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A Embraer e a Boeing farão testes conjuntos de novas tecnologias sustentáveis em agosto e setembro, como o uso de bioquerosene de aviação e inovações aerodinâmicas. Os ensaios serão realizados num jato Embraer E170 e fazem parte do programa ecoDemonstrador, lançado pela Boeing em 2011 para buscar novas tecnologias ligadas à sustentabilidade.

Apesar de terem começado seus mandatos prometendo austeridade e anunciando cortes de cargos, secretarias e despesas para ajustar as contas públicas em 2015, 13 dos 27 governadores brasileiros autorizaram reajustes dos próprios salários e os dos seus secretários. Os aumentos foram aprovados pelas Assembleias Legislativas às vésperas do recesso parlamentar, no fim do ano passado. Isso fez com que houvesse pouca repercussão na ocasião.

Os valores variaram bastante. Foram de 4,3%, caso do tucano Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo - o menor aumento -, até 100%, no caso do Rio Grande do Norte. No Estado nordestino, o salário do governador Robinson Faria (PSD), que venceu na disputa do ano passado o atual presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), foi ampliado de R$ 11 mil para R$ 22 mil. No caso do vice-governador, Fábio Dantas, do PC do B, o salário passou de R$ 9 mil para 17,5 mil.

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Os secretários passaram a receber R$ 14 mil por mês. Antes o salário era de R$ 8 mil. No começo do ano, o chefe do Executivo potiguar tomou posse prometendo reduzir o custo da máquina pública e rever contratos.

Segundo a chefe do gabinete do governador, Tatiana Mendes Cunha, Faria concordou com o aumento para os secretários por achar não ser possível "contratar nenhum técnico competente com o salário anterior". Ela diz que, para compensar o aumento do próprio salário, o governador abriu mão de residência oficial e do que considerava "mordomias" do cargo.

Os vencimentos de Alckmin, por sua vez, tiveram um reajuste bem mais modesto: foram de R$ 20,6 mil mensais para R$ 21,6 mil. A assessoria do tucano argumenta que o aumento foi menor que a inflação acumulada desde o último reajuste, em janeiro de 2013 - a inflação no período foi de 12,7%.

O aumento, porém, contrasta com o pacote de austeridade anunciado no começo do ano, quando ele prometeu cortar 15% dos cargos comissionados, 10% do custeio da máquina pública e contingenciar 10% das despesas previstas no Orçamento do Estado para este ano, o equivalente a R$ 6,6 bilhões.

Outros governadores, como o da Bahia, Rui Costa (PT), alegaram que o reajuste foi similar ao feito pelo Congresso Nacional e presidente da República. No caso de Costa, seu contracheque foi de R$ 19,3 mil para R$ 22,4 mil. O vencimento do vice e de secretários saltou de R$ 16,2 mil para R$ 19,3 mil. Ao assumir, o petista prometeu extinguir 1.700 cargos comissionados e extinguir 3 das 27 secretarias.

Entre os que autorizaram reajustes dos próprios salários, apenas o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), afirmou que não tomaria medidas para enxugar a máquina pública. Apenas suspendeu pagamento de fornecedores.

O contracheque do governador gaúcho foi de R$ 17,3 mil para R$ 25,3 mil, um aumento de cerca de 46%. Porém, diante da repercussão negativa, ele anunciou que iria abrir mão do reajuste, em uma decisão de "caráter pessoal". O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), também havia autorizado o aumento, mas depois recuou e decidiu congelá-lo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, prometeu na manhã desta segunda-feira (12) retomar à frente da pasta a "agenda da modernização do direito autoral". "O ambiente digital se transforma rapidamente e nossas leis devem acompanhar as novas tecnologias para termos conduções de garantir de fato o direito dos autores no Brasil", disse o ministro em seu discurso durante a cerimônia de transmissão de cargo, em Brasília.

Para Juca, é "mito" a ideia de que a "ampliação da cultura proporcionada pelo ambiente digital só poderia se dar causando prejuízo aos criadores". "O ambiente digital pode ser, sim, regulado de forma que os criadores tenham novas formas de remuneração", afirmou o ministro.

O debate sobre os direitos autorais na internet foi a principal polêmica que marcou a transição entre a saída de Juca do ministério pela primeira vez, no final do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a entrada de Ana de Hollanda no cargo. Juca é um defensor da flexibilização das regras enquanto Ana congelou, quando no ministério, a reforma nos moldes defendidos por seu antecessor.

Depois de seu discurso, Juca disse a jornalistas que o tema está sendo discutido com produtores e com o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição). Para o ministro, é preciso "modernizar e atualizar" a questão dos direitos autorais no País.

"Há uma parte, que era a maior resistência, e que já foi feita, fruto de uma CPI no Senado: a fiscalização pública do Ecad. Essa já não é mais da minha preocupação. O problema agora é implementar a lei e a segunda parte é a gente ter, de fato, condições no século 21 de garantir o direito do autor", resumiu.

Em seu pronunciamento, o ministro afirmou que a pasta da Cultura volta agora a ser o "espaço de experimentação de novos rumos". "Reassumo revigorado, convencido de que foi o fôlego e a resistência de um projeto coletivo que me trouxeram de volta para levar adiante uma política cultural que iniciamos em 2003 (quando o ex-presidente Lula chamou Gilberto Gil para o ministério).

