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O Brasil somou mais uma vaga para os Jogos Olímpicos de Paris ano que vem. Nesta segunda-feira, Isabela Abreu terminou em nono lugar na prova feminina do pentatlo moderno nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, mas foi classificada por ser a melhor sul-americana, ficando com uma das duas vagas do continente.

A medalha de ouro e de prata ficaram para as irmãs mexicanas Mayan e Catherine Mayran. O bronze foi conquistado por Sophia Hernandez, da Equipe de Atletas Independentes (EAI).

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No boxe, Keno Marley garantiu presença na semifinal na categoria até 92 quilos, ao vencer o equatoriano Marlon Hurtado, por pontos, após três assaltos, em decisão unânime dos cinco jurados.

Keno vai disputar uma vaga na final com a medalha de bronze garantida porque no boxe não há disputa de terceiro lugar e os perdedores na semifinal já garantem a premiação.

BRONZE NO ESQUI SLALOM

A primeira medalha do dia veio com Felipe Simioni Neves no esqui aquático. O brasileiro levou o bronze na categoria slalom, garantindo o País no pódio da modalidade pela primeira vez. Nathan Smith, dos Estados Unidos, levou o ouro.

REMO SEM MEDALHA

O primeiro dia de finais do remo foi de lamentação para o Brasil, que bateu na trave do pódio duas vezes. Na categoria Skiff Quádruplo feminino, o País terminou no quarto lugar, com 6min41s18 de prova. O ouro foi para os Estados Unidos, com 6min26s04, seguido por Chile (6min26s81) e Canadá (6min35s62).

Milena Matias e Marcia Clara Lewenkopf também não se deram bem na decisão do Dois Sem, com o Brasil somando novo quarto lugar, com 7min22s63, desta vez atrás de Estados Unidos, Canadá e Paraguai, que liderou boa parte da final e acabou perdendo o fôlego no fim. Já entre os homens, no M2, Alef Fontoura e Bernardo Boggian Timm terminaram na sexta colocação, com 6min46s17. Estados Unidos, Uruguai e México formaram o pódio.

O Brasil voltou a brilhar na ginástica artística nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, nesta segunda-feira (29). O time nacional faturou uma inédita dobradinha no individual geral masculino, com Caio Souza e Arthur Nory, medalhistas de ouro e prata, respectivamente.

Foi o primeiro pódio brasileiro no individual geral em um Pan. Antes o melhor resultado pertencia justamente a Caio, que obteve o quarto lugar nos Jogos de Toronto-2015. Nesta segunda, ele foi ainda melhor e garantiu a posição mais alta do pódio. E ainda teve a companhia de Nory.

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Caio terminou a disputa, que contou com seis rotações (solo, cavalo, argolas, salto, paralelas e barra fixa), com 83,500 pontos. Ele foi seguido por Nory, que obteve 82,950. O canadense Cory Paterson levou o bronze, com 82,200.

Em relação aos aparelhos, o novo campeão pan-americano anotou 13,600 no solo, 12,950 no cavalo, 14,250 nas argolas, 14,600 no salto, 13,700 nas paralelas e 14,400 na barra fixa. Pela mesma ordem, o medalhista de prata registrou 14,050, 12,950, 13,050, 14,650, 13,850 e 14,400.

Com o resultado, a equipe masculina brasileira ganha confiança para a disputa do Mundial de Stuttgart, em outubro, na Alemanha. A competição vai distribuir nove vagas olímpicas para os Jogos de Tóquio-2020.

Os ginastas brasileiros ainda podem voltar ao pódio nas disputas individuais por aparelhos. Nory vai disputar o maior número de finais: três - solo, barras paralelas e na barra fixa. Caio estará na final das paralelas também e nas argolas, ao lado do compatriota Arthur Zanetti, atual vice-campeão olímpico.

OUTRAS MEDALHAS - A dupla formada por Isabela Abreu e Priscila Santana conquistou o bronze no pentatlo moderno também nesta segunda, em Lima. Na prova por equipes, das modalidades esgrima, natação, hipismo, corrida e tiro esportivo, elas só ficaram atrás dos Estados Unidos e Cuba, medalhistas de ouro e prata.

