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A média das exportações até a terceira semana de março atingiu US$ 940,2 milhões, queda de 2,7% em relação à média de março de 2013. Influenciaram nesse resultado a redução nas vendas externas de produtos manufaturados e de semimanufaturados.

As exportações de manufaturados caíram 14,8%, para US$ 318,2 milhões (média diária), devido a óleos combustíveis, aviões, máquinas para terraplenagem, açúcar refinado, motores para veículos e partes, autopeças, motores/geradores e automóveis de passageiros.

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Já as vendas externas de semimanufaturados recuaram 11%, para US$ 113,9 milhões, devido a produtos como estanho em bruto, ferro fundido, ouro em forma semimanufaturada, alumínio em bruto, açúcar em bruto e semimanufaturados de ferro/aço.

Por outro lado, as exportações de básicos subiram 9,9%, para US$ 487,7 milhões, devido a bovinos vivos, soja em grão, farelo de soja, minério de cobre, carne bovina e café em grão. Em relação a fevereiro de 2014, o crescimento foi de 18%. As exportações de básicos aumentaram 36%, as de semimanufaturados, 5,6%, e as de manufaturados, 4,6%.

A média diária de importações até a terceira semana de março caiu 1,4% em relação a março de 2013, para US$ 944,8 milhões. Caíram as compras de adubos e fertilizantes (-44,3%), combustíveis e lubrificantes (-12,9%), instrumentos de ótica/precisão (-3,1%), equipamentos mecânicos (-1,2%) e borracha e obras (-0,2%). Em relação a fevereiro de 2014, as importações aumentaram 4,6%.

As exportações de petróleo subiram e atingiram o maior nível em um ano nos últimos dois meses, após uma melhora nas relações com o Ocidente terem impulsionado a economia do Irã.

De acordo com relatório mensal da Agência Internacional de Energia, o Irã exportou em média 1,16 milhão de barris de petróleo em janeiro e, com base em estimativas preliminares, permaneceu neste nível em fevereiro. Em 2013, o país exportou em média 1 milhão de barris da commodity por dia.

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Se o ritmo do aumento das exportações do petróleo iraniano for mantido, o número vai superar o limite de exportação estabelecido pelo acordo interino sobre o programa nuclear alcançado em 20 de janeiro. O acordo entre o Irã e seis grandes potências prevê que a exportação de petróleo iraniana não supere a marca de 1 milhão de barris por dia ao longo de seis meses.

Os compradores asiáticos de petróleo do Irã estão se tornando mais tranquilos para importar a commodity porque os riscos políticos diminuíram no país, disseram traders estrangeiros. As importações de petróleo iraniano pela Índia aumentaram em 175 mil barris por dia em janeiro, para 415 mil barris por dia, mais do que compensando o recuo das importações do produto na China e no Japão no mesmo período, onde as importações caíram em 45 mil barris por dia e 40 mil barris por dia, respectivamente.

Em fevereiro, as importações de petróleo do Irã subiram em 155 mil barris por dia e em 145 mil barris por dia, respectivamente, compensando menores vendas para a China e para a Índia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O comissário de Comércio da União Europeia, Karel De Gucht, propôs nesta terça-feira um corte temporário das tarifas para as exportações da Ucrânia para o bloco de 28 países como parte de um conjunto de medidas para ajudar o país, afetado pelas tensões políticas. "A União Europeia abre suas portas para as exportações da Ucrânia, dando um impulso real para as empresas ucranianas", afirmou De Gucht, acrescentando que as medidas entrarão em vigor "dentro de semanas".

O valor anual dessas medidas de apoio será de quase 500 milhões de euros (US$ 694 milhões) em reduções tarifárias, dos quais quase 400 milhões de euros será direcionados para o setor agrícola. A abertura comercial unilateral exige que a Ucrânia coopere totalmente com a UE em sua implementação e garanta que não mudará de qualquer maneira suas tarifas para a UE durante esse período.

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Além disso, controles de salvaguardas serão implementados a fim de evitar surtos de distorção do mercado, afetando negativamente as empresas e indústrias europeias, incluindo o setor agrícola. As salvaguardas também incluem medidas para garantir que os produtos sejam realmente da Ucrânia. "Se os produtos russos vieram através da Crimeia para a Europa, eles serão excluídos, mas os produtos da Crimeia serão beneficiados com os cortes nas tarifas", disse De Gucht. Os benefícios serão concedidos até 1º de novembro de 2014, quando um acordo de livre comércio entre a UE e a Ucrânia deve entrar em vigor, acrescentou o comissário. Fonte: Dow Jones Newswires.

