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Os internautas que acompanham o dia a dia de Gretchen nas redes sociais sabem que a cantora não tem papas na língua. Nesta segunda-feira (6), a mãe de Thammy resolveu fazer um desabafo sobre aceitação feminina e os padrões de beleza que estão sempre em discussão pela sociedade.

No Instagram, Gretchen explicou uma postagem que havia feito no domingo (5), e aproveitou o momento para rebater algumas críticas que recebeu. "No meu post eu fui bem clara que você tem que se aceitar do jeito que você quiser, eu me aceito assim... fazendo plástica, fazendo harmonização, treinando na academia, tomando minhas vitaminas. É assim que eu me aceito, se você se aceita do jeito que você é sem se cuidar também é lindo", declarou.

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E completou: "As pessoas só levam as coisas para o lado do mal: 'Ah, você não se aceita, você já fez plásticas'". Os fãs saíram em defesa de Gretchen após ela ser bombardeada com as críticas. "A Gretchen de 1990 não é a mesma Gretchen de 2019. Portanto, qualquer um é livre pra mudar o pensamento e até mesmo a vida. Parem de jugar, seus chatos", comentou uma seguidora.

 O ‘Leia para uma criança’, do Itaú Unibanco, lançou neste mês a coleção digital “Garotas Incríveis”. O projeto conta com três livros em formato kidsbook e tratam da igualdade de gêneros. As obras, que podem ser lidas gratuitamente, foram escritas por mulheres e trazem protagonistas femininas.

O primeiro livro é ‘Meu Amigo Robô’, que conta a história de uma menina que sonha em ter um amigo de lata e pede para que um “faz tudo” o construa. Já em ‘Malala, a menina que queria ir para a escola’, os pequenos poderão conhecer a história da ativista paquistanesa Malala Yousafzai. A pessoa mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Por último, o terceiro livro é ‘As Bonecas da Vó Maria’ e foi inspirado na história de três empreendedoras de sucesso.

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Os livros contam com recursos audiovisuais e podem ser lidos por meio de aplicativo e nas redes sociais. ‘Meu Amigo Robô’ já está disponível para download no site. Os outros títulos serão disponibilizado em breve.

No próximo sábado (27), será realizado o 34º encontro do clube de leitura Floriterárias. O movimento literário feito por mulheres e só para mulheres discute a obra “Maria Bonita – Sexo, violência e mulheres no cangaço”, de Adriana Negreiros. O evento, aberto ao público e gratuito, está marcado para as 14h, no Ateliê Arte Machê Café, em Olinda, Região Metropolitana do Recife.

Nascido do amor pela leitura e da amizade de mais de 20 anos entre a pedagoga Anita Presbitero e a historiadora Luciana Seabra, o ‘Floriterárais’ existe há três anos. O que começou com um grupo pequeno de amigas, que compartilhavam experiências literárias via WhatsApp, foi ganhando proporção ao longo do tempo e saiu do mundo virtual para o real. Para Anita, o movimento é um espaço onde as mulheres podem ser ouvidas e têm lugar de fala garantido. “Entre mulheres a gente se sente mais à vontade, mais forte. Conseguimos ser ouvidas e temos tranquilidade para falar e trocar ideias com mais fluidez”, disse em entrevista ao LeiaJá.

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Além de servir como instrumento de incentivo à leitura, num país onde as pessoas lêem em média 2,43 livros por ano, de acordo com estudo realizado em 2016 pelo Instituto Pró-Livro, o clube também é uma forma de conhecer as perspectivas e olhares de outras mulheres sobre diversos assuntos. Um modo de furar as ‘bolhas’ sociais e relacionar-se com pessoas que não fazem parte do convívio diário das leitoras.

“É interessante por termos contato com diferentes tipos de mulheres, de religiões diferentes, posicionamentos religiosos e políticos diferentes, orientações sexuais. Mulheres casadas, solteiras, aposentadas, com filhos, sem filhos. Todas reunidas em um círculo, debatendo um livro e trocando ideias”, ressaltou Luciana.

Com encontros itinerantes e mensais, o grupo lê diversos gêneros, de autoras e autores nacionais e estrangeiros. Há também a preocupação de que a obra do mês seja acessível, não só em termos financeiros, mas que as participantes possam ler o livro em tempo hábil e que consigam acessá-lo de diversas formas: livraria, sebos e sites. Além disso, o movimento traz autoras e autores para roda de discussão, o que enriquece ainda mais os encontros.

Em maio, o ‘Floriterárias’ irá ler a obra de Miró da Muribeca. As mulheres interessadas em participar do grupo podem entrar em contato com as idealizadoras pelo e-mail: floriterarias@gmail.com ou através do Instagram e Facebook oficial do clube. 

Com o mote ‘a valorização da luta feminista’, o Abril Pro Rock chega a sua segunda noite de shows. O festival ampliou a programação e destinou um dia de festa exclusivo para bandas comandadas por mulheres. As apresentações acontecem nesta sexta-feira (19), no Baile Perfumado, na Zona Oeste do Recife.

