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Em meio ao relaxamento de várias restrições referentes à pandemia do novo coronavírus, a cidade de São Paulo planeja a realização de um evento-teste voltado ao setor do entretenimento. À convite do prefeito Ricardo Nunes, o cantor Sorocaba participou de uma reunião sobre o tema, na última terça (10), e fez a doação de um show da dupla da qual faz parte, Fernando e Sorocaba, para um show que testará novos protocolos de segurança para um possível retorno de espetáculos do tipo. 

A reunião entre o artista e o gestor municipal aconteceu na Prefeitura de São Paulo, na última terça (10). Na ocasião, os dois conversaram sobre as medidas necessárias para uma eventual volta de eventos do setor do entretenimento de forma segura para a população. Sendo assim, o sertanejo fez  a doação de um show da dupla Fernando e Sorocaba para a realização de um evento-teste no Vale do Anhangabaú, no mês de setembro. 

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Durante o encontro, ficaram acordadas algumas condições para a realização do show, como a apresentação do comprovante de pelo menos uma dose da vacina contra a Covid por parte do público. “Esse evento é muito importante para o nosso setor e a população merece essa retomada com todo cuidado e segurança. Me reuni com o Sr. Prefeito Ricardo Nunes, para conversamos sobre a possibilidade de realizar o melhor evento-teste, em São Paulo, para que sirva de modelo para todo o país”, disse Sorocaba. 



 

O primeiro evento-teste dos Jogos Olímpicos de Tóquio deve ser adiado por causa da pandemia do coronavírus. A prova artística de natação, agendada inicialmente para ocorrer entre os dias 4 e 7 de março, pode ser realizada em abril ou maio. A informação foi noticiada nesta quarta-feira por diversos veículos de imprensa do Japão, mas ainda não foi confirmada pelos organizadores.

No início de janeiro, o governo do Japão declarou estado de emergência de um mês na capital Tóquio e em outras cidades para conter a disseminação de infecções pelo coronavírus. As medidas são válidas até 7 de fevereiro.

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Uma das restrições é a entrada de estrangeiros não residentes no país. Por conta disso, a Federação Internacional de Natação (FINA) e a federação japonesa de natação admitem que será difícil a organização do evento-teste no início de março.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio estão marcados para acontecer de 23 de julho a 8 de agosto. O evento seria realizado no ano passado, mas foi adiado para este ano em razão da pandemia. A expectativa é que o aumento da vacinação dê segurança para a organização da Olimpíada.

As altas temperaturas no Japão obrigaram o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 a fazer um evento-teste nesta sexta-feira para lidar com o calor e o foco desta vez serão os torcedores. Para minimizar o desconforto, haverá uma "chuva" de neve artificial para diminuir a sensação térmica do público.

O experimento será realizado nas provas de canoagem velocidade. "A neve artificial cairá nas arquibancadas dos espectadores que estarão expostos ao sol, já que o teto cobre apenas metade dos assento. Não está decidido que usaremos esse sistema no próximo ano para os Jogos, mas queríamos testá-lo e ver sua eficácia", disse o Comitê Organizador da Olimpíada.

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Para gerar essa neve artificial, são usados pequenos equipamentos que podem fazer até uma tonelada de neve por dia. A ideia é borrifar em cima dos atletas e competidores para diminuir o calor e evita maiores problemas em decorrência disso - desde o final de julho, mais de 57 pessoas morreram e mais de 1.800 foram hospitalizadas por causa das altas temperaturas.

Os Jogos de Tóquio serão realizados de 24 de julho a 9 de agosto de 2020. A Paralimpíada vem um pouco depois, entre 25 de agosto e 6 de setembro. Na capital japonesa, os termômetros têm registrado mais de 35°C com frequência, com umidade relativa do ar acima de 80%, o que aumenta a sensação térmica.

Ciente disso, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem enviado profissionais frequentemente para o Japão a fim de planejar a melhor estrutura possível para os atletas nacionais que estarão na competição no próximo ano. Recentemente, antes do Mundial de Judô, os brasileiros treinaram em um tatame que ao redor possuía alguns ventiladores para refrescar o ambiente.

"O COB está enviando atletas para o Japão ao longo dos últimos dois anos e estivemos lá agora, no mesmo período em que serão os Jogos do ano que vem. O clima é realmente muito quente e úmido. Então, foi importante para termos um cenário do que vamos encontrar", explicou Sebastian Pereira, gerente executivo de Alto Rendimento do COB.

"Já começamos a conversar com o nosso pessoal do Laboratório Olímpico para desenhar o que seria mais vantajoso para cada modalidade. Estamos estudando de acordo com cada uma delas o plano de aclimatação. A melhor estratégia que estamos adotando é a aclimatação com 12 dias de antecedência para grande maioria das modalidades, para que possam se acostumar ao clima e fuso horário", continuou.

Ainda que a chance de medalha se restrinja a não mais do que cinco atletas, o atletismo brasileiro deverá ter um número recorde de representantes nos Jogos Olímpicos do Rio. Faltando ainda quase dois meses para o fim do período de qualificação, que se encerra em 11 de julho, o Brasil já tem 61 vagas garantidas. O número final de atletas no Rio-2016 pode diminuir caso a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) opte por não convocar reservas para os revezamentos, mas não será menor do que 55. A Pequim, em 2008, o Brasil enviou 45 representantes.