O conselheiro do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) Koji Ishida alertou que a situação política instável em alguns países da Ásia pode prejudicar a balança comercial.

"O BoJ deve se manter atento se as exportações serão um driver de crescimento no próximo ano fiscal, que começa em 1º de abril", disse, em discurso a líderes empresariais na cidade de Saitama. Ishida lembrou que as exportações sofrem com a falta de momentum e que grandes manufaturas mudaram suas fábricas para o exterior.

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Ele ainda disse que a autoridade monetária tem que se manter atenta ao ritmo de recuperação em algumas economias de mercados emergentes e ao impacto na balança comercial.

Ishida também repetiu a visão oficial do Banco Central do Japão de que o país conseguirá alcançar uma inflação estável na segunda metade do período projetado pelo BoJ, até março de 2016.

O conselheiro do BoJ completou que a recuperação econômica do Japão, liderada pela elevação na produção, na renda e no consumo, deve permanecer intacta apesar de uma contração temporária no trimestre de abril a junho, devido à alta no imposto sobre vendas, que entrará em vigor no início de abril. Fonte: Market News International.

O grupo PSA Peugeot Citroën reduziu a produção de veículos em Porto Real (RJ) em 28% e colocou em lay-off (suspensão temporária dos contratos de trabalho) 650 funcionários de um dos três turnos que operam na fábrica. Queda de exportações para a Argentina, redução das vendas internas e problemas cambiais levaram a empresa a cortar cerca de 180 carros da programação diária.

Desde segunda-feira (17), a empresa opera com dois turnos e passou a produzir 450 automóveis por dia, ante 630 anteriormente. O lay-off terá duração de dois a cinco meses. Se não houver reação do mercado até lá, uma nova turma será dispensada após a volta desse grupo.

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“Estamos fazendo de tudo para segurar o pessoal e não há planos de demissão”, informa um porta-voz da companhia francesa. Os funcionários dispensados, de um total de 3 mil que atuam na área produtiva, passarão por cursos de qualificação.

A dispensa ocorreu após acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense. No período em que estiverem fora da fábrica, os funcionários receberão o equivalente aos seus salários em forma de Bolsa Qualificação, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e desembolsos da própria empresa.

Argentina

A PSA Peugeot Citröen exporta 40% de sua produção, quase a totalidade para a Argentina. Por causa da crise naquele país, e a decisão do governo local de reduzir as importações de veículos em 27% neste ano, a montadora calcula perdas de 20% a 30% nas vendas externas.

Além disso, enfrenta sérios problemas no mercado interno. Enquanto as vendas totais de automóveis e comerciais leves caíram 1,5% em 2013, a comercialização de modelos Peugeot e Citroën caiu 16,1%, para 123,6 mil unidades.

Em janeiro, o quadro continuou desfavorável para as duas marcas, que registraram redução de 2,5% nos negócios em relação ao mesmo mês do ano passado, num mercado que cresceu 1%. A PSA produz os modelos Peugeot 208, 207, 207 Passion e Hoggar e os Citroën C3, Aircross e C3 Picasso.

O grupo também cita como fator desfavorável à produção o “forte impacto da variação cambial desfavorável (em relação ao euro), penalizando o desempenho econômico da PSA no País”.

A PSA tem um programa de investimento de R$ 3,7 bilhões no Brasil para o período de 2010 a 2015. No ano passado, ampliou sua capacidade de 150 mil para 220 mil veículos ao ano.

Contratações

Na segunda-feira, 17, a Volkswagen também decidiu colocar 300 funcionários da fábrica de São José dos Pinhais (PR) em lay-off, sendo 150 agora e 150 daqui a três meses, quando o primeiro grupo deve retornar. A unidade emprega 2,4 mil pessoas na produção.

A empresa informou que passa por período de transição (prepara a fábrica para a produção do novo Golf e de modelos Audi) e vai realizar paradas técnicas em razão da baixa demanda de mercado. “Implementaremos diversas medidas de flexibilidade para administração do efetivo da fábrica.”

