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A CBF divulgou as datas e a tabela básica da Copa do Brasil da temporada 2022. A competição nacional terá oito fases no total, com início no fim de fevereiro e finais marcadas para outubro.

Considerado o torneio mais democrático do Brasil, por envolver clubes de todos os estados e de diferentes portes, a Copa do Brasil vai começar em 23 de fevereiro. A primeira fase também será disputada no dia 24 do mesmo mês e nos dias 2 e 3 de março. A segunda fase vai acontecer nas semanas seguintes, nas seguintes datas: 09/03, 10/03, 16/03 e 17/03.

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As duas primeiras fases vão seguir o mesmo formato, com jogos únicos. A primeira terá 80 clubes, dos quais 40 estarão na etapa seguinte. Os jogos de ida e volta vão começar na terceira fase, no mês de abril, nos dias 20 e 21.

Entre a 4ª e a 6ª fases, os confrontos serão definidos por sorteio. Na prática, todos os clubes poderão se enfrentar. A quarta etapa da competição será realizada em 11 e 12 de maio. A quinta, equivalente às oitavas de final, terá jogos entre junho e julho: 22/06, 23/06, 13/07 e 14/07.

As quartas de final começam em julho e terminam no mês seguinte (27/07, 28/07 e 17/08 e 18/08), enquanto as semifinais serão disputadas nos dias 24/08 e 14/09. Quase um mês depois, os finalistas vão decidir o título da Copa do Brasil em 12/10 e 19/10. Desta forma, a competição será finalizada um mês antes do início da Copa do Mundo, do Catar, cuja abertura está marcada para 21 de novembro.

Na temporada 2021, ainda por efeito dos atrasos no calendário causados pela pandemia de covid-19, a Copa do Brasil foi o último torneio a ser finalizado no ano. Atlético-MG e Athletico-PR decidiram o título nos dias 12 e 15 de dezembro. O troféu ficou com a equipe mineira.

No documento em que pediu a prorrogação da operação Lava Jato por mais um ano, a força-tarefa de Curitiba afirma que planeja deflagrar ao menos dez novas fases nos próximos meses e oferecer 15 denúncias criminais. Entre os casos que a equipe considera com "alto potencial" de resultar em novas operações e denúncias estão os que investigam desde lavagem de dinheiro em galerias de arte até suspeitas de corrupção na Assembleia Legislativa do Paraná

Quatro novas fases estão prontas para serem deflagradas, com ordens de prisões, buscas e apreensões e quebras de sigilos da Justiça. O foco é o mesmo: políticos, funcionários públicos, empresários, operadores financeiros, entre outros.

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Delações

Sem entrar em detalhes ao justificar a prorrogação da Lava Jato, a força-tarefa afirma que está em meio a cinco negociações de delações premiadas, e que essas tratativas podem abrir ao menos 40 novas frentes de investigação, além das centenas de apurações abertas.

O ofício lista as frentes que, segundo os procuradores, merecem destaque: "corrupção envolvendo agentes ligados a diferente áreas da Petrobrás, como a financeira e as ligadas à comercialização de combustíveis; corrupção envolvendo agentes ligados à Transpetro; lavagem de dinheiro envolvendo galerias de arte, instituições financeiras, empreiteiras; corrupção envolvendo agentes ligados à improbidade administrativa envolvendo pessoas politicamente expostas; e responsabilização civil de diversas pessoas jurídicas beneficiárias de atos de corrupção e lavagem de dinheiro, incluindo algumas multinacionais". 

Considerada um desafio para os que querem exercer a profissão de advogado, a prova da OAB, como é conhecido o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tem previsão de divulgação do edital da 28ª edição na próxima quinta-feira (24). O momento é de oportunidade para se familiarizar com as disciplinas e assuntos específicos previstos para a prova.

Com índice de reprovação em torno de 80% na primeira fase, é preciso que os estudantes tenham um plano de estudos para conseguir ter bom rendimento e conseguir alcançar a segunda etapa  do processo seletivo. Desde horas de focadas nas disciplinas de maior recorrência no Exame até a prática diária de peças, professores dão dicas de como estudar para a prova, nas primeira e segunda fases do teste. Confira abaixo.

