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Jaqueline, bicampeã olímpica de vôlei, utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (18) para lamentar o fim do Campinas Vôlei. A equipe campineira, fundada pela oposta Tandara, acabou decretando falência por falta de patrocinadores. Com isso, o contrato com Jaqueline foi rompido.

"Eu não consigo fazer nada, apenas chorar. Eu acreditei até o fim, fiquei até o final colocando fé que as coisas iam dar certo", iniciou Jaqueline através de seu perfil no Instagram.

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"Quando eu olho para trás e reflito sobre a minha decisão no meu retorno ao vôlei. A palavra que eu mais uso é gratidão. Meninas, vocês não foram apenas colegas de equipe, meninas. Mas uma segunda família, e quero expressar minha gratidão a todas vocês. Cada treino, cada jogo, cada desafio, foi um prazer compartilhar com vocês. Compartilhamos vitórias e derrotas, construindo memórias que durarão a vida toda", completou.

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A Confederação Brasileira de Voleibol divulgou a lista dos times no início da semana, sem a presença do ex-clube de Jaque.

O Campinas foi formado em julho para a disputa da Superliga B, carregando nomes de respeito da modalidade, como a levantadora Fabíola e a ponteira Mari Paraíba. 

Ao todo, Jaque disputou apenas uma partida pela agremiação. Na ocasião, anotou 17 pontos na vitória por 3 a 1 sobre o Barueri, pelo Campeonato Paulista. 

O último jogo da atleta, antes de desistir da aposentadoria, foi no dia 26 de março de 2021. Na ocasião, defendeu o Osasco São Cristovão Saúde, pela fase classificatória da Superliga. 

A Justiça de São Paulo decretou a falência da rede de livrarias Saraiva. O pedido foi feito pela própria empresa, que já teve a maior rede de livrarias do país, em meio ao processo de recuperação judicial, por causa de uma dívida de R$ 675 milhões.

A Saraiva decretou autofalência, e foi atendida nesta sexta-feira (6), pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Capital.

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Na decisão, o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho indicou que foi descumprido o plano de recuperação judicial e determinou a suspensão de ações e execuções contra a empresa, além da apresentação da relação de credores.

"Embora formulado o pedido de autofalência, com a alegada presentação de documentos exigidos pelo artigo 105, da Lei 11.101/2005 e o cumprimento dos demais requisitos legais, nos autos já há notícia de descumprimento do plano, o que determina, independentemente da vontade das devedoras, por força do artigo 73, IV, a convolação da recuperação em falência", decidiu o juiz.

Fechamento das últimas lojas em novembro

A Livraria Saraiva já havia fechado as últimas lojas demitido seus funcionários no dia 20 de novembro. A rede, que já foi a maior do Brasil, com cerca de 100 livrarias, está em recuperação judicial e ainda tinha cinco livrarias físicas. Eram quatro lojas no estado de São Paulo - na Praça da Sé, a segunda inaugurada pela empresa, ainda nos anos 1970, e também no Shopping Aricanduva, no Jundiaí Shopping e no Novo Shopping (Ribeirão Preto) - e uma em Campo Grande (MS), no Shopping Boque dos Ipês.

Em 2018, a Saraiva fez seu primeiro movimento de fechamento de lojas. Foram 20 num mesmo dia, em outubro. Naquela ocasião, a rede ficou com 84 unidades e com o site. Um mês depois, ela entrou com pedido de recuperação judicial. A dívida revelada naquele momento era de R$ 674 milhões (veja aqui quais eram as 30 editoras para quem a Saraiva devia mais dinheiro). Ao longo dos últimos anos, sem conseguir se reerguer, a Saraiva foi fechando mais lojas.

A história da Saraiva remete a 1914, quando o imigrante português Joaquim Ignácio da Fonseca Saraiva abriu uma pequena livraria de livros usados no Largo do Ouvidor, em São Paulo, perto da Faculdade de Direito do Largo São Francisco.

Era a Livraria Acadêmica, que acabou se especializando em obras jurídicas. Ainda naquela década, ele editou um primeiro livro, Casamento Civil. Pelos 30 anos seguintes, a livraria seguiu com foco no direito, mas a editora passou a lançar também didáticos e obras gerais.

Em 1947, a empresa se transformou em sociedade anônima e passou a se chamar Saraiva S.A. - Livreiros Editores. Em 1972, a Saraiva virou uma companhia aberta.

Nos anos 1970, foi inaugurada a segunda livraria da empresa, na Praça da Sé - que resistiu até este último momento. Nos anos 1980, ela investiu em distribuição de livros e em 1983 iniciou o processo de expansão de sua rede de livrarias, com aberturas especialmente em shoppings. Vieram as primeiras megastores e, em 1998, ela inaugurou seu e-commerce.