Atualmente, a Volkswagen produz na unidade os modelos da linha Fox. O Golf antigo saiu de linha no fim de 2013. Já a Ford anunciou esta semana quase 200 contratações para voltar a produzir em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a linha de caminhões leves da Série F. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A balança comercial brasileira iniciou o ano no vermelho. Nas duas primeiras semanas de janeiro de 2014, que totalizaram sete dias úteis, a balança registrou déficit de US$ 574 milhões, resultado de exportações no valor de US$ 5,069 bilhões e importações de US$ 5,643 bilhões.

Os dados divulgados nesta segunda-feira, 13, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que a balança teve superávit de US$ 110 milhões na primeira semana do mês, com apenas dois dias úteis, e um déficit de US$ 684 milhões na segunda semana de janeiro.

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As exportações registraram média diária de US$ 724,1 milhões em janeiro e acumulam queda de 0,2% em relação a janeiro de 2013 (US$ 725,8 milhões). Houve queda de 7,2% das vendas externas de bens manufaturados, puxada por etanol, tubos flexíveis de ferro ou aço, açúcar refinado, autopeças, medicamentos, máquinas e aparelhos para uso agrícola, pneumáticos e automóveis de passageiros.

Os embarques de bens semimanufaturados subiram 4,9%, em função das vendas de óleo de soja em bruto, celulose, sucos e extratos vegetais, óleo de dendê em bruto, madeira laminada e em estilhas, borracha sintética e artificial e ferro-ligas.

As exportações de produtos básicos cresceram 3,3% por conta, principalmente, de soja em grão, minério de alumínio, petróleo em bruto, farelo de soja, arroz em grãos, minério de manganês e carne bovina.

Nas importações, a média diária até a segunda semana de janeiro de 2014 foi de US$ 806,1 milhões, 11,4% abaixo da média de janeiro de 2013 (US$ 909,4 milhões). Diminuíram as compras brasileiras no exterior, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-71,7%), leite e derivados (-38,0%), aeronaves e peças (-23,9%), bebidas e álcool (-21,4%), farmacêuticos (-9,9%), cereais e produtos de moagem (-6,1%), veículos automóveis e partes (-5,9%) e produtos siderúrgicos (-2,2%).

A China superou os EUA como o país com o maior volume mundial de comércio exterior em 2013, segundo dados divulgados durante a madrugada. No ano passado, as exportações e importações chinesas somadas ultrapassaram US$ 4 trilhões. Fonte: Dow Jones Newswires.

As exportações brasileiras de carros subiram 20% de janeiro a agosto em relação ao ano passado, enquanto as vendas no mercado interno caíram 1,2%. Mas isso não significa que a indústria brasileira teve um súbito ganho de competitividade. A expansão nas vendas externas de automóveis é reflexo direto dos desequilíbrios da economia argentina, especialmente no que se refere às diferenças entre as taxas de câmbio e de inflação oficiais e as realmente praticadas no mercado.

Como os bancos remuneram as aplicações levando em conta taxas oficiais, investir em banco passou a ser sinônimo de perder dinheiro na Argentina. Segundo dados extraoficiais, a inflação no País ficou em 25,6% no ano passado, mais do que o dobro do porcentual admitido pelo governo, de 10,8%, que baliza os juros da economia. Sem melhor opção, a população opta por consumir - e o carro tem se tornado o bem preferido do argentino. De janeiro a agosto, as vendas de automóveis no país cresceram 9,6% na comparação com 2012.

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Além disso, o governo argentino tem facilitado a compra de veículos. O Banco da Província de Buenos Aires, por exemplo, oferece financiamento de carros a taxas de 25% ao ano, em até 72 parcelas (seis anos), desde que o cliente concorde em contratar o seguro do veículo pela instituição. Quando se considera a taxa extraoficial de inflação, vista pelos economistas como mais próxima à realidade, o consumidor acaba comprando um veículo de forma subsidiada, já que o juro pago é inferior à alta dos preços.

Um terceiro fator que incentiva a compra de carros - especialmente importados - é o fato de que, ao transformar o valor do veículo em peso, as concessionárias são obrigadas a usar a taxa oficial de câmbio, atualmente em 5,70 pesos por dólar. Para quem tem dólares guardados em casa - um recurso comum entre os argentinos -, o ganho pode ser de 60%, pois no paralelo é possível trocar a moeda americana numa cotação em torno de 9,50 pesos.