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Primeira fase

Composta de questões objetivas de diversas áreas do direito, a primeira fase do Exame da OAB é a que mais reprova bacharéis em direito. Segundo uma pesquisa divulgada pela FGV Projetos, responsável pela aplicação das provas, 75% das pessoas que fazem o exame precisam de até três tentativas para conseguir aprovação.

Segundo o professor de direito do trabalho Paulo Rodrigo L. de Oliveira, na primeira fase do Exame de Ordem é um diferencial buscar cursos preparatórios. “Cursos destinados à preparação para o Exame são bons porque podem ser um norte para que os alunos saibam o que estudar, até mesmo para que ele se discipline nas revisões”, explica o docente.

O estudante pode tomar como base durante seu plano de estudos, ainda segundo o professor, os editais dos Exames de Ordem anteriores. “Se tomarmos como base a 27ª edição, se o edital deste exame vier com 80 questões objetivas, é necessário que ele se programe com base na quantidade que vai cair em cada disciplina”, aconselha. Já o tempo de dedicação em cada disciplina é algo pessoal, de acordo com Paulo Rodrigo L. de Oliveira. “Já o tempo de estudo é variável, a depender a assimilação de cada aluno.”, sugere.

De acordo com Paulo Rodrigo L. de Oliveira, o bacharel deve ficar atento às chamadas “disciplinas matrizes”, aquelas cujo número de questões caem com maior incidência ao longo das edições do Exame. “Direito do trabalho e Processo do Trabalho; Direito Civil e Processo Civil; e Direito Penal e Processo Penal, são questões que sempre caem em quantidade. No último edital, questões envolvendo trabalho totalizaram em 11. Já Ética e Estatuto da OAB, por exemplo, tiveram redução em duas questões”, explicou o docente.

Segunda fase

Na segunda fase do Exame de Ordem da OAB, o estudante escolhe qual a área do direito ele vai fazer a prova. A avaliação é composta de duas partes. A primeira é a elaboração de uma peça, equivalente a cinco pontos do total da nota. Já a segunda parte é feita de quatro questões subjetivas, na mesma área de escolha da peça, também equivalente a cinco pontos.

Segundo o professor de direito processual civil Fábio Milhomens, a parte fundamental para início dos estudos é saber elaborar bem uma peça. “O aluno tem que treinar todos os dias a elaboração da peça, pegar os editais anteriores e trabalhar suas peças em cima do que está previsto neles”, sugere o docente. Milhomens ainda dá dicas de alguns temas que caem muito em sua área. “Em processo civil, cai muito peça de alimentos, divórcios, embargos”, diz.

Por outro lado, as questões discursivas, segundo o professor, podem ser até mais fáceis que a peça, caso o aluno saiba usar o Vade Mecum, permitido durante a aplicação do Exame de Ordem. “A banca [examinadora do certame] não exige doutrina, as questões são diretas e simples, e a prova é feita com o Vade Mecum. Então, é preciso saber usá-lo”, salienta Fábio Milhomens.

É preciso, de acordo com o docente, que o aluno se familiarize com Vade Mecum. “Existe um índice remissivo, em que o aluno ‘joga’ as palavras chaves e acha o que está procurando. Afinal, todas as questões devem ser embasadas no Código [em Leis]”, sugere o professor Milhomens.

O docente ainda tranquiliza o bacharéis que vão passar pela prova. “É importante que o aluno esteja tranquilo e faça uma limpeza mental para conseguir se desempenhar bem na prova. Ele também pode fazer a segunda fase novamente, caso não passe, inclusive alterando a área do direito que escolheu”, completa Milhomens.

O movimento dos "coletes amarelos", que começou contra o aumento do imposto sobre o combustível e agora reflete uma insatisfação social mais ampla, abala a França há mais de duas semanas.

Em um vídeo no Facebook, em 18 de outubro, Jacline Mouraud, uma desconhecida, apela para "Senhor Macron" denunciando "a caça por motoristas". Este vídeo rapidamente se tornou viral. A petição "Pela redução do preço dos combustíveis", lançada em maio por Priscilla Ludosky, varejista de cosméticos, supera 1 milhão de assinaturas em outubro. As convocações para bloquear as estradas se multiplicam nas redes sociais.