Ao longo de sua história, ela comprou a Editora Atual, no fim dos anos 1990, e o Pigmento Editorial S.A., responsável pela comercialização do Ético Sistema de Ensino, em 2007.

O crescimento mais expressivo em número de livrarias ocorreu a partir da aquisição de 100% do controle acionário do Grupo Siciliano, em 2008. Foi quando a rede passou a ter mais de 100 lojas espalhadas pelo Brasil.

Com a chegada da Siciliano, vieram também os selos Arx e Caramelo. Dois anos depois, a empresa lançou o sistema de ensino Agora, para a educação pública, e criou o selo Benvirá, para obras de ficção.

A Saraiva entrou no mercado de e-books em 2010, com o lançamento de uma plataforma para venda de livro digital. Depois, em 2014, ela criaria a LEV, seu e-reader. Ainda em 2010, ela comemorou o fato de a LG ter criado uma linha de produtos com opção de acesso à internet que levava o usuário à plataforma de comercialização de filmes digitais da Saraiva. E ela inaugurou ainda a primeira loja iTown - exclusiva para venda de produtos da Apple.

Em 2012, ela lançou o selo SaraivaTec e, com a Hoper Educação, o Saraiva Solução de Aprendizagem, para ensino de Direito e Administração de Empresas. No ano seguinte, entrou no mercado de autopublicação, com a plataforma Publique-se!.

A Saraiva compraria ainda a editora Érica, para entrar no mercado de ensino técnico profissionalizante. Também em 2013, ela abriu sua primeira loja em aeroporto - em Cumbica.

Em 2015, a Saraiva vendeu todos os seus ativos editoriais e ficou apenas no varejo de livros. Naquele ano, o mercado editorial já dava indícios de que caminhava para uma recessão.

Os dois anos seguintes foram de ajustes operacionais. A empresa diminuiu. Em 2018, como consequência da crise macroeconômica, da crise do mercado editorial, mas, sobretudo, de suas escolhas próprias, a Saraiva começou a enfrentar problemas.

Foi quando ela iniciou o fechamento de suas lojas e tirou o foco da venda de eletrônicos. Em 2018, ela fechou 22 lojas e, seguindo os passos da Livraria Cultura, pediu recuperação judicial. Veio a pandemia. Em 2021, ela entrou com o pedido do 1°Aditivo ao Plano de Recuperação Judicial, homologado em março, e depois com o segundo pedido, homologado em abril de 2022.

Em julho, ela fechou mais sete lojas: Shopping Osasco (SP), Shopping Vila Velha (ES), Shopping Belém (PA), Shopping ABC Plaza (SP), Shopping Norte (RJ), Shopping Juiz de Fora (MG) e Shopping Passeio das Águas (GO).

Com a notícia da demissão dos funcionários e fechamento das últimas cinco lojas físicas da Saraiva, uma parte importante da história desta que já foi a principal rede de livrarias do Brasil se encerrou. A ver se a trajetória iniciada em 1914, com aquela primeira livraria especializada, ganha uma sobrevida online.

O bilionário Elon Musk não descartou a possibilidade de o Twitter, que teve seu nome recentemente alterado para "X", entrar em falência.

"A triste verdade é que neste momento não existem grandes redes sociais. Podemos falir, como muitos previram, mas vamos tentar até o fim", admitiu o magnata, proprietário da rede social.

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Musk abriu mais uma vez a possibilidade de que o aplicativo possa falir depois que um glitch fez com que fotos e links postados antes de dezembro de 2014 fossem apagados da rede social.

Embora as postagens sejam antigas, diversos usuários notaram a falha e publicaram críticas ao dono do aplicativo. Alguns disseram que a exclusão foi causada para economizar custos com armazenamento de dados.

O Twitter cortou milhares de empregos desde que Musk adquiriu a rede social, reduzindo bastante a força de trabalho desde novembro.

Da Ansa

O Tribunal de Justiça de São Paulo decretou a falência da Itapemirim Transportes Aéreos, empresa aérea do Grupo Itapemirim, e que não operava há quase dois anos. Para a realização de supostos ajustes operacionais, os voos foram suspensos em dezembro de 2021 e não voltaram mais a operar. Desde 2016, a empresa também passava por reestruturação interna, após problemas judiciais e financeiros.

O conglomerado acumulou dívidas a credores no valor de R$ 253 milhões, e a insolvência foi oficialmente determinada em setembro do ano passado. As informações são do portal G1. No último dia 11 de julho, o juiz João de Oliveira Rodrigues Filho emitiu uma decisão que decretou a falência do setor aéreo do grupo e nomeou um administrador judicial para avaliar e lacrar os ativos da empresa.

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O magistrado designou a EXM Partners Assessoria Empresarial para assumir a administração, estipulando o prazo de 180 dias para inventariar e avaliar todos os bens da empresa. Durante esse período, o administrador da massa falida deverá colocar todos os ativos da companhia aérea à venda.

