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Quatro elefantes selvagens mataram cinco pessoas em uma aldeia no leste da Índia.

Os paquidermes reagiram irritados quando, ao entrar na localidade de Bhatar, estado de Bengala Ocidental, foram recebidos com pedras, informou o secretário de Meio Ambiente do estado, Krishna Burman.

Um dos elefantes, um macho, morreu depois de ser alcançado por uma flecha sedativa lançada por um funcionário da secretaria. Os outros três, uma fêmea e dois filhotes, escaparam.

Apesar de seu grande tamanho, os elefantes raramente desenvolvem câncer. Em estudo publicado nesta quinta-feira (8), um grupo de cientistas explica que o segredo destes grandes mamíferos está nos genes.

Os elefantes têm 38 cópias modificadas de um gene que codifica o p53, composto que impede a formação de tumores. Os seres humanos, por exemplo, têm apenas cópias modificadas deste gene, segundo o estudo divulgado pela revista científica Journal of the American Medical Association (JAMA).

Isso significa que, a medida que os elefantes evoluíram, seus corpos fizeram cópias extra de um gene que evita a formação de tumores. Por muito tempo, os elefantes foram considerados um enigma por terem muito mais células do que os seres humanos, o que em tese deveria representar um grande risco de desenvolver câncer ao longo de seus 50 a 70 anos de vida.

Mas mesmo assim a análise de uma grande base de dados de mortes de elefantes mostrou que menos de 5% deles morrem de câncer, comparado com 11 a 25% das pessoas.

"O lógico seria que os elefantes desenvolvessem enormes quantidades de células cancerígenas; de fato, já deveriam ter desaparecido a essa altura devido a tão alto risco de câncer", disse um dos principais autores do estudo, Joshua Schiffman, pediatra oncologista do instituto do câncer Huntsman da escola de medicina da Universidade de Utah.

"Acreditamos que a natureza conseguiu manter viva esta espécie processando mais p53", explicou. Os elefantes também estão naturalmente equipados com um mecanismo interno mais agressivo na hora de matar células danificadas que ameaçam tornar-se cancerígenas, disseram os pesquisadores.

Os investigadores esperam que esta descoberta leve a novas terapias para combater o câncer em seres humanos. Mas esse dia ainda pode estar longe, na opinião de Mel Greaves, diretor do centro sobre evolução e câncer do instituto de pesquisa do câncer em Londres.

"Esta nova pesquisa dá uma resposta plausível a um dos maiores mistérios da biologia evolutiva: por que alguns grandes animais com muitas células têm taxas baixíssimas de câncer", disse Greaves, que não participou do estudo.

"Não está claro no imediato quais são as lições que podemos tirar", acrescentou. "O principal impacto desta extraordinária história é que ela coloca o foco na questão do por que nós [humanos] estamos tão favoráveis ao desenvolvimento do câncer, considerando nosso tamanho e nossa expectativa de vida; e o que podemos fazer para modificar esta situação".

Também fizeram parte da pesquisa especialistas da Universidade do Arizona e do Ringling Bros. Center for Elephant Conservation.

A direção de um parque natural da República Democrática do Congo denunciou nesta segunda-feira que mais de 30 elefantes foram mortos nas últimas duas semanas na reserva, situada perto da fronteira com o Sudão do Sul.

Jean-Marc Froment, diretor da divisão de Conservação de Parques Naturais na África, uma ONG que gerencia conjuntamente o parque com o Instituto Congolês para a Conservação da Natureza (ICCN), atribuiu a morte dos animais a um grupo proveniente do Sudão.

Esta denúncia acontece em um momento em que Botsuana realiza uma conferência internacional para a conservação dos elefantes africanos, que enfrentam a forte ameaça dos caçadores de marfim, além da destruição de seu habitat.

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Um grupo de ambientalistas está a procura de elefantes raros na Costa do Marfim. O objetivo é preservar a espécie para futuras gerações. '' É uma operação difícil, porque estamos lidando um animal da selva, um animal que vive em um ecossistema de vegetação muito densa '' explica Celine Sissler, diretora do Fundo Internacional para o Bem Estar-Animal.

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A Costa do Marfim era o lar de milhares de elefantes. Por causa da caça ilegal e perda do habitat, o número caiu para poucas centenas.

 

Agentes de preservação ambiental do Zimbábue encontraram mais 11 carcaças de elefantes no interior do país. Com isso, chega a 102 o número de elefantes mortos por envenenamento no país africano.

Duas pessoas foram presas em um povoado próximo ao Parque Nacional de Hwange. A persistente caça pelas presas dos animais já causa uma crise na vida selvagem local.

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Os animais foram encontrados em uma cisterna há 40 quilômetros do campo turístico do parque, segundo nota da Autoridade Nacional de Parques a Vida Selvagem do Zimbábue.

Os elefantes, envenenados com cianeto, estavam mortos há menos de três semanas. Oito abutres também morreram após comerem parte das carcaças. A presença de aves de rapina com frequência indica a presença de animais mortos por caçadores. Fonte: Associated Press.

Um trem de passageiros em alta velocidade matou nesta quinta-feira quatro elefantes no leste da Índia depois que o motorista não conseguiu parar a tempo, informou um ministro do governo à AFP.

O trem colidiu com os animais perto das florestas de Marghat, no estado de Bengala Ocidental, cerca de 620 quilômetros ao norte da capital do estado, Kolkata, informou o ministro do Meio Ambiente, Hiten Barman."Quatro elefantes adultos foram atropelados e morreram na madrugada desta quinta-feira. O trem atingiu os elefantes devido à negligência do motorista", disse Barman à AFP.

Acidentes ferroviários envolvendo elefantes são relatados com frequência na Índia.

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