A noite das minas reúne bandas nacionais e internacionais que através da música protestam contra o machismo e ressaltam a importância da luta feminista e do empoderamento. Conheça um pouco mais de três atrações que fazem parte da programação do APR das Minas.

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Pussy Riot

A grande atração da noite é a banda russa Pussy Riot. Conhecida por atos políticos sem hora e nem data marcada. As meninas do coletivo ficaram conhecidas em 2012, quando fizeram um concerto não autorizado, incluindo uma oração contra o presidente russo Vladimir Putin, em frente a Catedral de Moscou. Condenadas por “vandalismo e intolerância religiosa” ficaram presas por dois anos.

Na final da Copa do Mundo, em 2018, o grupo tomou o estádio no início do segundo tempo do jogo entre França e Croácia. Mais uma vez elas protestavam contra o governo de Putin, que assistia a partida no estádio. Por meio do punk rock, a banda feminista luta pelos direitos das mulheres e LGBTs. No Recife, quem sobe aos palcos representando a banda é Nadya Tolokonnikova juntamente com outros membros do coletivo. Pussy Riot será a última banda a se apresentar.

Arrete

Criado em 2012, o projeto ‘Arrete’ é composto pelas Mc’s Ya Juste, Nina Rodrigues e Weedja Lins. Através de expressões corporais e rimas fortes, com base no hip-hop, as pernambucanas abordam questões ligadas ao empoderamento feminino, questões sociais, afetos e cultura local.

O primeiro álbum do grupo “Sempre com a Frota” foi produzido com aprovação e apoio do Funcultura e está disponível nas plataformas digitais. No Abril Pro Rock, a banda é a terceira a se apresentar.

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Letrux

Com uma pegada diferente, a carioca Letícia Novaes, conhecida como Letrux sobe ao palco do APR com uma sonoridade pop que mescla influências da música dramática italiana, cantando sobre desilusões e deleites do amor.

Em 2017, seu disco solo ‘Letrux em Noite de Climão’ foi eleito o 10º melhor disco brasileiro pela revista Rolling Stone Brasil.

No APR das minas ainda se apresentam Demonia, 808 Crew, Sinta a Liga Crew, Côco de Umbigada e a Dj Karla Gnom. Os portões da casa de show serão abertos às 20h e os ingressos podem ser adquiridos a partir de R$60 na Sympla

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 O projeto global de empoderamento feminino na indústria criativa ‘Ladies, Wine & Design’ (mulheres, vinho e design) discute no Recife, na próxima quarta-feira (24), a participação feminina na produção de eventos musicais.

Idealizado pela designer americana Jessica Walsh, o projeto chegou à capital pernambucana em 2018 e tem como proposta reunir mulheres em encontros mensais para discutir temas relevantes para a comunidade local, promovendo networking e um espaço seguro para as criativas.

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Nesse encontro, o LWD recebe Ana Garcia, organizadora do Coquetel Molotov, Ana Lúcia Altino, organizadora do Virtuosi e Nadejda Maciel, produtora do Maddam Music. O evento acontece no Cobra Restaurante, Zona Norte do Recife, às 19h. A inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através da Sympla. Mais informações podem ser adquiridas através do Instagram oficial do projeto.

Serviço

LWD Recife

24 de abril | 19h 

Cobra Restaurante (R. Jacobina, 58 - Graças, Recife)

Inscrições gratuitas 

 Discutindo temas ligados ao empoderamento feminino, a 4º edição no ‘Na Praça com Elas’ acontece neste domingo (31), na Praça dos Brinquedos, III Etapa de Rio Doce, Olinda. O evento promove apresentações culturais, poéticas e rodas de conversa.

Nesta edição, se apresentam Leide do Banjo, Joana Flor com a participação de Cíntia Gondim no violão e Cia Multicultural Constelar. Além disso, o público poderá adquirir produtos de artesanato com preços populares.

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A atividade, que teve início em agosto de 2018, é realizada pela Secretaria Executiva da Mulher e dos Direitos Humanos de Olinda e conta com o apoio da Coordenadoria da Mulher da cidade.

Serviço

Na Praça com Elas

31 de março | 15h

Praça dos Brinquedos (Avenida das Garças, III Etapa de Rio Doce - Olinda)

Aberto ao público

O Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) realiza na próxima sexta-feira (29) e no sábado (6) mais uma edição do ‘Sarau das Lobas’ e do ‘Antena ParAurora’. As ações celebram poderes, ancestralidades, fazeres e protagonismos femininos.

Com o tema ‘A mulher, a cultura e a urbanidade’, o ‘Sarau das Lobas’ debate sobre a participação feminina na formação e sustentação dos tecidos sociais e urbanos e sobre a perpetuação e renovação dos fazeres e saberes culturais. Já a ‘Antena ParAurora’, contará com apresentações artísticas e musicais, sarau de poesia e bazar, além de debater e refletir sobre construções sociais e de gênero, visibilizando as produções artísticas das mulheres da região metropolitana do Recife.

