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O Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (SEEPE) informou, nesta sexta-feira (4), que os profissionais desta categoria, vinculados à Prefeitura do Recife, decretaram greve. O motivo da paralisação se dá pela insatisfação da gestão da cidade e a não apresentação do reajuste salarial. 

Ao todo são 794 enfermeiros que atendem no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, nas Policlínicas, nas Maternidades municipais, nos Centros de Apoio Psico-Social- CAPs, nas Unidades de Saúde da Família - USF e nas Unidades Básicas de Saúde – UBS. Estes profissionais alegam insatisfação em relação à falta de apresentação da proposta de reajuste condizente com os pleitos da categoria, principalmente em relação à reposição das perdas salariais.

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Antes da decisão de greve, houve negociação entre a prefeitura e a categoria, ocasião em que foi apresentada pelo município uma proposta de reajuste salarial escalonado e condicionado ao aumento da receita líquida do município, o que não foi aceito pela maioria das categorias dos servidores municipais. 

As condições de trabalho como a falta de medicamentos, insumos e a precariedade da estrutura física das unidades são alguns dos pontos negativos apresentados pela categoria. O SEEPE ainda acrescentou que o cumprimento dos acordos feitos com a categoria anteriormente, relacionados a equiparação de gratificação, Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, entre outros pontos também representam a insatisfações destes profissionais. 

O início da greve se dará na próxima terça-feira (8) com mobilização na Câmara dos Vereadores, a partir das 14h. O intuito, segundo o SEEPE é sensibilizar os vereadores para as reivindicações e pressionar a Casa para impedir a votação do projeto de lei que regulamenta a proposta de reajuste salarial da prefeitura que não foi aceita pelos trabalhadores.

A categoria, em cumprimento à lei 7.783/89, manterão 30% do efetivo de trabalhadores nos serviços de urgência e emergência. A greve será comunicada oficialmente a Prefeitura do Recife, ao Conselho Municipal de Saúde e ao Conselho Regional de Enfermagem - Coren-PE.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco deu início, nessa segunda-feira (28), ao período de inscrições para o processo seletivo simplificado que pretende contratar 23 profissionais. Segundo o órgão, o objetivo da seleção é reforçar o trabalho da vigilância em saúde no Estado.

Serão contratados 16 biólogos ou veterinários com experiência em vigilância em saúde, além de sete enfermeiros com experiência em vigilância epidemiológica. Os selecionados poderão atuar na sede da Secretaria, localizada no Recife, bem como nas Gerências Regionais de Saúde e nos hospitais do Estado.

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As inscrições podem ser feitas até 12 de janeiro, via Sedex, com aviso de recebimento (AR), encaminhado à Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde. O órgão fica na Rua Dona Maria Augusta Nogueira, 519, no Bongi, Zona Oeste do Recife. A candidatura também pode ser presencial, conforme regras descritas no edital do processo seletivo.

Recife recebe, desta quinta (24) até o sábado (26), o I Encontro Norte Nordeste de Enfermagem Neonatal, Pediátrica e Adolescência em Pernambuco. Aberto ao público, o evento focará na saúde do neonato, da criança e do jovem.

“Enfermagem baseada em evidências: ensino, pesquisa e práticas no cuidado contínuo do recém-nascido, criança, adolescente e família” é o tema central do evento. As atividades serão realizadas no Auditório Alice Figueira, no IMIP. Estão previstas oficinas, mesas redondas, palestras, premiações, apresentações de trabalho científicos, entre outras ações.

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As inscrições para o Encontro podem ser feitas pela internet e através mesmo endereço virtual é possível conferir a programação do evento. O evento é uma promoção da Associação Brasileira de Enfermagem/SeçãoPE e a coordenação do Encontro fica por conta da professora da Faculdade Estácio do Recife, Rute Ivete. O IMIP fica na Rua Esparadrapo, 108, no bairro dos Coelhos, área central do Recife.

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Técnicos de enfermagem dos hospitais de Pernambuco estão fazendo mais um protesto nesta terça-feira (18). Desta vez, os profissionais estão concentrados no Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, fechando frequentemente o sentido Boa Viagem da Avenida Agamenon Magalhães.