No evento-teste realizado de sábado a segunda-feira no Engenhão, seis brasileiros obtiveram o índice olímpico pela primeira vez: Fabiana Moraes, Maila Machado (ambas nos 100m com barreiras), Kauiza Venancio (200m), Jailma de Lima (400m com barreiras), Lutimar Paes e Kleberson Davide (ambas nos 800m).

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Por enquanto, só nove brasileiros estão garantidos no Rio-2016, já convocados, inclusive. Isso porque o período de obtenção de índices na maratona e na marcha atlética 50km (prova exclusivamente masculina) já se encerrou. Nas demais provas, a qualificação não é sinônimo de presença na Olimpíada.

Na prova feminina de 200m, por exemplo, Kauiza Venancio foi a quarta mulher brasileira a obter índice. Neste caso, a CBAt determinou que irá convocar a campeã do Troféu Brasil (de 30 de junho a 3 de julho) e as duas primeiras do ranking nacional de 2016, que por enquanto são Kauiza e Franciela Krasucki.

O curioso é que o índice feito por Kauiza pode ajudar a tirar Ana Cláudia Lemos da Olimpíada. Ana Cláudia tem a segunda melhor marca tanto nos 200m quanto nos 100m e seria convocada na hipótese de três atletas por prova terem índice. Com uma quarta velocista no grupo, passam a valer os resultados de 2016. Ana Cláudia está suspensa por doping e só volta em 2 de julho, no penúltimo dia do Troféu Brasil. Historicamente, a prova de 100m é realizada no primeiro dia e a de 200m no último. Nos 100m, Franciela, Rosângela e Ana Cláudia têm índice.

No masculino, são só dois velocistas com índice: Bruno Lins e Aldemir Gomes Júnior, ambos nos 200m. Eles devem compor o revezamento com os dois melhores dos 100m no Troféu Brasil e os dois primeiros do ranking nacional. Se sobrarem vagas, entram os melhores dos 200m na competição nacional.

Henderson Estefani e Jailma de Lima têm índice para os 400m com barreiras, mas também aparecem bem no ranking dos 400m rasos e devem ser convocados para o revezamento 4x400m, aparecendo apenas uma vez na contagem de 61 vagas olímpicas para o Brasil.

Franciela Krasucki ficou fora do pódio dos 100m no Ibero-Americano de atletismo, sábado à noite, mas não tem o que reclamar do evento-teste da modalidade. Na manhã deste domingo, apesar do calor, o marido dela, Kleberson Davide, atingiu o índice olímpico nos 800m. A prova, aliás, também qualificou Lutimar Paes para a Olimpíada do Rio. Geisa Arcanjo se garatiu no arremesso de peso.

Kleberson, de 30 anos, é um dos veteranos do atletismo brasileiro. Esteve em todos os Mundiais de 2007 a 2013 e nos Jogos Olímpicos de Pequim e Londres. Nas últimas temporadas, entretanto, sofreu com uma série de lesões. Neste domingo, deu a volta por cima com a prata no Ibero. Completou a prova em 1min45s79, abaixo da marca mínima exigida: 1min46s00.

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O resultado, entretanto, não garante a participação dele no Rio-2016. Caso quatro ou mais atletas façam índice, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) vai convocar os três primeiros do ranking. Kleberson, do Pinheiros, tem a segunda marca, já que neste domingo ficou com a prata no Engenhão.

Lutimar Paes, de 26 anos, atleta da BM&F Bovespa, venceu a prova com o tempo de 1min45s42, correndo pela segunda vez na casa de 1min45s - a outra havia sido em 2011. Ele nunca participou de Mundiais ou Olimpíadas.

GEISA TAMBÉM VAI - Finalista nos Jogos de Londres, Geisa Arcanjo chegou a largar o esporte em 2013 para levar uma vida "normal", como atendente de telemarketing. A aventura não durou muito, ela demorou a retomar os melhores resultados, mas agora está qualificada para os Jogos do Rio.

Na manhã deste domingo, Geisa ganhou a medalha de prata no arremesso de peso, atrás de uma venezuelana, mas a marca de 17,92m a garante na Olimpíada. O índice é 17,75m, marca que nenhuma outra brasileira chegou perto de alcançar durante o ciclo olímpico. A própria Geisa não tinha um resultado tão bom desde 2013.

Na prova feminina de 800m, Liliane Mariano ficou com o bronze, enquanto a única brasileira com índice, Flávia Maria de Lima, foi cortada por lesão. Nas semifinais dos 200m, o melhor brasileiro foi Bruno Lins, com 20s56 - o índice é 20s50, o que ele já alcançou.

O atletismo brasileiro tem mais uma atleta qualificada para os Jogos Olímpicos do Rio. É Jailma de Lima, que venceu o Campeonato Ibero-Americano nos 400m, correndo a prova abaixo do índice exigido pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Com ela, o segundo dia do evento-teste da modalidade, no Engenhão, terminou com um total de quatro atletas com índice. Pela manhã, Kleberson Davide e Lutimar Paes se qualificaram nos 800m, enquanto Geisa Arcanjo se garantiu na Olimpíada no arremesso de peso.