"Nossa competição foi muito boa. A gente fez a melhor esgrima, fiz bons tempos na natação, no hipismo estava um percurso muito difícil ficamos em terceiro. Na corrida, largarmos na frente, mas as meninas correram melhor e vamos levar essa medalha lindona pra casa", comemorou Isabela Abreu.

O terceiro lugar do pódio também foi obtido pelo Brasil no wakeboard. Mariana Nep levou o bronze, com 62,22 pontos, contra 82,67 da argentina Eugenia de Armas e 79,78 da norte-americana Mary Howell.

No handebol feminino, em que o Brasil é o favorito ao ouro, as brasileiras arrasaram os EUA por 34 a 9 e se garantiram na sexta final consecutiva em um Pan. As rivais da decisão pelo ouro serão as argentinas, na terça-feira.

A brasileira Yane Marques não conseguiu repetir o excelente resultado de Londres-2012, quando conquistou o bronze, e terminou a prova do pentatlo moderno na 23ª posição, nesta sexta-feira (19), nos Jogos Olímpicos Rio-2016. A medalha de ouro foi conquistada pela australiana Chloe Esposito, 24 anos, a prata foi para a francesa Elodie Clouvel, 27, enquanto a polonesa Oktawia Nowacka, 25, completou o pódio com o bronze, na competição que teve as últimas provas disputadas no Estádio de Deodoro.

A australiana completou a última prova, o combinado tiro mais corrida, em 12 minutos, 55 segundos e 19 centésimos, 16 segundos à frente da francesa. Chloe Esposito terminou a competição com 1372 pontos, novo recorde olímpico. Yane fechou o combinado com o tempo de 14:38.64. Na competição ela fez 1269 pontos.

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Início complicado

Na primeira prova, a esgrima, na quinta-feira, em que todas as atletas se enfrentam, Yane, a porta-bandeira do Brasil nos Jogos Olímpicos, teve 16 vitórias e 19 derrotas, o que a deixou na 21ª posição. A competição recomeçou nesta sexta-feira com a prova de natação (200 metros). Com o tempo de 2:14.30, a pernambucana de 32 anos foi a nona mais rápida e subiu para a 14ª posição na classificação geral.

Em seguida, na rodada bônus da esgrima, a brasileira perdeu o primeiro duelo e não conseguiu somar nenhum ponto, o que a fez cair para o 15º lugar com 494 pontos. Na penúltima prova, o hipismo, Yane derrubou dois obstáculos com o cavalo 'Harry Potter' - os animais são sorteados para as atletas - e somou 286 pontos de 300 possíveis. Mesmo assim ela foi apenas a 17º na prova, o que a deixou na mesma posição na classificação geral (780 pontos).

Tudo isto significava que Yane iniciaria a última prova, o combinado tiro (laser) mais corrida, 1 minuto e 7 segundos depois da primeira colocada até aquele momento, a polonesa Oktawia Nowacka. Na última etapa, em um percurso de 3.200 metros, a largada segue a ordem de classificação até a prova anterior

Logo após a largada, as pentatletas fazem a primeira parada para o tiro e precisam atingir cinco vezes o alvo. Depois, a cada 800 metros percorridos, param novamente para os disparos, até que completem quatro séries (os acertos em cada série devem acontecer em um intervalo de 50 segundos). O alvo fica a 10 metros de distância.

Quem completa o combinado primeiro vence a prova. Ao final da competição, Yane liderou uma corrida de agradecimento da atletas no Estádio de Deodoro e foi muito aplaudida pela torcida.

É o toque futurista adotado pelo pentatlo moderno, esporte concebido há mais de um século pelo barão Pierre de Coubertin e forçado a se reinventar para manter sua vaga nos Jogos Olímpicos: deixando a pistola de pressão, os pentatletas agora atiram com uma arma laser.