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A manifestação pede que sejam pagos os salários de maio, junho e julho dos prestadores de serviço dos extras, ou seja, que não possuem vínculo empregatício com o Governo do Estado. Além disso, os manifestantes aproveitaram para relatar o descaso nas unidades. “Está faltando gase, fixador adesivo para acesso venoso e eles estão falando para a gente não usar esparadrapo, porque tem pouco”, revelou o técnico Fábio Martins.

A categoria analisa sair em passeata até o Palácio do Campo das Princesas. O grupo já fez este mesmo roteiro no final de julho, mas agora contam com o apoio do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem. “Estamos esperando dois ônibus com técnicos vindos de Goiana para analisarmos. Mas vamos protocolar uma denúncia no Ministério Público do Trabalho para que intervenham nessa situação dos salários e a essas contratações. Ao nosso entender, o Governo está fazendo contratações ilegais e cabe agora o Ministério Público intervir e apurar. Se for de direito, com certeza o Estado vai ser obrigado a regularizar esses trabalhadores”, detalha a coordenadora jurídica do sindicato, Mírcia Ferreira.

O grupo alega que cerca de 80% dos profissionais de enfermagem de Pernambuco são plantonistas extras, que cobrem o déficit dos estatutários. Cerca de 800 a 1000 técnicos estariam sendo prejudicados com a situação. Como por exemplo, a técnica de enfermagem Andreia Cristina Souza da Silva, que há seis anos trabalha no Hospital Agamenon Magalhães. “Eu já fui despejada com meus dois filhos, estou morando de favor e meu marido sofreu um AVC. Quem está me dando comida são os colegas, que ajudam com R$ 50 ou uma cesta básica. Também me tiraram da escala quando comecei a fazer paralisações. Estou sendo perseguida porque estou lutando”, acusa.

Segundo a profissional de saúde Ana Paula Ramos Freitas, as respostas do Governo estão frequentemente mudando. "Primeiro eles prometeram que ia ser regularizado em cinco dias. Depois falamos com o secretário de finanças que também prometeu que a situação seria regularizada. Mas na última sexta, o secretário Marcelo Canuto (Casa Civil) disse que o Estado está sem dinheiro mas que ia conversar para chegar numa definição disso tudo", aponta Ana Paula. Segundo a coordenadora jurídica Mírcia, durante a manifestação de hoje, a Secretaria de Saúde entrou em contato. "Parece que o Governo gosta quando o trabalhador para", frisou.

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Enfermeiros e técnicos de enfermagem realizam uma manifestação na manhã desta quinta-feira (30). Os profissionais cobram o pagamento dos extras de maio, junho e julho, que ainda não foram depositados. Participam do ato trabalhadores dos hospitais Barão de Lucena, Restauração (HR), Getúlio Vargas (HGV), Otávio de Freitas, Agamenon Magalhães e Geral de Areias.

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A categoria se concentrou em frente ao HR, chegando a fechar o sentido Boa Viagem da Avenida Agamenon Magalhães. De lá, o grupo saiu em passeata até o Palácio do Governo, no centro do Recife.

Segundo o servidor público de saúde Fernando Lemos, o Estado precisa tomar alguma medida. “A gente entende que é preciso uma mão de obra de alta qualificação e o Governo está substituindo agora por plantões extras e não paga os plantões, não faz concurso público e nem contrata pessoal”, critica.

Lemos disse ainda que as diretorias dos hospitais apontam que o cenário de crise estaria prejudicando a quitação das dívidas. “A diretora do Hospital Agamenon Magalhães disse que podíamos sair que ela conseguiria um quadro novo”, acusou Lemos. Uma das manifestantes disse também que os profissionais estão sendo intimidados, ameaçados de ficarem fora das escalas, se participarem dos protestos.

Por volta das 12h, cinco representantes foram convocados para uma reunião no Palácio. A categoria pretende apresentar uma lista de reivindicações, que envolvem ainda os pedidos de regularização de data fixa de pagamento, aumento do valor do plantão extra e garantia contra represálias.