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Todas as atividades, oferecidas pelo MAMAM, serão gratuitas e abertas ao público. O equipamento é mantido pela Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife.

Serviço

Sarau das Lobas e Antena ParAurora

29 de março | 17h

6 de abril | 14h

Museu da Arte Moderna Aloisio Magalhães ( Rua da Aurora, 265, Boa Vista - Recife)

Acesso gratuito

(81) 3355-6871

*Com informações da assessoria

  Nesta sexta-feira (15), foi realizado a 5º edição ‘RioMar Entre Elas’. O encontro em celebração ao Dia da Mulher contou com a presença da jornalista Glória Maria e, atrizes Bárbara Paz e Fabiana Karla.

As globais dividiram histórias inspiradoras e falaram sobre suas trajetórias. Temas como religião, espiritualidade, força feminina, violência contra mulher, transformação de pensamento e empoderamento foram abordados no evento.

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“Nós mulheres precisamos também mudar a nossa forma de pensar porque se a gente esperar que essa mudança parta dos homens, não vai partir. O homem é gerado e criado por nós, mulheres, então nós precisamos nos levantar”, disse Glória Maria.

O encontro aconteceu no teatro do Shopping RioMar, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife.

*Com informações da assessoria

O Shopping RioMar Recife recebe, nesta quarta-feira (13), a palestra “Como empoderar pessoas com deficiência”. O encontro será conduzido pelo educador social, publicitário e cineasta Alex Duarte, fundador do projeto “Cromossomo 21”.

O evento é gratuito e promete discutir a igualdade de direitos e a consciência coletiva, além de destacar a importância da celebração do Dia Internacional da Síndrome de Down, em 21 de março. A palestra iniciará às 9h, no Cinemark, Piso L4 do centro de compras.

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O espaço da apresentação tem capacidade para 220 pessoas. A entrada do público se dará por ordem de chegada, até a lotação do local. O RioMar fica na Avenida República do Líbano, 251, bairro do Pina, Zona Sul do Recife.

 

 Nesta sexta-feira (8) é comemorado o Dia Internacional da Mulher e, para celebrar a força, coragem e dedicação da figura feminina na sociedade, o NOW promove o ‘Especial Mês das Mulheres’.

A plataforma de streaming irá disponibilizar, de 8 a 31 de março, 50 filmes com temáticas voltadas para o universo feminino, que terão com 50 % de desconto, para os clientes da NET e Claro.

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Entre os títulos de destaque estão dois títulos com Cate Blanchett: Carol, que também tem Rooney Mara em papel de destaque no filme; e Oito Mulheres e um Segredo, que junta outras mulheres poderosas no elenco, como Sandra Bullock, Anne Hathaway, Rihanna, Helena Bonham Carter e Sarah Paulson.

Confira lista completa dos títulos disponíveis:

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Mari Tupiassu, ou simplesmente Mary, lançou recentemente seu primeiro single nas plataformas digitais. Paraense, a cantora inicia um novo ciclo na vida. Jornalista formada, ela já trabalhou em diversos meios de comunicação e atuou em várias funções.

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No Dia da Mulher, a feminista Mary contou ao portal LeiaJá uma experiência pessoal de violência que sofreu no passado. O single “Garota Popular” relata a força e a coragem da mulher empoderada em um relacionamento abusivo e machista. O clipe oficial da música tem mais de 30 mil visualizações no Youtube. Confira agora essa entrevista.

O que te fez entrar no ramo da música mesmo tendo uma carreira no jornalismo?

A primeira coisa que precisamos falar sobre isso é que o jornalista precisa entender a natureza da sua atividade. Ele trabalha com criação, a matéria-prima do seu trabalho é a ideia. Outro ponto importante: o jornalista hoje precisa ser produtor de conteúdo multimídia. Então, quem faz comunicação social está fazendo economia criativa, e música também é economia criativa. É como se eu estivesse no mesmo mar, só que num barco diferente, entende? Só pulei para o entretenimento. Agora, o que me fez mergulhar nesse ramo foi uma vontade ardente no meu coração, e uma dose extrema de coragem que nem eu sei de onde tiro. 

No que o jornalismo de certa forma influencia o seu trabalho musical?

Tudo. Meu senso crítico não me permite fugir do meu propósito. No jornalismo aprendi a prestar um serviço para a sociedade. Eu tinha um compromisso. É isso que faço na música hoje. Quero mudar o mindset machista, através das minhas canções. Quero tocar a alma das pessoas, denunciar o machismo enraizado e ajudar mulheres, bichas, trans, a se libertarem da opressão.

Como foi seu processo de se lançar como cantora?

Difícil. Foi a coisa mais difícil que já fiz na vida. Fiz tudo escondida. Acredito hoje que se você tem um plano, faça-o em silêncio. E assim eu fiz. Mas quando comuniquei as pessoas ao meu redor, foi um Deus nos acuda. Minha mãe ficou preocupada, afinal, ela ficaria mais tranquila se eu seguisse uma carreira estável. Mas a vida é isso mesmo, ciclos precisam se fechar para que outros se abram. Eu senti medo, mas tem uma máxima que me guia: se vier do coração, vá em frente. O coração da gente sabe o que faz.

