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Parece que a paz está longe de reinar na família real britânica. Em uma carta enviada às autoridades do Reino Unido, Príncipe Harry afirmou que foi obrigado a deixar a realeza e que tem medo das consequências dessa decisão. Isso porque após Harry e Meghan Markle renunciarem suas funções reais em 2020, o governo britânico deixou de oferecer serviços de seguranças para a família do caçula da princesa Diana.

O casal, pais de Archie, de 4 anos de idade, e Lilibet, de 2, vive com os filhos em Montecito, na Califórnia, nos Estados Unidos. Mas, quando deixa a proteção de sua mansão no país norte-americano para visitar o Reino Unido se sente vulnerável. Harry descreveu no documento, divulgado pelo jornal norte-americano New York Post e pelo site do canal de TV Fox News, o medo que sente em relação ao futuro de sua família:

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O Reino Unido é central para a herança dos meus filhos e um lugar onde quero que se sintam em casa tanto quanto onde vivem neste momento, nos EUA. Isso não pode acontecer se não for possível mantê-los seguros quando estão em solo britânico.

Ainda na carta, Harry fez menção à morte de sua mãe, princesa Diana, que faleceu em um acidente de carro em 1977:

Não posso colocar minha esposa em perigo assim e, dadas as minhas experiências de vida, estou relutante em me colocar desnecessariamente em perigo também.

As declarações de Harry chegam em um momento conturbado para a família real britânica. O livro recém-lançado Endgame: Inside the Royal Family and the Monarchy’s Fight for Survival (Na tradução livre para o português: Ultimato: Por dentro da luta por sobrevivência da Família Real e da monarquia) apontou Rei Charles III e a Princesa Kate Middleton como os responsáveis por falas racistas contra os filhos de Meghan e Harry.

Essas declarações preconceituosas foram reveladas pela atriz em uma entrevista à apresentadora norte-americana Oprah Winfrey, em 2021. No entanto, na ocasião, Meghan preferiu não expor os nomes dos autores das falas.

Até agora, nem o casal, nem a família real se pronunciaram sobre as informações divulgadas no livro.

Eita!

Mãe sempre tem os seus truques para lidar com as bagunças de crianças, né? E claro que Kate Middleton, matriarca de três, não ia ser diferente! Tom Quinn é o autor do livro Juventude Dourada: Uma História Íntima Sobre Crescer na Família Real, o qual o jornal britânico The Mirror teve acesso antecipado e revelou alguns segredos da esposa de Príncipe William.

Segundo as informações veiculadas, a Princesa de Gales teria um código secreto que consiste em uma frase de apenas quatro palavrinhas que dão conta de controlar George, Charlotte e Louis.

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Quando o Príncipe Louis se comportou mal no Jubileu de Platina da falecida Rainha [Elizabeth II], por exemplo, mostrando a língua para sua mãe, a reação de Kate foi elogiada por equipes de comentaristas especializados, explicou o autor.

Vale lembrar que na ocasião, o caçula viralizou na web ao surgir fazendo caras e bocas. O pequeno ainda chegou a tapar a boca da própria mãe e foi repreendido no mesmo momento. Kate manteve a calma e sussurrou algo no ouvido do filho.

Aparentemente ela usou um código secreto para acalmar as crianças, como faz às vezes. Ela simplesmente diz: Vamos fazer uma pausa. Mas, como explicou um ex-funcionário [ao autor], as crianças sabem que essas poucas palavras têm muito mais peso do que podemos imaginar, disse Tom no trecho adiantado de seu livro.

Eita, é bem coisa de mãe mesmo, né?

O príncipe Harry pode se reunir com o resto da família real britânica antes da coroação de seu pai, Charles III, em maio, para acalmar as tensões após a publicação de suas memórias explosivas, informou o jornal Sunday Times neste domingo (15).

"Todas as partes terão que ser flexíveis. Mas é possível, é reparável", estimou uma fonte próxima do rei e de Harry, citada pelo jornal dominical. O jornal menciona a possibilidade de um encontro entre o príncipe, seu pai Charles e seu irmão William antes da coroação marcada para 6 de maio.

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O livro de Harry, intitulado "Spare" ("O Que Sobra", em português), está fazendo um sucesso estrondoso nas livrarias. Nele, o filho mais novo de Charles III e neto da falecida Elizabeth II não poupa críticas, como ao irmão William, a quem chama de “arqui-inimigo”.

Oficialmente, o Palácio de Buckingham se mantém em silêncio desde o lançamento do livro.

A fonte citada pelo Sunday Times afirma que "devemos passar para outra coisa, e isso deve ser resolvido até abril".

Segundo outra fonte citada pelo jornal, Harry e sua esposa Meghan devem ser convidados para a coroação, para que o conflito familiar não represente uma "distração" que ofusque a cerimônia.

Harry e Meghan deixaram a família real em 2020 e moram nos Estados Unidos.

Segundo uma pesquisa recente do YouGov, eles são ainda mais impopulares do que o príncipe Andrew, irmão de Charles III afastado da monarquia após se envolver em um escândalo sexual.

Um ex-membro da Guarda Real britânica postou um vídeo de si mesmo enquanto trabalhava para a família real em 2020 onde debocha do trabalho e chama a guarda de "inútil". Jimmie Straughan, de origem escocesa, foi demitido do cargo em 2022 após ser pego em um teste de drogas e denunciou para tabloides britânicos que o uso de cocaína é comum entre os soldados "entediados".

Straughan postou na última segunda-feira, 2, um vídeo antigo que mostra o ex-guarda mexendo com sua arma enquanto protegia a Rainha Elizabeth II, morta em setembro de 2022. No próprio vídeo ele diz que a rainha estava insatisfeita com seu trabalho e já havia feito reclamações sobre ele. Nas imagens é possível ver duas pessoas ao fundo do Castelo de Windsor, quem Straughan disse ser a rainha e seu passeador de cães.

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"Atualmente estou do lado de fora do Castelo de Windsor. Deveria cuidar da família real. Atualmente estou olhando para dois patos. Eu me importo? Não", diz no vídeo que viralizou no Tik Tok e já acumula mais de 400 mil visualizações. Pela lei, guardas que registrarem imagens em serviço oficial ou da família real e suas propriedades cometem infração grave, com risco de expulsão.

Em entrevista para o MailOnline da Austrália, por onde tem viajado desde que foi demitido da guarda, o ex-soldado disse que não se arrepende do vídeo e fez apenas para aliviar o tédio do trabalho. "Nunca fui pego gravando o vídeo da rainha passeando com seus cachorros com um lacaio, mas ela ligou para a sala da guarda e me denunciou por mau comportamento no posto", disse ele.

Straughan, que tinha 22 anos quando fez as filmagens, disse ao The Telegraph: "nunca tive problemas por fazer o vídeo, mas sei que era completamente contra as regras. Apenas ter seu telefone com você em serviço é contra as regras."