Jailma, que no ano passado liderou o ranking brasileiro dos 400m com barreiras, fez o índice neste domingo na prova rasa. Ela marcou 51s99, segundo melhor resultado brasileiro no ano. Fica atrás de Geisa Coutinho, que fez 51s86 nos Estados Unidos, no mês passado.

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Caso mais de três atletas por prova fizerem o índice olímpico, a CBAt vai convocar a partir do ranking nacional 2015/2016. Essa lista é liderada por Geisa, que cravou o tempo de 51s43 no ano passado. Joelma das Neves é forte candidata a fazer o índice também. As três devem estar no revezamento 4x400m, cuja equipe do País já está classificada para os Jogos.

OUTROS RESULTADOS - A sessão vespertina do evento-teste, de forma geral, não foi boa para o Brasil. Mauro Vinicius da Silva, o Duda, campeão mundial indoor em 2012 e 2014, ficou distante do índice no salto em distância. Alcançou 7,71m, contra 8,15m necessários. Ele ficou só com o bronze na prova.

No disco, Fernanda Martins, que já tem índice, foi só bronze, com 58,43m. Ronald Julião, que precisava de 61,00m para se qualificar para a Olimpíada, ganhou o ouro com 59,56m.

Diversos atletas bateram na trave, como Mikael Jesus nos 400m com barreiras (fez 49s62 e ficou a 0s22 do necessário), Pedro Burmann e Hugo Balduíno nos 400m rasos (a 0s24 e 0s29, respectivamente) e Núbia Soares no salto em distância (alcançou 14,00m mas precisava de 15 centímetros a mais). Mikael tem só 18 anos e bateu o recorde sul-americano sub-20.

Etiene Medeiros está oficialmente garantida nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. A pernambucana, vice-campeã mundial dos 50m costas, foi a única brasileira a conseguir o índice olímpico nos 100m costas. Ela venceu a final do Troféu Maria Lenk na tarde deste sábado (16), no Estádio Aquático Olímpico, no Rio, sem conseguir baixar o tempo da manhã.

Ela completou a prova em 1min00s11, quando havia cravado 1min00s00 nas eliminatórias. Nas duas vezes, a pernambucana nadou abaixo do índice, que é 1min00s25. A atleta do Sesi-SP, entretanto, não conseguiu se aproximar do seu próprio recorde sul-americano, 59s61, registrado nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no ano passado.

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A segunda melhor brasileira no Maria Lenk, que também vale como evento-teste do Rio-2016, foi Natália de Luccas. A nadadora do Corinthians completou a prova em 1min01s11, batendo seu recorde pessoal.

Como só Etiene foi a única brasileira a fazer o índice A, exigido pela Federação Internacional de Natação (Fina), só ela poderá nadar os 100m costas pelo Brasil no Rio-2016. A pernambucana também assegura que abrirá o revezamento 4x100m medley, caso este confirme a classificação.

O Brasil não ficou entre os 12 primeiros do 4x100m medley no Mundial do ano passado e tenta a classificação pelo ranking mundial 2015/2016. São quatro vagas disponíveis e o Brasil só está atrás da Finlândia. Existe a possibilidade de, ao final do Maria Lenk, a equipe brasileira tentar uma tomada de tempo.

Depois de fazer o índice olímpico em três provas, Etiene Medeiros conseguiu se garantir no Rio-2016 na sua especialidade, o nado costas. Atual vice-campeã mundial nos 50m, a pernambucana se qualificou para competir nos 100m costas nos Jogos Olímpicos ao ser a mais rápida das eliminatórias do Troféu Maria Lenk, na manhã deste sábado, no Estádio Aquático Olímpico, no Rio. Thiago Pereira iniciou a competição com apenas o 18.º tempo dos 200m livre.

Etiene cravou 1min00s00 na seletiva, nadando abaixo do índice exigido pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), que é 1min00s25. Em teoria, a nadadora do Sesi-SP ainda não está assegurada na Olimpíada porque existe a possibilidade de outras duas brasileiras serem mais rápidas que ela na final da prova. Mas, na prática, isso é praticamente impossível de acontecer. A segunda brasileira mais rápida das eliminatórias foi Natália de Luccas, do Corinthians, com 1min02s64.

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Na primeira seletiva da natação brasileira, o Torneio Open, em dezembro, em Palhoça (SC), Etiene fez índice para os 50m e para os 100m livre. Na sexta-feira, na abertura do Maria Lenk, se qualificou para nadar também os 100m borboleta. Mas ela se retirou da final e acabou superada por Daynara de Paula, sua colega de clube, que vai nadar os 100m borboleta no Rio junto com Daiene Dias.

Nos 100m costas masculino, neste sábado, Guilherme Guido ratificou o índice com 53s10, assumindo o quinto lugar do ranking mundial e ficando a apenas um centésimo do recorde sul-americano, que ele estipulou no Open, em dezembro. Daniel Orzechowski, que ao longo do ano passado demonstrou condições de bater o índice, foi só o 10.º, com 55s56, e terá que nadar a final B. Os dois representam o Pinheiros.

THIAGO COMEÇA MAL - Thiago Pereira não brilhou na sua primeira prova no Maria Lenk. Em busca de uma vaga no revezamento 4x200m livre, ele fez apenas o 18.º tempo: 1min50s92. Ele teria a oportunidade de nadar novamente à tarde, na final B, mas vai abrir mão dessa opção.