Como você define seu estilo musical?

Faço música pop. Acho que o pop hoje no Brasil é uma mistura de ritmos. Embora esteja sofrendo preconceitos pelas minhas escolhas musicais, estou muito feliz com o resultado do meu primeiro single. Eu amo o Norte. Eu amo o Nordeste. Não existe povo de cultura mais rica e forte do que esse. E vou defendê-los onde quer que eu esteja. Por isso usei na minha música muito tecnomelody e forró. E vou seguir com essa linha. Quero fazer um som universal, mas com o meu sotaque. 

Como e por que você começou a trabalhar com o empoderamento feminino?

Sofri uma relação abusiva há quase dez anos. Escondi as agressões da minha família. Quando tomei consciência de tudo pelo qual eu tinha passado, decidi que dedicaria meu trabalho e minha vida para que mulher nenhuma passasse pelo mesmo sofrimento.

O empoderamento feminino foi o termo mais buscado no Brasil no ano de 2016. A Mary vai seguir a linha empoderada e feminista ou apenas uma das duas?

“Empoderamento feminino” está na moda. É legal fazer marketing hasteando essa bandeira, mas na hora de se posicionar publicamente a favor das minorias, ninguém quer correr o risco de perder patrocinadores. Eu corro riscos todos os dias porque esse é o propósito que conduz o meu trabalho. Pago um alto preço, mas isso não é uma escolha, é uma missão de vida.

Como você aplica o empoderamento para o público feminino?

Nas minhas letras, no meu trabalho visual, nas minhas palestras, em cada postagem que faço nas minhas redes. O feminismo permeia a minha vida. E tento fazer isso de forma fácil. Não adianta querer que todas as mulheres leiam Simone De Beauvoir. Isso não vai acontecer. O que quero é que a massa tenha acesso a esse conteúdo transformador, e que eu seja fio condutor desse processo. Por isso, tudo o que leio e aprendo diariamente sobre o feminismo transformo em conteúdo fácil de ser digerido. Exemplo: linguagem coloquial, música pop. 

O clipe tem relação com alguma experiência vivida?

Tem, sim. Um namorado meu numa crise de posse, tal qual o personagem que eu coloco na primeira cena do clipe, saiu cortando os sinais vermelhos dizendo que se eu não voltasse com ele, íamos morrer juntos. Foi horrível. Naquela época eu era uma menina, não se falava sobre empoderamento feminino. Não se falava sobre feminismo. Eu achava que aquilo era amor. Eu poderia ter morrido naquele dia, como muitas mulheres morrem porque não têm coragem de descer do carro na hora certa.

No que você acredita que as mulheres hoje em dia estão mais empoderadas do que antes?

Elas estão mais empoderadas porque falamos sobre esse assunto o tempo todo. Como eu disse, na época em que sofri um relacionamento abusivo, ninguém falava sobre feminismo. Eu tinha uma enorme vergonha de contar pras pessoas. Hoje, esse assunto está na televisão quando você assiste uma novela, está nos portais de notícia quando você rola o feed do facebook. Temos Lady Gaga, Madonna, Beyoncé, Iza, divas verdadeiramente comprometidas com o feminismo e que difundem a crença de que “sim, nós podemos”.

Mary, e quais são os próximos projetos?

Na área da música, o próximo passo é gravar o próximo single. E montar o show com urgência, pois será um show performático e terá dançarinos. Mas as pessoas também podem esperar o retorno de um canal falando de feminismo, de empoderamento feminino e um programa de TV.

Por Thiago Maia.

Você pode até não conhecê-la por nome, mas provavelmente já viu alguns dos seus desenhos 'rodando' a internet. Carol Rossetti caiu no gosto popular dos internautas em 2014, quando suas ilustrações tomaram as redes sociais. Através do projeto ‘Mulheres’, a designer e ilustradora discute temas ligados ao universo feminino e debate assuntos como representatividade, feminismo, inclusão e amor próprio. Em entrevista ao LeiaJá, Rossetti falou sobre ‘Mulheres’ e outros projetos que permeiam sua vida.

De acordo com a mineira, que mora Belo Horizonte, a obra teve início sem pretensão. “Comecei a desenhar mais pra praticar, foi algo bem espontâneo. A meta era fazer um desenho por dia. O pessoal gostou e começou a compartilhar.”, conta. ‘Mulheres’ ganhou repercussão internacional, foi traduzida para vários idiomas, saiu da internet e conquistou o mundo. As histórias contadas na série, antes baseadas em conversas com amigas, passaram a ser inspiradas em relatos feitos por mulheres de vários países à autora. Imagens com mulheres negras, trans, com deficiência ou com outras características são evidenciadas nas criações, sempre acompanhadas de uma frase 'reconfortante'.