Ele contou aos tabloides que acabou sendo demitido em março de 2022, após ser reprovado em um teste de drogas. Segundo ele, o uso de cocaína era "desenfreado" entre alguns soldados, devido ao tédio por realizar tarefas cerimoniais.

"Ser expulso foi a melhor coisa que já me aconteceu", disse ao MailOnline. "Quando você se junta ao Exército, lhe é vendido um sonho de viajar pelo mundo e ir a lugares emocionantes, mas quando estávamos em deveres cerimoniais, era simplesmente um inferno."

"Eu odiava quando tínhamos que ficar na frente dos turistas boquiabertos", lembrou ele. "Lembro-me de pensar comigo mesmo: sou um soldado de verdade ou apenas um quebra-nozes?"

Ele denunciou que os soldados eram tratados de forma grosseira por superiores e até alguns membros da família real. Segundo ele, os soldados ganham apenas um salário mínimo, mas precisam viver em Londres o que impossibilita gastar o dinheiro na cidade devido ao custo de vida. O ex-guarda também relatou aborrecimento por ver colegas serem punidos por motivos pequenos, como olhar para o relógio no momento errado.

"Nós éramos os mais baixos dos baixos. Eu não era monarquista quando entrei para a Guarda, mas certamente não saí como tal. Em meus três anos no Exército, só conheci duas ou três pessoas que descreveria como monarquistas", disse.

Ao Telegraph, um porta-voz do Ministério da Defesa disse que estava ciente de um vídeo antigo que estava circulando nas redes sociais. "Os soldados serão responsabilizados quando o uso da mídia social contrariar nossos valores e padrões ou causar descrédito ao Exército", disse. "Isso se aplica a todos os membros do Exército, em serviço, folga ou licença e pode resultar em ação administrativa ou disciplinar."

Mas uma fonte do ministério disse que a ação não pode ser tomada contra o ex-soldado especificamente, a menos que ele tenha cometido um crime sob a Lei de Segredos Oficiais, porque agora é um civil. "Embora não possamos comentar sobre este caso específico, tomamos medidas disciplinares contra os soldados que deixaram o serviço onde ocorreu um crime e é do serviço ou do interesse público fazê-lo", disse o porta-voz.

Respondendo às alegações sobre o uso de drogas no quartel da guarda real, disse: "o Exército não tolera o abuso de drogas dentro de suas guarnições e qualquer um pego traficando ou usando drogas pode esperar ser dispensado. Temos uma política de testes de drogas compulsórios para reforçar esta mensagem e prevenir seu uso".

De acusá-los de mentir a denunciar uma "guerra contra Meghan", o príncipe Harry e sua esposa, Meghan, aumentaram o tom sobre a família real britânica na segunda e última parte de seu documentário na Netflix.

Após o sucesso dos três primeiros episódios, nos quais o duque e a duquesa de Sussex criticaram principalmente os tabloides britânicos pelo tratamento dado à ex-atriz, o casal agora parece ter como alvo o Palácio de Buckingham e o príncipe William — herdeiro do trono e irmão mais velho de Harry — para justificar sua surpreendente saída da monarquia em 2020.

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Em dois novos trailers divulgados nos últimos dias, Meghan diz: "Não só me jogaram aos lobos, me usaram para alimentar os lobos".

Sua advogada Jenny Afia insiste neste ponto, dizendo que "houve uma verdadeira guerra contra Meghan" e que viu "provas de que havia informações vindas do palácio contra Harry e Meghan para o benefício de outras pessoas".

"Parece normal para eles mentir para proteger meu irmão, mas não estavam dispostos a dizer a verdade para nos proteger", diz o príncipe, referindo-se a William, de 40 anos.

O duque de Sussex, de 38 anos, que deve publicar seu livro de memórias "Spare" em janeiro, também se filma com seu celular ao deixar o Reino Unido e denuncia o "roubo da liberdade".

Estes novos episódios podem ser explosivos para a realeza, três meses após a morte da rainha Elizabeth II e a ascensão de Charles III ao trono.

"Como esperávamos desde a semana passada, as luvas foram sacadas", escreveu a correspondente real do Daily Mail, Rebecca English.

Para seu colega da ITV, Chris Ship, "este trailer sugere que (Harry) vai culpar seu irmão, ou pelo menos aqueles ao seu redor, por algumas das histórias sobre os Sussex que saíram na imprensa. Esta é uma escalada considerável", acrescentou.

Resposta de Buckingham? 

Até o momento, o palácio não fez comentários sobre o conteúdo do documentário. Mas, se as acusações feitas na última parte forem sérias, Buckingham pode ser forçado a quebrar o silêncio desta vez.

Charles III, a rainha Camilla, William e sua esposa, Catherine, participam juntos do concerto real de Natal na Abadia de Westminster, nesta quinta-feira, que será exibido na televisão durante as festas de fim de ano.

E, na terça-feira (13), a assessoria de imprensa de Catherine e William publicou uma foto do casal queridinho dos tabloides britânicos, vestindo jeans, sorrindo e relaxados, enquanto caminhavam com seus filhos pela propriedade real de Sandringham.

Os três primeiros episódios da série produzida pela Netflix totalizaram 81,55 milhões de horas de exibição, o maior número de um documentário em sua primeira semana de lançamento, segundo a plataforma de streaming.

No Reino Unido, porém, a popularidade de Harry e Meghan voltou a cair pouco antes do lançamento do documentário, apesar de já serem os membros da realeza mais impopulares depois do príncipe Andrew, envolvido em um escândalo sexual nos últimos anos.

Após os primeiros episódios, a imprensa britânica acusou-os de "indecência" e de "atacar o legado da rainha" Elizabeth II, em particular ao criticar a Commonwealth, à qual ela demonstrou grande apego durante seus 70 anos de reinado.

Alguns jornais já consideram "um ponto sem volta" o afastamento de Harry de Charles III e William. Uma reconciliação agora parece improvável, seis meses antes da coroação oficial de seu pai.

O príncipe Harry, filho mais novo do rei Charles III, e sua esposa, Meghan, criticam o "contrato não escrito" entre a família real e uma imprensa britânica que a "explora" em um polêmico documentário, que também denuncia o racismo.

"Não tínhamos permissão para contar nossa história porque eles não queriam", afirma a ex-atriz americana, de 41 anos, em um dos três primeiros episódios da série documental "Harry & Meghan", lançada pela Netflix.

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Ambos explicam como todas suas declarações e comportamentos, desde a primeira entrevista conjunta em 27 de novembro de 2017, após o anúncio do noivado, foram "um reality show orquestrado" pelo palácio.

Há, "essencialmente, um ramo estendido das relações públicas da família real, um acordo que existe há mais de 30 anos", afirma Harry, de 38 anos.

O filho da princesa Diana ainda responsabiliza a mídia sensacionalista pela morte de sua mãe enquanto era perseguida por paparazzi, em 1997.

"'Esta família é nossa para explorar, seus traumas são nossas histórias e controlamos a narrativa'", pensam os meios de comunicação britânicos sobre o "contrato não escrito", segundo o príncipe.