Nicolas Nilo, também do Minas Tênis Clube, foi o mais rápido das eliminatórias, com 1min46s97, baixando ainda mais a marca que obtivera no Open: 1min47s09. Assumiu o 13.º lugar do ranking mundial. João de Lucca, do Pinheiros, também ratificou o índice, com 1min47s77, melhorando em quatro décimos seu tempo.

André Pereira (1min49s36) e o garoto Felipe Ribeiro (1min49s39) fizeram respectivamente o terceiro e o quarto melhores tempos da manhã. Por enquanto, entretanto, as demais vagas no revezamento são de Luiz Altamir Melo e Leonardo de Deus, pelos resultados do Open - 1min48s34 e 1min49s03, respectivamente.

OUTRAS PROVAS - Nos 100m peito, Jhennifer Conceição conseguiu caçar a liminar do Flamengo e caiu na piscina defendendo as cores do Pinheiros - acusado pelo Fla de aliciar a atleta. Em meio à disputa entre os dois gigantes da natação brasileira, ela completou a prova em 1min09s08 e ficou distante do índice olímpico, que é 1min07s85.

Mas Jhennifer segue como melhor brasileira da prova, o que garantiria a ela a convocação para o Rio-2016 para nadar o revezamento 4x100m medley. Aí, ela poderia ser inscrita também nos 100m peito, uma vez que tem o chamado "índice B" da Federação Internacional de Natação (Fina).

Por fim, nos 400m livre, Manuella Lyrio foi a mais rápida entre as brasileiras, com o tempo de 4min16s89, muito distante do melhor resultado dela e do índice olímpico, ambos na casa de 4min09s. A atleta do Minas Tênis Clube se poupou para buscar a qualificação na final.

Depois de deixar a classificação olímpica escapar com o nono lugar no Campeonato Mundial de Glasgow (Escócia), em outubro de 2015, a seleção brasileira feminina de ginástica tem a última chance de se garantir nos Jogos do Rio. Além do Brasil, Alemanha, Austrália, Bélgica, Coreia do Sul, França, Romênia e Suíça sonham com as quatro vagas que serão distribuídas no Pré-Olímpico, que também serve como evento-teste, na Arena Rio.

O time - composto por Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Rebeca Andrade e Carolyne Pedro, de apenas 15 anos, que está no seu primeiro ano na categoria adulta - compete domingo, das 13h às 15h.

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A coordenadora da seleção feminina da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Georgette Vidor, está confiante no resultado. "Nós temos chances reais. Se nós passarmos com quatro provas corretas em cada aparelho, a gente não corre perigo. É quase impossível o Brasil não estar entre as quatro."

O País disputa a segunda das quatro sessões do domingo. Como a última subdivisão só termina às 22h, as brasileiras podem ter de aguardar até sete horas para saber o resultado final. Georgette encara a espera com naturalidade e diz ser possível fazer projeções de acordo com a pontuação da equipe.

Apesar do risco de ficar fora dos Jogos do Rio, a coordenadora da seleção feminina destaca o lado positivo de precisar disputar a competição e relembra o ciclo olímpico de Londres-2012. Para ela, a prova deste fim de semana ajudará as ginastas brasileiras a ganharem ritmo de competição. "A equipe (em 2012) acabou não se preparando bem porque já estava classificada para a Olimpíada. E, em Londres, fizemos uma competição feia e sem grandes destaques. Essa disputa (no Rio) forçou as atletas a se prepararem bem. Classificando agora, a gente só tem como subir."

No masculino, o Brasil tinha direito de inscrever apenas dois atletas no evento-teste por já estar com a equipe assegurada na Olimpíada. Sem pressão, Arthur Zanetti e Sérgio Sasaki se apresentam neste sábado, a partir das 14h30. Será a estreia do campeão olímpico na temporada, enquanto o generalista volta a fazer uma competição completa, disputando os seis aparelhos.

Depois de sequer chegar à final das argolas no Mundial no ano passado, Zanetti vai apresentar pela primeira vez sua nova série. Já Sasaki terá a oportunidade de impressionar os técnicos em seu retorno ao individual geral para tentar cavar um lugar na equipe olímpica. O ginasta voltou à ativa em março, no DTB-Pokal, em Stuttgart, na Alemanha, onde disputou apenas três aparelhos depois de ficar 16 meses longe das competições.

Renato Araújo, treinador-chefe da seleção brasileira masculina de ginástica artística, explica a formação da equipe: "A gente optou por levar o Sasaki porque tem de voltar a competir nos seis aparelhos. Se ele somar por volta de 87 pontos, já estarei muito satisfeito. E o Arthur Zanetti, que ficou fora essa primeira parte do ano. Ele e o Marcos (Goto) preferiram dar uma ênfase na nova série."

O evento-teste no Rio também conta com as disputas de ginástica de trampolim (na terça-feira) e ginástica rítmica (entre quinta e sexta).

De todos os eventos da série Aquece Rio, que valem como evento-teste dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, talvez o mais importante seja o da ginástica. Afinal, entre os dias 16 e 22 de abril, a chamada "Arena Olímpica" da Barra vai ver a distribuição de mais de 100 credenciais para a Olimpíada.