A Justiça ainda deu 15 dias para que os credores apresentem à EXM Partners os créditos que a Itapemirim Transportes Aéreos deve a eles e validar ou questionar os valores que constam à administradora. Além dos credores, o Grupo Itapemirim devia cerca de R$ 2,2 bilhões em tributos.

A Instant Brands, que fabrica os utensílios de cozinha da marca Pyrex, entrou com pedido de falência na segunda-feira (12) nos Estados Unidos, depois de sucumbir aos ventos financeiros contrários agravados pela diminuição de gastos dos consumidores que tiveram de lidar com a inflação no país.

Também fabricante de eletrodomésticos, a companhia com sede em Illinois entrou com um pedido de proteção do Capítulo 11, no Tribunal de Falências de Houston, acusando mais de US$ 500 milhões (R$ 2,4 bilhões) em ativos e passivos.

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A empresa de "private equity" (um tipo de investimento) Cornell Capital comprou a empresa em 2019 e a fundiu com a Corelle Brands, outra fabricante de utensílios de cozinha.

As vendas vêm caindo, o que mostra as dificuldades que a Instant Brands tem enfrentado para expandir seus negócios com base em um único produto de sucesso.

A vendedora das marcas Pyrex e Snapware trabalha com consultores de reestruturação há meses para melhorar seu balanço e finanças, à medida que a antiga obsessão dos consumidores pelo fogão Instant Pot diminuiu.

As vendas líquidas da empresa caíram 21,9% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2022, o sétimo trimestre consecutivo de queda nas vendas ano a ano, disse a S&P Global ao rebaixar de classificação a Instant Brands na semana passada. A empresa encerrou março com cerca de US$ 95 milhões (R$ 463 milhões) em liquidez, e o negócio não tem gerado caixa, de acordo com o relatório de classificação.

"O desempenho da Instant Brands continua sofrendo com a demanda reprimida do consumidor devido à redução de gastos discricionários em produtos domésticos, queda nos pedidos de reposição de varejistas para suas categorias, e alguns varejistas migrando para atendimento doméstico de importação direta", disse o relatório da S&P.

À medida que o crescimento das vendas desacelerou para o principal produto, os erros de gerenciamento da Instant Brands e as pressões de custo dos emaranhados da cadeia de suprimentos relacionados à pandemia colocaram a empresa em uma situação financeira difícil, informou o Wall Street Journal em março.

A Instant Brands disse nesta segunda-feira que o pedido de falência "fornece à empresa tempo e flexibilidade para continuar as discussões em andamento com todas as partes financeiras interessadas, em um esforço para alcançar um caminho consensual que fortaleça a posição financeira da empresa".

A Guggenheim Partners atua como consultor financeiro da Instant Brands para o processo de falência, enquanto Davis Polk & Wardwell fornece consultoria jurídica. Os credores se comprometeram a fornecer US$ 132,5 milhões (R$ 647 milhões) em financiamento para levar a empresa ao processo de falência, disse a empresa.

Ben Gadbois, presidente e CEO da Instant Brands, disse que o aperto nas condições de crédito e as taxas de juros mais altas prejudicaram seus níveis de liquidez e tornaram sua estrutura de capital insustentável.

Em março, ele disse ao Wall Street Journal acreditar que "o produto Instant Pot vai durar muito, muito, muito tempo", mas que "nenhum produto permanece em um nível fenomenal para sempre". Gadbois pressionou a Instant Brands a criar novos utensílios de cozinha sob a marca homônima, esperando crescimento por meio da expansão internacional.

A Instant Brands foi fundada em 2009 por Robert Wang, Yi Quin e três outros sócios no Canadá antes de ser vendida para a Cornell Capital uma década depois.Fonte: Dow Jones Newswires

A Americanas fechou a primeira loja física no Ceará, no último fim de semana. Na manhã desta segunda-feira (3), a unidade localizada na esquina da avenida Senador Virgílio Távora com a rua Ana Bilhar, no bairro Meireles, em Fortaleza, não abriu as portas. A loja era uma das mais frequentadas da área e ficava próxima à beira-mar, em área nobre. 

A rede, que descobriu um rombo de R$ 20 milhões em janeiro, está em fase de recuperação judicial e tem fechado lojas em todo o país.                     

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Um informe foi colocado na frente do estabelecimento notificando os clientes para se dirigirem a outras unidades próximas, citando a do Shopping Del Paseo e do Pátio Dom Luís, ambas no bairro da Aldeota. 

"Aos nossos clientes, informamos que esta loja encerrou suas atividades. Para realizar suas compras se dirija para as lojas mais próximas", diz anúncio colado na frente do empreendimento no Meireles. 