Ele destaca uma campanha de propaganda negativa contra eles por resistirem ao assédio, que foi estendido para seus amigos e familiares de Meghan nos EUA.

- "Preconceitos inconscientes" -

A série começa com a história de amor entre o príncipe e a atriz, uma fervorosa feminista criada em Hollywood, e avança pelos três primeiros capítulos até a véspera de seu casamento, em maio de 2018.

Os três episódios seguintes, que entram na plataforma no dia 15 de dezembro, provavelmente serão mais nocivos para a família real. Vão detalhar os motivos que levaram o casal ao abandono da monarquia, em 2020, para viver na Califórnia.

Mal recuperada da morte de Elizabeth II em setembro, a realeza se prepara para acusações potencialmente explosivas e em um momento que busca modernizar sua imagem, impulsionada pelos novos monarcas Charles III e Camilla, e seus herdeiros William e Catherine.

O Palácio de Buckingham não emitiu comentários antes da estreia da série. Entretanto, fontes do palácio real, citadas pelo jornal Daily Mail, asseguraram noe fim de semana que os monarcas estão "um pouco fartos" dos constantes ataques.

Já nesta primeira parte da série, Meghan faz alusão ao racismo que denuncia ter sofrido, desde o broche com uma cabeça negra, usado pela esposa de um primo de Elizabeth II no primeiro jantar de Natal com a atriz, em 2017, até imagens e comentários sobre o passado colonial do império britânico.

"Há um altíssimo nível de preconceitos inconscientes", afirma Harry. Segundo o príncipe, ele teve que corrigir a educação que recebeu quando era criança.

- "Ganhar muito dinheiro e dar sua versão" -

O documentário chega no pior momento para a família real britânica, atingida na semana passada por um escândalo de racismo. A madrinha de William foi dispensada como dama de honra após fazer comentários ofensivos a uma convidada negra no Palácio de Buckingham.

Em uma importante entrevista concedida no ano passado para a estrela da televisão americana Oprah Winfrey, Harry e Meghan acusaram um membro da família real de se preocupar com a cor da pele que teriam seus futuros filhos, sem citar quem.

Com testemunho de amigos do casal e colaboradores, mas sem nenhum crítico, a série explica, por exemplo, como a ex-colônia britânica da Jamaica foi o centro de um lucrativo comércio de escravos, cujos navios foram financiados durante séculos pelos reis ingleses e seus benefícios permitiram construir o "maior império que o mundo já viu".

A impopularidade do duque e da duquesa de Sussex no Reino Unido, onde são acusados de tirar vantagem financeira da monarquia sem participar de suas obrigações, não parece melhorar com este documentário.

"Eles são hipócritas, por um lado dizem que querem privacidade e, por outro, vejam o que publicam", disse à AFP o comentarista real Richard Fitzwilliams, que trabalhou para agências como a britânica BBC e a CNN nos Estados Unidos.

Na opinião de Fitzwilliams, “fazem por duas razões: ganhar muito dinheiro e dar sua versão, como forma de vingança”. Contudo, não se dirigem ao público britânico, mas “ao mundo inteiro com os Estados Unidos no centro”, considera.

Documentário ou declaração de guerra? A monarquia britânica aguarda com apreensão e cansaço a estreia da série sobre Harry e Meghan na quinta-feira (8). As primeiras declarações do casal já reacenderam as desavenças entre os duques de Sussex e o resto da família real.

"Ninguém sabe toda a história. Nós sabemos toda a história", entoa friamente o príncipe em um trailer divulgado pela Netflix. O vídeo anuncia a estreia da primeira parte do documentário, intitulado "Harry & Meghan".

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Três meses após a morte de Elizabeth II, a série ameaça lançar um forte holofote sobre as divisões dentro da família real, abandonada em 2020 pelo casal. Ambos alegaram, em parte, o assédio da imprensa sensacionalista britânica.

O casamento de 2018 entre o filho mais novo do atual rei Charles III e uma atriz americana foi visto como um sopro de ar fresco para uma monarquia envelhecida. Entretanto, depois "tudo mudou", descreve o casal no clipe, que denuncia uma "hierarquia na família" e "uma guerra contra Meghan".

Nos primeiros relatos, Harry também denunciou os "vazamentos" e lamentou "a dor e o sofrimento das mulheres que se casam com esta instituição", enquanto passam imagens de sua mãe, Diana, morta em 1997 durante um acidente de carro, enquanto era perseguida por paparazzi. "Eu não queria que a história se repetisse", diz ele.

Comunicação controlada

Contatado pela AFP, o Palácio de Buckingham não se pronunciou. No entanto, fontes da casa real citadas pelo jornal Daily Mail disseram este fim de semana que Charles III e a rainha Camilla já estão "um pouco cansados" dos ataques constantes.

Outros alertam que as revelações podem "ser piores do que a realeza espera". "Vai ser explosivo", disse uma fonte da Netflix ao jornal The Mirror.

Estabelecidos na Califórnia, Harry e Meghan concederam no ano passado uma entrevista chocante na televisão americana, na qual acusaram um membro não identificado da família real de se preocupar com a cor da pele que seus futuros filhos teriam.

"Não somos de forma alguma uma família racista", defendeu William.

Desde então, a ruptura entre os dois irmãos, que junto com suas esposas eram conhecidos na época como o "quarteto fantástico", foi irremediável. Após a morte de Elizabeth II, em setembro, os quatro fizeram um esforço e prestaram suas homenagens juntos em público, em Windsor... mas não se falaram.

A Netflix já lançou um primeiro clipe promocional na semana passada, coincidindo com a primeira viagem aos Estados Unidos de William e Catherine como príncipes de Gales, que deveria dar um brilho jovem e glamouroso à coroa britânica no outro lado do Atlântico.

A elegante montagem de fotos em preto e branco de Harry e Meghan coincidiu também com uma polêmica de racismo protagonizada pela madrinha de William, que teve que renunciar ao cargo de dama de companhia após fazer comentários ofensivos a uma convidada negra no Palácio de Buckingham.

Novos "Kardashians"?

"Sabotagem", "Declaração de guerra", "Harry, por que você odeia tanto a sua família?", foram as manchetes dos jornais sensacionalistas, que sempre preferiram William e Catherine, considerados o casal perfeito e com um senso de dever impecável. Já Harry e Meghan são comparados às "Kardashians", por ganhar dinheiro ao disparar suas vidas pessoais aos quatro ventos.

Desde que deixaram a família real, o duque e a duquesa de Sussex assinaram contratos lucrativos, estimados em mais de US$ 100 milhões, com a Netflix e o Spotify. Em janeiro, Harry também publicará suas memórias em um livro intitulado "Spare".

Em uma denuncia à "autopiedade obsessiva" do casal e o "desprezo descarado" pela família real, o jornal The Sun disse que eles deveriam ser destituídos de todos os seus títulos.

