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A infanta Cristina, filha mais nova do rei da Espanha, foi acusada nesta terça-feira (7) de suposto crime fiscal e lavagem de dinheiro e foi convocada a depor no dia 8 de março, anunciou o tribunal de Palma de Mallorca.

O juiz José Castro investiga sua participação em uma empresa da qual era co-proprietária junto com seu marido, Iñaki Ungardarin, e através da qual supostamente foram desviados fundos públicos.

A investigação, realizada pelo juiz desde 2010, é a primeira que aponta diretamente para um membro da família real espanhola e contribuiu para deteriorar sua imagem entre a população.

O juiz decidiu acusar a infanta, de 48 anos, apesar da oposição da procuradoria. No início de 2012, José Castro já havia acusado Cristina uma primeira vez, mas a decisão foi suspensa pela procuradoria anticorrupção.

A investigação está concentrada nas atividades do marido da infanta, Iñaki Urdangarin, de 45 anos, suspeito de ter desviado 6,1 milhões de euros de dinheiro público entre 2004 e 2006 através do Instituto Noos, uma empresa sem fins lucrativos que dirigia junto com seu ex-sócio Diego Torres.

A imagem e a popularidade da monarquia se degradaram muito nos últimos anos. Na segunda-feira (6), o rei Juan Carlos, de 76 anos, apareceu pela primeira vez em público após uma operação de quadril em uma cerimônia militar e mostrou sinais visíveis de cansaço.

O príncipe William e sua esposa Kate deixaram seu filho, o príncipe George, em casa enquanto se uniram ao restante da família real para a missa de Natal. William declarou que havia passado uma manhã agradável com seu bebê de cinco meses, enquanto Kate revelou que George estava mais interessado nos papéis de embrulhos do que nos próprios presentes.

De acordo com a tradição, a família real passa suas férias de inverno na residência privada da rainha Elizabeth II de Samdringham em Norfolk, no leste da Inglaterra. Sua visita no dia de Natal à Igreja de Santa Maria Madalena é uma rara oportunidade de ver todos juntos de perto e falar com eles.

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William e Kate caminharam de mãos dadas, enquanto George permaneceu dentro de casa. O príncipe bebê, nascido no dia 22 de julho, é o quarto na linha de sucessão ao trono, atrás de seu avô Charles, de 67 anos, e de seu pai William, 31.

William declarou à multidão: "Tivemos uma boa manhã com George e mal posso esperar até o próximo ano, quando ele estiver maior". Cicely Howard, 75, perguntou a Kate sobre o bebê. "Ela me disse que ele estava tendo um dia ótimo, mas que estava mais interessado nos papéis de embrulho do que nos presentes", declarou. Enquanto a maior parte da família caminhou até a igreja, a rainha chegou de carro acompanhada de sua neta Zara Phillips, que está grávida.

O irmão de William, o príncipe Harry, ainda estava usando a barba que cresceu enquanto ele fazia uma marcha humanitária para o Polo Sul, no início do mês, com veteranos das forças armadas de Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Estados Unidos feridos em combate.

Jornais afirmam que esta foi a maior reunião da família real no Natal em anos, com todos os descendentes da rainha e de sua irmã Margaret presentes. Também relatam que, como cerca de 30 membros da realeza estão hospedados em Sandringham, alguns precisavam dormir em quartos de funcionários.

No ano passado, Harry não participou da cerimônia por estar servindo no Afeganistão, enquanto William e Kate passaram o Natal com a família dela. Já o marido da rainha, o príncipe Philip, 92, passou o Natal de 2011 no hospital depois de sentir dores no peito, mas neste ano compareceu à cerimônia.

Enquanto a maioria das pessoas na Grã-Bretanha abre seus presentes no dia de Natal, a realeza segue a tradição alemã e troca presentes na véspera. A rainha aparentemente prefere presentes práticos que não sejam excessivamente extravagantes.

Após a visita à igreja, o almoço normalmente é composto por um peru gigante criado na propriedade. E mais tarde, enquanto a família real se reúne ao redor da televisão para assistir à mensagem de Natal da rainha aos países da Commonwealth, a soberana, por vezes, a acompanha sozinha de outra sala.

Catherine, a esposa do príncipe William, terá no dia 12 de setembro, em Londres, seu primeiro compromisso oficial desde o nascimento de seu filho George, informou o Palácio nesta quinta-feira.

A duquesa de Cambridge acompanhará seu marido em uma cerimônia organizada por uma associação de proteção dos animais selvagens, a Tusk Trust, da qual William é patrono.

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Kate, 31 anos, não é vista em público desde sua saída da maternidade do hospital St Mary, em 23 de julho, um dia depois do nascimento do príncipe George, terceiro na linha de sucessão ao trono.

O iate "Azzam", comprado pela família real dos Emirados Árabes Unidos, é o maior do mundo, com 180 metros, segundo a classificação anual da revista Yachts France.

A nova embarcação supera o "Eclipse" (de 163,5 metros), do magnata russo Roman Abramovich, que caiu para o segundo lugar, depois de ser manter, por três anos, no topo do ranking dos "100 maiores iates do mundo", elaborado pela revista especialista todos os verões, onde se destacam os donos das maiores fortunas do mundo.