Na aparência, as duas armas são comparáveis. O cano adaptado para a arma laser pode até mesmo ser instalado em uma pistola de pressão. Esta foi a escolha do nº.1 francês, Valentin Prades: "É a mesma arma, a mesma técnica, exceto que em vez de disparar pequenas bolas de chumbo, dispara-se um feixe de laser", explicou à AFP.

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Nenhuma revolução técnica para os pentatletas, mas uma profunda transformação de seu esporte, que combina tiro esportivo, natação, esgrima, equitação e corrida.

A passagem do chumbo para o laser, adotada em 2009 pela Federação Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM), seguiu a introdução da prova combinada, associando a corrida ao tiro esportivo, inspirando-se no modelo do biatlo, ao final do dia de competição.

As duas competições fizeram a sua estreia olímpica quatro anos atrás, em Londres. "Um toque lúdico a mais" para o pentatlo moderno, diz o campeão mundial de 2016, Valentin Belaud.

"O ex-tiro (de chumbo) era pela manhã, às 8h, numa sala, em um momento de silêncio completo: ficávamos entediados, e no início da corrida (a última prova), a classificação já estava definida", lembra o nº.2 francês sem saudades. "Agora passou a ser um tiro de velocidade e menos de boa pontaria", explica Christian Roudaut, o diretor técnico nacional da equipe da França. "Há mais jogo, combate, confronto, o que corresponde mais ao perfil geral dos pentatletas", ressalta.

O abandono da arma de pressão em benefício da pistola a laser também responde às preocupações econômicas e ambientais. Um kit de laser custa pelo menos 30% mais barato, entre 1.000 e 1.500 euros, e evita "consumir vários quilos de chumbo por ano", segundo Prades.

Sobretudo, a arma laser retira os obstáculos relacionados com a segurança. Sem projétil, e, portanto, mais segura, o pentatlo moderno aproveitou a oportunidade para se lançar em novas possibilidades de jogos e atrair novos adeptos, especialmente entre os jovens.

A Olimpíada do Rio de Janeiro deve ficar marcada por vários recordes em pistas, piscinas, quadras, campos e ringues. Mas, antes mesmo de começar, os Jogos já dão motivos de sobra para o torcedor brasileiro comemorar. A delegação canarinha será composta por 465 atletas, que vão disputar medalhas nas mais diversas modalidades.

A quantidade, maior da história nacional em Olimpíadas, traz também o maior número de atletas pernambucanos. Pernambuco vai contar com 15 representantes, entre estreantes e veteranos. A quantidade supera, em muito, os seis integrantes que disputaram os Jogos de Pequim, em 2008, recorde anterior.

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Para o torcedor saber quem estará representando o Estado na Rio-2016, o LeiaJá preparou uma galeria com os atletas classificados e suas respectivas modalidades. Confira:

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--> Confira todas as tabelas das modalidades dos Jogos 

Em 120 anos de Olimpíadas, o Brasil conquistou várias medalhas e soma inúmeras histórias curiosas. Desde o primeiro ouro até aqueles que sequer subiram ao pódio, os atletas nacionais viveram momentos marcantes durante todo esse tempo. Nada mais justo que relembrar quem foram os protagonistas das maiores proezas nos jogos defendendo o verde e amarelo. Fizemos uma galeria especial com dez personagens que serão lembrados pela eternidade por seus feitos e desempenhos marcantes. Confira:

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Dois atletas do pentatlo moderno da Rússia foram barrados de participar dos Jogos Olímpicos do Rio, nesta terça-feira (26), após terem seus nomes implicados no relatório sobre encobrimento de casos de doping no esporte do país, em um esquema que contou com a participação estatal.

A União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM, na sigla em inglês) anunciou que Maxim Kustov e Ilya Frolov foram mencionados no relatório das investigação da Agência Mundial Antidoping (Wada), liderada por Richard McLaren e divulgado na semana passada, como supostamente tendo seus casos de doping encobertos pelas autoridades russas.

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Kustov tinha sido incluído na equipe russa, com Frolov como reserva, e ambos irão agora ser excluídos, disse a UIPM. O atleta letão Ruslan Nakonechny substituirá Kustov na disputa masculina.