O “rombo de R$ 20 milhões” 

Em janeiro, a mídia divulgou informações de que a rede de lojas acumulava um rombo de cerca de R$ 20 bilhões, resultantes de uma sucessão de inconsistências contábeis e falta de transparência com investidores. Isso aconteceu por meio de um anúncio do então novo CEO Sérgio Rial, que havia chegado ao cargo há menos de um mês. 

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--> ‘Em crise, Americanas abre vagas temporárias para a Páscoa’ 

A Justiça decretou a falência da Livraria Cultura nesta quinta-feira (9). A empresa apontou a queda de vendas de livros e a crise econômica brasileira desde 2014 como os motivos que selaram seu destino. A companhia ainda pode recorrer da decisão.

A sentença foi do juiz Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. Segundo especialistas ouvidos pelo Estadão, a Livraria Cultura dava sinais de que não conseguiria honrar os pagamentos previstos no plano de recuperação judicial desde 2019.

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"É uma convolação clássica: descumprimento de plano. O juiz deu oportunidades para se manifestarem, mas eles não apresentaram elementos fortes para manter a recuperação judicial", afirma Renato Leopoldo e Silva, líder de contencioso empresarial cível, recuperação judicial e arbitragem do escritório DSA Advogados.

O pagamento de direitos trabalhistas e demais credores dependerá do caixa da empresa. "Na falência, a ordem estabelecida em lei diz que há preferência nos pagamentos. Primeiro, vem os trabalhadores (150 salários mínimos por credor), e depois os créditos com garantia real, os créditos tributários e os quirografários (fornecedores e prestadores de serviço)", afirma Adriana Conrado Zamponi, sócia de Wald, Antunes, Vita e Blattner Advogados. "A falência é sempre a pior situação para todos. Na recuperação judicial, mesmo com deságio no pagamento de valores, é melhor do que a falência."

A Livraria Cultura tem uma unidade em São Paulo, no Conjunto Nacional, e outra em Porto Alegre (RS). Se a decisão de falência for mantida, as lojas devem ser lacradas em breve.

No pedido de recuperação judicial, a empresa declarou ter R$ 285,4 milhões em dívidas. A companhia terá dois dias para identificar e avaliar seus bens. Podem ser vendidos imóveis, estoque e até sua marca. O processo de falência será feito pela Laspro Consultores.

A corretora de criptomoedas Genesis Global Holdco e duas de suas subsidiárias de empréstimos entraram com pedido de proteção contra falência na noite da quinta-feira (19) em Nova York, o último dominó a cair após o fracasso da gigante do câmbio FTX.

A falência marca o fim de uma era em que o empréstimo de criptoativos alimentava negociações de investidores individuais e institucionais em busca de altos rendimentos.

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Uma grande queda nos preços das criptomoedas que começou no final de 2021 demoliu muitas empresas que dependiam desse modelo de negócios.

A Genesis resistiu por mais tempo do que outros. Os credores de criptomoedas Celsius Network e Voyager Digital entraram com pedido de falência em julho.

A empresa entrou com pedido de proteção contra falência junto com Genesis Global Capital e Genesis Asia Pacific, duas subsidiárias.

Ex-trabalhadores da Organização Arnon de Mello (OAM), da família Collor, do senador Fernando Collor de Mello, em Alagoas, entraram com uma ação judicial para anular a assembleia geral de credores que aprovou o plano de recuperação judicial e livrou a empresa da falência, segundo a coluna de Carlos Madeiro do UOL. Na ação, a organização diz que houve compra de votos na assembleia. 

O plano votado no dia 13 de julho limitou o pagamento aos ex-trabalhadores ao máximo de 10 salários mínimos a cada um (ou R$12.120 mil). Como há casos de débitos superiores a R$ 1,1 milhão, haverá credores com redução de até 99% do valor devido pela empresa. 

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A ação judicial diz que um advogado da empresa foi responsável por 188 dos 122 votos favoráveis ao plano apresentado aos trabalhistas, e votou por meio de procurações de trabalhadores que receberam parte dos valores devidos antes da assembleia. Sem os votos, o plano teria sido rejeitado. 

O Ministério Público de Alagoas vai analisar o caso antes de ir a julgamento, o que ainda não tem data para acontecer. Caso a Justiça entenda que houve irregularidade, a votação pode ser anulada ou os votos dados pelo advogado, desconsiderados. Os credores pedem um plano alternativo de recuperação fiscal caso isso ocorra. 

A Máquina de Vendas voltou a ter a falência decretada nesta terça-feira, 5, pouco menos de um mês depois de ter conseguido reverter a primeira decisão judicial, no começo de junho. A empresa, dona da varejista Ricardo Eletro, estava em recuperação judicial e já tinha aprovado acordo de pagamento com os credores.

A dívida chega a R$ 4 bilhões, mais R$ 1 bilhão em atrasos tributários. Considerando apenas o Bradesco e o Santander, são cerca de R$ 2 bilhões em títulos da dívida (debêntures). A empresa irá recorrer novamente da decisão da Justiça.