Vantagem pontual

A súbita alta das exportações de veículos nacionais em 2013 pode ser totalmente creditada aos desequilíbrios econômicos na Argentina, segundo o executivo de uma montadora, que garante que não houve ganho de produtividade. Os números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostram exatamente isso: a participação dos carros exportados do Brasil para a Argentina aumentou de 71,3% para 77,8% entre 2012 e 2013. As vendas para o país vizinho cresceram mais de 30%, bem acima da média geral das exportações.

O alívio para as exportações brasileiras de veículos, no entanto, pode não durar muito, de acordo com o argentino Mário Sacchi, professor do curso de relações internacionais da Faap. "A tendência do governo Cristina Kirchner é resolver as coisas na base da 'canetada'", diz. Ou seja: basta uma decisão para uma barreira ser imposta.

O professor diz também perceber uma mudança de discurso em relação à política econômica no país. Segundo Sacchi, o apoio à política intervencionista começa a perder força mesmo dentro do governo, à medida que a situação econômica se deteriora. "Hoje, há economistas que defendem que a inflação anual já está acima de 32%." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As exportações brasileiras para o Mercosul cresceram 4,4% no primeiro semestre, segundo o representante do bloco Ivan Ramalho. Em palestra no Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), Ramalho afirmou que o bloco latino-americano é "atenuante" dos problemas de comércio brasileiro.

Ramalho afirmou ainda que, enquanto no primeiro semestre o Brasil teve queda das exportações, o comércio com integrantes do Mercosul cresceu. Segundo ele, a baixa nas exportações chegou a 14% para Estados Unidos e 6,4% para a União Europeia.

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"Mercosul é onde temos mais crescido nas exportações, chegando a 4,4%. Na Argentina, o crescimento foi de 9%, superior à China, de 8,5%", destacou o representante do bloco. "Ou seja, o Mercosul não é parte do problema que o Pais enfrenta hoje no seu comercio exterior, pelo contrário, é atenuante."

Ramalho declarou ainda que "o Brasil não é o único que tem prática de protecionismo" e que integrantes do Mercosul estão finalizando uma proposta para apresentar à União Europeia para concluir acordos bilaterais de comércio.

As exportações brasileiras para a Argentina sofreram um retrocesso em 10 setores durante o primeiro semestre de 2013, enquanto a China aumentou sua participação em 16 dos 21 setores analisados. As barreiras impostas pelo país vizinho produzem desvio de comércio em setores importantes como autopeças, eletrônicos, siderurgia, madeira, entre outros, segundo levantamento realizado pela consultoria Abeceb.

Na comparação dos primeiros seis meses desse ano com igual período de 2012, a participação brasileira no segmento de madeira, por exemplo, baixou de 24,4% para 17%, enquanto a chinesa subiu de 15% a 16,3%. Em eletrônicos, o Brasil tinha uma participação de 10,20%, passou a 8,30%; a China, que abocanhava 51,20% aumentou para 53,7%. Em metais e derivados, os produtos brasileiros retrocederam de 42,9% a 39% do mercado e os chineses aumentaram de 8,8% a 9,5%. Com as autopeças também houve perda, com o Brasil passando de 41,6% a 40,1% e a China subindo de 9,9% a 11,5%.

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Na indústria química, a participação brasileira caiu de 24,8% para 22,8% e a chinesa aumentou de 11,2% a 14,3%. Em calçados, ambos os países perderam posições: Brasil recuou de 39,2% a 34,6% e a China baixou de 34,3% a 31,7%.

A média diária das exportações brasileiras na primeira semana de julho foi de US$ 958,8 milhões, o que representa um ligeiro aumento de 0,4% ante a média exportada em julho de 2012 (US$ 954,7 milhões). Esse crescimento foi decorrente do incremento das exportações de produtos básicos (3%), principalmente minério de cobre, soja em grão, carne de frango, bovina e suína e bovinos vivos; e de manufaturados (9%), em razão das vendas de aviões, automóveis de passageiros, óleos combustíveis, suco de laranja não congelado, etanol e medicamentos, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, 08, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Por outro lado, as vendas de produtos semimanufaturados tiveram queda de 31,5% no mesmo período de comparação, em razão, principalmente, das exportações de óleo de soja em bruto, ferro fundido, ferro-ligas, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada e celulose.