O "Azzam", que o estaleiro alemão Lurssen Yachts acabou de construir, tem seis pontes e um salão de 550 m2 decorado em estilo imperial por um designer francês. Seu proprietário, o presidente dos Emirados, o xeque Khalifa bin Zayid Al Nahyan, poderá alcançar com a embarcação os 31,5 nós, uma proeza técnica, de acordo com a revista.

A maioria dos proprietários em 2013 é do Oriente Médio, com 31 iates, seguidos pelos russos, com 19, e os americanos, com 17.

No terceiro lugar da lista está o iate "Dubai", com 162 metros, de propriedade do xeque Mohammed bin Rashid al Maktoum, seguido pelo "Al Said", de 155 metros, com bandeira de Omã.

Muitos destes iates podem ser alugados, como o "Eclipse", cuja taxa varia entre 4 e 5 milhões de dólares por semana, afirma a revista. Várias embarcações navegam no Mediterrâneo durante o verão, especialmente entre Mônaco e Saint-Tropez, na Riviera Francesa.

Os estaleiros alemães são os principais construtores de iates, seguidos pelos holandeses, informa a publicação.

O filho do príncipe William deverá se manter longe da água e viver perto das árvores para evitar as tentações amorosas e carnais às quais será muito vulnerável, advertiram nesta quarta-feira videntes chineses.

O futuro príncipe, que nasceu segunda-feira no sexto mês do ano da serpente, tem um caráter reservado, mas dotado de uma vontade de ferro e "não deve viver perto da água" se desejar ter uma vida conjugal serena, opinou Au Chung-tak, professora em Hong Kong de feng shui, uma filosofia que busca a harmonia vital.

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"Pelo contrário, deverá viver perto das árvores", assegurou.

Segundo o feng shui, o bebê real está sob o signo da "terra", o que o converte em um ser muito decidido. Além disso, encontrará o amor no exterior durante seus estudos ou serviço militar, prevê por sua vez Mak Ling-ling, outra especialista em feng shui.

"É provável que deva viajar ao exterior, talvez para representar o Exército ou para ir a um internato. Também terá aventuras amorosas no exterior", acrescentou.

"Casará aos 30-35 anos e não será o único filho do casal", prevê, acreditando que será uma pessoa "racional, mas introvertida, que encontrará a harmonia com seus irmãos e irmãs".

Dois astrólogos indianos também previram, por sua vez, que filho de William, nascido sob o signo de câncer, terá um mandato público "o mais tardar em 2044".

Para os astrólogos ocidentais, o bebê real não estará necessariamente perto das árvores, mas de suas raízes, em referência ao afeto que receberá de seus pais e seu avô, o príncipe Charles.

"Kate é de capricórnio e William de câncer. Já se pode ver os fortes vínculos que unirão os três", explicou à AFP Penny Thornton, que foi a astróloga privada da princesa Diana.

O bebê, chamado Sua Alteza Real, Príncipe de Cambridge, é o terceiro na linha de sucessão, depois de Charles e William.

O príncipe William e a mulher, Kate, agradeceram nesta terça-feira aos funcionários do hospital onde seu bebê nasceu, enquanto o mundo aguarda o anúncio de seu nome e a possibilidade de ver o futuro rei da Grã-Bretanha.

"A mãe, o filho e o pai estão bem nesta manhã", disse o palácio de Kensington, a secretaria do casal.

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"Queremos agradecer aos funcionários" do hospital St Mary de Londres "pela formidável atenção que recebemos", acrescentaram os pais em seu primeiro comunicado após o nascimento do bebê.

"Sabemos que é um período extremamente agitado para o hospital e queremos agradecer a cada um deles - aos funcionários, aos pacientes e aos visitantes - por sua compreensão neste período", acrescentaram no comunicado.

Espera-se que a família deixe o hospital na tarde desta terça-feira ou na quarta-feira, o que talvez permita que os meios de comunicação internacionais obtenham a tão ansiada primeira fotografia do bebê.

Muitos consideram que o casal formado por William e Kate renovou a imagem da realeza após décadas de escândalos e da morte da princesa Diana em um acidente automobilístico em 1997.

O palácio disse que o nome da criança será anunciado mais adiante, mas que ele já detém o título de príncipe de Cambridge.

Oficialmente, o bebê ainda não tem nome, embora o palácio tenha informado que será divulgado "no momento apropriado". George e James, nomes tradicionais que remontam a monarcas anteriores, são os favoritos dos apostadores.

"Não poderíamos estar mais felizes", afirmou William, filho do príncipe Charles e a da falecida princesa Diana, em um breve comunicado.

William é piloto da Real Força Aérea e tirará duas semanas de licença-paternidade para estar junto a sua esposa, como fez durante o parto.

São esperadas as tradicionais salvas de canhão em celebração ao nascimento no Green Park e na Torre de Londres, enquanto a Abadia de Westminster se prepara para fazer seus sinos soarem durante três horas.

No Palácio de Buckingham, a multidão que se esforçava para ver o anúncio oficial do nascimento colocado em um cavalete real pôde presenciar uma edição especial da Troca da Guarda na manhã desta terça-feira.