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"Respeitado o entendimento exarado pelo Tribunal, o Grupo Máquina de Vendas, que irá apresentar e adotar as medidas cabíveis, se posiciona no sentido de absoluta discordância com referida decisão, uma vez que não parece, na visão estrita das empresas, que os interesses individuais de 3 instituições financeiras (de dívidas originalmente feitas há mais de 7 anos), sejam tidos como absolutos em detrimento de mais de 17 mil outros credores", informou Pedro Bianchi, presidente da Máquina de Vendas, em nota ao Estadão. A falência foi decretada a pedido dos bancos.

Em seu auge, a Máquina de Vendas, chegou a ter 1,2 mil lojas no País, com faturamento de R$ 9,5 bilhões e 28 mil colaboradores. A empresa era uma das principais concorrentes de gigantes do varejo brasileiro, como Casas Bahia, Ponto e Magazine Luiza. Agora, a companhia é apenas um site com poucos produtos, faturamento perto de zero e 40 pessoas no quadro de funcionários. Em 2020, Ricardo Nunes, CEO da empresa, foi preso, acusado de sonegação, mas ficou só um dia na cadeia.

A Revlon, gigante de cosméticos de 90 anos, entrou com pedido de proteção contra falência nos EUA - processo conhecido no Brasil como recuperação judicial. O negócio se diz sobrecarregado por dívidas, interrupções na cadeia de suprimentos global e novos concorrentes. A empresa listou ativos e passivos entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões, de acordo com seu pedido de falência.

Os problemas da Revlon só se intensificaram com a pandemia de covid-19, à medida que as vendas de batom despencaram. As vendas caíram 21% em 2020, embora essas vendas tenham reagido 9,2% no relatório anual mais recente da companhia, relativo a 2021, com a ampliação da vacinação em todo o mundo. A Revlon disse que, após a aprovação da Justiça, espera receber US$ 575 milhões em financiamento de seus credores.

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A empresa de cerimonial Meta Formaturas, situada no Recife, declarou falência por meio de nota jurídica publicada em sua página no Instagram na última sexta-feira (24). No texto, lê-se que o empreendimento não conseguiu se manter aberto devido à pandemia do novo coronavírus. Com o fato, formandos em todo o Estado afirmam estar indignados devido à falta de transparência da empresa, e que vão buscar na justiça uma forma de serem reembolsados.

"Foram muitas dificuldades financeiras que afetaram a empresa de maneira drástica. Tivemos de lidar com demissões em massa de colaboradores, atrasos para fornecedores e de pagamento de tributos, entre outras questões", diz parte do texto publicado pela Meta Formaturas.

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Formandos que tinham contrato com a empresa demonstram revolta nas redes sociais e reivindicam o dinheiro investido. "Viemos através desta manifestar a nossa indignação mediante a falta de comprometimento e ética da empresa Meta Formaturas, não cumprindo os contratos, lesando diversos formandos, não apenas no aspecto financeiro, mas também emocional. Sonhos estão sendo impedidos por atitudes desleais! Lamentável!", diz uma nota de repúdio publicada em alguns perfis pessoais no Instagram.

Nos comentários de postagens sobre o assunto, usuários informam que só em Caruaru 11 turmas de cursos e instituições diferentes tinham contratos ativos com a empresa, e sofreram um prejuízo total de cerca de R$ 700 mil.

O perfil da Meta Formaturas no Instagram conta atualmente com 40 publicações, sendo a mais recente (antes da declaração de falência) datada de 26 de janeiro de 2018. Uma das estudantes que cobra reembolso, afirma que as publicações recentes haviam sido apagadas. “Nosso culto [ecumênico] foi em março desse ano, assim como eles realizaram outros diversos eventos há pouco tempo”, ela afirma. A mesma usuária também informou que sua turma havia investido mais de R$ 73 mil na empresa, e vai buscar ter o valor de volta.

A nota da Meta Formaturas ainda informa que os reembolsos poderão ser realizados no âmbito jurídico. "Comunicamos ainda que a partir desta data a empresa não mais receberá valores, e como gesto de boa fé, utilizamos deste comunicado para informar que pretendemos promover o ressarcimento dos valores recebidos [em] esfera judicial cível", lê-se no texto.

Sem conseguir vender ativos, como pontos de lojas e seu domínio na internet, para ganhar fôlego para pagar seus credores e arcar com despesas, a rede de livrarias Saraiva sofreu um novo revés em seu plano de recuperação judicial. Dessa vez, corre o risco de ter decretada sua falência.

Após ação de um de seus credores, a empresa de tecnologia Infosys, que questionou o plano da varejista apresentado em março, a Justiça determinou agora que a Saraiva apresente em até 30 dias uma nova proposta, sob a pena de que sua falência seja decretada. No entanto, a empresa já tinha feito, alguns dias antes dessa decisão, um ajuste no plano já contemplando o insucesso na venda de ativos. Agora, poderá avaliar uma nova mudança, disse uma fonte.