A manhã desta quarta-feira (8) começou agitada em uma das grandes avenidas do Recife. Segundo informações da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), um protesto de enfermeiros em frente ao Hospital da Restauração, no bairro do Derby, no Centro da cidade, travou o trânsito sentido Boa Viagem. A manifestação deixou os carros parados desde as imediações da Universidade de Pernambuco (UPE). 

Ainda segundo a CTTU, por volta das 9h o protesto foi encerrado, mas o trânsito continuou complicado no local. Para os condutores, a dica é evitar o local e seguir pelas Avenida Norte, Avenida Cuz Cabugá e pelo Bairro do Recife. 

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Surgidas em 2010 como solução para desafogar o atendimento da saúde pública no Estado, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) passam por delicado momento no início deste mês de maio. Demissões em massa são confirmadas nas UPAs administradas pela Fundação Professor Martiniano Fernandes (IMIP Hospitalar). Profissionais dos expedientes noturnos são os mais afetados. 

Uma funcionária – que prefere não se identificar – demitida nesta quarta (6), da UPA de Engenho Velho, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, conta detalhes da situação. “O Serviço Social da noite foi extinto, três pessoas foram demitidas. Através da gestora, soubemos que todas as unidades precisam diminuir 10% dos custos. Com isso, a UPA de Engenho Velho só vai ter um maqueiro durante o dia, assim como odontologia não vai funcionar à noite”. 

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Segundo a profissional de saúde, o atendimento será absolutamente afetado. “Quem chegar lá à noite, não vai ter serviço. Casos de violência doméstica, por exemplo, onde o maior índice de casos é à noite, de madrugada. As pessoas terão que esperar até o outro dia para ter atendimento?”, questiona ao lembrar que, com apenas um maqueiro, o acolhimento necessário é praticamente impossível.

Demitida da UPA de Barra de Jangada, também em Jaboatão, outra assistente social aponta que o IMIP irá tirar os plantões noturnos de Serviço Social de todas as UPAs de sua administração. Tais unidades são as de Barra de Jangada, Engenho Velho, Cabo de Santo Agostinho, Olinda, Paulista, São Lourenço da Mata, Caruaru, Petrolina e Igarassu. “Em todos os setores, teve pelo menos um corte aqui. Rouparia, pessoal de coleta, técnicos de imobilização, enfermaria. Das 22h às 7h da manhã, a unidade ficará descoberta”, disse a funcionária demitida da UPA de Barra de Jangada. 

IMIP confirma redução de custos em todas as UPAs

Por meio de nota, o IMIP não especificou a quantidade de pessoas demitidas, mas confirmou o corte nos gastos. Segundo a Organização Hospitalar (OS) que gerencia nove UPAs na Região Metropolitana, a ação foi resultado de uma decisão do Governo estadual. Confira a nota, na íntegra:

“A Fundação Professor Martiniano Fernandes – IMIP HOSPITALAR, entidade responsável pela gestão das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Barra de Jangada, Cabo de Santo Agostinho, Engenho Velho, Olinda, Paulista, São Lourenço da Mata, Caruaru, Petrolina e Igarassu, vem a esclarecer que:

Recebeu o Oficio 085/2015, da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, no qual faz menção ao Decreto Estadual nº 41.466/2015, cujo o objeto é a redução dos gastos públicos. O referido ofício comunica também que haverá prorrogação das metas atuais e que não haverá reajuste do valor do repasse relativo a inflação do ano de 2014. Em decorrência disso, está sendo realizado um plano emergencial de redução de custos em todas as unidades, sem que haja interferência na qualidade da assistência oferecida para a população pernambucana.”

Na noite desta quinta-feira (24), após uma reunião com o secretário da saúde do Recife, Kailson de Barros, os enfermeiros anunciaram o fim da greve que durou cerca de uma semana. Ontem, 95% dos profissionais já haviam voltado ao trabalho nas Unidades de Saúde da Família (USFs). Na última terça-feira (22), o TJPE julgou a paralisação ilegal.

No encontro de hoje, as Secretarias de Saúde e de Administração e Gestão de Pessoas do Recife retomaram as negociações com uma comissão da categoria. A continuidade das negociações entre as partes ocorrerá na próxima semana, com a primeira assembleia marcada para a segunda-feira (24).