O bebê, chamado de Sua Alteza Real, Príncipe (nome) de Cambridge, é o herdeiro direto na linha de sucessão do trono, atrás de Charles e de seu filho mais velho, William.

Segundo as informações divulgadas pela imprensa nos últimos meses, Kate desejava um filho homem, depois de ter afirmado a um soldado durante o desfile do dia de St. Patrick, em março, que "gostaria de ter um menino e William gostaria de ter uma menina".

É a primeira vez desde 1894 que três herdeiros diretos do trono estão vivos simultaneamente. A última vez em que isso ocorreu foi no reinado da Rainha Victoria.

"Minha esposa e eu estamos exultantes de alegria com a chegada de meu primeiro neto", disse o príncipe Charles, casado com Camila.

"Estou extremamente orgulhoso e contente de ser avô pela primeira vez e esperamos ansiosamente para ver o bebê", acrescentou.

O bebê é o terceiro bisneto da Rainha Elizabeth, de 87 anos, que afirmou estar encantada com o nascimento.

"É um momento importante na vida de nossa nação", disse o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, liderou as mensagens internacionais de felicitações, que também chegaram da Austrália, Nova Zelândia, Canadá, França, Israel, Japão e Cingapura.

Até o Irã se somou ao coro de mensagens, deixando de lado suas divergências com a Grã-Bretanha pelo controverso programa nuclear iraniano para felicitar a rainha, afirmando que este nascimento era uma "fonte de felicidade".

burs-ar/dk/mfp/erl/it/esb/ma

O jornal britânico de grande tiragem The Sun mudou nesta terça-feira seu nome para "The Son" (O filho) em homenagem ao nascimento do bebê do príncipe William e de sua esposa Kate.

Os demais meios de comunicação londrinos celebraram a ocasião com edições especiais, nas quais o The Daily Telegraph, o The Daily Star e o The Daily Expres ocuparam suas capas com a manchete "It's a boy" (É um menino) acompanhada de fotografias da nova mãe.

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O The Sun explicou a alteração de seu nome nesta edição especial.

"Nunca antes mudamos o nome do 'The Sun' e nunca mais faremos isso", disse.

"Mas não nascem muitos reis durante a vida de alguém. Parece uma maneira apropriada de celebrar um momento tão transcendental", acrescenta.

O The Times escreve que o Reino Unido e a Commonwealth "se alegrarão com orgulho" do nascimento e, como outros muitos jornais, oferece conselhos ao futuro herdeiro.

"Nossa monarquia é o que temos em comum e o que nos distingue de outros países menos afortunados em suas tradições e menos confortáveis com sua história. É por isso que isto é um acontecimento nacional", considera o jornal em seu editorial.

"Nosso afeto pela monarquia não é incondicional, mas se for recompensado com orgulho, dever e um toque de humor, quase não tem limites".

"A criança terá muito a aprender com sua bisavó (a rainha), mas nada mais essencial do que a maneira de fazer este contrato implícito perdurar".

Já o jornal de centro-esquerda The Guardian faz uma advertência em seu editorial ao recém-nascido.

"Felicidades e nossos melhores desejos".

"Um novo bebê é uma coisa maravilhosa. Mas sua estrela não é tão boa".

"O Bebê Cambridge não deve herdar o trono em menos de 50 anos. Mesmo se os reinados de seu pai e avô forem exemplares, mesmo se seu próprio comportamento for impecável, o Reino Unido será em 2065 um Estado que terá à frente um indivíduo cujo lugar tenha sido decidido pelo nascimento?".

O bebê real segue os passos de seu pai e de sua falecida avó Diana, os dois nascidos sob o signo de Câncer, o que fará dele um líder sólido, segundo os astrólogos.

Mas o bebê poderia ter estado sob o signo de Leão, já que nasceu apenas 30 minutos antes que o sol entrasse na constelação de Leo.

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Seu pai, o príncipe William, nascido no dia 21 de junho, também é Câncer, assim como sua mãe, a princesa Diana, nascida no dia 1º de julho.

As pessoas nascidas sob o signo de Câncer são protetoras e emotivas, já que estão sob a influência da Lua, mas também têm a tendência de se fechar em si mesmas.

O astrólogo Patrick Arundell explica que o signo do bebê dará a ele um "poder imponente" e uma "aura muito especial".

"O elemento de destaque que ressalta um poder imponente é que o Sol está situado em Câncer, um dos signos cardinais do Zodíaco", declarou.

Sua "aura" viria da conexão magnética entre Vênus e o Sol, acrescentou.

Quando o "bebê real" nascer, Kate, prestes a dar à luz, voltará a ser alvo das inevitáveis comparações com Diana, a mãe do príncipe William, cuja sombra a persegue mesmo 16 anos depois de sua morte.

Desde que assumiu o relacionamento com o primogênito do príncipe Charles e da princesa Diana, a jovem tem sido alvo de todo tipo de comparações com a "princesa do povo", que continua ocupando um lugar especial no coração dos britânicos.

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Um colunista chegou a chamar Kate de "sub-Diana", em referência à aura que circunda a mãe de William, conhecida por sua elegância glamourosa, sua franqueza e sua dedicação às pessoas que passam por dificuldades.