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Em 2015, foi lançado um livro homônimo do projeto, que conta com 130 ilustrações da série, sendo 30 exclusivas do livro, na época. A página do Facebook, que era seguida apenas pela família e amigos, atualmente tem mais de 310 mil inscritos. Carol também teve seu trabalho exposto na TEDWomen 2015, na Califórnia e palestrou no TEDx Vinhedo 2015, conferência que discutiu o poder de mulheres e meninas e as incentivaram a ser criadoras de mudanças.

Cores

Em 2016, após o sucesso de ‘Mulheres’, foi lançado ‘Cores’. O projeto em quadrinhos foi idealizado para o público infantil e conta histórias de um grupo de crianças que querem ser livres para brincar sem os preceitos estipulados pela sociedade. Carol afirma que é muito importante ajudar na luta para a desconstrução de preconceitos, mas que auxiliar na construção de cidadãos melhores também é fundamental. “Cores foi feito para o público infantil, mas acabou que os adultos também gostam e consomem o produto’, revela.

Assim como ‘Mulheres’, ‘Cores’ também virou livro e as obras podem ser adquiridas online.

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O post do meu vizinho parece ser melhor do que o meu

Participando do projeto ‘Inktober’, no qual artistas compartilham um desenho por dia, durante 30 dias, no mês de outubro. Rossetti lançou o ‘O post do meu vizinho parece ser melhor do que o meu’, baseado na premissa de que ‘o gramado do vizinho é sempre mais verde’. Com traços simples, em tons rosados, a narrativa gráfica remete aos processos criativos de artistas independentes.

“A gente glamouriza muito, se compara muito e temos que administrar muita coisa. É necessário plano de marketing, saber como aquela arte vai chegar ao público. É um trabalho muito completo e diversificado,’ revela.

Nesse projeto, Rossetti nos conta a história de uma cineasta que é muito boa no que faz, mas que se compara constantemente com outros artistas. Durante a narrativa, Carol se coloca na história e diz que às vezes também se sente uma ‘fraude’ por demorar para concluir alguns trabalhos. ‘O post do meu vizinho é sempre mais verde’ pode ser lido na íntegra no Instagram da artista.

Vento do Norte

Em produção desde 2016, ‘Vento do Norte’ é o trabalho mais recente e atual de Carol Rossetti. Com uma abordagem um pouco diferente dos trabalhos anteriores, essa é a primeira graphic novel da ilustradora. Apesar dos personagens de Carol continuarem sendo empoderados e levarem representatividade, através de protagonistas negros, engajados em causas políticas e LGBTs, o tema central dessa história é ‘perda’.

“Em 2016, que chamo de 2000 e desespero, foi um ano muito pesado. Eu perdi uma amiga próxima para dengue e no mesmo ano meu avô morreu. Foram duas perdas diferentes, o meu avô já vinha doente há algum tempo, mas a minha amiga foi algo inesperado,” diz.

No entanto, a autora deixa claro que seu novo projeto não é só sobre dor, mas também sobre enxergar saídas em momentos difíceis. Sem data para o término, mas com previsão de 3 volumes, Carol acredita que o projeto tem sido bem aceito pelo público. ‘Sinto que acabo gerando ansiedade nas pessoas’, conta.

Questionada sobre como ela vê a importância de seus trabalhos no contexto social, Rossetti disse que tenta romper com rótulos estabelicidos para sociedade. “Todo pessoal que trabalha com narrativa, com ou sem imagem, constrói o que é visto como normal. Eu tento trazer uma representatividade mais abrangente, para uma sociedade que tem muitos abismos representativos”, explica.

Com previsão de lançamento para março de 2019, a obra de Yomi Adegoke e Elizabeth Uviebinené chega ao Brasil. Com o título ‘Slay in Your Lane - The Black Girl Bible’ em livre tradução, “Brilhe na sua praia- A Bíblia da garota negra”, o livro é sucesso no Reino Unido e no Brasil, será vinculado pela editora Primavera.

Focado no feminismo negro, o livro conta a de vida das autoras e conta com entrevistas com dezenas de mulheres negras bem-sucedidas na Grã-Bretanha, incluindo Amma Asante, atriz, roteirista e diretora premiada com o BAFTA de Cinema; Vanessa Kingori, diretora de redação da British Vogue; e Denise Lewis, que conquistou a medalha de ouro na Olímpiada de Sidney, em 2000, no heptatlo.

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“Brilhe na sua praia- A Bíblia da garota negra” já está em pré-venda na Amazon e custa R$44,90.

 

*Com informações da assessoria

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No final do mês de janeiro deste ano, a TV Brasil estreou mais uma animação infantil e, desta vez, uma produção pernambucana ganhou espaço e está sendo exibida para todo o Brasil. ‘Bia Desenha’ conta com 13 episódios de 7 minutos e tem roteiro de Karol Pacheco e Neco Tabosa. O desenho se passa na periferia da capital pernambucana e conta a história de uma família não convencional que vive em um quintal, onde Bia, de 6 anos e, Raul, de 5 anos, são criados por pais solos.