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Os grevistas reivindicavam o cumprimento dos acordos firmados em 2013, além de melhores condições de trabalho e reajuste salarial acima dos 2,8% proposto pela gestão municipal.

 

De acordo com a Secretaria de Saúde do Recife, 95% das 123 Unidades de Saúde da Família (USFs) abriram para o atendimento à população nesta quarta-feira (23). As unidades estavam sem atendimento por causa da greve dos enfermeiros, deflagrada desde a última sexta-feira (18). Ontem, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) considerou a greve ilegal e decretou volta imediata dos profissionais ao trabalho. A multa diária, caso a ordem fosse descumprida, seria de R$ 100 mil. 

A Secretaria de Saúde também informou que a Prefeitura do Recife está aberta para retomar as negociações com a categoria assim que houver o retorno total da classe aos postos de trabalho. Os grevistas reivindicavam o cumprimento dos acordos firmados em 2013, além de melhores condições de trabalho e reajuste salarial acima dos 2,8% proposto pela gestão municipal.

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) julgou ilegal a greve dos enfermeiros da rede municipal de saúde do Recife. A decisão foi divulgada na noite desta terça-feira (22). O desembargador Alberto Nogueira Virgínio, responsável pela sentença, decretou retorno imediato da categoria às unidades de saúde. A multa diária pelo descumprimento da decisão está calculada em R$ 100 mil.

De acordo com a Prefeitura do Recife, os faltosos terão o ponto cortado. Ainda segundo a gestão municipal, assim que os enfermeiros voltarem ao trabalho será aberto um diálogo com a categoria. 

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Os enfermeiros decretaram greve na última sexta-feira (18) por tempo indeterminado. Eles reivindicam o cumprimento dos acordos firmados em 2013, além de melhores condições de trabalho e reajuste salarial acima dos 2,8% proposto pela gestão municipal.

Os enfermeiros da rede municipal do Recife realizaram uma manifestação em frente à casa do prefeito Geraldo Julio, no bairro da Torre, Zona Norte do Recife. Em greve desde a última sexta-feira (18), eles buscam o cumprimento dos acordos firmados em 2013, além de melhores condições de trabalho e reajuste salarial acima dos 2,8% proposto pela gestão municipal.

Por volta das 8h, os profissionais montaram uma mesa de café da manhã em frente à residência do prefeito. Eles chegaram a enviar um buquê de flores com um convite para Geraldo, que acabou não aparecendo na manifestação. A categoria agora segue para a sede da Prefeitura do Recife. 

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Os enfermeiros estavam em estado de greve desde o dia 9 de junho. Durante este período, os profissionais realizaram protestos e uma paralisação de advertência de 48 horas. Eles também cobram a aprovação do Projeto de Lei 2295 de 2000, através do qual é proposta a redução da carga horária de trabalho dos enfermeiros de 40 para 30 horas.

No site do Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (Seep), a categoria divulgou uma carta aberta a população. No documento, são relatados problemas como o sucateamento das unidades e a falta de medicamentos e materiais para curativo.

Após decidirem pela paralisação na última semana, os enfermeiros da rede municipal do Recife deflagraram greve por tempo indeterminado. A decisão foi confirmada nesta sexta-feira (18) durante um ato realizado em frente à sede da prefeitura municipal, no Cais do Apolo.

Com faixas e cartazes, a categoria expos os problemas enfrentados pelos profissionais. Os enfermeiros buscam o cumprimento dos acordos firmados em 2013, além de melhores condições de trabalho e reajuste salarial acima dos 2,8% proposto pela gestão municipal.

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Outra reivindicação do grupo é a aprovação do Projeto de Lei 2295 de 2000, através do qual é proposta a redução da carga horária de trabalho dos enfermeiros de 40 para 30 horas.

No site do Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (Seep), a categoria divulgou uma carta aberta a população. No documento, serão relatados problemas como o sucateamento das unidades e a falta de medicamentos e materiais para curativo.

 

Os enfermeiros estavam em estado de greve desde o dia 9 de junho. Durante este período, os profissionais realizaram protestos e uma paralisação de advertência de 48 horas.