Ao dar a Kate a aliança de compromisso que era de sua mãe, com o objetivo de "uni-las", o próprio William favoreceu estas incessantes comparações.

Além disso, Kate segue os passos de Diana em vários aspectos. Assim como Lady Di, a nova queridinha dos britânicos visita crianças doentes em hospitais, onde sua naturalidade e bondade são elogiadas.

Kate também apoia fundações que se dedicam à luta contra os vícios e se tornou um ícone da moda e das roupas, que se esgotam nas lojas em poucas horas. Ambas tiveram que enfrentar a curiosidade insaciável da imprensa e as intermináveis especulações em torno das suas gestações.

Não há dúvidas de que a discrição e a moderação de Kate são frutos das lições aprendidas com a vida agitada de Diana, perseguida durante anos pelos fotógrafos e tragicamente morta em um acidente de carro, depois de ser perseguida por paparazzi.

Porém, se existe um aspecto em que Kate, assim como William, espera seguir os passos de Diana, é na relação próxima com os filhos, muito diferente da educação rígida que imperou durante muito tempo na família real britânica.

"Diana sem dúvida alguma rompeu paradigmas: levava William em suas viagens e fazia o possível para estar em casa à noite para pôr os filhos na cama", lembrou seu ex-secretário pessoal, Patrick Jephson.

"Quando estávamos fora do país, ela se assegurava de estar no fuso horário correto para poder falar com os filhos pelo telefone. Eles sempre estavam em seu coração, onde quer que estivesse. E eu acho que o mesmo acontecerá com Kate", acrescentou Jephson em uma entrevista à AFP.

Diana se esforçou para que seus filhos tivessem uma noção de como é a "vida de verdade", fora da proteção da realeza, uma preocupação que os duques de Cambridge também têm.

Assim como Diana, Kate dará à luz no hospital St. Mary de Londres, o mesmo em que nasceu William em 1982, rompendo com a tradição dos nascimentos nas residências reais.

O jovem casal se mudará antes do fim do ano para um luxuoso apartamento no palácio de Kensington, a antiga residência de Diana, que foi reformada para eles.

No entanto, Kate provavelmente será muito diferente da princesa Diana em muitos aspectos: casada muito jovem, pouco preparada para a pressão da mídia, Lady Di deixou rapidamente o caminho que haviam traçado para ela, mostrou ao mundo e a seus filhos seus desentendimentos com o príncipe Charles e transformou a vida da família real em uma verdadeira novela.

Casada aos 29 anos, Kate sabe perfeitamente aonde vai e parece decidida a cumprir com o papel que lhe foi atribuído.

Seus primeiros passos na cena pública foram dados sem tropeços.

"Já pudemos ver que ela tinha, naturalmente, muitas das qualidades indispensáveis para os membros da família real", destacou Jephson.

O nascimento do bebê real, o filho da duquesa de Cambridge que se tornará o terceiro na linha de sucessão à coroa britânica, trouxe à tona uma avalanche de dados.

Estes são os mais curiosos:

1 - Os genealogistas afirmam que o bebê terá um vínculo distante com Drácula, o príncipe do século XVI que inspirou o famoso vampiro de Bram Stoker. Também estaria relacionado, através de sua árvore genealógica, com um sultão muçulmano que seria um descendente do profeta Maomé.

2 - A Finlândia enviou a William e Kate uma "caixa de emergência para recém-nascidos" que todas as mulheres grávidas no país recebem, e que inclui roupas para bebês, sutiãs especiais para amamentação e preservativos.

3 - Um costume antigo obrigava a autentificar os nascimentos reais com a presença do ministro do Interior, mas a medida foi abandonada em 1936.

4 - O bebê real não precisa necessariamente receber um sobrenome, mas se Kate e William decidirem dar um a ele, poderão escolher entre Mountbatten-Windsor, Wales ou Cambridge.

5 - Quando o bebê nascer, monumentos e sítios naturais do mundo inteiro, como as cataratas do Niágara, na fronteira entre Canadá e Estados Unidos, a torre Nacional do Canadá, em Toronto, ou as fontes da Trafalgar Square, em Londres, se iluminarão de rosa ou de azul em função de seu sexo.

6 - Os jornalistas acamparam durante três semanas em frente ao hospital londrino onde Kate dará à luz. Mas nem sempre as coisas foram tão lentas. Em 1982, quando William nasceu, sua mãe, a princesa Diana, deu à luz dez dias antes de 1º de julho, a data de nascimento que havia sido comunicada como provável aos meios de comunicação.

7 - As casas de apostas oferecem todo tipo de apostas sobre o bebê, desde o dia de seu nascimento até a cor de seu cabelo, passando, é claro, por seu sexo e seu nome. Os nomes mais populares entre os apostadores são Alexandra e George.

8 - Mesmo antes de nascer, o bebê já tinha uma página na Wikipedia sob o nome de "filho do duque e da duquesa de Cambridge".

9 - A ex-primeira-ministra australiana Julia Gillard tricotou um canguru para o bebê.

10 - Se for um menino, o astro de futebol David Beckham sugeriu que os futuros pais o chamem de David, como ele.

