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No primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitos ambulantes lotaram os blocos de prova da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Os produtos eram variados, mas água gelada e canetas pretas se destacavam nas vendas deste domingo (5). 

O taxista Leandro Silva diz que com a crise financeira e a disputa com os aplicativos de transporte teve que achar uma saída para lucrar mais. Com o intuito de complementar a renda, ele investiu em uma barraquinha de água de coco. Segundo o vendedor, é uma bebida relaxante e saudável para quem vai fazer a prova. "Essa é a primeira vez que estou trabalhando no Enem. Acho que o movimento está razoável, mas como tem muitos ambulantes por aqui, é difícil vender tudo", conta Leandro, que afirma ter trazido 60 cocos. O copo custava R$ 3. " É a água da sabedoria", brinca o vendedor.

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O vigilante Valdecio Ferreira também optou por fazer uma renda extra. Ele montou uma barraquinha de cachorro quente e tapioca na frente do Bloco G da Unicap, um dos mais movimentados do Recife. Os valores são acessíveis e variam entre R$ 6 e R$ 2.

Os empreendedores Daniel Piro e Jéssica Carneiro aproveitaram o dia de prova para divulgar o trabalho com doces gourmet. "O movimento não está sendo favorável para a gente. O pessoal costuma trazer chocolate de casa, mas é legal estar aqui porque as pessoas conhecem nosso trabalho", diz Jéssica. O empreendimento começou há quatro meses. "Sempre trabalhei com doces, mas essa é a primeira vez no Enem", diz.

A desempregada Ana Cláudia apostou na venda de canetas pretas e água. Ela também trabalha em provas de concursos para ganhar o pão de cada​ dia. O eletricista Dário Francisco já trabalhou com vendas no Enem em outros anos. Ele vende chocolates, água e canetas. "Hoje não achei bom. Muitos cursinhos estão dando comida e água de graça. Além disso, tem muitos ambulantes por aqui na Católica", concluiu.

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Um grupo de estudantes de jornalismo decidiu fazer um trabalho voluntário neste domingo (5), primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para arrecadar dinheiro e ajudar o Projeto Entrelaçadas, que acolhe adolescentes vítimas de abuso sexual dentro de suas casas, os voluntários venderam água nas proximidades da Universidade Católica de Pernambuco. 

De acordo com a estudante Ana Flávia Barros, a casa de apoio 'Lar Bem' atende atualmente onze meninas que estão em situação de vulnerabilidade. "Elas foram retiradas de suas famílias por sofrerem algum tipo de abuso", conta. 

Ela explica que as contas do projeto estão atrasadas e os responsáveis precisam de mantimentos para manter as adolescentes na residência. "Somos ao total 80 meninas e nos dividimos em cinco polos diferentes para arrecadar dinheiro e ajudar o Entrelaçadas", explica. O valor da água é de apenas R$ 1. 

Todo o valor será revertido para o projeto, que tem apenas dois meses de existência. O projeto aceita doações em dinheiro ou mantimentos, como alimentos, material de limpeza ou produtos de casa. "Quem tiver interesse também pode ajudar pagando as contas de água, luz ou telefone", pontua Ana. A casa de apoio fica localizada no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

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Após a divulgação do tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, professores da área fizeram suas considerações a respeito. “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil” foi o assunto escolhido para que os feras dissertassem neste domingo (5), primeiro dia de provas do exame. 

O professor Diogo Xavier, do Squadrão, disse que a temática era uma das previstas, mas não de forma tão recortada: "O tema veio muito bem delimitado. Quando ele vem amplo, é orientado que o alune tente fazer essa delimitação para não se perder na abordagem". Diogo falou, também, sobre a importância do assunto: "É muito relevante porque é uma questão presente na atualidade mas, ainda assim, pouco falado".

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Já o professor de Linguagens e Redação, Felipe Rodrigues, do NCN Vestibulares, comentou sobre o trabalho feito com os alunos, acerca do tema: "Tenho certeza que eles vão falar sobre empatia social, sobre se colocar no lugar do outro, do deficiente". Felipe já havia levantado a possibilidade da escolha desse tema durante o programa Vai Cair no Enem, transmitido ao vivo pela fanpage do LeiaJa.com, no último sábado (4), e comemorou a previsão acertada.  

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Neste domingo (5), primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Medio (Enem), candidatos têm as mais variadas justificativas dos motivos que os fizeram perder a prova. Má sinalização, trânsito intenso e motivos pessoais são alguns deles. É o caso do geógrafo pernambucano Sérgio Ferreira, 27 anos, que saiu de casa às 10h30, do bairro de Cavaleiro, Jaboatão dos Guararapes, mas não chegou a tempo. Com apenas um minuto de portão fechado, no Bloco G da Universidade Católica de Pernambuco, Sérgio ficou do lado de fora. 

Ele conta que veio de metrô, mas o modal demorou bastante. Para chegar à Unicap, o geógrafo veio correndo da Estação Central do Recife e viu seu sonho de mudar de profissão esbarrar nos portões. "A mobilidade dessa cidade é muito ruim. A gente se programa, mas não pode confiar. A culpa também é minha e ano que vem vou dormir aqui na frente para não perder", diz. 

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Sérgio disse que faria o Enem para tentar o curso de Sistema de Informação e mudar de carreira. "Esse ano, não consegui trabalho fixo dando aulas. Sempre arrumo algo freelancer e por isso queria ter mais estabilidade. É uma pena que não deu certo. Estou mentalizando a aceitação", diz.

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Neste primeiro dia do Enem, os candidatos têm que responder a 90 questões de múltipla escolha. Dessas, 45 são da prova de ciências humanas, e 45 de Linguagens e Redação. Os portões fecharam às 12h, no horário local, e as provas tiveram início às 12h30. A duração da prova deste sábado é de cinco horas e meia. Os candidatos só poderão fazer a prova usando caneta transparente na cor preta, e precisam de um documento oficial com foto.

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Dentro de, mais ou menos, meia hora, os feras de todo o país estarão iniciando as provas deste primeiro dia de Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nos locais de prova, em Pernambuco,  os portões fecharam, pontualmente, às 12h, horário local.

No Bloco G da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), a entrada dos feras foi tranquila e trasncorreu sem qualquer tipo de intercorrência. Foi registrado apenas um fera atrasado e os portões se fecharam sem maiores problemas. Em outro ponto do Recife, no Bloco B da faculdade UNINASSAU,  não foi registrado nenhum atraso.

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