 

Mais uma vez, enfermeiros do Estado de Pernambuco reúnem forças para reivindicar questões salariais aos órgãos competentes. Desde às 13h desta terça-feira (1), a categoria se mobiliza em frente à Câmara dos Vereadores, na Rua da Aurora, área central da capital pernambucana. 

Na pauta dos profissionais do Estado, as estratégias de mobilizações, o repasse da Negociação Salarial 2014 e discussões sobre o Programa de Melhoria do Acesso e de Qualidade na Atenção Básica (PMAQ). Os servidores já realizaram uma paralisação de advertência de 48 horas e continuam sem chegar a um consenso com o Governo de Pernambuco. 

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A mobilização dos profissionais do Estado é realizada um dia após dos enfermeiros da Rede Municipal do Recife também se unirem na Câmara dos Vereadores. De acordo com Lúcia Miranda, diretora do Sindicato dos Servidores Municipais do Recife (Sindisepre), a gestão municipal discutiu os prazos regimentais do projeto de lei (PLE 20/2014) que reajusta os salários dos servidores municipais.

“Desejamos justamente prorrogar essas discussões e conseguimos. Com o adiamento da votação, vamos nos reunir e definir as bases para uma nova assembleia”, disse Miranda. Os profissionais exigem um reajuste salarial acima dos 10% propostos pela Prefeitura. 

 

Ao mesmo tempo, dois protestos marcam a quarta-feira (18) em frente à Câmara dos Vereadores do Recife, na área central da capital pernambucana. De um lado, servidores municipais; do outro, enfermeiros e auxiliares de enfermagem do Estado. As duas categorias reivindicam pelo mesmo motivo: reajusta salarial. 

Aproximadamente 80 servidores públicos municipais realizam uma assembleia para decidir se a categoria aceita o acordo proposto pela Prefeitura. “Vamos decidir se aceitamos os 5,25% de aumento ou se entraremos em greve. Os sindicatos não entraram em acordo e uma comissão se reunirá com vereadores”, afirmou a diretora do Sindicato dos Servidores Municipais do Recife, Lúcia Miranda.

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Já os enfermeiros do Estado iniciaram, nesta quarta, a paralisação de advertência de 48 horas. Desde o dia 9 de junho, a categoria está em estado de greve e exige reajuste salarial acima dos 2,8% proposto pela gestão municipal. Da mesma forma que os servidores, uma comissão dos trabalhadores foi formada para se reunir com representantes da Câmara Municipal. 

“O valor proposto não corrige nem a inflação, portanto há perdas salariais. Pretendemos construir uma proposta, porque os trabalhadores já estão cansados de serem discriminados e este ato é para dizer um basta”, explicou a diretora do Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco, Flavyana Silva. Apesar das mobilizações, não houve passeatas e o trânsito no centro do Recife não foi comprometido. 

Um grupo de 30 enfermeiros interrompeu o Seminário Mais Médicos Para o Brasil, realizado no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, para protestar. Na ocasião, o ministro da Saúde Arthur Chioro e representantes da aérea em Pernambuco se reuniam para falar sobre o programa em Pernambuco. 

>>Enfermeiros da rede municipal decretam estado de greve

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Com faixas, os profissionais pedem a redução da jornada de trabalho de 40 horas semanais para 30. O presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Vagner Cordeiro, contou que há 14 anos espera pela diminuição da carga horária. "Desde 2000 a categoria espera pela redução que foi prometida. Não dá mais para trabalharmos 40 horas, ficamos sem tempo para nos aperfeiçoarmos na profissão". 

A coletiva foi finalizada. O Ministro Chioro disse que receberia uma comissão formada por cinco enfermeiros para uma conversa. 

Com informações de Yasmin Dicastro

 

Após plenária realizada no auditório do Hospital da Restauração, os enfermeiros da rede municipal do Recife decretaram estado de greve, nesta segunda-feira (9). Os profissionais pedem reajuste salarial e vão de encontro com a proposta de 2,8% da Prefeitura; para pressionar a gestão municipal, os enfermeiros prometem paralisação de 48 horas na quarta (18) e quinta-feira (19) da próxima semana. 