Kate, duquesa de Cambridge e esposa do príncipe William da Inglaterra, foi internada nesta segunda-feira no hospital St Mary de Londres para dar à luz seu primeiro filho, que será o terceiro na linha de sucessão ao trono britânico.

"Sua alteza real, a duquesa de Cambridge, foi admitida nesta manhã (segunda-feira) no hospital St Mary" de Londres por volta das 06h00 locais (02h00 de Brasília), "quando mostrava os primeiros sinais de trabalho de parto", anunciou o palácio de Kensington, a secretaria do jovem casal, rompendo semanas de silêncio.

"A duquesa chegou de carro do palácio de Kensington (a residência londrina do casal) à ala Lindo do hospital St Mary na companhia do duque de Cambridge", seu marido, acrescentou o comunicado. "O parto se desenvolve normalmente", segundo o palácio.

O parto pode ser rápido ou durar até 48 horas, afirmou a imprensa britânica, que lembra que nesta segunda-feira há lua cheia, o que, ao que parece, é propício para os nascimentos.

O casal não sabe se terá uma menina ou um menino, segundo o palácio. Mas, independentemente do sexo, o bebê poderá reinar um dia, devido à recente mudança das regras de sucessão, que ainda devem ser ratificadas por vários países da Commonwealth.

Este nascimento provoca um imenso interesse na imprensa do mundo inteiro, que monta guarda há três semanas em frente ao hospital à espera da notícia. O palácio havia se limitado a indicar que o nascimento iria ocorrer em meados de julho.

Nas últimas três semanas não houve nenhum comentário oficial, alegando respeito ao direito da vida privada do jovem casal e do bebê.

Apesar da vigilância jornalística, as câmeras que filmam por quase 24 horas os movimentos em frente ao hospital perderam a chegada de Kate nesta segunda-feira pela manhã e um fotógrafo foi o responsável por dar o alerta, ao ver o casal entrar discretamente no hospital.

A duquesa dará à luz na mesma maternidade em que nasceram os príncipes William e Harry, os filhos de Diana de Gales, sua falecida sogra.

William, que deseja ser um pai normal, já disse que gostaria de estar ao lado da esposa durante o parto. O príncipe, de 31 anos, é piloto de helicópteros da Força Aérea britânica e deve tirar duas semanas de licença paternidade, como autoriza a lei.

Para o parto, Kate, que também tem 31 anos, estará cercada por uma equipe de grandes especialistas, entre eles o atual ginecologista da rainha, Alan Farthing, e seu antecessor Marcus Setchell.

Setchell estava à espera deste acontecimento há várias semanas. Dispõe de uma escolta policial para ir o mais rápido possível ver Kate no hospital, segundo a imprensa.

O anúncio do nascimento seguirá um protocolo rígido.

Os primeiros a ser informados serão a rainha Elizabeth II e os pais de Kate. Mas o primeiro sinal de que o bebê terá chegado ao mundo será a saída da maternidade de um agente com uma carta, que irá sob escolta policial ao palácio de Buckingham, a residência londrina da rainha.

A carta, um boletim dos médicos reais com a hora do nascimento do bebê, assim como seu sexo e peso, será colocada em um cavalete em Buckingham, o mesmo que foi utilizado para o nascimento de William. Desta vez o palácio também publicará um comunicado e colocará a informação nas redes sociais Twitter e no Facebook.

O nome do bebê pode demorar alguns dias para ser conhecido. Os britânicos precisaram esperar uma semana para saber o de William e um mês para o conhecer o nome de Harry.

Mas os apostadores acreditam que será uma menina, e que se chamará Alexandra.

Os "bookmakers" (apostadores) fizeram um retrato robô do "bebê real" com a aproximação da data na qual Kate, a duquesa de Cambridge, dará à luz: se chama Alexandra, pesa entre 3,17 e 3,6 quilos e seus cabelos são pretos.

Os jogadores passaram muito tempo elaborando suas previsões nas últimas semanas, com a esperança de receber o grande prêmio ao apostar sobre o sexo, o nome, o peso ou a cor do cabelo do futuro rei (ou rainha).

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Os mais audazes podem optar por uma criança ruiva, com mais de 4,5 quilos, com um nome de vaqueiro ou de jogador de futebol, Wayne, uma combinação improvável que forneceria milhões caso se tornasse real.

"É constatada uma leve inclinação a favor de um menino, mas a tendência continua sendo uma menina", disse à AFP Gary Burton, da empresa de apostas Coral.

Em um país que adora as apostas, a chegada do futuro herdeiro da coroa da Inglaterra abriu um mercado tão espontâneo quanto lucrativo.

"É o (mercado) mais importante já visto até agora, deixando de lado os esportes e as corridas de cavalos. Fizemos apostas do papa, de reality shows de tv, mas esta é, de longe, a maior que já tivemos", afirma Gary Burton.

"Atingimos as 500.000 libras (577.000 euros) de apostas e nos aproximamos das 750.000 (866.000 euros)", acrescenta.

O depoimento a um juiz da infanta Cristina, filha do rei da Espanha, previsto para 27 de abril, foi suspenso nesta sexta-feira, enquanto a Justiça estuda um recurso apresentado pela promotoria anticorrupção, anunciou o tribunal.