A entidade, que aprovou a inscrição de outros três atletas da Rússia -

Aleksandr Lesun, Donata Rimshaite e Gulnaz Gubaydullina -, afirmou que "está totalmente comprometida na luta contra o doping".

Já a Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF) liberou todos os 18 membros da equipe para competir nos Jogos do Rio. A ISSF explicou que nenhum desses atletas foram pegos em exames antidoping durante a carreira e nem foram mencionados no relatório de McLaren.

Pelo menos 85 membros da equipe olímpica de 387 atletas anunciada pela Rússia na semana passada já foram impedidos de participar da Olimpíada em razão do escândalo de doping no país.

Também nesta terça-feira, a Federação Internacional da Canoagem havia excluído cinco atletas, incluindo um medalhista olímpico. A natação e o remo já haviam anunciado decisões semelhantes, enquanto o atletismo vetou a participação de qualquer russo sob a bandeira do país. Há a expectativa de que recursos sejam apresentados à Corte Arbitral do Esporte.

Yane Marques sofreu nas últimas duas voltas da prova combinada e terminou apenas na 13.ª colocação no Mundial de Pentatlo Moderno, que teve sua final feminina nesta sexta-feira (27) em Moscou, na Rússia. A brasileira havia largado em terceiro no combinado de tiro e corrida, chegando em quinto à última passagem pelo estande de tiro.

Aparentando estar cansada, Yane foi lenta no último estágio do tiro e foi sendo facilmente ultrapassada nos últimos 800 metros da prova, até cair para o 13.º lugar. O título ficou com a húngara Sarolta Kovacs, seguida da francesa Eloide Clouvel (prata) e da alemã Lena Schoneborn (bronze). A lituana Laura Asadauskaite ficou em quarto.

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Yane abriu a final, nesta sexta-feira, com o quarto lugar na natação, prova que sempre foi o seu forte. Na esgrima, conseguiu um bom nono lugar. No hipismo, terceira prova do pentatlo moderno, ficou em 16.º. Apesar de largar em terceiro para o combinado de tiro e corrida, ela não era favorita à medalha, uma vez que as principais corredoras, como a alemã e a lituana, vinham atrás dela.

A pernambucana era a única brasileira na final, porque tanto Larissa Lellys quanto Priscila Oliveira foram mal na fase de classificação, terminando entre as últimas, em 66.º e 69.º lugares, respectivamente. Com isso, não conseguiram vaga para o Rio-2016.

Yane garantiu a vaga olímpica por duas vias: com o bronze no Mundial do ano passado e o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, também no ano passado. Em 2012, antes do bronze olímpico, ela foi sexta no Mundial.

Na atual temporada, Yane não conquistou resultados expressivos. Foi 21.ª na etapa do Cairo (Egito) da Copa do Mundo, nona no Rio e quinta em Roma (Itália). Na Final da Copa do Mundo, nos EUA, terminou em 14.º.

Yane Marques volta a enfrentar as principais adversárias nesta sexta-feira (27), na final do Mundial Sênior de Pentatlo Moderno, em Moscou, na Rússia. A pernambucana passou para a última fase da competição na 14ª posição entre as 36 classificadas. Medalha de bronze nos últimos Jogos Olímpicos, de Londres, a pentatleta reencontrará as primeiras colocadas da competição, além de outras grandes rivais.

O Mundial de Moscou é último teste antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que será disputado de 5 a 21 de agosto deste ano. A final contará com a presença da alemã Lena Shoneborn (ouro em Pequim 2008), a lituana Lausa Asadauskaite (ouro em Londres 2012), a inglesa Samantha Muarry (prata em Londres) e a letã Elena Rublevska (prata em Atenas 2004).

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A disputada para a final, entretanto, não contou com uma das provas de pentatlo moderno: a equitação.. A classificação de Yane Marques para a decisão foi conquistada com 1.057 pontos. A pernambucana conquistou 16 vitórias na esgrima (250 pontos), 2min14s33 na natação (297) e 13min10s no combinado (510). Outras duas brasileira participaram do Mundial, mas acabaram desclassficadas: Priscila Oliveira (66ª) e Larissa Lellys (69ª).