O presidente do Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (Seep), Wágner Cordeiro, afirmou que os serviços serão mantidos, mas a eminência de uma greve sem tempo determinado não pode ser descartada. “Dependerá da resposta do governo. Podemos negociar, manter estado de greve ou deflagrar, de fato, uma paralisação na próxima semana”, explicou Cordeiro. 

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Uma das principais reivindicações da categoria é a aprovação do Projeto de Lei 2295 de 2000, através do qual é proposta a redução da carga horária de trabalho dos enfermeiros de 40 para 30 horas. Como reflexo da insatisfação da categoria no Estado, profissionais de enfermagem do município de Moreno já estão em greve e sem previsão para retornar aos trabalhos. Wágner Cordeiro lembra que, sem os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem também não podem exercer suas funções, pela falta de supervisão. 

Brasília – O Conselho Federal de Psicologia (CFP) divulgou nota, nesta quarta-feira (21), em que comemora a manutenção, pelo Congresso Nacional, dos vetos presidenciais à Lei do Ato Médico, inclusive o veto ao artigo que define que apenas médicos podem fazer diagnósticos e prescrições. A entidade classificou a decisão dos parlamentares como uma "vitória do esforço e dedicação" da categoria, composta por 235 mil profissionais. A manutenção dos vetos do Palácio do Planalto era defendida por 13 categorias não médicas.

O assunto foi o que mais causou tensão nos debates que se estenderam até as 22h de ontem (20) no Congresso. A maioria dos 458 deputados e 70 senadores que participaram da sessão decidiu acatar os vetos da presidenta Dilma Rousseff à matéria.

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"Com os vetos, prova-se possível que a atividade dos médicos seja regulamentada, sem que isso interfira de forma perniciosa na atuação de outros profissionais que se orgulham por participar da construção diária de uma saúde multiprofissional", diz a nota do CFP.

A decisão também foi comemorada pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Na avaliação do presidente da entidade, Osvaldo Albuquerque, "os parlamentares tomaram o remédio da lógica e da razão". Em nota, ele destacou que deputados e senadores "votaram em favor do modelo de saúde consolidado como o melhor do mundo, ao favorecer a integralidade da saúde nos princípios da universalidade e equidade, respeitando a multidisciplinaridade e o cuidado interdisciplinar”.

Antes da votação, na tarde dessa terça-feira, profissionais da área de saúde se mobilizaram no Congresso para pressionar a decisão. Com gritos de ordem, os defensores dos dois lados se opuseram no Salão Verde da Câmara dos Deputados. No gramado em frente ao Congresso Nacional foi escrita a frase "Mantenham os vetos".

CAMPINA GRANDE (PB) - Os profissionais da saúde de Campina Grande cruzaram os braços, na manhã desta sexta-feira (02). A greve foi iniciada após reunião realizada nesta quinta-feira (1º), na qual o indicativo foi aprovado pelos servidores públicos municipais.

De acordo com o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos (Sintab), Napoleão Maracajá, a paralisação reinvidica o pagamento da Gratificação de Incentivo ao Trabalho (Git), execução e correção do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), revogação integral da lei da pactuação dos serviços da Saúde, e ainda de outros benefícios.

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Maracajá informou que após a deflagração da greve, a Secretaria de Saúde se reuniu e agendou reunião para esta sexta-feira (2) e para a próxima terça-feira (6), quando propostas serão feitas. Caso estas propostas não interessem para a categoria, serão iniciadas as manifestações de rua, com passeatas e cartazes na terça e quarta-feira indo até a Câmara Municipal.

Ainda segundo o Presidente, um protesto, em dia ainda a ser marcado, será feito também no centro da cidade. “Haverá um dia de atendimento na Praça da Bandeira com os profissionais vestidos de preto, simbolizando nosso luto pela falta de interesse do poder público”.

Com a greve, as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) e os Postos de Saúde pararam os trabalhos. A Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) poderá também ter redução do número de atendimentos.