O juiz José Castro, de Palma de Malhorca, que havia indiciado a infanta na investigação por suposta corrupção aberta contra seu marido Iñaki Urdangarin, considerou "que não procede manter a data".

A promotoria anticorrupção, que não concorda com a decisão do juiz de investigar a filha mais nova do rei Juan Carlos por considera uma "falta absoluta de indício" de crime, apresentou um recurso nesta sexta-feira e pediu a suspensão da audiência.

"Uma vez resolvido o recurso, se o teor de seu conteúdo permitir, se apontaria um novo dia e horário" para que Cristina, de 47 anos e sétima na linha de sucessão ao trono, apresente depoimento, afirma o tribunal em um comunicado.

Com a afirmação de que está baseada no "princípio de igualdade ante a lei", a promotoria argumenta, segundo o texto do recurso, que "o indiciamento de uma pessoa de fatos que, a priori, não apresentam traços delitivos supõe, no mínimo, um tratamento discriminatório".

O magistrado, responsável desde dezembro de 2011 pela investigação sobre Urdangarin, suspeito de desvio de milhões de euros de dinheiro público, incluiu na quarta-feira a infanta no caso, em um duro golpe para a imagem da monarquia.

Cristina é suspeita, segundo o juiz, de "cooperação" ou "no mínimo cumplicidade" nos negócios do marido, segundo o juiz. Os argumentos, no entanto, foram contestados pela promotoria.

As primeiras imagens da atriz Nicole Kidman no papel da princesa de Mônaco, Grace Kelly, foram divulgadas nesta quarta-feira (27). O filme Grace of Monaco se passa em 1962, foi filmado em Paris e narra o casamento da atriz de Hollywood e a difícil decisão de abandonar a indústria cinematográfica para se dedicar integralmente ao cargo de princesa em um período de turbulência política em Mônaco.

Nicole Kidman tem sido elogiada no papel de Grace Kelly, apesar das críticas a respeito do filme Grace of Monaco. Membros da família real de Mônaco insistem que o filme é ficcional e que contém muitos erros. Kidman, em resposta, informou que está fazendo seu trabalho com respeito e que espera que o público goste. O longa, com estreia prevista para dezembro, tem, além de Nicole Kidman, Tim Roth, Paz Vega, Parker Posey, Frank Langella e Milo Ventimiglia no elenco.

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O próximo passo do estudo da historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, revelado com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, é analisar o coração de Dom Pedro I, que está na cidade do Porto, em Portugal. Por decisão testamentária, o coração foi doado à Igreja da Lapa, onde é mantido como relíquia na capela principal.

Na primeira fase da pesquisa, Valdirene exumou restos mortais do imperador e de suas duas mulheres, Leopoldina e Amélia, guardados na cripta do Monumento à Independência, no Ipiranga, zona sul da cidade de São Paulo. O material passou por exames na Faculdade de Medicina da USP, que revelaram, entre outras coisas, que Dona Amélia está mumificada.

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Médicos envolvidos no estudo veem com entusiasmo a análise do coração. "A partir de uma amostra pequena, de 5 mm, já seria possível aprofundar as hipóteses da causa mortis de Dom Pedro", diz o médico Paulo Hilário Saldiva, chefe do Departamento de Patologia da USP.

Com esse tecido, especialistas poderiam tentar saber, por exemplo, se o imperador teve ou não sífilis, como historiadores afirmam. "Pelo vídeo que vimos, é possível perceber que o coração é maior do que o normal. Isso pode ser decorrência de alguma doença, como de Chagas. Ou de um problema reumático. É preciso analisar."

Em breve, um pedido formal deve ser feito à prefeitura do Porto e à Venerável Ordem de Nossa Senhora da Lapa, que administra a igreja. Segundo Valdirene, será apresentado um projeto detalhado e, dependendo da receptividade, pesquisadores poderão solicitar a vinda do órgão ao Brasil para tomografia na Faculdade de Medicina da USP.

Hoje, duas entidades são responsáveis pelo coração de Dom Pedro: a prefeitura do Porto e a Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, a quem a filha do imperador brasileiro, a rainha portuguesa D. Maria II, atribuiu por decreto régio a função de manter o coração do pai.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou em Portugal que os responsáveis pelo coração estão abertos a que se retire uma amostra para estudo. Mas impõem como condição a garantia de sua integridade. Sobre a possibilidade de trazê-lo ao Brasil, ainda não se manifestaram. "Não há obstáculo nenhum ao estudo. Mas nesse momento não é aconselhável abrir o frasco com o coração, porque está muito frágil", afirmou o provedor da Irmandade, Joaquim França do Amaral.

"Atualmente, ele é aberto apenas uma vez a cada dez anos, para troca do líquido de conservação, uma solução de Kaiserling." Um dos receios é que essa solução de Kaiserling possa ter efeito diferente do formol, substância atualmente usada para conservar órgãos.