Sem a presença de brasileiros na final, o sul-coreano Woongtae Jun ficou com a medalha de ouro na segunda etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno, disputada no Rio de Janeiro, em Deodoro, e que também serve como evento-teste para os Jogos Olímpicos. A prata ficou com o egípcio Omar El Geziry e o húngaro Adam Marosi completou o pódio.

Atual campeão olímpico, o checo David Svoboda decepcionou e ficou apenas em 16º lugar. O guatemalteco Charles Fernandez, campeão Pan-Americano em Toronto, chegou a liderar a última prova, mas finalizou em quarto lugar.

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O melhor brasileiro na fase de classificação foi Danilo Fagundes, que ficou na 51.ª colocação geral. Felipe Nascimento, outro atleta que faz parte da seleção brasileira e regularmente participa de etapas de Copa dO Mundo, ficou em 69.º lugar. No ranking mundial, ele é o melhor brasileiro, em 87.º, enquanto Danilo é o 135.º.

No último sábado, a brasileira Yane Marques terminou a competição feminina na nona colocação em disputa que acabou sendo afetada pela forte chuva. A italiana Claudia Cesarini foi a campeã da etapa. Já a alemã Lena Schoneborn e a russa Donata Rimsaite ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

A segunda etapa da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno, que começa nesta quinta-feira no Rio, valerá como evento-teste para os Jogos Olímpicos 2016. A competição será realizada no Parque Olímpico de Deodoro, com as principais estrelas mundiais da modalidade confirmadas nas provas.

Entre elas estão todos os medalhistas olímpicos em Londres-2012. No masculino, o tcheco David Svoboda (ouro), o chinês Cao Zhongrong (prata) e o húngaro Adam Marosi (bronze). No feminino, os destaques são a lituana e atual campeã olímpica Laura Asadauskaite e a inglesa Samantha Murray (prata).

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O principal nome da equipe brasileira é a pernambucana Yane Marques, bronze em Londres. É o único pódio brasileiro na história da modalidade. Técnico da medalhista, o coronel Alexandre França ressaltou a importância do evento-teste na preparação da delegação brasileira para os Jogos do Rio de Janeiro. "O objetivo é competir bem, mas sem a responsabilidade de subir ao pódio", afirmou.

O pentatlo moderno agrega provas de esgrima, hipismo, natação, tiro esportivo e atletismo (corrida). Os cinco esportes serão disputados em três instalações: o estádio de Deodoro, a Arena da Juventude e na piscina do Centro Aquático de Deodoro, que será entregue nesta quinta.

"Será fascinante ver os maiores atletas do pentatlo disputando aqui no Rio nessas instalações", afirmou o presidente da Federação Internacional de Pentatlo Moderno, o alemão Klaus Schormann. O evento-teste, que não será aberto ao público, termina na próxima segunda-feira.

Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, Yane Marques é a primeira brasileira a conseguir classificação para o Rio-2016. Neste sábado, a pernambucana conseguiu a vaga olímpica ao terminar com a medalha de bronze o Campeonato Mundial de Pentatlo Moderno, disputado em Berlim (Alemanha).

Antes de Yane, outros atletas obtiveram índice para os Jogos Olímpicos, garantindo a qualificação para o Rio, uma vez que a convocação só será definida com o encerramento do período de obtenção de índices. Há sempre a possibilidade de mais de três atletas brasileiros fazerem índice para a mesma prova.

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A Confederação Brasileira de Vela (CBVela), por sua vez, antecipou a convocação de sete atletas, de cinco classes, que utilizarão os convites destinados ao país-sede.

O caso de Yane é diferente porque a vaga é nominal dela, obtida por ela ter sido uma das três primeiras do Campeonato Mundial. Caso ela se machuque, por exemplo, não poderia ser substituída por outra brasileira.

A pernambucana não conquistava um bom resultado desde o bronze no Mundial de 2013. Nesta temporada, vinha especialmente mal, sem obter nenhuma classificação entre as 10 primeiras em competição de alto nível. Yane guardou tudo para o Mundial de Berlim.