Os britânicos também não gostam muito deles. Harry e Meghan são os membros menos populares da família real depois do príncipe Andrew, acusado de agressão sexual. William e Catherine, contudo, têm 81% e 75% de opiniões favoráveis, respectivamente, de acordo com uma pesquisa recente da YouGov.

A seleção brasileira fez nesta segunda-feira, 21, o segundo treinamento no Catar sob os olhares da família real do Catar. O sheik Tamim Fahad Al Thani, quarto filho do emir Hamad bin Khalifa Al Thani e presidente do clube Al Arabi, dono do Grand Hamad Stadium, centro de treinamento onde o Brasil treina em Doha, esteve na atividade e deu uma camisa da equipe ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Ednaldo devolveu a gentileza e presenteou Al Thani com uma camisa da seleção brasileira. O encontro aconteceu à beira do gramado, próximo dos jogadores, que naquele momento participavam do aquecimento.

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O Catar é um emirado absolutista governado pela família Al Thani desde o século 19. Em 1971, o país de maioria islâmica conquistou a independência, mas continuou sendo administrado pela mesma família.

Tamim Fahad Al Thani esteve envolvido nos esforços para aumentar o protagonismo internacional do Catar por meio da organização de grandes eventos esportivos, e também participou da compra do Paris Saint-Germain.

Os jogadores subiram ao gramado meia hora antes do previsto para começar os trabalhos com um alongamento. Perto de um dos gols já estavam os três goleiros, Alisson, Ederson e Weverton, fazendo uma atividade leve com o preparador Taffarel.

Na sequência, Tite, ao lado de outros membros da comissão técnica e de analistas de desempenho, reuniu todo o grupo e passou orientações aos atletas com o auxílio de um monitor de vídeo cujo conteúdo a imprensa não teve acesso.

Todos os 26 jogadores do grupo assistiram às instruções atentamente durante cerca de cinco minutos. Depois, enfim, foram ao gramado para os trabalhos com bola. A imprensa teve acesso a 40 minutos da atividade, mas só pôde ver um bobinho em campo.

Tite já tem a escalação desenhada em sua cabeça, mas preferiu não revelá-la nem deu brechas para a imprensa assistir às movimentações. Ele vai comandar mais dois treinos antes da estreia contra a Sérvia, quinta-feira, 24, às 16h (de Brasília) e certamente será perguntado sobre o assunto em coletiva na quarta-feira, véspera do jogo.

O treino de terça, marcado para as 17h, será totalmente fechado. O de quarta, o último antes da primeira partida do Brasil no Mundial, será às 18h, depois da coletiva de Tite e do capitão da equipe, que deve ser o zagueiro Thiago Silva.

Também nesta segunda, mas pela manhã, parte do grupo - 12 jogadores, e Tite - visitou o Estádio Lusail, palco da estreia. A seleção brasileira integra o Grupo G, que também conta com Camarões e Suíça.

A rainha Elizabeth II, de 95 anos, testou positivo para a Covid-19, mas apresenta apenas sintomas "leves" comparáveis aos de um resfriado, anunciou o Palácio de Buckingham neste domingo (20).

A soberana, que recentemente esteve em contato com seu filho, o príncipe Charles, dois dias antes de ele testar positivo para o coronavírus, realizará apenas "tarefas leves" na próxima semana, disse o Palácio de Buckingham.

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Desde o encontro com seu filho, a rainha fez várias aparições públicas. Em particular, esteve presente pessoalmente em um compromisso público na última quarta-feira, recebendo o major-general Eldon Millar, responsável pela ligação entre a rainha e as Forças Armadas, e seu antecessor, o contra-almirante James Macleod, no Castelo de Windsor, a quarenta quilômetros de Londres, a principal residência da soberano.

Nas imagens da reunião, a rainha aparece dando as boas-vindas aos dois militares de pé, sorrindo, usando um vestido estampado, com uma bengala nas mãos. "Como vocês podem ver, não consigo me locomover", disse ela, apontando para o pé ou a perna esquerda.

Essa aparição da rainha serviu como um sinal tranquilizador sobre seu estado de saúde, depois que ela passou uma noite no hospital no outono para exames, cuja natureza nunca foi esclarecida.

Na terça-feira, ela recebeu por videoconferência os novos embaixadores da Estônia e da Espanha.

- 70 anos de reinado -

A equipe do príncipe Charles, de 73 anos, anunciou em 10 de fevereiro que o herdeiro da coroa britânica havia testado positivo para a covid – pela segunda vez – e que estava isolado. Ele encontrou sua mãe 48 horas antes.

A comitiva da monarca indicou então que ela não apresentava sintomas, sem dizer se havia testado positivo ou negativo, alimentando a preocupação.

Na segunda-feira, 14 de fevereiro, Camilla, de 74 anos e esposa do príncipe Charles, anunciou que também havia contraído a covid.

A rainha Elizabeth comemorou 70 anos de reinado em 6 de fevereiro, uma longevidade sem precedentes para a monarquia britânica. Estão previstos quatro dias de festividades para celebrar o seu jubileu de platina.

Desde seus problemas de saúde em outubro, suas aparições se tornaram raras, mas o palácio anunciou recentemente a retomada de suas atividades públicas: antes de uma cerimônia em 29 de março na Abadia de Westminster em memória do príncipe Philip, seu falecido marido, a rainha deve participar de uma recepção diplomática em Windsor em 2 de março e uma cerimônia da Commonwealth em 14 de março.

A Família Real Britânica está em busca de um jardineiro sênior. O profissional será responsável pelos cuidados dos jardins reais do Castelo de Windsor, onde mora a Rainha Elizabeth II. De acordo com o anúncio da oportunidade, as candidaturas se encerram às 23h59 desta quarta-feira (26) e o salário ofertado, convertido ao Real, é de R$ 15 mil.

Ainda segundo o texto da vaga, o profissional deve ter experiência prévia na função, assim como, "uma excelente gestão e organização do tempo" para liderar uma equipe. Além disso, é exigido "paixão pela agricultura e cursos de qualificação". 

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O jardineiro selecionado terá, além do salário, benefícios como 33 dias de férias anuais e contribuição patronal de 15%. A Família Real também disponibiliza vagas para os cargos de assistente de varejo, líder da equipe de serviços para visitantes de verão, consultor de serviçoes e pessoas, entre outras. 

Príncipe Harry parece que não anda mais engolindo tudo o que a sua família anda fazendo. Segundo o Daily Mail, o duque de Sussex acabou saindo de um grande silêncio e alegou que seu pai, o Príncipe Charles, o fez sofrer quando ainda era criança e insistiu que ele não seria intimidado em silêncio por conta dos problemas de saúde mental de Meghan Markle.

Durante algumas novas entrevistas para Oprah Winfrey em seu mais novo programa que conta com cinco capítulos pela Apple TV +, Príncipe Harry comentou que ele e sua esposa se sentiram abandonados por seus outros familiares e este foi um dos maiores motivos para eles abrirem mão de ser membro da família real e partirem para viver na Califórnia.