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Segundo decisão da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, o novo plano também precisará ser votado em 30 dias. Enquanto não for aprovado, a empresa precisará cumprir aquilo que já tinha sido validado anteriormente, com foco aos credores trabalhistas. Já havia sido determinado, por exemplo, que a empresa pague regularmente até R$ 160 mil em créditos trabalhistas.

Dívida milionária

A Saraiva, em recuperação judicial desde 2018 e com dívidas na época na ordem de R$ 674 milhões, não conseguiu vender os ativos que seriam utilizados para pagar os credores e para injetar caixa na operação. Fez recentemente a terceira tentativa de vender um conjunto de lojas e o seu e-commerce, mas não atraiu interessados.

Sem esses recursos, a empresa apresentou, na semana passada, um novo aditivo ao plano. Pela nova proposta, os credores deveriam optar em um deságio de 80% da dívida, com o pagamento do restante em ações da empresa, que é listada na Bolsa. A segunda opção apresentada ao credor é de receber até 2048, com o início do pagamento a partir de 2026, com juros de 0,5% ao ano.

Segundo decisão da 1ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, o novo plano também precisará ser votado em 30 dias. Enquanto não for aprovado, a empresa precisará cumprir aquilo que já tinha sido validado anteriormente, com foco aos credores trabalhistas. Já havia sido determinado, por exemplo, que a empresa pague regularmente até R$ 160 mil em créditos trabalhistas.

Dívida milionária

A Saraiva, em recuperação judicial desde 2018 e com dívidas na época na ordem de R$ 674 milhões, não conseguiu vender os ativos que seriam utilizados para pagar os credores e para injetar caixa na operação. Fez recentemente a terceira tentativa de vender um conjunto de lojas e o seu e-commerce, mas não atraiu interessados.

Sem esses recursos, a empresa apresentou, na semana passada, um novo aditivo ao plano. Pela nova proposta, os credores deveriam optar em um deságio de 80% da dívida, com o pagamento do restante em ações da empresa, que é listada na Bolsa. A segunda opção apresentada ao credor é de receber até 2048, com o início do pagamento a partir de 2016, com juros de 0,5% ao ano.

No fim de junho, conforme o último resultado divulgado pela empresa, a Saraiva tinha 38 lojas, ante 64 um ano antes. O prejuízo no primeiro semestre foi de R$ 45 milhões, ante uma perda de R$ 108 milhões na primeira metade de 2020.

Procurada, a Saraiva não respondeu o contato da reportagem

A pesquisa ‘Sobrevivência de Empresas (2020)’, promovida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), revelou que os microempreendedores individuais (MEI) são os que apresentam maior taxa de mortalidade em até cinco anos. O estudo é feito com base em dados da Receita Federal e com apuração em campo.

Segundo o levantamento, a taxa de mortalidade dos MEI é de 29%. No que diz respeito às microempresas, a taxa de falência, após cinco anos, é de 21,6%, enquanto os negócios de pequeno porte apresentam 17%.

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“Entre os microempreendedores individuais há uma maior proporção de pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o negócio e que, por isso, se capacitam menos e possuem um menor conhecimento e experiência anterior no ramo que escolheram, o que afeta diretamente a sobrevivência do negócio”, comentou o presidente do Sebrae, Carlos Melles, ao analisar os dados do estudo, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

A pesquisa chegou à conclusão de que a maior taxa de falência dos MEI está ligada à “extrema facilidade de abrir e de fechar esse tipo de empreendimento, quando comparado às Microempresas (ME) e às Empresas de Pequeno Porte (EPP)”. De acordo com a análise, “as facilidades de abrir e fechar o MEI faz com que este sistema se assemelhe ao padrão norte-americano de abrir e fechar empresa. Logo, com a maior facilidade de registro e baixa, passa a ser natural entrar e sair de uma atividade, sem que isso gere implicações burocráticas excessivas”.

A principal causa para fechamento dos negócios apontada por parcela expressiva dos empresários é a pandemia da Covid-19. “Independentemente do porte, mais de 40% dos entrevistados citaram explicitamente como causa do encerramento da empresa a pandemia do coronavírus. Para 22%, a falta de capital de giro foi primordial para o fechamento do negócio”, destacou Melles.