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Na comparação com a média exportada em junho deste ano (US$ 1,057 bilhão), as vendas externas da primeira de julho apresentaram retração de 9,3%, devido à queda das vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (-20,5%), manufaturados (-10,6%) e básicos (-5,7%).

Com relação às importações, que somaram US$ 4,596 bilhões na primeira semana do mês, com média diária de US$ 919,2 milhões, houve um aumento de 11,5% em relação à média exportada em julho do ano passado (US$ 824,4 milhões) e uma queda de 2,4% ante a média registrada pelas importações em junho deste ano (US$ 941,7 milhões).

Na comparação com julho de 2012, cresceram os gastos com instrumentos de ótica e precisão (34,3%), farmacêuticos (32%), combustíveis e lubrificantes (16,9%), aparelhos eletroeletrônicos (16,9%), equipamentos mecânicos (9%) e siderúrgicos (8,7%). Em relação a junho deste ano, houve retração nas importações, principalmente, dos seguintes produtos: adubos e fertilizantes (-44%), farmacêuticos (-27,9%), veículos automóveis e partes (-13,4%), equipamentos mecânicos (-12,2%), químicos orgânicos/inorgânicos (-6,7%) e instrumentos de ótica/precisão (-6,7%).

A indústria brasileira exportou 856 mil toneladas de celulose em maio, volume 30,1% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Associação Brasileira de Papel e Celulose (Bracelpa), divulgados na tarde desta quinta-feira, 27. Na comparação com abril deste ano, houve alta de 10,2% nas vendas ao exterior.

No acumulado de janeiro a maio, a indústria brasileira exportou 3,822 milhões de toneladas de celulose, o que representa uma expansão de 9,4% sobre igual intervalo de 2012. No mesmo comparativo, a receita brasileira com as exportações do produto teve alta de 7,5% e somou US$ 2,047 bilhões (preço FOB).

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A produção brasileira de celulose cresceu 3,9% nos primeiros cinco meses do ano, para um total de 6,055 milhões de toneladas. As vendas domésticas recuaram 0,7% na mesma base comparativa, para 672 mil toneladas.

As exportações brasileiras no primeiro trimestre de 2013 recuaram 5,7% no primeiro trimestre deste ano em relação ao primeiro trimestre de 2012. Em relação ao quarto trimestre de 2012, a queda foi maior, de 6,4%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na outra ponta, as importações cresceram 7,4% no primeiro trimestre de 2013 ante igual período de 2012, e avançaram 6,3% em relação aos últimos três meses do ano passado.

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O Produto Interno Bruto (PIB) da indústria caiu 1,4% no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2012. Em comparação ao quarto trimestre de 2012, houve queda de 0,3%.

O setor de serviços apresentou expansão de 1,9% no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2012. No primeiro trimestre de 2013 ante o quarto de 2012, o PIB de serviços subiu 0,5%.

O consumo das famílias cresceu 2,1% no primeiro trimestre deste ano ante igual período de 2012, e 0,1% em relação ao quarto trimestre de 2012. O consumo do governo, por sua vez, cresceu 1,6% no primeiro trimestre deste ano sobre o primeiro trimestre de 2012. Em relação ao quarto trimestre o indicador ficou estável.

A média diária das exportações no acumulado de maio, até a quarta semana, é de US$ 1,053 bilhão, 0,2% menor que a média de maio de 2012 (US$ 1,055 bilhão). Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que as vendas externas de produtos semimanufaturados caíram 11,2% no período de comparação, por conta, principalmente, de ferro fundido, óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto e ferro-ligas.

Os embarques de manufaturados registram queda de 2,9%, puxados por óleos combustíveis, máquinas para terraplenagem, laminados planos, aviões, motores e geradores elétricos e polímeros plásticos. Por outro lado, cresceram em 4,7% as vendas de produtos básicos por conta de milho em grãos, soja em grão, fumo em folhas, carne de frango, minério de ferro e farelo de soja.

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Nas importações, a média diária de maio de 2013 é de US$ 964,1 milhões, 4,7% acima da média de maio de 2012 (US$ 920,6 milhões). Cresceram as compras no exterior, principalmente, com adubos e fertilizantes (+51,4%), plásticos e obras (+17,9%), aparelhos eletroeletrônicos (+17,7%), instrumentos de ótica e precisão (+12,3%), químicos orgânicos e inorgânicos (+9,8%) e automóveis e partes (+6,8%).