Com o mote ‘desobediência poética’, a dupla de roteiristas conseguiu levar representatividade à TV brasileira, através de protagonistas negros e periféricos. Segundo Karol, que assina alguns de seus trabalhos como 'Kalor', ainda houve a preocupação de saber quais profissionais, dos que trabalhariam na produção, se encaixavam nesse perfil.

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“Não adianta estar na cara aquilo tudo lá (representatividade), quando na realidade os recursos estão indo para os mesmos bolsos. Isso é muito importante de se pensar, porque ter política que não é pública, é muito preocupante”, enfatizou.

Foto: Divulgação

Com arte de Raul Souza e direção de Neco Tabosa, o projeto foi financiado pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual (Prodav), do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), promovido pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) e conta com a produção da Carnaval Filmes e REC Produtores Associados.

Questionada sobre novas temporadas da animação, Pacheco revelou que não sabe qual será os próximos passos da série. “Apesar de ‘Bia Desenha’ trazer à tona essa realidade tão próxima de tantos brasileiros e brasileiras, não sabemos como o mercado receberá, e se de fato será incentivada a continuar. Bia Desenha combina um modo quilombo de se viver, em comunidade, em face a um Estado que deixa seus cidadãos muitas vezes na mão", aponta.

O cenário da animação foi inspirado no quintal da casa de Kalor, localizada em Camaragibe, a 16 km do Recife. Cercado por ruas íngremes e descalçadas, o quintal da casa da comunicadora é um prato cheio para crianças brincarem. Com um espaço amplo, tem pé de manga, acerola e canela e foi com base em suas vivências nesse lugar que a história de Bia ganhou vida. Assim como a protagonista da animação, ela também foi criada por mãe solo, pois seu pai foi assassinado quando ela tinha 3 anos.

Kalor, que é autora e membro de projetos destinados a desopressão artística das classes periféricas e abraça iniciativas que põem a mulher negra no centro das discussões, faz parte de uma estatística que abrange muitos brasileiros. De acordo com últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (IBGE), em 2015 o Brasil tinha mais de 11,6 milhões de famílias comandadas sem a existência de uma figura masculina. Desse percentual, 59,9 % vivem abaixo da linha da pobreza e o número se intensifica para 66,4 % quando se fala de mulheres negras.

Mesmo com os obstáculos impostos pelas condições financeiras e raciais, a artista conseguiu furar bloqueios e ingressou no ensino de nível superior. Cursando jornalismo na UNINASSAU, com uma bolsa do Programa Universidade para Todos (Prouni), estagiou em alguns veículos de comunicação, incluindo o LeiaJá, e teve uma importante participação em diferentes edições da revista Outros Críticos, sobre arte e cultura.

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#tecnologiaserviçodaorgia

Escolhida em 2016 para integrar um grupo de 10 artistas participantes de uma iniciativa realizada pelo Museu do Sexo da Putas, interversão artística concebida na capital mineira com foco em desnudar o dia a dia de prostitutas, Kalor apostou na performance e criou o projeto #tecnologiaserviçodaorgia.

Foto: Mayara Menezes/Divulgação

A ação proposta pela Associação das Prostitutas de Minas Gerais, e contemplada pelo Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais, hospedou os artistas, durante um mês, em um hotel na rua Guaicurus, considerado um dos maiores centros de prostituição do Brasil, onde eles conviveram com as profissionais do sexo e puderam, através de diferentes linguagens, dar voz a essas mulheres que vivem à margem da sociedade.

Apresentando um trabalho com quatro partes, Kalor concluiu duas durante a residência: ‘Eu Tive que Engolir or Engolir Porra Nem1a’ e ‘Modos de fazer sabão’. O primeiro fala sobre os assédios machistas que as mulheres são ‘obrigadas’ a engolir diariamente e usou o leite como metáfora       Foto: Mayara Menezes/Divulgação 



para esses ataques, já o segundo foca na higienização exacerbada imposta pela sociedade ao órgão sexual feminino.

Outra parte do projeto foi concluída em Pernambuco. Intitulada ‘Certidão de aborto’, a performance foi baseada numa experiência vivenciada pela artista na Maternidade Barros Lima, localizada em Casa Amarela, Zona Norte do Recife. “Eu fui vítima de um aborto espontâneo. Na verdade eu estava num processo de sangramento em outras maternidades, onde o atendimento demorou. Eu já fui pra o Barros Lima para fazer a curetagem e era um ambiente muito hostil: violência obstétrica, pessoas que estão dando à luz junto com pessoas que estão perdendo no mesmo ambiente, ausência de forrar a cama, ausência de luz no banheiro”, relata.

As performances feitas por Kalor no #tecnologiaaserviçodaorgia foram apresentadas no II FINCAR – Festival Internacional de Cinema de Realizadoras, exibido no Cinema São Luiz, no 27º Festival de Inverno de Garanhuns e na Performances negras e caboclas pela DesCÚlonização Social na Udesc, entre outros.