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"Certamente agora eu nunca vou ser intimidade até ficar em silêncio. Eu pensei que minha família iria me ajudar, mas cada pedido, aviso, seja o que for, apenas foi recebido com silêncio total, abandono total. Passamos quatro anos tentando fazer funcionar. Fizemos tudo o que podíamos para ficar lá e continuar fazendo o papel e o trabalho. Mas Meghan estava lutando. Aquela sensação de estar preso perto dentro da família, não havia opção de sair. Eventualmente, quando eu tomei essa decisão por minha família, ainda me disseram: você não pode fazer isso!, e foi como: bem, o quão ruim tem que ficar até que eu tenha permissão para fazer isso?. Ela [Meghan Markle] iria acabar com a sua vida. Não deveria ter que chegar a isso", disse.

E ele foi além dos problemas da família e acabou revelando como que a duquesa de Sussex acabaria com a sua vida durante a gravidez de Archie, em 2019.

"A única coisa que a impediu de ver isso foi o quão injusto seria para mim depois de tudo o que aconteceu com a minha mãe estar em uma posição de perder outra mulher na minha vida com um bebê dentro dela, o nosso bebê!", contou.

Parece que o príncipe Harry estava realmente sem freios na língua e acusou sua família de denunciá-los para toda a imprensa antes da entrevista mais que bombástica para Oprah, em março, e descreveu que foi acordado em sua mansão por sua esposa chorando no travesseiro para abafar o barulho na véspera da transmissão.

"Isso é de partir o coração. Eu a segurei. Nós conversamos. Ela chorou, chorou e chorou", afirmou.

Em comemoração ao aniversário de 6 anos da princesa Charlotte, neste domingo (2), a família real britânica divulgou uma foto inédita da única filha do príncipe William e da duquesa de Cambrigde, Kate Middleton. A imagem foi publicada no perfil oficial da realeza no Instagram.

"Desejamos um feliz sexto aniversário à princesa Charlotte hoje", dizia a publicação feita no sábado, 1º, um dia antes do aniversário da bisneta da rainha Elizabeth II, que é a quarta na linha de sucessão ao trono da Inglaterra.

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O retrato da princesa sorridente em seu vestido azul florido já recebeu mais de 930 mil curtidas na página de Instagram da família real.

A imagem de aniversário divulgada pela realeza britânica faz parte de um ensaio fotográfico em comemoração aos 10 anos de casamento de William e Kate. O casal subiu ao altar da Abadia de Westminster, no Reino Unido, em 29 de abril de 2011.

Momento em família

Recentemente a conta oficial do Palácio de Kensington divulgou um vídeo do momento em família do duque e da duquesa de Cambridge com seus três filhos, príncipe George, 7, princesa Charlotte, 6 e príncipe Louis, 3. "Obrigado a todos pelas mensagens de carinho pelo nosso aniversário de casamento. Nós somos imensamente gratos pelos 10 anos de apoio que recebemos como uma família", agradecia o casal ao comemorar sua boda de zinco.

O príncipe Philip teve atuação fundamental na condução das crises da família real, ao lado da rainha Elizabeth, mas tecnicamente sua morte não muda os papéis a serem exercidos daqui para frente. Confira os principais trecho da entrevista com Elena Woodacre, historiadora na Universidade de Winchester especializada em monarquias.

Por que Philip foi tão importante como marido consorte?

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Philip foi o marido consorte mais longevo neste país. E essa longevidade dedicada aos serviços reais foi o que o tornou tão importante. Ele não tinha nenhuma obrigação constitucional como marido da rainha, mas dedicou a vida para serviços de caridade, compromissos públicos e apoio à rainha.

Qual é o impacto da morte de Philip para a família real?

É claro a grande perda pessoal de um marido, pai, avô e bisavô. Como o príncipe Philip já havia se afastado dos deveres reais nos últimos anos, o impacto no funcionamento do dia-a-dia da família real será menor. No entanto, sua morte deixa outras cerca de 700 organizações das quais ele era patrono ou patrocinador sem alguém nesse papel importante.

A forma de a família real lidar com crises deve mudar?

Deve haver um impacto em como a família real lidará com as próximas crises uma vez que Philip sempre se envolvia profundamente como chefe da família ao lado da rainha e tinha um papel importante em conduzir a família pelas dificuldades. Não ter suas opiniões, pensamentos e ideias em como a família real deve seguir adiante e lidar com mudanças circunstanciais pode ter um impacto importante na família no futuro.

Sua morte afeta o papel do príncipe Charles?

A morte do príncipe Philip não afeta de forma direta o título do príncipe Charles, claro, mas o torna o homem mais velho da família real agora e isso lhe trará mais responsabilidades. Ele também pode ter de assumir o papel de patrono ou patrocinador de algumas caridades e interesses do pai. Mas acredito que ele e outros integrantes da família já começaram a fazer isso quando o duque de Edimburgo se afastou dos deveres reais públicos nos últimos anos.

Pensando em compromissos e vida públicos, o que sua morte muda para a rainha?

Tecnicamente nada muda para a rainha em termos de seu papel e posição. A rainha Vitória passou a maior parte de seu reinado sendo viúva, embora tenha se afastado por muito tempo dos olhos do público após a morte do príncipe Albert. Ainda é incerto se a rainha vai se afastar dos deveres públicos, seja temporariamente durante um período de luto ou por um tempo maior como a rainha Vitória. No entanto, a rainha sempre teve de forma intrínseca o senso de dever e serviço, acredito que ela continuará desempenhando seu papel enquanto estiver apta, dada sua idade.

Qual é a importância do príncipe William agora? Algo mudou?

Tecnicamente a morte do príncipe Philip não faz diferença para os papéis e títulos do resto da família real, é a morte da rainha que afetará isso. No entanto, William pode ser chamado a preencher um buraco se a rainha decidir participar de menos eventos públicos por conta do luto. Os integrantes mais jovens da família já assumiram mais protagonismo desde que o príncipe Philip se aposentou nos últimos anos e em razão da pandemia, já que a rainha não pode mais participar de tantos compromissos públicos e fica parcialmente em quarentena no palácio de Windsor. Acredito que, com a ausência de Philip e a idade avançada da rainha, os holofotes se voltarão mais para Charles e William.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A família real sempre foi recheada de polêmicas, mas recentemente, um tópico que surgiu continua dando o que falar. Como você já deve estar sabendo, durante entrevista para Oprah Winfrey, Meghan Markle e príncipe Harry expuseram uma situação que sofreram em que um membro da realeza - supostamente a princesa Anne, filha da Rainha Elizabeth II - teria feito comentários sobre o quão escuro seria o tom de pele de Archie Harrison, filho do casal, nascido em maio de 2019.