Mobilização geral

No sábado, 17 de novembro, o primeiro dia de protestos, com bloqueios em estradas e rodovias, reúne cerca de 290 mil manifestantes em toda a França, em uma ação incomum, organizada fora de qualquer partido ou sindicato. Durante o dia dos protestos, uma pessoa morreu e 227 ficaram feridas, sete delas gravemente.

"O objetivo que estabelecemos é bom e vamos mantê-lo", diz no dia seguinte o primeiro-ministro, Édouard Philippe.

O ministro do Interior, Christophe Castaner, denuncia a "deriva total" do movimento em 20 de novembro. Em quatro dias, os protestos deixaram 530 feridos e uma segunda vítima fatal.

 Segundo ato

No sábado, 24 de novembro, no "segundo ato" de sua mobilização, vários milhares de manifestantes se opõem às forças de segurança nos Champs-Elysées, em Paris. Os confrontos deixam 24 feridos, 5 deles entre as forças de segurança e 101 detentos.

Castaner critica a "extrema direita". Mas os partidos da oposição censuram o governo por ter reduzido o movimento à violência sem pensar nas demandas.

Um balanço provisório oficial registra mais de 106.000 manifestantes na França, 8.000 deles em Paris.

Encontro fracassado

Na terça-feira, 27 de novembro, Emmanuel Macron anuncia que quer adaptar a taxação de combustíveis às flutuações de preços, bem como organizar um "grande acordo" em nível nacional.

Dois integrantes dos "coletes amarelos", Priscilla Ludosky e Eric Drouet, encontram-se com o ministro da Transição Ecológica, François de Rugy.

Após a entrevista, não convencidos, os "coletes amarelos" pedem uma nova manifestação no sábado, 1 de dezembro, na Champs-Elysees.

Nesta quinta-feira, o primeiro-ministro recebeu um "colete amarelo" pela primeira vez. No dia seguinte, mais dois se encontram com ele, mas um deles deixa o local rapidamente porque a reunião não é transmitida ao vivo.

Terceiro ato": caos em Paris

No sábado, 1º de dezembro, o terceiro grande dia de mobilizações resultou em incidentes violentos em várias cidades da França e especialmente em Paris, onde cenas de guerrilha urbana são produzidas no Arco do Triunfo e em vários bairros prósperos.

Neste dia, uma terceira pessoa morreu em decorrência dos protestos.

Cerca de 136.000 manifestantes participam dos protestos em todo o país, menos que no sábado anterior, depois que as autoridades revisaram o balanço para 166.000.

Foram registrados 263 feridos e, em Paris, 370 foram detidos.

Reuniões de crise

Em seu retorno do G20 na Argentina, Emmanuel Macron anuncia uma reunião de crise no Palácio do Eliseu em 2 de dezembro.

No Journal du Dimanche, 10 "coletes amarelos livres", incluindo Jacline Mouraud, pedem uma "saída da crise".

Em Marselha, uma mulher de 80 anos morreu pelos ferimentos sofridos pelo lançamento de uma bomba de gás lacrimogêneo.

Em 3 de dezembro, Edouard Philippe recebe os líderes dos principais partidos políticos.

Em todo o país, barreiras e bloqueios de tanques de combustível continuam, e os primeiros relatos de falta de combustível aparecem.

Os "coletes amarelos" convocam novas manifestações para o sábado, 8 de dezembro.

Estimulados pelos protestos, um movimento de estudantes do ensino médio contra reformas na educação paralisa a operação de 188 liceus na França.

Moratória e concertação

Na terça-feira, 4, Edouard Philippe anunciou a suspensão por seis meses do aumento dos impostos sobre combustível e o endurecimento do controle técnico dos carros. O governo também congelará os preços da eletricidade e do gás "durante o inverno".

O primeiro-ministro também anuncia uma concertação a nível nacional, na qual participam organizações sindicais e patronais, ONG, autoridades locais e deputados.

A oposição e vários "coletes amarelos" consideram estas medidas insuficientes.