Neste sábado, abriu a final com o quinto lugar na natação, prova que é seu forte. Na esgrima, terminou em segundo. No hipismo, em que não costuma ir tão bem, acabou em 13.º.

Assim, chegou em segundo à prova combinada de tiro e corrida, que vinha sendo seu calcanhar de Aquiles na temporada. Yane, entretanto, conseguiu se segurar entre as primeiras. Perdeu apenas uma posição e acabou com o bronze, com 1.350 pontos, contra 1.343 da russa Donata Rimsate. O ouro foi para a alemã Lara Schoneborn, com a chinesa Qian Shen ficando com a prata.

A classificação de Yane pelo Mundial pode ajudar o Brasil a obter uma segunda vaga olímpica já nos Jogos Pan-Americanos. Em Toronto, estarão em jogo cinco credenciais, sendo uma obrigatoriamente para a melhor sul-americana não classificada. Priscila Oliveira é a 50.ª do mundo, quinze posições à frente da primeira argentina.

Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Londres, Yane Marques tem nesta semana a chance de carimbar o seu passaporte para o Rio. Para isso, a brasileira precisa chegar ao pódio do Campeonato Mundial de Pentatlo Moderno, que começou nesta segunda-feira e vai até domingo em Berlim.

"Certamente iremos encontrar um nível altíssimo na competição, porque já começou a corrida para a classificação olímpica e ninguém quer perder a chance de garantir a sua vaga. Estou em uma fase muito boa de treinos, principalmente pela oportunidade de passar pela França antes de seguir para a Alemanha", comenta Yane.

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Bronze no Mundial de 2013, a pernambucana não vive boa fase. Foi apenas 14.ª na edição passada da competição, em 2014, e também na Final da Copa do Mundo, no início do mês, na Bielo-Rússia. Nas três etapas da Copa do Mundo neste temporada, conseguiu um 15.º, um 21.º e um 24.º lugares.

Entre as mulheres, sete atletas já estão classificadas para os Jogos do Rio. Atual campeã olímpica, a lituana Laura Asadauskaite venceu a Final da Copa do Mundo e carimbou o passaporte. O Campeonato da Ásia/Oceania garantiu vagas a três chinesas, um sul-coreana, uma japonesa e uma australiana.

No Mundial, estarão em jogo outras três vagas, para as melhores colocadas que já não estejam classificadas. Além disso, a competição vale pontos para o ranking mundial, que vai definir outras sete pentatletas que virão ao Rio. Os donos da casa têm direito a um convite na Olimpíada, mas só em caso de a vaga não ser obtida pelos critérios universais.

Além de Yane, o Brasil será representado por Larissa Lellys e Priscila Oliveira. Yane e Priscila depois embarcam para os Jogos Pan-Americanos, onde estarão em jogo outras cinco vagas olímpicas, sendo uma obrigatoriamente para a América do Sul.

No masculino, o Brasil será representado no Mundial por Enrico Ortolani e Felipe Nascimento. O número de vagas nos Jogos do Rio e os critérios de disputa são os mesmos. Desde 2004 o País não classifica um atleta para a Olimpíada.

O Mundial de Berlim tem a fase de classificação masculina nesta quarta, com a feminina na quinta. Depois, as finais masculina e feminina são na sexta e no sábado, respectivamente.

Antes dos Jogos de Londres, Yane Marques era uma atleta desconhecida do grande público e até de boa parte da mídia. Ao ganhar o bronze no pentatlo moderno, passou a frequentar o noticiário, muitas vezes com uma reclamação recorrente: apesar da medalha, seguia sem patrocinador. A angústia finalmente acabou. Quase três anos depois do pódio olímpico, ela é a nova garota-propaganda da Cisco Systems, multinacional patrocinadora dos Jogos do Rio-2016.