Agora, segundo informações da revista Us Weekly, Harry está exigindo um pedido de desculpas da família real em relação à maneira como Meghan foi tratada. Uma fonte deu os detalhes: "O problema com Harry é que ele está viciado em estar certo, independentemente de dizer que quer seguir em frente. Ele não vai desistir até que receba algum tipo de pedido de desculpas de sua família".

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Aparentemente, a monarca da Inglaterra emitiu apenas um comunicado informando que a situação toda era muito triste e que as acusações são levadas muito a sério e serão tratadas pela família em particular.

Lembrando que Harry tentou conversar com o pai, príncipe Charles, e o irmão, príncipe William, mas parece que o diálogo não foi produtivo.

Ex-atriz

Outro momento marcante da entrevista com Oprah foi quando Meghan afirmou que a realeza não se preocupou com a saúde mental dela. Agora, de acordo com o Metro UK, o biógrafo Andrew Morton informou no podcast Royally Obsessed que a Rainha Elizabeth II havia dado a chance de Meghan continuar a carreira como atriz, ao invés de assumir os deveres da família real, quando passou a se relacionar com príncipe Harry.

"Eles disseram a Meghan: se você não quiser abraçar os deveres reais em tempo integral, por favor, seja nossa convidada e continue sua carreira de atriz. Eles [Harry e Meghan] receberam um certo grau de latitude. Disseram para eles: aqui estão suas passagens de primeira classe, escolha para qual país você deseja ir, nós vamos torná-los embaixadores da juventude para a Commonwealth", disse.

Morton deu a entender que as reclamações do casal não faziam sentido, já que a rainha, desde o começo, teria oferecido menos trabalho para eles, como membros da realeza: "Acho que nenhum deles pensou da maneira que eles deveriam ter pensado. [Meghan é] americana, ela não tinha a menor ideia sobre a família real. De certa forma, Harry deveria ter sido um pouco mais cuidadoso com isso e gastado um pouco mais de tempo com seu noivado".

A entrevista de Harry e Meghan à apresentadora Oprah Winfrey causou mal-estar em Londres. Na conversa de 90 minutos, que foi transmitida pela CBS, na noite de domingo (7), madrugada de ontem no Reino Unido, o casal acusa a realeza de racismo. Os ataques, aos quais o Palácio de Buckingham costuma reagir com discrição, aumentaram a pressão por uma resposta para evitar um impacto ainda mais devastador para a monarquia britânica.

Na conversa com Oprah, o príncipe Harry reforçou as acusações de Meghan sobre a existência de racismo na família real. Ele confirmou que sua família havia manifestado preocupação com o tom de pele do filho, Archie, antes de seu nascimento. Meghan é filha de Doria Ragland, uma ex-maquiadora negra, e Thomas Markle, um iluminador de TV branco.

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"Houve várias preocupações e conversas sobre o quão escura seria a pele dele (Archie) quando nascesse", afirmou a duquesa. "O quê?", respondeu a atônita apresentadora, após segundos de silêncio.

A preocupação com a cor da pela de Archie, segundo Meghan, foi um comentário feito a Harry, e ela ficou sabendo depois. O príncipe confirmou, mas nenhum dos dois revelou quem manifestou a preocupação. "Isso seria muito prejudicial para eles", respondeu Meghan, após Oprah insistir em saber quem fez o comentário. "Essa conversa eu nunca vou compartilhar", disse Harry.

Ao não identificarem o membro da família real, o casal colocou todos sob suspeita. Ontem, Oprah veio a público esclarecer que questionou Harry, diante das câmeras e fora delas. O príncipe, segundo a apresentadora, lhe garantiu que não havia sido nem a rainha Elizabeth II nem seu marido, o príncipe Philip, mas não deu mais detalhes.

Meghan sugeriu que a cor da pele de Archie havia sido determinante para ele perder o título de príncipe. Segundo o protocolo existente, como neto de um soberano, Archie se tornaria automaticamente príncipe quando seu avô, Charles, ascendesse ao trono. O casal, porém, foi informado que as regras seriam alteradas para "enxugar a monarquia".

O racismo foi, segundo Harry, um dos principais motivos para o casal deixar o Reino Unido. Embora o país não seja racista, disse o príncipe, a imprensa, e mais especificamente os tabloides, são. No entanto, a acusação de racismo foi apenas uma das várias declarações incendiárias da entrevista.

Meghan afirmou ainda que não recebeu ajuda durante um momento de crise, quando teve pensamentos suicidas durante a gravidez de Archie. Ela descreveu uma história muito parecida com a da mãe de Harry, a princesa Diana, que sofreu assédio da imprensa e não teve ajuda da família real. "Minha maior preocupação era a história se repetir", afirmou o príncipe.

Harry também revelou que não tinha a intenção de deixar completamente as funções da realeza, mas apenas dar um "tempo". No entanto, imediatamente após a decisão, a família real cortou seu dinheiro, incluindo o reservado à segurança. "Eu nasci nesta posição. Eu herdei o risco", disse. "Eu tenho o que minha mãe me deixou e, sem isso, não teríamos sido capazes de fazer isso."

Reações

Os efeitos da entrevista foram devastadores. O líder trabalhista, Keir Starmer, disse que as questões raciais e de saúde mental levantadas por Meghan eram "maiores do que a família real" e não deveriam ser ignoradas. A deputada Kate Green disse que as alegações eram "angustiantes e chocantes" e pediu ao Palácio de Buckingham que investigue as acusações.

Já o primeiro-ministro, Boris Johnson, fugiu da polêmica. Questionado se a família real deveria investigar as acusações, ele apenas elogiou a rainha. "Sempre tive a maior admiração pela rainha e pelo papel unificador que ela desempenha em nosso país", afirmou. "Quanto a todos os outros assuntos relacionados à família real, passei muito tempo sem comentar, e não pretendo começar agora."

A CBS informou ontem que 17,1 milhões de americanos viram a entrevista, duas vezes mais do que o pico do horário nobre de domingo. Foi a maior audiência do último ano, perdendo apenas para o Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano, que atrai cerca de 100 milhões de americanos todos os anos para a frente da TV. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Meghan Markle afirmou ter sido alvo de uma "campanha de desprestígio" de uma família real que a levou a pensar em suicídio, enquanto Harry declarou estar "realmente decepcionado" com a falta de apoio do pai, o príncipe Charles.

Meghan e Harry, que se casaram em 2018 e deixaram a Inglaterra há um ano, abandonando seus deveres como membros da família real, concederam uma entrevista de duas horas a Oprah Winfrey, que foi exibida no domingo pelo canal CBS dos Estados Unidos, onde o casal mora.

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Meghan, de 39 anos, afro-americana, disse que a família de seu marido estava "preocupada" com o "quão escura" seria a pele de seu filho, Archie, antes de seu nascimento em 6 de maio de 2019.

"Nos meses em que estava grávida (...) tivemos uma série de conversas sobre que 'ele não receberia segurança, ele não teria um título' e também preocupações e conversas sobre o quão escura seria sua pele quando nascesse", disse Meghan.