O Brasil briga pela classificação de sua equipe feminina completa na ginástica artística. Oito times estão na disputa e as quatro primeiros do evento, válido como Pré-Olímpico, se garantirão no Rio-2016. Para contar com o apoio da torcida à renovada equipe brasileira, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) sempre defendeu que o ginásio - conhecido como HSBC Arena - ficasse lotado. Para tanto, os ingressos para cada sessão custarão R$ 20 no domingo, dia da competição feminina.

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O Brasil vai se apresentar na segunda sessão, das 13h às 15h, junto com a Suíça. Antes, das 9h30 às 11h30, competem Austrália e Romênia. Alemanha e Coreia do Sul participam na terceira sessão, das 16h30 às 18h30, enquanto Bélgica e França fecham o dia das 20h às 22h.

Para a equipe brasileira, isso significa que serão até sete horas de expectativa entre a apresentação e a confirmação - ou não - da vaga no Rio-2016. Já os torcedores terão que desembolsar R$ 80 se quiserem assistir às competições do dia todo. A tendência é que o Brasil compita com o ginásio lotado no início da tarde de domingo, enquanto suas rivais, principalmente francesas e belgas, devem se deparar com um ginásio com muitos lugares vazios.

Para a ginástica artística masculina, que terá Arthur Zanetti e Sergio Sasaki se apresentando sem brigar por vaga no Rio-2016 - o Brasil já está classificado por equipes -, um só ingresso vale para o dia todo, no sábado, e custa R$ 30. Também será esse o preço das finais por aparelhos, na segunda-feira, das 13h10 às 22h00. Para as competições de ginástica rítmica e de trampolim, dias 19, 21 e 22, os ingressos custam R$ 20.

Sem a presença de brasileiros na final, o sul-coreano Woongtae Jun ficou com a medalha de ouro na segunda etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno, disputada no Rio de Janeiro, em Deodoro, e que também serve como evento-teste para os Jogos Olímpicos. A prata ficou com o egípcio Omar El Geziry e o húngaro Adam Marosi completou o pódio.

Atual campeão olímpico, o checo David Svoboda decepcionou e ficou apenas em 16º lugar. O guatemalteco Charles Fernandez, campeão Pan-Americano em Toronto, chegou a liderar a última prova, mas finalizou em quarto lugar.

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O melhor brasileiro na fase de classificação foi Danilo Fagundes, que ficou na 51.ª colocação geral. Felipe Nascimento, outro atleta que faz parte da seleção brasileira e regularmente participa de etapas de Copa dO Mundo, ficou em 69.º lugar. No ranking mundial, ele é o melhor brasileiro, em 87.º, enquanto Danilo é o 135.º.

No último sábado, a brasileira Yane Marques terminou a competição feminina na nona colocação em disputa que acabou sendo afetada pela forte chuva. A italiana Claudia Cesarini foi a campeã da etapa. Já a alemã Lena Schoneborn e a russa Donata Rimsaite ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Com 122 atletas de sete países, a Arena Carioca 1 recebe nesta terça e quarta-feira o evento-teste de judô, que nos Jogos Olímpicos será realizado na vizinha Arena Carioca 2. Como os dois espaços são bem semelhantes, a ideia é colocar em prática a competição em um lugar bem parecido com o que será em agosto.

Entre os competidores de Brasil, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Hungria, Japão e Líbano estão nomes para o futuro e não necessariamente para a competição daqui a alguns meses. Entre os destaques estão o britânico Ashley Mckenzie, que foi prata no Grand Slam de Tyumen no ano passado, e o alemão Dominic Ressel, bronze no Grand Prix de Dusseldorf deste ano e no Grand Slam de Baku em 2015.

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Outro nome conhecido dos brasileiros é o do capixaba Nacif Elias, que compete pelo Líbano. Entre os atletas nacionais estão escalados Gabriel Pinheiro, Daniel Cargnin, Layana Colman, Jéssica Santos, Aléxia Castilhos, Eduardo Yudi Santos, Rafael Macedo e Jéssica Pereira, que tem 21 anos e foi prata no Mundial Sub-21 em Liubliana, em 2013. Ela é a segunda brasileira no ranking olímpico na categoria até 52 kg, atrás de Érika Miranda, que deve ficar com a vaga nos Jogos.

A opção da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) foi montar uma equipe com jovens talentos, mas dificilmente um deles estará em ação na Olimpíada deste ano. A ideia é dar experiência, colocando os judocas para sentir o clima olímpico, pensando em colher frutos em outras edições dos Jogos.

"Nós convocamos jovens talentos que já mostraram resultados em competições importantes anteriormente e que terão uma oportunidade única de vivenciar o clima dentro de uma arena olímpica. Será um fato marcante e motivador da carreira desses atletas. Além disso, é mais uma ação que visa dar continuidade no processo de transição da classe Sub-21 para o Sênior", explicou Ney Wilson, gestor de alto rendimento da CBJ.

Neste evento-teste alguns aspectos serão avaliados, como a área de competição, a atuação dos voluntários específicos da modalidade, a área médica e o sistema de resultados, incluindo toda a parte tecnológica. Após o torneio, a CBJ vai receber delegações de Grã-Bretanha, Bélgica, República Checa, Japão, Canadá e Líbano para um treinamento.

