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O deputado federal de Pastor Eurico (Patriota) apresentou um projeto de lei que institui o Estatuto das Famílias. Entre outras sugestões, o texto propõe que estudantes possam faltar aulas por motivo de prática religiosa.

 Na justificativa, o pastor da Assembleia de Deus aponta que o Brasil tem uma grade curricular cada vez mais extensa, o que estaria acarretando em uma presença cada vez maior do aluno em quase todos os turnos escolares. "(...) e pior: sem que isso reflita um resultado acadêmico positivo, conforme último resultado do PISA amplamente divulgado", assinala o deputado pernambucano, referindo-se ao Programa Internacional de Avaliação de Estudantes.

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 "Assim', continua o pastor, 'a ideia é facultar a presença do aluno em determinado turno - e em determinados dias - onde sua presença em família se faça necessária, seja para uma maior convivência, harmonia ou ainda para determinada prática religiosa da família, cabendo ao estabelecimento de ensino a adequação necessária."

 Também no projeto, Eurico retoma a definição de entidade familiar como aquela formada da união de um homem e de uma mulher, com ou sem a existência de filhos. O Supremo Tribunal Federal (STF) já julgou inconstitucional qualquer dispositivo do Código de Processo Civil que impeça o reconhecimento da união homoafetiva. O entendimento de que o conceito de entidade familiar não pode desconsiderar a união entre pessoas do mesmo sexo foi reforçado em julgamento em setembro deste ano no plenário do Supremo.

 O parlamentar também pontua no artigo 5º do projeto de lei que é direito inalienável das famílias a educação formal de seus filhos, "concorrentemente e/ou supletivamente ao Estado, cabendo à União a regulamentação das diversas modalidades de educação existentes, dentre elas a educação domiciliar." 

Eurico quer ainda isenção do pagamento de imposto de renda para famílias que têm a partir de quatro filhos, "uma vez que essas famílias, valorizando a vida como um dom gratuito de Deus, merecem todo apoio do Estado na construção de um mundo mais aberto à vida", ele escreve.

Recentemente, o pastor apresentou um projeto para proibir motéis nas áreas urbanas no país. Ele argumenta que esses estabelecimentos ferem os princípios a moral e dos bons costumes. Os projetos estão em fase inicial de tramitação.

A Agência Câmara de Notícias divulgou, nesta quinta-feira (19), que há proposta em tramitação na Câmara, que concede ao empregado o direito de faltar ao trabalho por até oito horas a cada período de 30 dias, para a realização de provas de concurso público. Segundo a agência, o texto informa que a ausência será concedida em horas consecutivas ou não, sem que ocorra prejuízo salarial.

O autor do projeto é o senador Itamar Franco, morto no ano de 2011, e altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT-Decreto-Lei 5.452/43). Conforme informações da agência, atualmente, o empregado já pode faltar  ao serviço sem perda salarial para fazer vestibular, doar sangue, tirar título eleitoral, em caso de falecimento do cônjuge, pais, filhos ou irmãos, bem como em virtude de casamento e nascimento de filho e pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.

A tramitação do projeto já está em caráter conclusivo, porém, ele ainda receberá análise das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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