Ela acrescentou que o Palácio de Buckingham se negou a conceder proteção à criança, apesar da tradição, e revelou que teve pensamentos suicidas na época.

"Eu não queria mais estar viva", declarou, sem conter as lágrimas. E acrescentou que quando informou à família real que estava lutando e que precisava de ajuda profissional, recebeu como resposta que "não poderia, que não seria bom para a instituição".

- "Realmente decepcionado" -

Ao mesmo tempo, Harry, 36 anos, disse que ficou "realmente decepcionado" com a falta de apoio de seu pai diante de toda a situação, "porque ele passou por algo similar. Ele sabe como se sente a dor".

"Minha maior preocupação era que a história se repetisse", afirmou, em referência à separação de seus pais e ao trágico destino de sua mãe, a princesa Diana, que morreu em 1997 em um acidente de trânsito em Paris quando o motorista do carro em que ela estava com o namorado tentava escapar dos paparazzi.

A entrevista do casal para Oprah recorda a que Diana concedeu ao canal BBC em 1995, na qual admitiu que traiu Charles com o oficial do exército James Hewitt.

Harry disse que sempre amará o pai - herdeiro do trono - e o irmão, o príncipe William, que estão "presos" às convenções da monarquia. "Não podem sair. E tenho grande compaixão por isso".

Também disse que ele e Meghan fizeram "todo o possível" para permanecer na família real. "Fico triste com o que aconteceu, mas me sinto confortável sabendo que fizemos tudo o que podíamos para que funcionasse", destacou".

"Oh, meu Deus, fizemos todo o possível para protegê-los", comentou Meghan, que revelou ter se casado com Harry três dias antes da cerimônia oficial e que o segundo filho que o casal espera é uma menina.

- "Campanha de desprestígio" -

Meghan denunciou uma "verdadeira campanha de desprestígio" por parte da monarquia, mas não atacou pessoalmente os membros da coroa.

Ela disse que, ao contrário do que informou a imprensa britânica, não foi ela que fez Kate, duquesa da Cambridge, chorar, e sim o contrário durante um incidente antes de seu casamento e que Kate pediu desculpas pouco depois.

Meghan encerrou a entrevista com um olhar de esperança para o futuro. Ao ser questionada a se a sua história tem um final feliz, respondeu: "Tem, melhor que o de qualquer conto de fadas que vocês já leram".

O jornal britânico The Times publicou na semana passada depoimentos de ex-funcionários que acusam Meghan de assédio quando ainda morava com a família real.

O Palácio de Buckingham, "muito preocupado", anunciou a abertura de uma investigação, algo incomum para uma instituição pouco acostumada a resolver suas disputas em público.

A monarquia enfrentou a ameaça da entrevista com a divulgação, horas antes da exibição do programa com Oprah, da imagem de uma família unida durante as comemorações anuais da Commonwealth.

Em um discurso pré-gravado, a rainha destacou a importância da "dedicação desinteressada e o senso de dever" demonstrado pelos profissionais da saúde durante a pandemia, algo que muitos interpretaram como uma crítica ao casal Harry e Meghan.

De acordo com uma fonte próxima à monarca citada pelo Sunday Times, Elizaheth II não assistiria a entrevista e deve estar mais presente na imprensa na próxima semana para demonstrar que a monarquia "se concentra em temas importantes".

- Milhões por uma entrevista -

Depois de confirmar à rainha a saída definitiva da família real, os duques de Sussex perderam seus últimos títulos oficiais em fevereiro.

Após uma mudança para o Canadá e em seguida para Montecito, Califórnia, os dois se mostram como um casal moderno, voltado para questões humanitárias, em um país onde a opinião pública é muito mais favorável aos dois que na Grã-Bretanha.

Desde sua saída, Meghan e Harry criaram a fundação Archewell e assinaram contratos para a produção de programas para a Netflix por 100 milhões de dólares, segundo a imprensa americana, assim como podcasts para o Spotify.

Além disso, o casal tem uma parceria com a plataforma Apple TV + em colaboração com Oprah Winfrey, que segundo o The Wall Street Journal vendeu a entrevista por entre sete e nove milhões de dólares para a CBS, mantendo os direitos internacionais.

A família real britânica neste domingo (7) se prepara para novas revelações do príncipe Harry e sua esposa americana, Meghan, quando uma semana de reivindicações e contra-reivindicações transatlânticas chega ao clímax com a transmissão de sua entrevista com Oprah Winfrey.

A entrevista de duas horas com a rainha do programa de bate-papo dos Estados Unidos é a maior revelação da realeza desde que a princesa Diana, mãe de Harry, detalhou seu casamento em ruínas com seu pai, o príncipe Charles, em 1995.

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A admissão de Diana a respeito de um caso extraconjugal com o ex-oficial da cavalaria James Hewitt e sua declaração sobre seu matrimônio de que "havia três de nós neste casamento" - depois que Charles admitiu ser infiel à esposa em uma entrevista separada - foi assistida por mais de 22 milhões de pessoas no Reino Unido.

Mas isso pode ser eclipsado pela entrevista de Harry e Meghan com Winfrey, que supostamente a vendeu para a emissora americana CBS por US$ 7-9 milhões.

Winfrey também detém os direitos internacionais, o que alimentará em todo o mundo o apetite sobre a centenária monarquia do Reino Unido - e seus problemas.

Os espectadores irão sintonizar para ver se Meghan e Harry têm contas a acertar com o Palácio de Buckingham desde que abriram mão dos títulos reais - e se sim, até onde irão?

- Campanha de difamação? -

Atenção especial será dada a qualquer sugestão de Meghan, que é mestiça, de que o racismo desempenhou um papel na decisão chocante de se mudar para a América do Norte.

A ex-atriz de televisão, de 39 anos, foi retratada em alguns jornais britânicos como obstinada, calculista e mimada, e o casal como sendo temerário e egoísta por abandonar a vida real.

Mas em sua defesa, os apoiadores de Meghan, principalmente nos Estados Unidos, cogitam indícios de racismo, alegando que a monarquia não poderia lidar com uma "mulher negra forte".

Em um trecho, Meghan, que está grávida do segundo filho do casal, acusou a realeza de orquestrar uma campanha de difamação calculada e "perpetuar mentiras" sobre eles.

Isso aconteceu horas depois de que se foi divulgado que ela estava enfrentando uma investigação interna do palácio sobre alegações de que havia intimidado funcionários da casa real depois que ela e Harry se casaram em 2018.

Há outros relatos de que o casal enfrenta uma investigação sobre sua fundação de caridade, que foram vistos como uma contra-ofensiva da realeza em uma batalha amarga por apoio público e simpatia.

- 'Dedicação ao serviço' -

Poucas horas antes da transmissão, a avó de Harry, a Rainha Elizabeth II, e outros membros da realeza sênior, incluindo seu pai e irmão mais velho William, fizeram sua própria aparição na TV.

A comemoração do Dia da Commonwealth britânica normalmente ocorre de forma discreta no Reino Unido, mas este ano foi observada de perto em busca de sinais de críticas implícitas a Harry e Meghan.