Juca, que assume na esteira do bombardeio feito pela ex-ministra Marta Suplicy (PT-SP) contra sua primeira passagem pela pasta e contra a presidente Dilma Rousseff, citou outras prioridades da pasta, dentre elas melhorar o sistema de financiamento cultural no Brasil.

Ele também pediu "sensibilidade" à nova equipe econômica, que terá pela frente a missão de promover um ajuste fiscal, no apoio à PEC da Cultura - uma proposta de emenda à

De tantas grandes rivalidades na história da Fórmula 1, por que o diretor Ron Howard escolheu o duelo entre Niki Lauda e James Hunt para ser protagonista de seu "Rush - No Limite da Emoção", que estreia nesta sexta-feira? "Aquela temporada (a de 1976) foi dramática, com o terrível acidente do Niki. E James tinha uma personalidade muito excêntrica e polêmica."

A explicação é de quem vivenciou tudo isso de perto. Bicampeão de F-1, Emerson Fittipaldi integrou o grid na temporada de 76 e teve participação determinante em fatos que se destacam no enredo de "Rush".

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Foi a decisão de Fittipaldi de trocar a McLaren pela brasileira Copersucar, no fim de 1975, que desencadeou o grande duelo retratado no longa. Seu substituto no time inglês foi Hunt, que lutou com Lauda pelo título da temporada até a última corrida, o GP do Japão.

Ele foi também um dos pilotos que participaram do resgate de Lauda, preso em sua Ferrari em chamas após o terrível acidente que sofreu no GP da Alemanha. "Fui dominado pelas memórias daquele dia ao ver a cena do acidente de Niki." Para o brasileiro, este é o momento mais marcante de "Rush".

A cena é retratada perfeitamente no filme, segundo Fittipaldi. O que não está no longa é a ligação que o brasileiro recebeu do então diretor da Ferrari, Daniele Audeto, na noite do domingo em que Lauda se acidentou. "Ele me ofereceu o carro de Niki, o que me chocou. Era o mundo ingrato da Fórmula 1", conta também o piloto.

O longa superou as expectativas de Fittipaldi por conseguir retratar de maneira realista a rivalidade nas pistas entre Hunt e Lauda e os riscos que envolviam a F-1 na época. "A caracterização dos personagens está perfeita. O ator que interpreta o Niki fala igualzinho a ele. O intérprete do James também ficou muito parecido."

No entanto, de acordo com o piloto, a rivalidade era restrita às pistas. "Fora delas, Niki e James eram grandes amigos." Por isso, a atitude beligerante adotada pelos personagens, no filme, é um tanto exagerada, na opinião de Fittipaldi, mas necessária. "Um filme precisa ter drama e emoção. Achei legal."

As cenas de corrida, mesmo com muitos efeitos especiais, são bastante realistas. "Achei boas, dentro da limitação enfrentada pela produção, como o número reduzido de carros", avalia ainda Fittipaldi. Em 1976, nada menos do que 47 monopostos estavam inscritos no campeonato.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

RUSH - NO LIMITE DA EMOÇÃO

Direção: Ron Howard. Gênero: Ação (EUA/2013, 123 min.). Classificação: 14 anos.

Após um pedido pessoal da presidente Dilma Rousseff ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o governo conseguiu adiar por aproximadamente um mês a votação de dois vetos que preocupavam o Palácio do Planalto pelo alto impacto financeiro que poderiam causar nos cofres do Tesouro. O Congresso iria manter em discussão apenas as propostas que travavam a pauta de votações do Legislativo.

Apesar de um dos vetos incômodos ao Planalto ter continuado na pauta, o governo trabalhava com a expectativa de que não haveria número suficiente de senadores para obrigar a União a compensar Estados e municípios por desonerações de impostos federais. Assim, mesmo que os deputados derrubassem o veto de Dilma, o dispositivo seria mantido - é preciso aprovação de 257 votos na Câmara e 41 no Senado para rever a decisão presidencial. Como a votação é feita em cédula de papel, o resultado só será conhecido nesta quarta-feira, 21.

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Segundo o governo, a mudança faria com que a União tivesse de repassar R$ 11 bilhões ao ano a Estados e municípios com base nas políticas de incentivos já em andamento. A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) tem dito que, se o veto for derrubado, o governo deve ir ao Supremo Tribunal Federal.

A principal vitória do governo, mesmo que temporária, foi retirar da pauta o debate sobre o fim da multa adicional de 10% do saldo do FGTS para demissões sem justa causa, cobrança que rende aproximadamente R$ 3 bilhões anuais ao Tesouro. Criada em 2001 para cobrir um rombo decorrente de decisões judiciais, a cobrança atingiu seu objetivo em julho de 2012, mas continuou a ser cobrada. O governo alega que esse dinheiro permite a manutenção de investimentos no programa Minha Casa, Minha Vida, mas já aceita debater o fim escalonado da multa.

Alvo de forte lobby empresarial, a derrubada do veto no FGTS era tida como certa na sessão de ontem, 20. Agora, o tema só será debatido pelo Congresso em 17 de setembro. Neste tempo, o governo tentará convencer a base e os representantes de entidades empresariais a aceitar uma solução alternativa, como o escalonamento para o fim da cobrança em um período que pode ser de quatro anos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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