Diante de um contraste gritante entre performances sexuais e animação infantil, Kalor diz que após um pouco mais de dois anos da criação de #tecnologiaaserviçodaorgia, ela vê o projeto com um novo olhar.

Políticas públicas

Em 2017, Pacheco era diretora de Comunicação e Igualdade Racial na Fundação de Cultura de Camaragibe e foi eleita presidente do Conselho de Cultura. Ela foi uma das responsáveis pelo restabelecimento e fortalecimento da Fundação de Cultura do município. Enxergando o órgão como ferramenta aliada da população, Kalor diz que encontrou um gerenciamento da esfera cultural desigual, em que determinados grupos e festas eram mais beneficiados do que outros. “Em vez de me preocupar de colocar na capa determinado político, eu me preocupava em deixar o cidadão informado, em saber sobre  Sistema de Cultura, o que é Fundo, o que é Plano e assim a gente encontrou uma Camaragibe que na cultura estava muito vinculada as festas, aos ciclos”, ressaltou.

No período em que integrou a gestão da instituição, esforços foram investidos, tanto pela administração da organização como pela classe artística de Camaragibe, rica em teatro, música e audiovisual, para que a 'Cultura’ se reerguesse. Foram abertos espaços para que linguagens e grupos excluídos fossem contemplados pelas políticas públicas do município. “A gente sabe que a música está em detrimento de outras linguagens, muito dinheiro, muita visibilidade pra música. Por exemplo no edital de Carnaval, de São João, mas não tem edital de audiovisual. Então, a gente percebeu que tinha muita gente de audiovisual e grafite aqui em Camaragibe e começamos a dar espaço pra esse pessoal’, contou.

Para Kalor, suas realizações são resultados de um contato mínimo de conhecimento adquirido através da faculdade, onde ela pode se entender como cidadã e teve possibilidade de acessar os serviços públicos destinados à Cultura. “Existe um grupo muito restrito de pessoas que acessam esses recursos, que são de impostos pagos por toda população e ano após ano, vemos a aprovação no Funcultura dos mesmos nomes,” revela.

Reconhecendo a cultura como espaço de luta social, a comunicadora e performista ainda falou sobre privilégios dados a pessoas de classes sociais elevadas, que não enfrentam os mesmos obstáculos vivenciados por periféricos e negros. Pacheco também defende a inclusão de cotas nos editais de projetos culturais, em que mulheres, índios e negros têm espaço garantido. “Assim nós vamos tendo uma reparação”, ressalta. O sistema de cotas em editais de Cultura foram aderidos após estudo realizado pela Comissão de Gênero e Diversidade da Agência Nacional do Cinema, que apontou que 75,4% dos filmes produzidos em 2016 pelo órgão foram dirigidos por homens brancos.

O espetáculo "BruxaRria – entre o Lírio e o Delírio" estreia neste sábado(9) e domingo(10), no Teatro Hermilo Borba Filho, área central do Recife. Idealizado pela Oficina de Teatro para Mulheres, a peça aborda a ressignificação da "mulher bruxa" na sociedade atual.

Grande parte do elenco pisa pela primeira vez no palco e a trama gira em torno da suas próprias histórias, em consonância com a metodologia do projeto. A encenação propõe, ainda, a plasticidade corporal como uma das possibilidades de diálogo para a cena: mulheres que ganham espaço de voz no palco.

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Os ingressos podem ser adquiridos no local da apresentação e custam R$20 (inteira) e R$10 (meia).

Serviço

BruxaRria – entre o Lírio e o Delírio

09 de fevereiro | 19h

10 de fevereiro | 17h e 19h

Teatro Hermilo Borba (Cais do Apolo, 142 - Recife)

R$20

*Com informações da assessoria

Discussões acerca da importância da representatividade da mulher na sociedade têm sido cada vez mais pautadas e assuntos ligados ao feminismo como representatividade, liberdade sexual e equiparação de direitos vêm sendo disseminados e debatidos com mais ênfase. No entanto, grande parte da população ainda entende assuntos que abordam a liberdade da mulher como algo negativo.

O tema, claro, também tem sido cada vez mais abordado em diferentes formas de arte. A literatura não escapa: conheça obras que tratam do tema e explicam o empoderamento feminino em forma de leitura.

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A princesa salva a si mesmo neste livro

Com um título bem direto, Amanda Lovelance escreve uma série de poemas sobre liberdade feminina e amor próprio. Sem príncipe, as histórias contam a vida pessoal da autora uma forma lúdica, sem perder a brutalidade que é ser mulher nos dias atuais.

Extraordinárias

Conta a histórias de mulheres brasileiras reais que lutaram/lutam pelos direitos da mulher no Brasil. Nomes como Chiquinha Gonzaga e Dorina Nowill tiveram seus enredos contatos nesta obra.

Lugar de mulher é onde ela quiser

Um compilado de textos publicados no site homônimo, que de forma leve e com linguagem contemporânea luta contra as regras que determinam como uma mulher deve ser, se portar, falar, existir.