Em um discurso pré-gravado exibido na televisão, a rainha falou sobre a importância da "dedicação ao serviço" depois que assuntos como dever e serviço se tornaram uma questão quando Harry e Meghan se afastaram permanentemente de seus papéis como membros da realeza.

"Embora as experiências do ano passado tenham sido diferentes em toda a comunidade, exemplos estimulantes de coragem, compromisso e dedicação abnegada ao serviço foram demonstrados em cada nação e território da Commonwealth", ressaltou.

No mês passado, quando o Palácio de Buckingham confirmou que o casal não voltaria aos seus cargos reais, declarou que eles não "continuariam com as responsabilidades e deveres relacionados a uma vida de serviço público".

Trechos divulgados no sábado mostraram William e sua esposa Kate - com quem Harry e Meghan supostamente se desentenderam - elogiando os profissionais de saúde globais por seu trabalho durante a pandemia do novo coronavírus.

Isso provavelmente alimentará comparações desfavoráveis com Harry e Meghan, que foram criticados por alguns meios de comunicação por reclamar de suas próprias vidas, mesmo após assinarem negócios lucrativos no ano passado.

O casal, conhecido formalmente como Duque e Duquesa de Sussex, provavelmente obterá mais simpatia pública - e um maior perfil - nos Estados Unidos.

Meghan Markle parece não ter dúvidas sobre quem teria vazado informações negativas sobre ela para a imprensa britânica. Segundo o Daily Mail, a Duquesa de Sussex acredita que Kate Middleton e a sogra Camilla Parker Bowles, esposa do príncipe Charles, estariam por trás dos ataques dos jornais.

De acordo com as teorias, teria sido através de Kate que a imprensa tomou conhecimento da história de que Markle supostamente a teria humilhado durante uma das provas de seu vestido do casamento com príncipe Harry, no início de 2019.

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Middleton e Camilla também estariam por trás das notícias sobre a insistência de Meghan em usar uma tiara de seu gosto no casamento, e não a que tinha sido escolhida pela família real.

Ainda de acordo com o jornal, por essas e outras, Meghan não teria dúvida de que foi a dupla que divulgou a informação de que ela teria praticado bullying com os funcionários do palácio. Teria sido essa a razão para Markle dizer para Oprah que a realeza perpetua falsidades? Parece que muito será explicado durante a exibição da entrevista dela e do Duque de Sussex para a CBS neste domingo, dia 7.

Em defesa de Meghan

Apesar do programa ainda não ter ido ao ar, a Duquesa de Sussex já está sofrendo fortes retaliações. Entre acusações e rumores, os amigos de Meghan decidiram se unir para defender a ex-atriz.

Uma delas foi a especialista em beleza Deepica Mutyala, que trabalhou com Markle antes dela entrar para a realeza. Em um post no Instagram, ela escreveu:

Seis anos atrás, conheci a mulher mais doce. Ela era incrivelmente bonita, sim, mas o que realmente me impressionou foi seu coração, intelecto e sua generosidade. Ela saiu de seu caminho para ajudar outros, inclusive eu, sem pedir nada em troca.

Daniel Martin, maquiador que também já trabalhou com Markle, a descreveu com uma passagem do livro chinês Tao Te Ching:

Porque ela não é egocêntrica, as pessoas podem ver a luz nela. Porque ela não se vangloria, ela se torna um exemplo brilhante. Porque ela não se glorifica, ela se torna uma pessoa de mérito. Porque ela não deseja nada do mundo, o mundo não pode vencê-la.

Outras personalidades como a atriz Janina Gavankar, amiga de Markle há 17 anos, Angela Harvey, redatora da série Suits, e Patrick J. Adams, que contracenou com Meghan na série, também defenderam a duquesa em suas redes sociais.

A diretora e produtora executiva Silver Tree, amiga pessoal da atriz, não só saiu em sua defesa, como compartilhou imagens raras de Markle, inclusive ao lado do pequeno Archie.

Em parte da legenda no Instagram, ela escreveu:

Ela é a amiga que insiste em sempre ouvir os detalhes da sua vida, do seu dia, da vida dos seus filhos, dos dias dos seus filhos, antes dela. Sempre antes dela. A amiga que enche a casa de todas as suas coisas favoritas quando você a visita e finge que já as teve - só porque quer que o momento seja para você e não para ela. É sempre assim com seus amigos - nós antes dela.

A Família Real Britânica está à procura de pessoas para trabalhar no Castelo de Windsor e no Palácio de Buckingham. Os salários variam entre R$ 6.296,25 e R$ 17.629,50, em diferentes cargos disponíveis. São quatro vagas permanentes disponíveis em cargos e departamentos diferentes

No Castelo de Windsor, as oportunidades são para oficial da Brigada de Incêndio, com salário inicial de R$ 6.296,25, com uma jornada de meio período em turnos de 12 horas (os candidatos têm até o dia 21 de fevereiro para aplicar), e aprendiz de serviço de limpeza (nível 2). A remuneração mensal é de R$ 12.051, e a jornada de trabalho, em tempo integral, é de 5 dias na semana. O prazo para os interessados se inscreverem vai até o dia 7 de março.

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No Palácio de Buckingham, as duas vagas são para segurança contra incêndio e de acesso, e coordenador de custos. Na primeira, o salário é de R$ 6.296,25, sendo um cargo de meio período em jornadas de 12 horas. O Palácio recebe aplicações até 21 de fevereiro. Já a segunda tem salário inicial entre R$ 16.370,25 até R$ 17.629,50 por mês, a depender da experiência do futuro contratado, e os interessados poderão enviar suas aplicações até 2 de março.

Agora é oficial! Depois das suspeitas de que Meghan Markle e príncipe Harry estariam esperando o segundo filho, no último domingo (14), eles anunciaram que realmente vão aumentar a família.

A confirmação chegou com um post no Instagram, através de uma foto tirada remotamente por um amigo do casal. No clique, é possível ver o casal bem feliz, descansando sobre a grama, sendo que Meghan, que tem 39 anos de idade, está com as mãos na barriguinha, que já está perceptível. Além disso, a notícia foi confirmada por um representante do par para a revista People.

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Morando em Montecito na Califórnia, Estados Unidos, desde que deixaram as obrigações com a Família Real de lado, o casal foi visto em alguns momentos nesta quarentena participando de trabalhos voluntários, e algumas entrevistas. Aliás, o primeiro filho deles, Archie, que completa dois anos em maio, também apareceu em alguns vídeos liberados pela família.

E por falar em Família Real, pouco tempo depois da confirmação da noticia, ela liberou uma declaração falando da novidade.

"Sua Majestade, o Duque de Edimburgo, o Príncipe de Wales e toda a família estão encantados e desejam o melhor a eles", fala o anúncio, que apesar de formal, faz questão de ressaltar que a notícia tinha sido dada a eles antes da postagem feita no Instagram.

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