"É uma jornada de muita luta esse patrocínio traz mais reforço para treinar, e competição é o reflexo do treino. Agora eu fico mais tranquila ao viajar, sabendo que não vai faltar sustento em casa", comentou Yane, nesta quinta-feira, em evento no Rio. A atleta, entretanto, recebe Bolsa Pódio no valor de R$ 15 mil do governo federal, desde outubro de 2013. Ela também é 3.º sargento do Exército, com soldo próximo a R$ 3 mil.

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Mesmo assim, ela reclamava da falta de um patrocínio privado, que veio agora. "Eu não entendia porque não recebia patrocínio. No início achei que era porque o esporte não tinha popularidade. Depois que ganhei a medalha (em Londres), pensei que sairia de lá com patrocínio. Demorou, mas foi."

O pernambucano Felipe Nascimento embarca na tarde desta sexta-feira (4) para a cidade do México. O pentatleta irá finalizar seus treinamentos nas instalações do Centro de rendimento esportivo (CNAR) visando o Pan-Americano de Pentatlo Moderno. As atividades irão servir para adaptar o atleta ao clima da cidade e para a participação de uma clínica internacional.

A competição é uma das mais importantes do ano para o pernambucano e valerá pontos para o ranking nacional e internacional. A pontuação também servirá para a classificação para os jogos Pan-americanos e jogos olímpicos de 2016.

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Além de Felipe, a delegação nacional é composta pelos atletas cariocas Danilo Fagundes e Willian Muinhos e das pentatletas pernambucanas Yane Marques e Priscila Oliveira.

Se no futebol a Copa do Mundo começa só na próxima quinta-feira, no pentatlo moderno a temporada de Copa do Mundo já está no fim. Nesta sexta-feira (6) terá início nos Estados Unidos a final do torneio, com 36 atletas brigando pelo título no feminino. Entre elas estão duas brasileiras: Yane Marques e Priscila Oliveira.

Medalhista de bronze na última Olimpíada, Yane não faz uma boa temporada. Neste ano, ela foi 14ª colocada no Cairo (Egito) e sétima em Chengdu (China). Pouco para quem é a terceira do ranking mundial, mas o suficiente para levá-la a Sarasota entre as 36 melhores do mundo.

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"Meu desempenho nas etapas foi o suficiente para a minha classificação e fico feliz por isso. Agora, zerou tudo. Quero estar bem na competição para, à princípio, melhorar meus índices. Se eu fizer o que treinei, já estarei satisfeita. Estou em uma boa fase de treinos e quero aproveitar esse momento", disse Yane.

Já Priscila Oliveira chega à final após o 29.º lugar no Egito, 27.º na China e 48.º na Hungria. Número 31 do mundo, competirá em Sarasota como azarã. No masculino, o Brasil não conseguiu classificar nenhum atleta.

A partir desta quarta-feira (30), o circuito da Copa do Mundo de Pentatlo Moderno inicia sua quarta e última etapa. Agora, os pentatletas irão se enfrentar em Kecskemét, na Hungria, atrás dos últimos pontos da última qualificação da competição. Priscila Oliveira será a representante do Brasil nesta fase e está na 21ª colocação geral.

A pernambucana Yane Marques optou por não participar da etapa húngara, pois já está classificada para a final do torneio. A decisão será realizada no inicio de junho, nos Estados Unidos. No ranking geral da competição, que vai definir as 36 finalistas da competição, a medalhista olímpica ocupa a quinta colocação.

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“Vou poder me dedicar mais aos treinamentos para a grande final, já que não participarei dessa etapa. Os meus resultados das duas qualificações anteriores já me garantiram na final nos Estados Unidos”, disse Yane, 14ª na etapa egípcia, no início do mês, e 7ª na qualificação chinesa, na última semana.

A pernambucana Yane Marques conquistou neste sábado (26) a medalha de bronze no torneiro Campeão dos Campeões, competição que reúne os melhores atletas do pentatlo moderno, no Qatar. O torneio reuniu 16 pentatletas de 12 países. A pentatleta somou 5.108 pontos na competição.

O primeiro lugar ficou com a norte-americana Margaux Isaksen (5.224), que conquistou o bicampeonato na competição e a medalha de prata com a polonesa Oktawia Nowacka (5.156).