No acumulado do ano, as exportações somam US$ 89,374 bilhões, com média diária de US$ 902,8 milhões, uma retração de 3% em relação ao mesmo período de 2012. As importações, por outro lado, somam US$ 94,008 bilhões, com média diária de US$ 949,6 milhões e alta de 9% na comparação com a média diária de janeiro a quarta semana de maio do ano passado.

O resultado do ano é um saldo negativo de US$ 4,634 bilhões, ante um superávit da balança comercial de US$ 6,092 bilhões de janeiro até a quarta semana de maio de 2012.

As exportações de minério de ferro em abril somaram 23,347 milhões de toneladas, queda de 8,6% em relação ao registrado no mesmo mês de 2012 (25,546 milhões de toneladas), anunciou nesta quinta-feira a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Na comparação com março, o volume subiu 3,42%. Em março, foram exportadas 22,574 milhões de toneladas. Ainda de acordo com a Secex, o preço médio do minério de ferro praticado em abril foi de US$ 108,6 a tonelada, alta de 8,05% ante o mesmo período de 2012 (US$ 100,5/t). Em relação a março, houve queda de 1,9% (era de US$ 110,8/t).

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As exportações brasileiras registraram no acumulado no ano, até a primeira semana de abril, uma queda de 2% em relação ao mesmo período de 2012. As vendas externas registraram média diária de US$ 855,4 milhões. Por outro lado, as importações mostraram crescimento de 10,6% no período, com média diária de US$ 929,9 milhões.

Somente na primeira semana de abril, cujos dados foram divulgados nesta segunda-feira, a média diária das vendas externas foi de US$ 953 milhões, com queda de 2,6% em relação à média diária de abril de 2012. Nas importações, houve uma queda de 4,7% pela média diária, que foi de US$ 890 milhões na primeira semana de abril.

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De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a retração das exportações de produtos manufaturados foi de 6,7% por conta de aviões, óleos combustíveis, remédios, pneumáticos, motores e geradores, partes de motores para veículos, polímeros plásticos e autopeças.

Nos básicos, teve queda de 1,1%, puxada por petróleo em bruto, trigo em grãos, algodão em bruto, bovinos vivos, fumo e folhas e café em grãos. Por outro lado, cresceram em 0,5% as vendas de produtos semimanufaturados por conta, principalmente, de catodos de cobre, ouro em formas semimanufaturadas e açúcar em bruto. Nas importações, a queda em relação a abril de 2012 foi puxada por combustíveis e lubrificantes (-66,6%), cobre e suas obras (-22,6%), cereais e produtos de moagem (-7,8%) e siderúrgicos (-2,7%).

A exportação de petróleo bruto do Brasil caiu 32,9% na comparação da média diária de março com o mesmo mês de 2012. A média diária de venda externa do produto no mês em 2013 foi de US$ 64,5 milhões. Em 2012, o valor médio por dia foi de US$ 96,2 milhões. Em todos os casos, a média diária leva em conta os dias úteis do mês. Março deste ano teve 20 dias úteis. Em 2013, foram 22 dias úteis no mesmo mês.

A exportação de minério de ferro também teve queda, de 0,9%. Em março, a média diária de saída foi de US$ 125 milhões. No mesmo mês de 2012, o valor médio por dia foi de US$ 126,2 milhões. A comercialização externa de soja em grão teve alta de 1,9%. A média diária de venda em março deste ano foi de US$ 95,5 milhões. No mesmo mês de 2012, a média foi de US$ 93,8 milhões. Com a supersafra deste ano, o País registrou um aumento surpreendente do escoamento externo de milho em grão, de 613,7% em março. Enquanto em março de 2012, as exportações desse item foram de US$ 3,3 milhões pela média diária, no mesmo mês de 2013, passou para US$ 23,7 milhões.

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Com o desempenho dessas commodities, o grupo dos produtos básicos teve declínio de 3,7% nessa base de comparação, saindo de uma média diária de US$ 460,9 milhões em março do ano passado para US$ 444,0 milhões no mesmo mês deste ano. Já os produtos semimanufaturados assinalaram acréscimo das vendas, de 17,2% no período, saindo de US$ 109,1 milhões para US$ 128,0 milhões em março de 2013. Por fim, a ampliação das exportações de produtos manufaturados pela média diária avançou 4,1% em março de 2013 ante o mesmo mês de 2012. O resultado ficou em US$ 373,4 milhões neste ano, ante US$ 358,5 milhões em março de 2012.