Na prefeitura do Porto, a condição é de que seja feito um pedido oficial: "É uma questão que terá de ser analisada profundamente pelas autoridades", informou o chefe da Divisão de Relações Internacionais e Protocolo da prefeitura, João Paulo Cunha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sites noticiosos e jornais do mundo todo repercutiram a notícia da exumação inédita, para estudos, de Dom Pedro I e suas duas mulheres - Dona Leopoldina e Dona Amélia. O assunto ganhou espaço na mídia portuguesa, inglesa, chinesa e até em site americano destinado à comunidade imigrante de Gana.

O site do jornal português Público destaca que os exames realizados pelo Hospital das Clínicas na imperatriz Leopoldina comprovaram que ela não tinha, ao contrário do que afirmavam alguns relatos, nenhum osso quebrado. "As ossadas de Dona Leopoldina, primeira mulher de Dom Pedro I do Brasil, Dom Pedro IV, em Portugal, não possuíam marcas de fraCturas, desmentindo a versão de historiadores que apontam uma queda, em consequência de uma discussão com o marido, como causa da morte", diz o texto do jornal.

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Em oito parágrafos, o site China Daily descreve os principais pontos do trabalho da historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel. A reportagem aponta como um dos principais achados do estudo a comprovação de que Dom Pedro I tinha quatro costelas quebradas e "um corpo atlético". Um extenso texto também foi publicado no site do britânico Daily Mail, com fotos do estudo e perfil biográfico do imperador brasileiro - aqui, um erro, aliás: a foto de Dona Amélia, mumificada, é legendada como se fosse de Dom Pedro I. O mesmo conteúdo foi reproduzido pelo site americano Ghana Nation. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Medalhas, botões e fragmentos de vestes recolhidos dos caixões de Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia, que agora fazem parte do acervo do Departamento de Patrimônio Histórico da capital, devem ser expostos ao público em breve. Os objetos são parte do estudo revelado com exclusividade na terça-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria Municipal de Cultura afirmou que há intenção de expor as peças em vitrines blindadas dentro do próprio Monumento à Independência, onde estão sepultados o imperador e suas duas mulheres, no Ipiranga, zona sul da capital. Ainda não há data prevista para a exposição. O material foi recolhido no ano passado, quando os restos mortais dos três personagens foram exumados para estudo, por iniciativa da historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel. O jornal O Estado de S. Paulo acompanhou a pesquisa, com exclusividade, nos últimos 3 anos.

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Uma vez removidos os tampões de granito de 400 quilos que cobriam os caixões de Dom Pedro I e de Dona Leopoldina, e aberto o nicho de parede de Dona Amélia, os pesquisadores fizeram uma lista minuciosa do que havia dentro de cada urna. Encontraram medalhas e insígnias de ordens de Portugal, joias de surpreendente baixa qualidade e até cartões de visita deixados por gente que acompanhou os traslados até o Ipiranga.

Sabe-se agora que a roupa militar com que Dom Pedro I foi enterrado - túnica provavelmente marrom e calça branca - tinha, ao todo, 54 botões, a maioria de metal, com brasão da coroa portuguesa em alto relevo. Ele usava botas, que se decompuseram quase completamente por causa da umidade: restaram dois saltos de couro e duas esporas de metal. Havia também botões feitos de osso, usados na época principalmente em cuecas. O fato de que não havia nenhuma comenda de ordens brasileiras entre as insígnias com que o imperador foi enterrado surpreendeu. "Esperava pelo menos a Ordem da Rosa, criada pelo próprio Dom Pedro I aqui no Brasil, para homenagear Dona Amélia. Foi uma pequena decepção", diz Valdirene.

Em meio ao material histórico, houve espaço para curiosidades mais recentes: dentro do caixão do imperador foram colocados 24 cartões de visita, de militares, dentistas, diplomatas, brasileiros e portugueses. "Foram colocados no traslado dos restos do imperador ao Brasil, em 1972. É gente que gostaria de ser ‘lembrada’, mas não vamos divulgar os nomes", diz a pesquisadora.

A pesquisa será transformada em documentário. Cerca de 800 horas de imagens foram produzidas pelo cinegrafista Valter Muniz, que está em fase de captação de patrocínios.

Coroação

A pesquisa arqueológica na cripta imperial revelou que a imperatriz Leopoldina foi enterrada exatamente com a mesma roupa que vestiu na coroação do marido, Dom Pedro I, em 1822 - até com a faixa de imperatriz do Brasil. A informação foi obtida ao comparar as tomografias realizadas no Hospital das Clínicas com um retrato da imperatriz de 1826.

O exame mostrou ornamentos idênticos aos da pintura. "O tomógrafo fatiou a imagem para que só aparecesse o bordado com fios de ouro e prata. Comparando com o retrato, entendemos que era a ‘carteira de identidade’ de Leopoldina", conta o diretor do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) Carlos Augusto Pasqualucci. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pela primeira vez em quase 180 anos foram exumados para estudos os restos mortais de Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, e de suas duas mulheres: as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia. Os exames, realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012 pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, revelam fatos até então desconhecidos da família imperial brasileira e compõem um retrato jamais visto dos personagens históricos, cujos corpos estão na cripta do Parque da Independência, na zona sul da cidade, desde 1972.