São ao todo, 23 categorias de braços cruzados. Segundo Napoleão Maracajá, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, entre outros estão aderindo ao protesto.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) divulga nota oficial sobre a manifestação dos Enfermeiros na quarta-feira (17), na Av. Agamenon Magalhães, que resultou na prisão da líder do movimento, Carmela Alencar. Confira a nota na íntegra: 

A Secretaria de Defesa Social - SDS, reconhecendo o livre direito à manifestação,harmonizado com o direito de ir e vir de todos os cidadãos, direitos estes, constitucionalmente garantidos, esclarece que:

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- Na tarde de ontem (17), durante manifestação de profissionais de enfermagem,realizada na Avenida Agamenon Magalhães, uma das mais movimentadas artériasdo Centro do Recife, após total interdição de uma das faixas daquela avenida, foi constatado pelo videomonitoramento da SDS pelo menos três casos concretos de pessoas que conduziam ou ocupavam veículos suplicando a liberação de parte da via para que pudessem passar. Em um dos casos, é visível uma discussão acalorada entre motociclista e um dos manifestantes, sendo necessária a intervenção de um policial militar.

- Para evitar que algum condutor de veículo perdesse o controle da situação e acabasse entrando em vias de fato ou atropelando os manifestantes, o que já aconteceu em outros Estados, inclusive com óbitos, a SDS encaminhou ao local policiais militares, não para impedir a manifestação, mas para a desobstrução de parte da via interditada, possibilitando o trânsito, ainda que com restrições, de parte dos veículos. Porém, a líder do movimento, Carmela Alencar, foi reticente em não liberar a via, além de incitar os demais manifestantes, desobedecendo e desacatando o efetivo policial no exercício de suas atribuições funcionais.

- Depois de reiteradas determinações da polícia para a desobstrução ainda que parcial da via, a fim de que fosse restabelecido o direito constitucional de ir e vir das pessoas, e o não atendimento por parte dos manifestantes, sob a influência da senhora Carmela Alencar, a referida líder foi conduzida à Delegacia de Plantão de Santo Amaro, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência - TCO em seu desfavor, obedecidas as técnicas de condução e à luz da legislação vigente em nosso país, sendo a mencionada avenida liberada ao tráfego de veículos.

Centro Integrado de Comunicação da SDS

Um grupo de cerca de 40 enfermeiros fechou um sentido da Agamenon Magalhães, área central do Recife, na tarde desta quarta-feira (17). A polícia chegou ao local para, segundo os manifestantes, impedir a continuidade do ato e acabou prendendo a enfermeira e professora, Carmela Alencar. O protesto pedia pela melhoria nas condições de trabalho, redução da carga horária, concurso público para a categoria e o aumento do piso salarial.

De acordo com os manifestantes, a mulher foi agredida por policiais, presa e levada para a Delegacia de Santo Amaro. No entanto, a polícia afirma que a enfermeira foi detida por desacato à autoridade, pois estaria gritando com o dedo no rosto de um dos PMs, o agredindo verbalmente.

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O grupo de manifestantes está concentrado em frente à delegacia de Santo Amaro, onde estendeu as faixas e pede a liberação da enfermeira. Segundo o advogado do sindicato dos enfermeiros, Romulo Falcão, o delegado espera pela presença dos policiais que deram a ordem de prisão à Carmela para ouvi-los. Caso seja constatado que ela apenas desacatou a autoridade do Policial Militar, deverá preencher um termo de ocorrência, se comprometendo a comparecer à uma audiência posterior e deverá ser liberada.

Segundo o técnico de enfermagem do Procape, Erico Alvez, de 33 anos, este é o quarto ato do movimento chamado “Enfermagem na Rua”. “Todos os outros foram pacíficos, a polícia não agiu de uma forma tão exagerada como aconteceu hoje”, afirmou. Ainda de acordo com ele, a professora tem um problema patológico e os agentes não a respeitaram, “um dos policiais falou em alto e bom tom que a ordem deles era prender”, desabafou.

Já segundo as autoridades, assim como a mulher, os líderes do movimento desacataram os agentes que estavam no momento da ação, além de promover levantes. Eles ainda afirmaram que em nenhum momento houve negociação por parte dos protestantes.

Com informações de Rhayanna Fernandes

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