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Apesar do imbróglio gerado após o ingresso do senador Fernando Bezerra Coelho no PMDB, com a tentativa de dissolução da direção estadual e do alinhamento político local, o deputado Jarbas Vasconcelos afirmou, nesta segunda-feira (18), que mesmo se a tese do neo peemedebista vir a preponderar ele não deixará o partido. Fernando Bezerra Coelho quer conduzir o PMDB de Pernambuco a partir de agora, inclusive, destituindo a liderança política de Jarbas e fazendo com que a sigla dispute o Governo de Pernambuco e ponha fim a aliança com o PSB.

“Não vou sair do partido, vou lutar dentro do partido. A luta é de perde e ganha. Quero ganhar, vou lutar para ganhar. Ganhar convivendo com todos, não é para botar ninguém para fora. Ao contrário, eu agrego. Essas pessoas que entraram agora vieram pelas minhas mãos, porque falaram comigo, bati palmas quando entraram. Estou tranquilo”, disse Jarbas, em entrevista à imprensa logo após um ato que aconteceu em apoio a ele no Recife. 

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Questionado se manteria a filiação mesmo na oposição, ele reforçou que sim. “Vou ficar dentro do partido numa posição majoritária e vencedora. É minha posição, se for o contrário, também fico dentro do partido que ajudei a fundar e está sob o nosso comando meu e de Raul. A gente vai fazer com que ele cresça mais ainda”, declarou. 

Quanto a possibilidade de se manter na presidência e condução política do PMDB, mas com a candidatura capitaneada pelo senador, Jarbas disse que “não tem nada inviável na política”, mas prefere esperar as coisas acontecerem. 

Entendimento e orgulho de ser político

Jarbas Vasconcelos também pregou que tanto ele como seus aliados devem agora buscar o entendimento interno. “Todos devem procurar o caminho do entendimento, não é bom para o partido conviver permanentemente nas divergências e discussões que não dizem respeito ao amadurecimento do partido. A partir de agora todos devem ter este empenho e cuidado de pensar mais no partido”, salientou. 

Apesar disso, enquanto discursava no evento intitulado “Pernambuco é Jarbas”, o deputado disse que se sentiu surpreso com a tentativa de calarem sua voz. “Estou na política há muitos anos. A tentativa de calar minha voz vindo de dentro do partido não era algo que esperasse. A minha surpresa é menor do que a felicidade de saber que conto com a solidariedade de vocês. Demonstração de apoios vindo de vários lugares do país”, observou.

Dizendo que ia continuar fazendo política, Jarbas disse que não conseguiria sobreviver sem a atuação no setor. “Não sei se conseguiria viver sem a política. Ela é fundamental e importante. Se posso transmitir alguma coisa para os mais jovens e exige de você uma conduta permanente de honestidade. Ao político não é permitido nenhum desvio. Se ele o faz vai ser um pato manco”, discursou.

“Sou daqueles que tenho orgulho de ser político, não tenho receio de ser político, não tenho medo de botar a cara. É importante um político estar preparado para tudo isso. É um processo penoso. Tenho a plena dimensão que eu me preparei para isso. Não ocupei nenhum cargo através de eleição fácil. Todas foram de dificuldades. Nunca me acomodei ou achei que era o melhor, o preferencial. Sempre achei que tinha que buscar o voto. Tenho uma vida política que me satisfaz e posso deixar como herança para os meus filhos e quem me acompanha e confia”, complementou. 

Antes disso, ele também fez questão de reforçar ainda a importância da democracia e dizer que “o poder não é lugar para ser assaltado do dia para noite por ninguém”.

O conselho de administração da Eletrobras aprovou nesta quinta-feira, 26,a assinatura de um memorando de entendimentos para viabilizar o levantamento de falência da Eletronet. O documento foi celebrado entre a Eletropar, controlada da Eletrobras e controladora da Eletronet, com os credores LT Bandeirante, Furukawa Industrial e Alcacent-Lucent. Com isso, as obrigações da Eletronet com as empresas que assinaram o memorando ficam extintas.

A Eletronet é uma empresa criada pelo governo federal em 1999 para administrar a rede de fibras ópticas das subsidiárias da Eletrobras. Pouco depois de criada, o governo federal leiloou 51% das ações ao grupo AES. Os 49% ficaram com as subsidiárias elétricas, reunidas na atual Eletropar, que à época se chamava Lightpar. Em 2002, a Eletropar assumiu o controle da Eletronet, por falta de cumprimento do plano de investimentos pela AES.

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Em 2003, por conta do alto endividamento da companhia, a Eletropar pediu a autofalência da Eletronet. A AES decidiu sair da companhia em 2004, e vender sua participação integral à Contem Canada, que, em 2006, acabou vendendo metade de sua participação (cerca de 25%) à offshore Star Overseas, sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, pertencente ao empresário Nelson do Santos, por R$ 1.

Em 2010, foi revelado que o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu recebeu R$ 620 mil por uma consultoria para a Star Overseas, que pretendia vender a rede de fibras ópticas da Eletronet por R$ 200 milhões. Mas o governo barrou o negócio, pois pretendia usar essa rede para reativar a Telebrás. A Eletronet possuía cerca de 16 mil quilômetros de fibras.