O Troféu Maria Lenk, segunda e última seletiva da natação brasileira para os Jogos Olímpicos do Rio, pode ter finais sem a participação de nenhum brasileiro. A competição, o antigo Troféu Brasil, neste ano servirá como evento-teste da natação e, por isso, vai permitir a participação de 200 estrangeiros. O limite é apenas no número de nadadores de um mesmo país numa mesma prova: dois.

Como a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) definiu que apenas dois eventos serão válidos como tomada de tempo, cada nadador brasileiro terá apenas quatro tiros de largada para tentar o índice olímpico, contando eliminatórias e final. Para que eles não sejam prejudicados pela presença de estrangeiros nas finais do Maria Lenk, as finais B contarão apenas com brasileiros.

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Em documento publicado em seu site oficial, a Federação Internacional de Natação (Fina) confirma que o torneio acontecerá entre 15 e 20 de abril, detalhando inclusive o cronograma de provas, mas em nenhum momento anota que o Maria Lenk vai acontecer no Parque Aquático Olímpico, que ainda está em obras.

Para que os atletas se concentrem na obtenção de índices, o Maria Lenk deste ano não terá a disputa das provas que não são olímpicas: 50m costas, 50m peito, 50m borboleta, 800m no masculino e 1.500m no feminino. Da mesma forma, não serão disputados os revezamentos.

Também diferente do habitual, desta vez o Maria Lenk não vai de terça a sábado, mas de sexta a quarta-feira. Os 50m livre, prova mais aguardada, com Cesar Cielo tentando se garantir na Olimpíada, será apenas no último dia.

Apesar da presença de até 200 convidados, o torneio Lenk seguirá sendo uma competição interclubes. Assim, os resultados dos estrangeiros não valerá para a disputa do título geral entre as equipes nacionais.

Atletas de sete países vão participar da Copa Brasil de Marcha Atlética, que será realizada no fim de semana no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, e que, na sua versão masculina de 50 km, no domingo (28), vai servir como evento-teste dos Jogos Olímpicos do Rio. Uma das principais potências da modalidade, a China enviou quatro atletas, todos para participar das provas de 20km, no sábado (27).

Diferente da maratona, que percorre um percurso linear, na marcha atlética é montado um circuito no qual os atletas têm que dar um número predefinido de voltas. No caso dos Jogos do Rio, esse circuito terá dois quilômetros. Assim, nas provas de 20km (masculina e feminina) serão dadas 10 voltas no circuito. Na de 50km, exclusiva para homens, são 25 voltas.

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Na distância mais longa, disputada menos vezes ao longo da temporada por conta da lenta recuperação dos atletas, a prova no Rio vai valer não só pela Copa Brasil, mas também como Campeonato Sul-Americano. Por isso, marchadores da Colômbia, do Equador, do Peru e da Venezuela se inscreveram. De fora das Américas vêm quatro chineses, além de dois congoleses.

O Brasil tem quatro atletas classificados para os Jogos Olímpicos na marcha. Caio Sena Bonfim tem índice nos 20km e nos 50km, enquanto Mario José dos Santos Júnior apenas na distância mais longa. No feminino, Erica Rocha de Sena e Cisiane Dutra Lopes estão qualificada.

Nos 50km, Jonathan Riekmann e Claudio Richardson buscam índice na Copa Brasil. Já nos 20km há alguma chance de Jose Alessandro Bagio e Moacir Zimmermann se qualificarem para os Jogos. O Brasil pode ter até três atletas por prova na Olimpíada.

O Rio de Janeiro recebe a partir desta sexta-feira a Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, competição que dará 92 vagas para os Jogos Olímpicos do Rio. Por ser país-sede da Olimpíada, o Brasil já tem em vaga garantida nas quatro provas de duplas sincronizadas, mas quer aproveitar a competição para buscar classificação também nas disputas individuais.

Além de ser uma competição oficial, a disputa também servirá também como evento-teste. A Força Nacional de Segurança já trabalha no Parque Aquático Maria Lenk, e desta vez o evento é aberto ao público. São três mil ingressos disponíveis para cada dia, ao custo de R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). As compras devem ser feitas pelo site oficial www.aquecerio.com/saltos-ornamentais ou no próprio local.

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Ao todo, mais de 230 atletas de 47 países disputam a Copa do Mundo. A competição se estenderá até a próxima terça-feira, com as eliminatórias acontecendo pela manhã e as finais à noite - há disputa de medalhas todos os dias.

Hoje, uma das atletas que irá para as piscinas é Ingrid Oliveira, medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no ano passado, ao lado de Giovanna Pedroso. "Competir aqui (no Maria Lenk) é muito bom para eu me adaptar à piscina. A gente precisa saber onde olhar ou não, por causa da visão e da rotação", explicou. "No Fluminense (clube onde treina) não tem tapete, aqui tem. No Fluminense é concreto, aqui não é, o trampolim também é diferente."

Ingrid já tem vaga garantida nos Jogos do Rio na disputa de duplas na plataforma de 10 metros, mas vai tentar a classificação também no individual. Para isso, precisará terminar entre as 18 melhores. "Estou com o pensamento positivo, mas fiquei doente e estou me recuperando ainda. Mesmo assim, espero me sair muito bem e conseguir esta vaga."