Crescimento comercial

A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, afirmou nesta segunda-feira que o crescimento das exportações "foi modesto, mas chama atenção". Tatiana referiu-se ao avanço de 1,6% nas exportações em março, comparado ao mesmo período de 2012. De acordo com o MDIC, foi o primeiro crescimento mensal sobre o mesmo mês do ano anterior desde maio de 2012.

As exportações brasileiras registraram retração de 3,1% no primeiro trimestre do ano em relação aos três primeiros meses de 2012, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). De acordo com a pasta, o saldo da média diária ficou em US$ 847,3 milhões neste período de 2013 ante US$ 874,3 milhões de iguais meses em 2012. Já as importações, também pelo critério de média diária, subiram 11,6% no período, passando de US$ 835,9 milhões para US$ 933,2 milhões.

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, publicou, nesta quarta-feira, portaria que amplia a cota de exportação de veículos do Brasil para o México, de US$ 1,450 bilhão para US$ 1,560 bilhão, referente ao período de 19 de março de 2013 a 18 de março de 2014.

Desse total, 20% (US$ 312 milhões) devem ser distribuídos em parcelas iguais entre todas as empresas que exportaram veículos dentro da cota para o México nos últimos três anos; 60% (US$ 936 milhões), distribuídos em proporção equivalente às das exportações dos veículos objeto da cota realizadas para o México nos últimos três anos por empresa em relação ao total das exportações dos veículos para aquele país; e por fim, 20% (US$ 312 milhões) serão destinados à reserva técnica, a ser utilizada por novos exportadores.

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A Portaria 11, publicada nesta quarta-feira, detalha a parcela da cota a que cada empresa tem direito. No primeiro caso, ou seja, dentre os 20% da cota destinados às empresas que exportaram veículos dentro da cota para o México nos últimos três anos, as montadoras Fiat, Ford, General Motors, Honda, Man Latin America, Peugeot, Renault e Volkswagen têm direito a parcela de US$ 39 milhões cada.

A norma explica que "os saldos não utilizados até o dia 31 de dezembro de 2013 poderão ser redistribuídos a outras empresas na hipótese de se verificar desinteresse de determinada empresa em exportar a parcela restante correspondente aos valores a ela alocados". Também ressalta que se a empresa tiver interesse em utilizar integralmente sua cota deve manifestar essa decisão ao Ministério do Desenvolvimento.

O vice-presidente da General Motors do Brasil, Marcos Munhoz, defende a criação de uma nova câmara setorial, a exemplo da que foi criada no início dos anos 90 para discutir medidas urgentes que ajudem a melhorar a competitividade do produto brasileiro não só no setor automotivo, mas em todos os demais segmentos produtivos.

A preocupação é reforçada pelo fraco desempenho das exportações de automóveis, que caíram quase 20% no ano passado em comparação a 2011. A previsão das fabricantes para este ano é de nova queda de cerca de 5% nas vendas externas.

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"Nenhum país no mundo sobrevive só com vendas ao mercado interno", diz o executivo. Segundo ele, o câmbio desfavorável e principalmente os altos custos produtivos do País tornam o produto nacional sem condições de competir no mercado internacional. "Fica mais caro levar um carro de Gravataí (RS) para o Recife do que trazer um carro da Coreia para o Brasil", exemplifica o executivo.

Enquanto as vendas internas em 2012 cresceram 4,6% e foram recorde, com mais de 3,8 milhões de unidades, a produção caiu quase 2%, para cerca de 3,4 milhões de veículos.

Outro fator que pesa nos chamado custo Brasil é volatilidade nas regras comerciais, afirma a presidente da GM brasileira, Grace Lieblein, que deixa o cargo neste mês para assumir novas funções na matriz, em Detroit, Estados Unidos. "No Brasil, precisamos de plano A, B, C até F - e usamos todos", diz a executiva.

Ela se refere, em parte, às mudanças no regime automotivo com o México, que no ao passado passou a ter cotas de importação, e na alta repentina de 30 pontos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para importados, em vigor desde o fim de 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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