Sejamos todos feministas

Escrito pela nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, a obra é uma adaptação do discurso feito pela autora no TEDx Euston, que conta com mais de 1 milhão de visualizações e foi musicado por Beyoncé.

Somos guerreiras

Conta a história de uma esposa com casamento fracasso que, em meio à crise, busca a força da mulher submersa por trás de todos os papéis sociais que a vida lhe impôs. ‘Somos guerreiras’ fala da guerra diária travada pelas mulheres que buscam ser quem são — um relato corajoso que chama a atenção para o fato de que nascer mulher e existir plenamente é quase um ato revolucionário.

Outros jeitos de usar a boca

Lançando no Brasil pela editora Planeta, em 2017, ‘Outros jeitos de usar a boca’, da escritora indiana Rupi Kaur, conquistou rapidamente os leitores brasileiros. O livro, que ficou mais de 40 semanas na lista de mais vendidos do jornal The New York Times, nos Estados Unidos, conta com poemas que falam sobre amor próprio e não romantiza relações abusivas.

Pernambucana radicada na Alemanha, a escritora Adelaide Ivánova comanda o projeto “Respeita! Poetas e Feminismo” que aporta no Recife, de 5 a 7 de fevereiro, às 18h, no Sesc Santa Rita, área central do Recife.

Ministrado em três encontros, o projeto discute temas como a participação feminina no mercado literário, poesia feminista e a extensão do espaço que os homens podem ocupar nesse tipo de criação artística.

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As inscrições podem ser realizadas através do e-mail culturasantarita@sescpe.com.br e custam R$ 20, com desconto de R$ 10 para trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e dependentes.

Serviço

Respeita! Poetas e Feminismo

5 a 7 de fevereiro |18h às 21h

Sesc Santa Rita (Rua Cais de Santa Rita, 156, São José) 

R$ 10 (trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo) e R$ 20 (público geral)

Informações: (81) 3224-7577

Na última terça-feira (22) uma das participantes do Big Brother Brasil, da Rede Globo, ganhou uma trilha sonora pernambucana. Ao som de ‘Miss Beleza Universal’, de Doraliyce, Gabriela Hebling foi apresentada ao público como uma das ‘Fadas Empoderadas’ da edição e ganhou o título de ‘Fada Arco-Íris’.

Junto a Hana e Rizia, Gabriela é aclamada nas redes sociais pela educação ao explicar temas como racismo, machismo e feminismo para os outros participantes. A música da pernambucana Doralyce também é um manifesto contra aos padrões estabelecidos pela sociedade.

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“É ditadura! Quanta opressão. Não basta ser mulher. Tem que tá dentro do padrão. Dentro do padrão. Dentro do padrão. Foda-se o padrão”, diz a composição.

Em entrevista a Uol, Doralyce, que é ativista, afirmou que não assiste televisão, mas que ficou feliz com sua estreia na TV brasileira. A cantora também compartilhou, em seu Instagram, o vídeo em que ‘Miss Beleza Universal’ aparece como trilha sonora de Gabriela.

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Focado no cotidiano feminino, a exposição ‘Espelhos’ entra em cartaz neste sábado (26), a partir das 19h37, no Sebo Casa Azul, em Olinda. A mostra, idealizada pela pesquisadora Natali Assunção, trata da liberdade e tabus vivenciados pelas mulheres diariamente.

Assuntos considerados ‘proibidos’ no universo feminino como nudez, erotismo e a selvageria feminina são retratados nas fotografias de Thaís Salomão, que utilizou a técnica da sobreposição para dar vida ao trabalho.

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A mostra fotográfica é a primeira parte do projeto 'Narrativas de uma memória em chamas', que em breve irá lançar um documentário, que conta a história do cotidiano de liberdade e proibições de 11 mulheres de realidades socioeconômicas e culturais distintas e um monólogo. Com entrada franca, ‘Espelhos’ fica em exibição até 23 de fevereiro.

 

Serviço

Exposição fotográfica Espelhos

Quando: 26 de janeiro a 23 de fevereiro | 19h37

Sebo Casa Azul (Rua 13 de maio, 121, Carmo, Olinda)

 Entrada Franca

 Conhecida não só pelos trabalhos como atriz, mas também por seu ativismo feminino, Bruna Linzmeyer compartilhou com seus seguidores, no Instagram, nesta sexta-feira(4), uma foto um pouco mais ousada. A atriz aparece fazendo topless e parte do seu peito pode ser visto.

Mesmo recebendo algumas críticas pelo click postado, muitos fãs elogiaram a atriz. “Essa mulher é muito diva”; “Rainha demaisssss”; “Linda! Tu és um desenho da mais pura beleza”, comentaram.

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Bruna, que está no ar em "O Sétimo Guardião", da Tv Globo, como a jovem Lourdes Maria, namora com Priscila Visman e em recente entrevista para Marie Claire, afirmou que perdeu contratos de trabalho por se assumir lésbica.

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