Quem mais depende da Copa do Mundo, porém, é Juliana Veloso. Mais experiente atleta da seleção brasileira de saltos, ela já disputou quatro edições dos Jogos Olímpicos, mas ainda não conseguiu o índice para o Rio-2016.

Apesar disso, a atleta procurou demonstrar tranquilidade. "Meu objetivo é fazer os saltos do jeito que eu tenho que fazer. Eu estou com meus saltos errados para conseguir 6.5 (de nota), e se eu conseguir fazer todos os saltos da maneira que preciso eu vou para a semifinal. Entrando na semifinal, eu terei uma chance a mais de conseguir a pontuação para a tão sonhada vaga olímpica", disse.

Juliana já conhece o Parque Aquático Maria Lenk, local onde conquistou o bronze na plataforma nos Jogos Pan-Americanos de 2007. Agora, porém, ela busca a vaga no trampolim. "É um palco evoluído. Está bem bacana competir aqui, e a expectativa de competir em casa é grande. Estou superbem treinada, e agora é mais um treino de nervos para conseguir repetir o que eu venho fazendo."

Os principais nomes do judô brasileiro não vão participar do evento-teste da modalidade, de caráter amistoso, que será realizado entre 8 e 9 de março no Parque Olímpico do Rio. Nesta quarta-feira (17), a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) anunciou os atletas que representarão os donos da casa, sem incluir nenhum integrante da seleção principal.

Pelo que definiu o Comitê Rio-2016, o evento-teste do judô terá disputas em apenas quatro categorias: meio-leve (52kg para as mulheres e 66kg para os homens) e meio-médio (81kg no masculino e 63kg no feminino). Para essas subdivisões de peso, o Brasil tem Érika Miranda, Charles Chibana, Victor Penalber, Leandro Guilheiro, Mariana Santos e Ketleyn Quadros, entre outros.

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"Nós convocamos jovens talentos que já mostraram resultados em competições importantes anteriormente e que terão uma oportunidade única de vivenciar o clima dentro de uma arena olímpica. Será um fato marcante e motivador da carreira desses atletas. Além disso, é mais uma ação que visa dar continuidade no processo de transição da classe sub-21 para o sênior", explicou Ney Wilson, gestor de alto rendimento da CBJ.

Foram convocados Gabriel Pinheiro (21 anos), Daniel Cargnin (18, bronze no último Mundial Sub-21 na categoria até 66kg), Eduardo Santos (21), Rafael Macedo (21, atual campeão mundial sub-21 na categoria até 81kg), Jéssica Pereira (21, prata no Mundial Sub-21 de 2013), Layana Colman (19, campeã dos Jogos Olímpicos da Juventude de 2014), Jéssica Santos (22) e Aléxia Castilhos (21).

Com 128 atletas de 27 países, começa nesta quinta-feira no Complexo Esportivo de Deodoro, que receberá algumas modalidades dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, o Desafio Internacional de Canoagem Slalom. Entre as estrelas está o campeão olímpico do K1, o italiano Daniele Molmenti. A grande ausência é a australiana Jessica Fox, prata nos Jogos de Londres e uma das melhores canoístas da atualidade.

Para a brasileira Ana Sátila, melhor atleta do País, o nível da competição será alto. "Independente de faltar uma atleta ou outra, acho que será muito concorrido. Os melhores vieram, tem campeão olímpico, vai ser disputado e vou tentar chegar perto dos melhores aqui", disse a garota, feliz por competir em casa. "É uma sensação muito melhor. Estou no meu país, com as pessoas que conheço, a família por perto apoiando, é muito diferente. Estou muito feliz".

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O canal de canoagem slalom tem sido bastante elogiado pelos competidores. Segundo Rodrigo Garcia, diretor de esportes do Rio-2016, o evento testará principalmente a área de competição e os voluntários específicos da modalidade. "Já tivemos mais de mil descidas no canal, a instalação tem ainda o lago, as esteiras de acesso, e o evento testará tudo isso", disse.

Ele explica que o canal possui dois elementos, os blocos azuis, onde se consegue modular a correnteza, e as portas, que são onde os atletas precisam passar para respeitar o percurso. "No evento-teste o atleta consegue conhecer como a água se comporta. No próximo ano, vamos abrir a instalação mais algumas vezes para que os atletas possam treinar, mas na Olimpíada o percurso muda, para ter uma surpresa. Essa é a vantagem de um canal artificial".

Nos últimos dias, os competidores puderem treinar no local e a expectativa para a disputa é grande. "A gente já fez um bom trabalho até agora, faz mais de uma semana que estamos treinando aqui, já deu para conhecer bem a pista, que é maravilhosa. Acho que é uma das melhores que já remei. A gente tem essa vantagem de poder treinar antes dos outros atletas e agora é só fazer o trabalho e colocar em prática na hora da prova", concluiu Ana Sátila.

O evento-teste do tênis de mesa, no Riocentro, atraiu poucos jogadores estrangeiros, em sua maioria sul-americanos. Só um atleta atravessou um oceano para chegar ao Rio, o inglês Paul Drinkhall, que foi recompensado ficando com a medalha de ouro do torneio. Número 57 do ranking mundial, ele venceu a final contra o brasileiro Thiago Monteiro (123.º), esta noite.