Ainda segundo o estudo, o comércio carrega a maior taxa de mortalidade. Nesse segmento, 30,2% dos empreendimentos fecham as portas em cinco anos. Em seguida, aparecem indústria da transformação, com 27,3%, e serviços, com 26,6%. “As menores taxas de mortalidade estão na Indústria Extrativa (14,3%) e na Agropecuária (18%). Minas Gerais é o estado com a maior taxa de mortalidade com um percentual de 30%. Distrito Federal, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina apresentaram uma taxa de mortalidade de 29%. Amazonas e Piauí foram os que apresentaram as menores taxas de mortalidade (22%), seguidos por Amapá, Maranhão e Rio de Janeiro (23%)”, acrescentou o Sebrae.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Mesmo que você não saiba identificar a marca pelo nome, é bem possível que já tenha almoçado em um prato feito pela Duralex. Conhecida por ser "inquebrável", a louça transparente, de cor amarronzada, marcou presença nas principais refeições de famílias no Brasil e no mundo. Apesar disso, uma série de erros de negócios acabou levando a companhia francesa a passar por uma recuperação judicial. Após 75 anos de existência, a empresa do vidro inquebravel, quebrou. 

De acordo com a imprensa francesa, em 2017, a companhia precisou reduzir drasticamente sua produção por mais de um ano, após a substituição de um de seus fornos dar errado. Com sede em La Chapelle-Saint-Mesmin (Loiret), a Duralex perdeu 60% de seu volume de negócios de exportações, que equivalia a 80% de seu fluxo de caixa. Com a chegada da pandemia do novo coronavírus, os problemas se agravaram ainda mais.

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Atualmente, a fabricante de louças de vidro conta com 248 funcionários. Para o processo, as dívidas foram congeladas e a empresa poderá propor um plano de recuperação por continuação, para que seu próximo dono não deixe seu legado ser extinto. A decisão foi endossada na última quarta-feira (23) pelos juízes do tribunal comercial de Orleans e será acompanhada por um período de observação de seis meses.

A Justiça de São Paulo decretou nesta terça-feira (14) a falência da Avianca Brasil, acatando o pedido da própria empresa, que tinha dívidas de R$ 2,7 bilhões. Em recuperação judicial desde dezembro de 2018, a companhia já não mantinha operações desde maio do ano passado.

Em decisão, o juiz Tiago Henriques Limongi afirmou que, em função da inatividade da aérea, o plano de recuperação aprovado pelos credores se tornou inviável. Foi concedido o prazo de 60 dias para que a empresa apresente a relação dos seus ativos.

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No pedido protocolado no início deste mês, a empresa afirmava que seu plano de recuperação foi prejudicado por decisões da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Isso porque a agência reguladora redistribuiu entre as empresas aéreas os slots (horários de pousos e decolagens nos aeroportos) que eram operados pela Avianca Brasil. De acordo com regra da Anac, quando uma companhia deixa de usar determinado slot, ele deve ser repassado a outra empresa segundo alguns critérios.

A Avianca, porém, havia vendido seus slots para a Latam e para a Gol, em um leilão no qual levantou US$ 147 milhões (cerca de R$ 780 milhões na cotação atual). Sem o aval da Anac, a operação não foi concluída.

Em nota, à época, a Anac informou que o processo adotado "seguiu os critérios previstos na resolução para distribuição de slots, que é alinhada com as melhores práticas internacionais e de conhecimento de todo o mercado". Disse que decisões de tribunais superiores asseguraram a impossibilidade de comercializar os slots, que são um bem público.

A Alvarez & Marsal, administradora judicial da Avianca Brasil, já havia pedido em novembro do ano passado a falência da aérea. No documento, a empresa afirmava que "os rumos tomados pela recuperanda (Avianca) parecem tornar inviável a manutenção da recuperação judicial, em face do completo esvaziamento da atividade empresarial".

Segundo apurou o Estadão, o pedido de falência ainda demorou sete meses porque a Avianca ainda tinha expectativa de conseguir validar na Justiça o leilão de slots.

A crise econômica que o Brasil e diversos países do mundo enfrentam atualmente, devido às medidas de isolamento necessárias para conter o avanço da pandemia de Covid-19, tem levado empresas à falência. Nesse cenário, muitos trabalhadores, que antes tinham seu sustento garantido, ficam sem emprego e surgem muitas dúvidas acerca dos direitos de funcionários que trabalhavam em empresas que decretaram falência.

Em entrevista ao LeiaJá, Paulo Rodrigo, que é professor de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, explicou que em situações de rescisão de contrato de trabalho causada por falência, todos os direitos do trabalhador estão assegurados pela lei. Confira mais detalhes no vídeo a seguir:

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Após reunião entre a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) e o Colégio Luiza Cora (CLC) ficou definido um prazo de 24 horas para a gestão se pronunciar oficialmente sobre medidas acordadas junto aos pais e funcionários da escola. Nesta terça-feira (28), o colégio fechou as portas sem aviso prévio para pais, estudantes e funcionários.

A conversa durou em torno de uma hora e a decisão de encerramento das atividades do CLC se mantém. A instituição alega que não tem quantidade suficiente de estudantes vinculados ao CLC, já que neste ano foram matriculados 120 alunos. A escola ainda afirmou que está com dificuldades financeiras desde o ano passado e não é possível prosseguir com funcionamento da instituição.