A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo acompanha os estudos de Valdirene desde 2010, quando a historiadora e arqueóloga conseguiu autorização dos descendentes da família imperial para exumar os restos mortais. Na segunda-feira (18), ela apresentou sua dissertação de mestrado no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.

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Agora se sabe que o imperador tinha quatro costelas fraturadas do lado esquerdo, o que praticamente inutilizou um de seus pulmões - fato que pode ter agravado a tuberculose que o matou, aos 36 anos, em 1834. Os ferimentos constatados foram resultado de dois acidentes a cavalo (queda e quebra de carruagem), em 1823 e 1829, ambos no Rio.

No caixão de Dom Pedro, nova surpresa: não havia nenhuma comenda ou insígnia brasileira entre as cinco medalhas encontradas. O primeiro imperador do Brasil foi enterrado como general português, vestido com botas de cavalaria, medalha que reproduzia a constituição de Portugal e galões com formato da coroa do país ibérico. A única referência ao período em que governou o Brasil está na tampa de chumbo de um de seus três caixões: a gravação Primeiro Imperador do Brasil, ao lado de Rei de Portugal e Algarves.

Ao longo de três madrugadas, os restos mortais da família imperial foram transportados da cripta imperial, no Parque da Independência, à Faculdade de Medicina da USP, na Avenida Doutor Arnaldo, onde passaram por sessões de até cinco horas de tomografias e ressonância magnética. Pela primeira vez, o maior complexo hospitalar do País foi usado para pesquisar personagens históricos - na prática, Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia foram transformados em ilustres pacientes, com fichas cadastrais, equipe médica e direito a bateria de exames.

No caso da segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, a descoberta mais surpreendente veio antes ainda de que fosse levada ao hospital: ao abrir o caixão, a arqueóloga descobriu que a imperatriz está mumificada, fato que até hoje era desconhecido em sua biografia. O corpo da imperatriz, embora enegrecido, está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios. Entre as mãos de pele intacta, ela segura um crucifixo de madeira e metal.

O estudo também desmente a versão histórica - já próxima da categoria de "lenda" - de que a primeira mulher, Dona Leopoldina, teria caído ou sido derrubada por Dom Pedro de uma escada no palácio da Quinta da Boa Vista, então residência da família real. Segundo a versão, propalada por alguns historiadores, ela teria fraturado o fêmur. Nas análises no Instituto de Radiologia da USP, porém, não foi constatada nenhuma fratura nos ossos da imperatriz.

Futuro

"Unimos as ciências humanas, exatas e biomédicas com o objetivo de enriquecer a História do Brasil. A cripta imperial foi transformada em laboratório de especialidades, com profissionais usando os equipamentos mais modernos em prol da pesquisa histórica", disse a pesquisadora, que trabalhou três anos sob sigilo acadêmico. "O material coletado será útil para que as pesquisas continuem em diversas áreas ao longo dos próximos anos." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A esposa do príncipe William da Inglaterra, Kate, comemora nesta quarta-feira seus 31 anos com sobriedade depois de um início de gravidez complicado.

Segundo o palácio St. James, a duquesa de Cambridge festejará seu aniversário de forma privada, provavelmente na casa do casal na ilha de Anglesey, no norte do País de Gales, perto da base da Royal Air Force onde William serve.

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Mais de um ano e meio depois de seu casamento, o príncipe William e Kate anunciaram no dia 3 de dezembro que esperavam seu primeiro filho, futuro herdeiro do trono da Inglaterra, uma notícia esperada no Reino há meses.

A hospitalização da jovem durante alguns dias no início de dezembro em Londres por fortes enjoos motivados pela gravidez precipitou o anúncio.

Seu início de gravidez foi ofuscado pelo suicídio de uma enfermeira do hospital, enganada por uma emissora de rádio australiana que buscava ter notícias de Kate em um suposto telefonema da Rainha.

William, primogênito de Charles e Diana, segundo na linha de sucessão ao trono, se casou com Kate Middleton no dia 29 de abril de 2011 em Londres.

A promotoria britânica prevê se pronunciar sobre eventuais processos penais relacionados com o trote telefônico após o qual uma enfermeira de um hospital britânico - onde estava internada Catherine, esposa do príncipe William - tirou a própria vida, anunciou a polícia este sábado.

A enfermeira Jacintha Saldanha foi encontrada enforcada em 7 de dezembro, três dias após ter sido enganada por locutores de uma rádio australiana, que se fizeram passar pela rainha Elizabeth e o príncipe Charles para obter notícias de Catherine, internada ali por causa de enjoos atribuídos a sua gravidez.

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Após responder ao telefonema, Saldanha a transferiu para uma colega que cuidava da esposa do príncipe William, e que deu informações sobre ela, infringindo as normas sobre a confidencialidade dos pacientes.

"Após a morte de Jacintha Saldanha, os policiais entraram em contato com os serviços da promotoria para determinar se foram cometidos crimes em relação ao trote de 4 de dezembro no hospital King Edward VII", informou a Scotland Yard em um comunicado.

As razões para o suicídio da enfermeira, que deixou três cartas, não foram reveladas. O hospital garante ter apoiado a funcionária a todo momento e afirma que de modo algum foi alvo de nenhuma "medida disciplinar".

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