As subsidiárias da Eletrobras, que estavam utilizando a rede como cedentes, pedem na Justiça a posse das fibras ópticas e a rescisão do contrato que cede à Eletronet o direito de uso dos cabos. Os credores da Eletronet, capitaneados por Alcatel-Lucent e Furukawa, recorrem, querendo a rede para cobrir o passivo, que em 2010 era superior a R$ 628 milhões.

A Eletrobras não informou maiores detalhes sobre o memorando de entendimentos, e se algum valor foi desembolsado para chegar a esse acordo com os credores da Eletronet.

O entendimento entre Irã e seis potências mundiais (Estados Unidos, China, Rússia, Alemanha, França e Reino Unido) sobre o programa nuclear iraniano é um prelúdio para a retomada das relações entre as partes, disse o presidente iraniano Hasan Rouhani. "As negociações nucleares são o primeiro passo para a interação construtiva com o mundo", disse Rouhani, em um discurso televisionado, o seu primeiro comentário público sobre o acordo alcançado na Suíça na quinta-feira (2) à noite.

Se o acordo for concluído em futuras negociações, as sanções internacionais contra o Irã deverão ser suspensas em troca de supervisão e limites ao controverso programa nuclear do país. Os países ocidentais têm dito há muito tempo que o Irã tem como objetivo desenvolver armas nucleares, mas a República Islâmica afirma que suas atividades são apenas para fins pacíficos.

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"No mundo de hoje, o progresso, o desenvolvimento e a estabilidade no mundo não é possível sem cooperação e coordenação", disse Rouhani. Rouhani afirmou querer melhorar o contato com os países aliados e reparar as relações que estão tensas.

Ele prometeu que o Irã irá cumprir com suas promessas no âmbito do acordo nuclear, que incluem a eliminação e remoção de material nuclear e de centrífugas avançadas e outras medidas destinadas a evitar que o país seja de desenvolver armas nucleares rapidamente. Rouhani, entretanto, ressaltou que a outra parte nas negociações também deve cumprir com suas obrigações. Fonte: Dow Jones Newswires.

Insistindo em “alertar” ao partido que é necessário um entendimento com o PT, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), encaminhou ao ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso (FHC-PSDB), as cartas direcionadas semana passada aos senadores Aécio Neves (PSDB) e Humberto Costa (PT). No teor do documento, o tucano solicita, novamente, unidade entre as duas legendas. 

O objetivo do prefeito é tentar de sensibilizar os tucanos para a sua proposta de entendimento nacional entre governo e oposição. Ele insiste que a situação atual exige uma solução “negociada” e sugere um pacto que incluiria a antecipação das eleições presidenciais de 2018 para 2016.

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Em um dos trechos da carta enviada por Gomes, semana passada, aos senadores do PT e PSDB, ele pede “a construção urgente de um acordo político nacional que afaste a possibilidade de o País entrar numa grave crise de governabilidade, com prejuízo para todos os brasileiros”.

Já na carta enviada a FHC, o tucano afirma observar um momento difícil vivenciado pelo Brasil. “Observador atento da cena política brasileira, como o senhor, constato há meses a gravidade do momento vivido pelo País, tendo já discutido com o senador Aécio Neves, propostas de enfrentamento para se evitar desfecho traumático, o que nós, democratas, não desejamos”, relata, anexando posteriormente os textos já direcionados anteriormente aos parlamentares Humberto Costa e Aécio Neves.

 

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, anunciou na noite desta sexta-feira, 28, a assinatura de um memorando de entendimento com a Argentina para facilitar o comércio entre os dois países. Em acordo assinado com o ministro da economia argentino, Axel Kicillof, os dois países se comprometeram a "analisar a possibilidade de emitir títulos em moeda nacional com correção cambial em prazos compatíveis" com os financiamentos à exportação. Reafirmaram ainda que vão "agilizar" os trâmites alfandegários.

Segundo o ministro brasileiro, esse é o "primeiro passo para destravar o comércio entre os países", que passa por dificuldades recentes em função tanto de restrições impostas pela Argentina quanto pela escassez de dólares. "Os dois governos se comprometem em atuar como facilitadores de operações financeiras privadas", disse Borges.

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Como explicou o ministro, o que se estuda é a criação de instrumentos de hedge cambial, que funcionarão como garantia para viabilizar os financiamentos à exportação já existentes no mercado privado. Esses mecanismos de proteção poderão ser públicos ou privados, completou Borges, sem dar detalhes. "Os governos vão estimular uma estrutura de proteção cambial do lado do importador", disse o ministro.

Pelo acordo, caso não haja disponibilidade de instrumentos financeiros para mitigar os riscos cambiais, após a concretização de um empréstimo ao exportador, com prazo mínimo de 90 dias, os dois países se comprometem a "analisar a possibilidade de emitir títulos em moeda nacional com correção cambial em prazos compatíveis com os previstos" pelos financiamentos.

Ainda segundo o memorando assinado, os países reafirmaram o "compromisso de entrada no país importador dos fluxos comerciais", garantindo "agilidade aos trâmites administrativos e aduaneiros". Esse ponto tenta reverter a demora na liberação de produtos brasileiros por parte da alfândega argentina.

Não há um valor estipulado previamente para esses mecanismos, mas o ministro afirmou acreditar que um montante ao redor de US$ 2 bilhões será suficiente para dar liquidez ao comércio bilateral entre Brasil e Argentina. O memorando vale a partir de hoje, e os dois países vão trabalhar para colocá-lo em prática.

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