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Entre os acordos explorados com Procon, a instituição, realizará o ressarcimento dos pais que já havia feito a matrícula para 2020. o pagamento deverá ser em espécie aos interessados no recebimento. Além disso, instituição de ensino ainda deverá oferecer outra opção de resolução para o ocorrido, como entrega de voucher aos pais que desejam remanejar os filhos para outra escola.

O CLC deve publicar, em 24 horas, um comunicado oficial esclarecendo quais acordos foram firmados com relação a condições mais acessíveis de mensalidades nas instituições de ensino parceiras; as negociações com a editora que confeccionou os livros que seriam utilizados neste ano; devolução de valores dos materiais escolares; além de prestar conta do reembolso realizado aos pais.

Até o fechamento desta matéria, a situação administrativa referente aos funcionários e professores do colégio não foi informada. O Colégio Luiza Cora pontuou que só irá se pronunciar sobre o caso através do comunicado oficial solicitado em notificação do Procon e que não dará pronunciamentos a imprensa.

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Na manhã desta quarta-feira (29), a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) notificou o Colégio Luiza Cora (CLC) no bairro de Casa Caiada, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, pelo comunicado de encerramento das atividades, realizado na última segunda-feira (27).

Esse comunicado pegou de surpresa funcionários, estudantes e seus responsáveis legais. A situação se agravou devido ao pagamento de matrículas que já foram efetuadas; as aulas teriam início na próxima segunda-feira (3).

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Na manhã de hoje, os funcionários do Procon averiguaram a situação junto à gestão da instituições. Pais, responsáveis legais, estudantes e funcionários aguardam a conclusão do caso para saber se a escola terá as atividades encerradas ou não.

Dados apresentados em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que ao longo de três anos seguidos (2016, 2017 e 2018), o Brasil fechou mais empresas formais do que abriu. Em 2016 foram 648.474 aberturas contra 719.551 fechamentos, por exemplo. Diante de um cenário econômico que ainda é incerto, muitos empresários podem se sentir inseguros em relação ao futuro de seus empreendimentos.

Para se manter no mercado, o contador e analista de orientação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Pernambuco, Luiz Nogueira, explica que é importante que os donos de empresas entendam a importância de ter um bom planejamento para os seus negócios, com visão de futuro que lhes permita traçar estratégias, antecipar problemas e minimizá-los.

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“O planejamento não é eterno, ele é mutável e deve poder se alterar a todo momento, traduzindo o mercado para corrigir os rumos e atender sempre o cliente”, disse o especialista. Ele também apontou outros detalhes importantes para a saúde do negócio, como a qualificação constante, ouvir atentamente o cliente, manter contato com os fornecedores e atenção à concorrência.

Para o também analista do Sebrae Pernambuco, Vitor Abreu, os empresários devem estar atentos aos indicadores de suas empresas, que ele define como “termômetros” para saber se o empreendimento está indo bem, estagnou ou corre risco de falir. “Alguns dos principais indicadores que devem ser acompanhados mês a mês, são o faturamento, número de clientes, produtos mais vendidos e a rentabilidade do negócio”, afirmou o especialista. 

Confira, a seguir, uma lista com cinco dicas elaboradas pelo analista do Sebrae Vitor Abreu para não levar sua empresa à falência:

Implementar controles financeiros 

O empresário deve utilizar ferramentas como sistemas de gestão e controle financeiro. Isso significa, na prática, fazer um registro diário de entradas e saídas com detalhamento financeiro por produtos, que é apurar o resultado financeiro de cada produto vendido. Com esses controles, o empresário consegue saber se está valendo a pena comercializar aqueles produtos. 

Interagir com o cliente 

É preciso fazer uma sondagem diária com clientes que consomem o produto. Também é importante buscar novos consumidores em potencial, identificando quais são as necessidades que estão sendo atendidas e o que ainda não está satisfatório para que a empresa possa fazer melhorias. 

Acompanhar os sinais do mercado 

É estar atento a tudo que está ao seu redor, desde análise de concorrência até tendências do mercado. 

Presença digital 

Alcançar os clientes pela internet, pois as pessoas vêm adotando o consumo por meios digitais de forma cada vez mais crescente. Assim, as empresas precisam se adaptar a essa nova realidade. Todo o negócio deve estar na internet, desde a comunicação com o cliente, até o alcance às pessoas e a comercialização do produto ou serviço.  

Ser flexível

Em alguns momentos o mercado pode ficar inviável, sendo necessário mudar de rumo. O empresário tem que perceber e ter coragem de mudar de rota. Essa alteração pode parecer dolorida, mas às vezes é necessária para permanecer no mercado e, às vezes, a insistência na ideia inicial pode levar à falência.

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