Quarto sábado de protestos tensos

Os coletes amarelos participam no dia 8 de dezembro do quarto sábado de protestos, sob um dispositivo policial "excepcional" formado por 89 mil agentes das forças de segurança, dos quais 8.000 em Paris. Veículos blindados também foram implantados na capital francesa.

Diante do perigo de que incidentes violentos se repitam, o governo, os sindicatos e a maioria dos partidos da oposição fizeram vários pedidos por calma.

Depois de se encontrar na noite de sexta-feira com o primeiro-ministro, "representantes" dos coletes amarelos pediram que as pessoas não protestassem em Paris, onde museus, monumentos, lojas e numerosas estações de metrô estavam fechadas no centro da capital francesa.

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou os gabaritos oficiais e o resultado dos recursos contestando respostas de questões da primeira e segunda fase do Sistema Seriado de Avaliação (SSA). Este modelo de seleção utilizado pela universidade permite que o aluno do Ensino Médio faça provas ano a ano e faça sua opção de curso somente após o terceiro ano.

Além do SSA, a universidade também seleciona candidatos que queiram prestar vestibular após o término do Ensino Médio através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). As notas dos alunos serão divulgadas até o dia 16 de março de 2018 através da área do aluno, dentro do site da UPE.

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Confira os gabaritos e recursos: Gabarito SSA1 primeiro dia, Gabarito SSA1 segundo dia, Recursos SSA1 primeiro dia, Recursos SSA1 segundo dia, Gabarito SSA2 primeiro dia, Gabarito SSA2 segundo dia, Recursos SSA2 primeiro dia, Recursos SSA2 segundo dia.

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Cientistas fascinados com a ideia de que os humanos podem aprender enquanto dormem - uma nova lingua, por exemplo - há muito vêm encontrando resultados experimentais incompatíveis.

Nesta terça-feira (8), uma equipe de pesquisadores disse que finalmente desvendou o porquê: o cérebro humano pode aprender apenas em certas fases do sono.

Os participantes de um estudo foram capazes de memorizar padrões sonoros tocados para eles durante duas fases do sono chamadas Rapid Eye Movement (REM) e N2, revelam os pesquisadores na revista Nature Communications.

REM é a fase de inconsciência durante a qual temos sonhos vívidos e, como o nome diz, os olhos se movem rapidamente. A N2 é uma fase de sono mais leve, não REM.

Uma terceira fase do sono profundo, chamada N3, porém, é ruim para a formação da memória, disseram os pesquisadores.

Nesta fase, "os sons aprendidos anteriormente durante o sono N2 são esquecidos ou não aprendidos, como se fossem apagados da memória", afirmou a equipe de pesquisadores franceses em um comunicado.

Os cientistas observaram 23 voluntários através de eletroencefalografia e tocaram para eles padrões sonoros enquanto dormiam.

Quando acordaram, os participantes do ensaio foram testados sobre o quão bem eles se lembravam das composições.

A equipe "observou uma distinção nítida entre o sono leve não REM, durante o qual o aprendizado foi possível, e o sono profundo não REM, durante o qual a aprendizagem foi suprimida", segundo o estudo.

Ao acordar, os participantes que se esqueceram dos sons durante o sono N3 tiveram mais dificuldade para reaprender esses mesmos padrões do que para memorizar padrões completamente novos.

Isto apoiou as teorias de que o N3 serve para limpar a memória, disseram os pesquisadores.

Pesquisas adicionais devem ser feitas para determinar como as descobertas podem ter uma aplicação prática como auxílio de aprendizagem.

Em um ano, entre dezembro de 2014 e dezembro de 2015, os três desembargadores federais que integram a 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) julgaram cerca de 300 recursos de investigados na Operação Lava Jato. Mais da metade dos processos foi de habeas corpus, com pedidos de liberdade para os réus presos e exceções de competência.

"No final do ano passado o ritmo passou a ser frenético. Foi a fase da Lava Jato em que começaram as prisões de empreiteiros e um número muito grande de habeas corpus", explica o relator dos processos no TRF4, desembargador federal João Pedro Gebran Neto.

