que levou ao fechamento de museus e sítios arqueológicos por cerca de três meses a partir do fim de março.

Dezenas de estátuas também foram encontradas na área, inclusive uma estatueta em bronze representando Nefertem, deus antigo da flor de lótus.

Estudos preliminares indicaram que os sarcófagos provavelmente pertenceram a sacerdotes, a um alto dirigente e figuras proeminentes da antiga sociedade egípcia da 26ª dinastia, afirmou Anani.

Todos os caixões, acrescentou, serão levados para o Grande Museu Egípcio, no planalto de Gizé, que será inaugurado em breve.

Eles serão dispostos em oposição a um salão contendo outros 32 sarcófagos selados de sacerdotes da 22ª dinastia, que foram encontrados no ano passado na cidade de Luxor (sul).

A abertura do Grande Museu Egípcio, que foi adiada várias vezes, está prevista para 2021.

O museu abrigará milhares de artefatos de diferentes eras da história egípcia, da época pré-dinástica ao período greco-romano.

O Egito espera que a série de descobertas arqueológicas feitas nos últimos anos e o Grande Museu Egípcio impulsionem seu vital setor turístico, que sofreu múltiplos abalos desde os levantes da Primavera Árabe, em 2011, e mais recentemente com a pandemia de covid-19.

Não é tão incomum o surgimento de histórias sobre partos que aconteceram durante viagens, seja em um voo, seja no trânsito cotidiano. Porém, a história deste bebê, nascido em território aéreo do Egito, é diferente.

Durante o voo MS777, saindo da capital egípcia, Cairo rumo a Londres, pela companhia EgyptAir, um bebê nasceu. A companhia, comemorando a vinda do mais novo “cliente” nos ares, determinou cortesia vitalícia à criança. A notícia foi divulgada no Twitter da Egyptair, que afirmou que o menino terá passagens gratuitas pela companhia, para todos os destinos, durante toda sua vida. 

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A mãe do recém-nascido se chama Hiyam Nasr Naji Daaban e é natural do Iêmen, a dois mil quilômetros do Egito. Segundo a companhia, o piloto pensou em fazer um pouso de emergência em Berlim, na Alemanha, pensando na saúde da mãe e do bebê, mas não deu tempo. Um médico no avião se dispôs a realizar o parto, e o conseguiu sem dificuldades.

Não é a primeira vez que uma companhia aérea presenteia um passageiro com o benefício. Em 2009, a AirAsia concedeu a cortesia a uma mulher de 31 anos, que entrou em trabalho de parto prematuro, enquanto viajava da ilha de Penang ao norte para Kuching, na ilha de Bornéu, ambas ilhas da Malásia.

As autoridades egípcias anunciaram, neste domingo (20), que 14 sarcófagos com cerca de 2.500 anos de antiguidade foram encontrados no fundo de um poço na necrópole de Saqqara, no sudoeste do Cairo.

Esta nova descoberta, ocorrida na sexta-feira (18), soma-se à de outros 13 sarcófagos há uma semana, neste mesmo local, informou o Ministério de Antiguidades em um comunicado. Localizado a 25 km ao sul das pirâmides do planalto de Gizé, o sítio de Saqqara é uma vasta necrópole, na qual se destaca a famosa pirâmide de degraus do Faraó Djoser, a primeira da era faraônica.

Este monumento, construído por volta de 2.700 a.C. pelo arquiteto Imhotep, é considerado uma das obras mais antigas do mundo. As imagens bem preservadas do sarcófago mostram motivos marrons e azuis, bem como numerosas inscrições hieroglíficas.

Nos últimos anos, as autoridades egípcias têm anunciado descobertas arqueológicas com bastante frequência, com o objetivo, entre outros, de reavivar o turismo. Muito importante para a receita do país, o setor se viu bastante afetado, tanto pela instabilidade política, quanto pelos ataques posteriores à revolução de 2011, a qual derrubou Hosni Mubarak do poder. Mais recentemente, a pandemia da covid-19 se somou a essa lista.

As autoridades do Hamas na Faixa de Gaza reabriram temporariamente a fronteira com o Egito, fechada devido à nova pandemia de coronavírus, nesta segunda-feira para permitir que centenas de palestinos retornem ao enclave.

Segundo o porta-voz do Ministério do Interior do Hamas, Iyad al Bozm, a fronteira ficará aberta por apenas quatro dias e todos os retornados estarão sujeitos à quarentena obrigatória por 21 dias, um período que pode ser prolongado.

Até o momento, apenas 13 casos do novo coronavírus foram confirmados na Faixa de Gaza, todos contaminados no exterior ou que tiveram contato com esses contagiados durante a quarentena.

Dezenas de policiais acompanharam médicos e enfermeiras na entrada da passagem de Rafah com o Egito, onde os palestinos estavam retornando na segunda-feira, incluindo estudantes e outros que estavam sendo tratados fora de Gaza por outras doenças que não o COVID-19, explicou o médico Mohamed Abou Salamieh.

A Faixa de Gaza, sob o bloqueio de Israel desde que o movimento islâmico Hamas assumiu o poder em 2007, ficou sem kits de teste para o novo coronavírus na semana passada, mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) entregou 480 kits no domingo.

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