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A brasileira começou o dia no Campeão dos Campeões em 5º depois de vencer nove duelos na luta com a espada e conquistar 936 pontos na prova. Com a natação, ela foi para o 2º lugar, depois de fazer o 2º tempo nos 200m estilo livre, 2min15s47 (1.176). Com o hipismo, a brasileira foi para a liderança da disputa.

A pernambucana fez a melhor apresentação nos saltos com o cavalo, não derrubando nenhum obstáculo e levando a pontuação máxima da equitação (1.200). Esta foi a última competição de Yane nesta temporada. 




Um ano depois de brilhar nos Jogos Olímpicos de Londres, Yane Marques voltou a subir ao pódio em uma competição importante do pentatlo moderno neste sábado. Com uma grande reação na disputa, a brasileira conquistou a medalha de prata no Mundial disputado em Kaoshiung, em Taiwan.

Yane começou a disputa neste sábado na 7ª colocação após figurar no 9º lugar ao fim das disputas de esgrima e natação. Nesta madrugada, ela se destacou nas provas de tiro e corrida e desbancou cinco rivais, assumindo o segundo lugar geral, com 5.292 pontos.

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A brasileira só não foi melhor que a lituana Laura Asadauskaite, dona da medalha de ouro, com 5.312 pontos. Campeã olímpica, Asadauskaite começou mal a disputa, mas, assim como Yane, mostrou grande poder de reação neste última dia de competição e superou as adversárias. O bronze ficou com a russa Donata Rimasaite, com 5.284 pontos.

Aos 29 anos, Yane Marques subiu ao pódio de um Mundial pela primeira vez na carreira. Em 2012, ela se tornou conhecida nacionalmente ao faturar a medalha de bronze no último dia da Olimpíada de Londres.

Nem a passagem de um tufão por Taiwan impediu a classificação da brasileira Yane Marques para a final do Mundial de Pentatlo Moderno, que está sendo realizado no país asiático. Por conta das condições climáticas, a fase eliminatória, que deveria acontecer na quarta, foi dividida ao meio, ficando a última etapa (corrida e tiro) para esta quinta. Medalhista de bronze nos Jogos de Londres, Yane avançou com a sétima melhor marca de sua bateria e sexta vai encarar outras 35 rivais por um pódio inédito.

Participaram das eliminatórias 149 competidoras de 29 países e, dentre as três brasileiras, Yane foi a única que avançou, com 3.956 pontos. Priscila Oliveira melhorou seu desempenho em relação ao último Mundial ao ficar em 24º no grupo A e em 43º na classificação geral. No ano passado, a pernambucana foi a 53ª. Já a estreante Simone Lima, militar de carreira e campeã mundial de pentatlo naval, terminou em 31º no grupo B.

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Como na quarta as competidoras já haviam passado pela esgrima e pela natação, nesta quinta elas realizaram apenas o combinado (o hipismo só é disputado na final). Na prova de corrida e tiro, Yane teve o seu melhor desempenho, com o 13º tempo do grupo A.

No masculino, nenhum brasileiro conseguiu avançar à final. Mas o País conseguiu melhorar seus resultados com relação aos últimos Mundiais. O destaque do Brasil foi Danilo Fagundes, que terminou em 16º na sua bateria, com 4.272 pontos

"Com uma viagem bem cansativa, chegamos dois dias antes da prova, o suficiente para descansar. Porém, o tufão obrigou a adiantarem o evento masculino e tive um mal estar durante toda a prova. Fiz a esgrima abaixo da minha melhor condição, pois estava fraco. Hoje (quinta), fui um pouco melhor, podendo nadar e correr bem", conta Danilo, que ficou em 46º na classificação geral, melhorando o 74º lugar do ano passado.

Com o 20º lugar conquistado no grupo B e os 4.204 pontos somados, o pernambucano Felipe Nascimento acabou em 55º, muito melhor que a 100ª posição de 2011. William Muinhos também teve boa evolução, com o 57º lugar, contra a 91º posição de dois anos atrás.

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