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Dados divulgados pelo TRF4 nesta sexta-feira, 18, indicam que o número refere-se a recursos das decisões da 13ª Vara Federal de Curitiba, do juiz federal Sérgio Moro. O colegiado do Tribunal analisa os recursos cabíveis de todas as determinações de Moro, desde as sentenças de primeiro grau aos mandados de busca e apreensão, interceptações e os decretos de prisão.

Gebran Neto é o responsável pela análise dos pedidos de liminar e faz o primeiro exame dos recursos que chegam ao tribunal. Gebran sustenta que os julgamentos são realizados por todos os integrantes da 8ª Turma, composta também pelos desembargadores federais Victor Luiz dos Santos Laus e Leandro Paulsen.

"Todos os gabinetes estão extremamente envolvidos e têm se dedicado muito para garantir a segurança e a qualidade dos julgamentos", analisa o magistrado. Os votos do relator são disponibilizados para a análise dos demais magistrados antes das sessões, para que eles possam firmar suas posições para acompanhar ou divergir.

Por dentro da Lava Jato

Segundo relatório do Tribunal, a média de tempo de julgamento dos habeas corpus, incluindo os da Lava Jato, é de 22 dias. Em alguns casos de maior complexidade, a decisão chegou a levar no máximo 40 dias. Dos cerca de 164 HCs analisados, somente um referente a prisão foi deferido: o segundo pedido de liberdade do dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa.

O magistrado observa que isto não quer dizer que há "excesso de rigor". Ele lembra que todas as prisões têm sido mantidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) não confirma as decisões, é por questões pontuais específicas. O desembargador federal Leandro Paulsen reforça: "não há julgamento pré-concebido na 8ª Turma. O tribunal mantém as prisões que o juízo de primeiro grau considera imprescindíveis ao realizar o primeiro filtro".

"Os processos são julgados com celeridade, principalmente os habeas corpus, para evitar que as pessoas tenham qualquer constrangimento ilegal e para que seja garantida a defesa nas instâncias superiores", avalia Gebran.

De acordo com o TRF4, o tamanho dos processos da Lava Jato reflete a complexidade dos casos. Uma das apelações tem mais de 400 páginas, processos com sete réus com acusações de diferentes crimes, que geram cerca de mil eventos no eproc - o processo eletrônico da Justiça Federal da 4ª Região. "O exame dos processos demanda muitas horas de trabalho para análise de provas, escuta de áudios e recebimento de advogados, num esforço extraordinário", relata Gebran Neto, que coordena uma equipe de 10 servidores e três estagiários.

Mesmo com todo o volume de processos da Lava Jato, o gabinete do relator continua recebendo a distribuição normal de processos envolvendo crimes contra o sistema financeiro, tráfico de drogas, contrabando e descaminho, entre outros. Para Gebran, o resultado é fruto do trabalho em equipe e da organização.

Lava Jato em 2016

O desembargador Leandro Paulsen afirma que em 2016 o perfil dos julgamentos da Lava Jato no TRF4 deve mudar. "Num primeiro momento, foram julgados, principalmente, os incidentes das investigações, como os habeas corpus buscando a liberdade das prisões. Com muitos processos já julgados, com sentenças de primeiro grau, vamos ter um volume maior de apelações", considera o magistrado.

Até o momento, o Tribunal julgou três apelações da Lava Jato. A primeira foi em setembro, mantendo as condenações de Renê Luiz Pereira e Carlos Habib Chater por crimes de tráfico de drogas, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Os julgamentos das outras duas apelações criminais aconteceram em dezembro. No dia 9, o TRF4 confirmou a condenação da doleira Nelma Kodama por organização criminosa, evasão de divisas e corrupção ativa e de mais outros quatro réus por diferentes crimes. E na última quarta-feira, 16, a 8ª Turma manteve, por unanimidade, a condenação do ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, a cinco anos de prisão, em regime inicial fechado, pelo crime de lavagem de dinheiro.

Mesmo com toda a repercussão e a complexidade do caso, as ações da Lava Jato têm sido tratadas como os demais processos criminais que tramitam nos gabinetes. "Não sofro pressões externas, sofro pressão pela própria responsabilidade da função que exerço. Agimos com tranquilidade e serenidade pelos critérios da legalidade e da justiça", complementa o relator João Pedro Gebran Neto.

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