O dia não foi bom para o Brasil, uma vez que, na disputa pelo bronze, o argentino Gaston Alton (254.º) venceu o Cazuo Matsumoto (132.º). Eric Jouti, Humberto Manhani e Jeff Yamada ficaram nas quartas de final. Hugo Calderano (71.º) e Gustavo Tsuboi (41.º), os dois principais jogadores do País, não vieram ao Brasil para participar do evento-teste.

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No feminino, só deu Brasil, até porque o torneio teve a participação de oito brasileiras e três chilenas, apenas. E o Chile não tem nenhuma tradição na modalidade. Lin Gui (135.ª) ficou com o ouro, vencendo Letícia Nakada (229.ª) na decisão.

Ligia Silva (180.º), veterana do tênis de mesa brasileiro, foi surpreendida por Nakada e também pela menina Bruna Takahashi, de 15 anos. Campeã mundial cadete e já 141.º do mundo no adulto, Bruna ficou com bronze. Caroline Kumahara (140.ª) estava inscrita, mas deu W.O.

A competição, que não vale pontos para o ranking mundial, tem continuidade na sexta-feira e no sábado com o torneio por equipes. No masculino, são seis times brasileiros, um chileno e um argentino. No feminino, três "Brasil" e um "Chile".

Após ter sediado o evento-teste de bocha paralímpica na semana passada, o Riocentro recebe a partir desta quarta-feira (18) o seu primeiro teste para os Jogos Olímpicos do Rio-2016. Até sábado (21), o Pavilhão 4 do complexo sediará um torneio amistoso de tênis de mesa, que reunirá 43 atletas da América do Sul e da Europa.

O evento, porém, ficará bem distante das disputas que irão valer medalha em agosto do próximo ano. Por não conceder pontos no ranking mundial, não ser classificatório nem mesmo prever premiação em dinheiro, a competição não contará com as principais potências do esporte. Além do Brasil, apenas Argentina, Chile e Inglaterra estarão na disputa.

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"Os países que têm tradição acabaram cancelando a vinda porque eles teriam que pagar todas as despesas", comentou Gustavo Tsuboi, um dos principais mesa-tenistas brasileiros na atualidade. "Mas pra gente vai ser uma oportunidade de já saber como é o ginásio, a luz, o piso, a mesa, a bola e o esquema de organização".

O local da disputa, porém, não será exatamente o mesmo dos Jogos do Rio-2016. Na Olimpíada, a competição acontecerá no Pavilhão 3. "Não deve ter muito impacto porque a área de jogo é praticamente a mesma. Estamos testando o mesmo equipamento, a mesma iluminação e o mesmo piso", garantiu Edmilson Pinheiro, gerente de Tênis de Mesa do Rio-2016.

São essas semelhanças que animam Bruna Takahashi, que, aos 15 anos, é uma das principais promessas do Brasil na modalidade. No início do mês, ela conquistou o título do Desafio Mundial da categoria cadete, disputado no Egito. "Dá uma motivação a mais porque você está testando o local e já vai ter passado por ali na Olimpíada", afirmou.

Como tem acontecido na maioria dos eventos-teste, a competição será fechada ao público em geral. Mas, na sexta-feira e no sábado, o local poderá receber até 200 pessoas. Elas ganharam convites em uma ação do comitê realizada na Central do Brasil.

O evento-teste de tiro com arco termina nesta terça-feira, no sambódromo do Rio de Janeiro, com uma boa avaliação geral, mas com um ponto importante a se resolver para os Jogos Olímpicos de 2016: o barulho no entorno. Apesar de o Comitê Rio-2016 considerar que esse aspecto não atrapalhou os atletas e que as medidas tomadas foram suficientes, a Federação Internacional de Tiro com Arco já avisou que irá pedir mudanças para a Olimpíada.

A reclamação da entidade internacional diz respeito sobretudo ao som de buzinas dos carros que circulam nas ruas próximas - o sambódromo fica numa região bastante movimentada. O barulho do local diminuiu consideravelmente com a instalação de paredes acústicas, mas não foi o suficiente.

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Uma das soluções que serão propostas para 2016 é o fechamento de ruas, mas o comitê, em princípio, descarta essa hipótese. "Será mantido como está. Como será um período de férias, haverá menor quantidade de carros nas ruas", considera Luiz Eduardo Almeida, gerente de Competição de Tiro com Arco do Rio-2016. "Vamos estudar com a prefeitura, mas, em termos de barulho, não atrapalhou em nada a competição."

Outra mudança, mas esta já prevista pela organização, será a instalação de arquibancadas temporárias. Elas ficarão próximas à área de disputa, logo abaixo das já existentes.

O evento-teste de tiro com arco foi fechado ao público - apenas convidados tiveram acesso. Apesar disso, e de a estrutura externa ser consideravelmente menor do que aquela que será usada na Olimpíada, os organizadores consideram que a competição atingiu seus objetivos.

"A gente queria testar nossas operações e fazer nossos voluntários conhecerem o tiro com arco, e isso a gente conseguiu", frisou Almeida. No total, 130 voluntários trabalharam na competição, sendo 87 diretamente na área de disputa.

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